Alma e Coração 1930 - Anno 13° - Fasc. 4 e 5 - Agosto e Setembro
,. "\ , , , • I -. ,. "' • . ÂL1'.1° 1 A E,. CORAÇAO ------ - - ---------------- preciso saber vencer a s suas pro– prias paixões ~ Era o L eop ardo com quatro azas e quatro cabeças, do s o nho de Da – n iel , com a g ilidade fel ina e grand~ .astucia a . e ·preitar a preza, para , v oam1 o sobre ella, tomal-a de em– proviso. O reino de Alexandre· ha mu ito d esapa1·eceu. O cobre é inferior a prata e os Macedonios Elram·inferiores aos Per- · sas. Só o genio ~ grande e pod e ro- , ao e o gen io grego p ode con t inua r 1 a obra proph~ tica da conquista_do ' m undo, pela àrte e pel a sciencia . ROMA Pelo tempo em que Baby lon ia se antregou á conq uista do povo de Is – rael, o dorninio de ~orna· era muito limitado e pouco maior abrangendo uma p equ e na parte da Italia, no tempo d e Alexandre, o grande. Mas o sonho de Nab ucod o nosor tinha d e se cumprir. O reino un i– versa l symbolisad o nas pernas de ferro da estatua pertencia á Roma. Diante dessa força d e ferro todos os reinos anteriores ficar iam dimi– nuídos. E' o gi:-ande assolador da prophe– cia de Da n iel : «Sob a a)a das abominações, virá o asso lado r ». Babylon ia._destruiu J erusalem e o Templo ; a P e rsia auxiliou a recons– t rucção da cidade; a Grecia r es pe i– tou a autonomia da cidade; Roma foi como pn•d isse Daniel: urna innu– da<;ãÓ, e, no anno 70, Jerusa lem· é sitiada e toma da, pelo exercito ro– ma 11 0, s e ndo s eus muros ar rasados, 0 santu·~ri•o destruido por ord em d_o genera l Tito·, que lançou fogo á c1- ã- ade.' (Continúa) · ARCHIMIMO LIMA conf c~era~ão- f s~irita ~ « Camin~eiros ~o_ Hem~> Sessão commemorati'va d. 3 do corrente, com grande ~o ia_ .. r Palizado em conJun~lô ass 1slt>n c1a, foi d anniversar10s u co:...-: 10 moração os . de Assis u Allo.n Kardcc e Fran<·1sco . ·. Ca: da l onfederação Es-pirita po trono · ini nb_e iro;/º f~~:- encantadora, pelo . Foi d~ co nfi a nça, solidari e?ade _e boa cunho t todos os «Oaroinheiros ». e t· a en re · 1 ,UJ " se nt iam bem como s e es- . 1 odo::. sea sua propria casa, gozan• , ti vessem n _ CONSELHOS ERECDMMENilACõES Não deves esperar tudo de graça . Aquelle que nada sacrifica, a nada tem di- reito. · Queres ter direitos? Crea primeiro obriga– çõ.es para ti. • Não queremos fé céga e sim estudo, con– vicção, que fazem «fé viva», porque só as obras fazem fé ! Não comprehender uma cousa, não dá di– reito a negai-a. Não censures nem faças critica .do que não entendes. O calumniador é vi l e commette muitos cri- mes : . O riso do ignorante é imbeci lidade . Vês falta em teu semelhante ? Ollía bem, não seja rua. Queres ser sábio ? Estuda em ti mesmo, fa li a pouco, pensa alto, olha fundo, observa sempre e aprend e de todos . Sabi o e sem amor? ... Não crê nisso . O qu e sabe amar é o que sabe mais. Quereis triumphar, meu irmão? Tende idéas proprias. conhecei-vos em verdade, sêde senhor de vós mesmo e escravo do vosso dever. Mede teu amo r pelo que possas ter a teu irmão. O amor é sacrifício, é porem, tambem jus• tiça. (Tradusido da revi sta «Eso terica», de Buenos Aires). D'<O Mensageiro». do 11 s a legrias de uma boa fami li a, uni – da pP los laços da melhor es tima. Códfl um que cl1Pgava rr cebia a sympat11ia dl' todôs , ir1.nanaclos , pelos m ,• s niossentiinentos, unidos pelo m es- 1r10 id r al. · Pobr<'S e ri cos se estendiam as mãos, 1t,a lm t:> ntr , si cP ramente, como sabem faz pr Loclos aqu ,· lles qu e se. c0ngrPga• ra111 sob a Land e ira dos , Cam in he iros do 8Pm>), -Pe las 8 1/2 horas assumiu a presi– de nc ia. o dr . Ar ·bimimo Lirua, presi– dente g-eral da Confr de.ração, e todos tomaram os se us lagares, para execu– ção dos se us lraLal11os. Convidados os r <' presentan tes da s associaç?Ps para os seus log:ar1' S á mesa de direção, as sentados os mr m bros da direcloria ao lado do pr.,s ident e gera l foram abertos os trabalhos, obedecendo o segu inte Programma: 1. 0 -Prece a Jesu s, pelo canto coral, com acompanhamento de piano violino e contrabasso. 2.o-Discurso á Allan Kardec, pP la professora senhorinha Olo ris Sil– va. 3. 0 -Hymno á Allan Kard ec, pelo gru– po de senhorinhas do can to co– ra l. .&, . 0 -« Andor inha , , poesia, pela me– nina Glofaia Martins . 5. 0 -Gavoth, (music:-i ) no pi ano P vio-– li 110 pe las s,•11hori nl,as ah ir Bó– tt> l ho e Anadir Ll'al. 6.0- S;1 udaçõ i->s á :-d la 11 K o. rdec, pela dPputnda Ja esco la <(Caminhei.'... ros do BPm», a lu rnna l\la ria de Lourdes. 7. 0 - Pa lavr~s á Fra nc isco de Assis,. p1!lo presidente g0ra l da Confe– deração. 8. 0 -Hymno á Fran ci co de Assis, pP.lo canto coral. 9. 0 -E:;perança (soneto ), pela senho– rinha Alzira Santos. 10.o- Solo de bandoli m, pPla profes– so ra de musi ca da e cola 4 Cami– nhei r os do B,· m» P din,ctora do canto coral SPU huri nha Vid inha Ponte e Souza . a ·ompanhad a ao piano 'pela St'11hori11ha Anadir L,·a l. i 1. 0 -Paz e Amor (sotw lo), pela alum– n a. da escola m P.111 na OI i veira Pantoja . f2. 0 - «0 ·pri •gador da morte, , (poPsia) . pela seuhorinh· Erondina Maga– lhã1• s. 13. 0 -Romanza ao viol ino p e lo profes– sor Eug, nio Tavar,•s, acorupa..'.. nhado ao pi ano p lo professor A ld0 ri eo Costa. H . 0 - Palavra · dl· agratl ecimcnto pelo pr1•s id1•n te gerei 1. Hi. 0 -Hymno d os «CaminhPiros do Bem "' , pe lo can to cnral, acornpa– nhado ao pia no, viol 1110 e contra– basso. sPndo o cô ro ca •1Lado por torla a grand ass1 s t,• 11cia. : THm inou o frsLiva l, p, las 10 1/2 da no ite, n'11tu encaulamento d11 akgrin s; l uz,' s e flores. Antes da cs:oão, fô ra Ji stribu ido um avul so, chamando cl aLLe11 ão para· a Bene(i cenciri Cam inlte;,•oç do Hem, ui– ti ma rn PD ti· cn•ado , p, la d i Pc toria dó «Caru inhf'Íl'OS», pa ra auxi liar a fami – li a dos as oc,ados, nos ca:;os prev is tos pelo regu lamPnlo. Secção de caridade omo de uso entrp ós o: Cam inhei– ros do Br m"' , rPali so u-sP. a sessão de· caridadP mPn:oa l, no s rgu ndo domin– go do m1·z p . p., com uma boa assis– Lt~ncia dt> po~rPs, srndo fr ila a prega– çao evangd1ca do r s lylo· ca ntado ao pi ano pelo g rupo d~· ca:1t0 cera! -a prt c_P a J 1,sus e o Hymno dos «Cami• nh P1ros», foram d istribuídos generos e dinh eiro. Escola A' 9 do corren t, foram conclu ídos o e.1.ames da esco la «Caminheiros do ,. Bt•nu . Ln estivPmos notando Pntr 1' lodas as prof,· ssoras um 'granel • contentaint;oto. ParPcia uma só familia . t)t~e O era., re a.\ nwnte, pelos la.;os dt: esLima !ie co'nflança e de pleno dever cumpri 0 •
RkJQdWJsaXNoZXIy MjU4NjU0