Alma e Coração 1930 - Anno 13° - Fasc. 3° - Julho

., .., 5 ... ... .J, ........ O B[IJfJ f:lf JUDIS ~reança_1a ~ vinha a sorrir, no balouço o preoq;u,.pavam: «DJcL me . i~- 111 1 11 _, _• ~.I ~é •. n J ; 1_ 1,11111 · • . ;l_lllJ:)fOVI.S~d~, .semse,ãpercebercte' algueUl e êfue fi i d·· j ss'~·•,7 !1"' (J li - -~- ;.r··, __ Cottrn·· :-.u TEnNo '. :que~he"inba-pel as~o·s~ás. ~- -, _-- ~'"~: Ao ~ ·~11~ir 1' h _. ~e'tfl t ·t.·. . '! · . .- . . - · · - Era o filho dum nco- se nl)o'r _q_ue na- tmnos, tól!'â" a nmll1a os am io-os Um:i ~ nlwrt ,·i t1t ~ tíuh.r un:a filh_a- .i. mora\·a~d~_-ólhos"cu pidós a ~ra ç.1 face_i~a . o v isinh os fPt h 1 cj at:)'~ a . -·~t, ~c i, de 8 ;11 .n0- .c•J:1, ~el.eza e ~r~1ça mfa~ ul ~ Ja pequenin:, a _qped.1 seguia os movi- el e D1d e íl>ffüH-d, d e-n'trl os qu:i e ch :ima\.l .a- ~r~n .;ao .Jos tra nseuntes g~e ·r mentes; es premn do-a de longe 1 por !}fl tr-e .· pp r vezes appr rt: c ia (< La Suzon passa~ru ao· .:dí'ei'ro -~6 . huruirde c:1s_i- ·j as persian;is da sua j:rnella, · a murmu ra r (nome CI,Li'e à _me ni no 11unc,t vi u pro - nho tu c.m ·que· \ 1vi all]. . . 1· ,entre dent~s ; AÍ,, que lind-a l que l\ndaJ .nuoc ia r). . Gr:ici osa' ·t _. :n~ã, ;imis pú ecia _uma e tâ?. memna._. . Se clla já fosse moça, ·, Quando se lh e pergu11ta va- <'g uem don zc· !!a ·i:t_e ·1? anpos em· quem os en - eu ma conqmstakL. . _ i e essa gente ~,.r-::-0 me n~nd re!>pOndia cantu~ da pute rc.l adc começass~m a aflo- Cautelosamente, e de surprn,a, ;tgarra ~om muita f irmeza : «sao me us a m1- rar ;, s cun·as mi-o.1osas,.aos olhares cu rio• ;t creança pelas· cóstà,, ,tira-lhe _a cabeci! gú inhos ,>. -. ' sos gue a firnrnm. ~ nha ~e ll?r :m~e!iéa ' para paz, e g1;1_al í • Um di_a, , esta~amos de passda(}_m TLz. a-rn ore na-J,r em sétiID- · -.·el ludoso, 1 varnpir? 1hfu1rit>, mffocca, . mi~ beqo . e 1p Marse ille , o· m~nino viu em bnr– grand.es olhos luminosos i:le myst~rioso 1 ~ongo, 1mpu?iro. traiçoeiro e v_enenoso:·· ' ~ar 11u ~1 tramwa_)' cqm eJie e seu e can dic.lo .fol ~ir;'mostr;wa os d ~trnh~s A pequenina e~_trebuxou e ia a cah1r,.. , p11e, D~1clard. Nessa occ 1 1s_jfu) ti rile- alvej.mres na pecjUc ntn-a DC.icc"a sqrndentel quando etl~ ~ soltou -dqs tent11rnlos- de nrno tinha 3 a1.\n os, e ~insi tiu cQ ni como- se a . um leve sus piro lhe pou- · 1 i;olvo . . . ,,. ·· se~ pi:,~ para q ue visse Didard . Urna zassu,i azas sobre ·os hcrubros ro li ces, Sorna o seJuctor a se. afastar, sausfelto, noit e me u marido descia do trem"e des.:obcnos: a , 1 u~rer :êvant.a.1-a do só lo, 1· e_ chorava. a peqmnina; ·cc?m os la,bio- o menino v inhã se enco ntra r com no pisar su b.til... 1 ~tnhos fu1dos do sorvo 1mmundo do eHe , pc rg unt_an~o: <- p..ipac, ,· isk Di - Sua Mamãe !inh1-l he um ex: remado mfaruc. . dard ?,, O_uv1 d ize r qu e o trem pas- amor,. de OI~ Je Ih -: vin ham fo rç:is para ll E_ntrou, em c,~sa . a pequenrna, a se so u p~)l' cima d es::i anima l em Co ur - sup po rtar as ag ru ra ~ do seu pobre vi\'er. quei xar a M1m~ez1nha : que estava no bevo1 e ». . . Sorth:1\·a,. acordad a, os mais Ji sparata- , balouço a se embalar, gu:indo um moço ~ me nmo se nlllJ uma pe na intra- ·.tos sonhos parn a filh 1 qmrid:i . Pan:cia - 1 a ag~rrou de surpreza, mordendo -lhe a dt121,·e! to rn an do se pnllido como '.he 911e uma princc:za ou u ro,t fada dos bogurnha, e :iyen~nd~-a para matal-:i . uma cera ; s~u coração_palpita va e contos infantis lhe havia pr,sidido O A P?br~ Mae so nao morreu de s1;1sto, t eve _uma cri:;~ de lagnmas, se ndo nascimento, co rno que a faJ ,m<lo para por m1sencord1a do Senh.or. Imaginou prec1~0 o pae rnve nlar a r es urre ição um futuro tie ventura~ paradisi;icas. tudo o que de horr?r JJOde. have r por d e D1dard 1 qu e levado para um ci- E a pequenin~ tinha ª. can J ide~ dos este _mundo . Só muito depois a calma . ru1~g1ào ~e rt amente ficava curado . anjos lindos, a mn nccnc1a das virgens lhe , oltou. . l Fo i o me io delle se accomodar. bc-l las, que morreram puras entt ..: as ro· . O rapaz era filho de_ ncos; como D?s c111_cos pa ra os se is annos 0 sas nacaradas duL11 sacrano, como as ~an· un ped1r a _segun?a aggressao? i rn c n1110 via, de vez em quando os tls ma rtyres que voar m para os céus, f? eus_ a _1mp:d1u. No dia seguinte não j pe rsonage ns phanta.s t_ic9s. Depo~ cons~gr.1 da~ a Jc:s us. . mais a lige ira ~o~ de encanto se embalou. I °:1e ex pl1can~o s uas viso s, quan 0 Ct:rta nz, . e, cah1r me la ncholi-:o duma oa ramada. Vt0lenta febre a prostrou na tinh a mai s idade , disse qu e Did . ,arde n;o rn a, a \·irgi na l creJnça sahiu n:dinl11 do casinhoto. Dida rd e La Suzon a irmã destes ao brinq uedo f.irnrito: l'mb:i Ln-se nas O maligno rap.1 2 era tuberculoso; moravam em uma ~asinha á beira r.i maJ as J um vdho capieiro, que en- contarni n~ra a bocca rub ra da creança, de uma estrnun, onde havia muitas sombra va a port,1 ~o terr~rinbo varrido. onde akepva a graça dos sorrisos inno- ar".ores ver~des . Vi a-se qu e, embora Tal seductora flor de v1vo encanto, a centec;. qrn zesse, nao podia explicar succi n- Uma tosse, uma bro nchite, uma tamente o qu t:: via . oppressâo, uma falta de ar, sobre uma J?e pois qu e cre~c~u mà is desap•- ra vc l. Lcv,11" .. 101-no parn ca sa onde c ll e so ffr e u novos ataques, co ns1- grippe inespe rada, e os anj os do Senhor, p~1 eceram sun s v1soes, ma is conti- que d'Arnor a namoravam, para levai-a nua a ter sonhos m uit o boni tos. d e ra ndo-o perdido. . . . Or1 o menino, espmtu~Imentc muito desenvo lvido, e d e inclina– ção re\igio:sa , tc:ve um extrnnho so, nho , ultimam ente: O Snl\•ador ap– pa rece u-lhe de noite e disse -lhe que mesmo no di ,1 :'eguintc ás 9 ho ras d~1 noite fi ca ri a comple tamente curado. ao bom Jesus, vie ram buscai-a do ca- sebre, en tre lagrimas e preces de sua Guy Dubreuil Mac, resignada, que a deitou nuru ca– xàosinho toJo :1iveo, sem lavores nem dourados, escor:Jida eorre jasmi ns, lyrios e açucenas che1 rosos ... 1 Celina Angtlica era de Deus e para Deus voltava . Os p,1re n tf.s, informado_s do S?· nho, ju lgaram que o me nin o havi a .._________ A __ L_V_A-R_o __ . ..,.. en louquecido, visto a sua co nf1 a nç_a ·a I . . . . em affirmar o a, 1 iso ,que se rea11 - ear111denc1a das crianças 1 --· - 5ariél;,). . f Quando veio ~ ta rde, o . menrno Qu ando meu filho começo u a fa - pediu rou!JA, pois pretendia Jeva~n- lar pa pá , mHmãe, di sse tambem c: Did, tar-se á hora predicta. Para nao Oida rd 1 mui to nitidamente , mas ontrarial o deram a roupa. A's 9 não tomamos interesse. orns O menino Ievnntou-se, ves- í Quan do t inha do is annos, o me - iu-;e e, parnl ·,•t ico ha 4 a-nrws, poz- / 1 nino brincava c.om Did . e Oidard; e a and a r nó quarto. . estes se achavam com elle_ em t od?s O::. medi cas presentes e a polic ia os n~ ome_ntos da ~ua vida:_ ~D1d e Roeti nghausen puderam con~ta- me ?1sse !$to; mamae e u v1 D1da r~. 1r o 11 milagre1, que causou viva Emfm~ ep~ c~l)versava _com dois nsação na região >. seres rnv1s1ve1s que continuamen te Experiencías es~iritas em Riga E~ . da Revue Spirit a seguin te no ti cia: -«O professor Karl Blacher da yn ivers_idade de Riga, expõd no Zetschnft fu r psychiche Fors clwn rr (~ambu_rgo, maio 192q) as expe ri e1~-– cias obtidas p e la Soci edade de Es– tud~s Psyc hi cos d e Riga. Eis as mai s recentes : A s ra . Id ele r, d es Ll e rb se temb ro 1926, p roduz phe oome nos lumi no– sos e de co ntact o que , desde 15 d e– zembro r q26 se t o rn a ra1t1. de tele – plasmas e d e lev itaçõ es. Na sessão de 15 lle abril 1927, a se u ped ido o p ro fe sso r Bla ch er senti u levi tada a sua l une ta . Na de 4 de a br il 1928. Q chapéo fo i coberto de folhás lumi-

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