Alma e Coração 1930 - Anno 13° - Fasc. 3° - Julho
4 ALMA E CORÁÇAO ilhas que quanto ·rnais se e5t udam mais A CARIDADE os surprthendem. QuanJo pois todos os povos da terra cceitarem estas .verdades fundacnentaes, caria estabelecido o ac~ordo J~s almas m pesquizar 05 myste~1os tia v1Ja eny– ma do Universo, ho)e revel~do pela cien.:ia espirita o maior servidor dos Todos os annos os judeus para ali ~cor– riam nas festas principais, como a da Pásc~a, a da Dedicação e a. dos Taber– naculos. Nessas ocasiões foi que Jesus fez diversas visitas a Jerusalem. Jesus, pregador da µaz universa_l, _aproveitava as ocasiões err.. que era ass1sttdo para mos– trar as v:rntagens da pratica da benevo– lencia para com o proxirno, ensi~nando a amarem-se uns aos outros e a abafarem rescintimentos que tendiam germinar e permanecer em seus intiroos ~spiritos, como no se 0 uinte texto: Se, pois, quan– do apresent;ndo a vossa oferta qià~te ~o alta r lt:mbrardes-,·os que vosso irmao empos novos. _ Elle reuniu pelas cocnprovaç_oes gran– es sabios posirivista, racionalistas, cna– erialistas, quando soar a hora de con – encer O grande numero de _negadores, os Esp íritos farão o que convier. A sciencia espirita a~re milhares <le portas onde a luz de mtlhar_es de _mun– dos estremece a alma dos msvestigado· res, a que tudo descobre, _esclarece, e Jomina O mais bello e glorioso e,:peta– culo da obra do Creador. Taes $ao_ as conclusões consala<loras a que as scte~– cias, interpretando, o plano <la crea~ao encaminham os povos para as _sol':1çoes do seu destino na terra; a contmu1daJe no espaço e no tempo como regra su– pre.na , como razão de ser, a alma e es– t'irito de todas as outras. ~od?s os e~– forços <lo espirito, por mais ciscu_rnscn · pto que possa ser o seu termo 1m~e– diato, deixam anrever por suas pr~pnas conclusões o destino bu';Ilan?; a phdoso• phia, em vez de ser sc1ednc1a 1_ entre as scienciJs, ou um ~amo e ttteratura, O rna o seu verdaJ etro lugar e grandeza, t . 05tra ndo que o sen c1men:o, o pensa- .(l'.)e nto e a acção, o indi_viduo e a ra.ça , mo vimento das sociedades e o do ~undo r hysico, divididos em nosso es· irito que só 1rocedc por analys:_ aco:13- P odando tudo ti sua fraqueza , estao v111 f1'.l J~dos em rn ag niíi.:a syothese pela cu" . J' . jJ entidad e de origem 1 v1n_a.. Verdad es àe oiro, deseiana que se avassem na alma de todos os q~t tra– ~:lham pela decisiva demonstraçao ~o .destino dos seres, sobre tudo no coraçao dos que sotfrem pela duvida da m_orte. Sei-o-ão mas por esforço propno e , pela definiti\·a congregação das suas a\– mas, com o mundo de que an<l~rn. _d1· vorciados por que desde a sua pnm1t1va origem estava emanante q__ue o homem havia de encontrar a sol~çao do seu des- ·no no grandioso e genial esforço pelo :~abalho assí duo dos sentidos, e do co- ração. . . Eis a nova fé, eis a nova do~ttnna, em rnarcba ~cc~l_erada transpondo ~s fron teiras do in,·1s1vel, te~do por ~ma 0 <<Espirito da Verdade)), ta-llando dtre– ctamente pela bocca dos seus eleitos as (l)U ltidões. ' Prouvera a Deus desligu com minha palavra tudo que agrade aos ouvidos, tttdo qu~ deleite o espirita e o que sur– prehenJe a ima~inaçào, para só luzir a Soberana Verdade, a Snheraoa Virtude, a Soberana ·Gloria da Immortalidade. MARCOS ARGUELHE~. (Co11clusão) . Uma aversão profunda, que datava ~a separação, perpetuou -se entre os tl?I.S povos, que evitavam to~a~ a~ relaço~s rt:ciprocas. Para tornar a sc1sa~ a111da mais protu nda, e não tererrr que vir_ a_ J erusa– lem por ocasião_ das festas rei 1g1osas, os Sa:naritanos ed1fi.:aram um templos~~ e adoptaram cernis _reforma,_s, não adm1t111 · do da lei de Moisés senao o Pentateuco e rej eitando todos os livros qu_e lhe foram depois anexados . _Os seus livros sagra– dos estavam escmos em caracteres he– breus da mais alta aotiguiJade. Sendo hereticos aos olhos do~ judeus ortodoxos eram por isso mesmo, desprezados, a~a– tematizados e perseguidos. O _antagonis_– rno das dua5 nações tinha, p01s, por um– co prindpio a divergencia das opin iões religiosas, coinquanto fosse a mesma a origem das suas crenças; er:\m os prot,es– tantes desse tempo. NAZARENOS eram os que faziam voto de c<;mservar uma pureza perfeita; compromettta~-se a guarJar a castidade abster-se de !teores e a conser– var os ca'belos. Sansão, Samuel e João Baptista eram nazarenot:. Mais_tarde, por alusão a Jesus de Nazaré, os Judeus de– ram esse nome aos primeiros cri~tào, . ' , 1 • • tem alguma coisa contra v?s, ce1xa1 _v?s- sa oferta junto tio altar, e ide reco1_1c1l1_:1r– vos antes de tudo cow o vosso 1rrnao, e depois vireis fazer a vo~sa oferta (~– Mateus, Cap. V., v. 23 e 24). Mais adiânte disse êlt:: Amai os vossos inimi– gos, faz~i o bem áqutlles que vos odeiam, e orai por aqueles que vos perseguem e calumniaru, afim Je que sejais filhos de nosso Pai que está nos céos, o qual laz brilhar o sol sobre os bons e sobre os máos, e chover sobre os justos _e injus– tos, porque se não amardes s~ na? aqu~– les que vos amam, a \'0ssa 1ust15a ~ao será maior que a deles . Eu \'OS d1_go que se a "?~sa justiça não fór 111~1or l! mais perletta do qu~ a do~ . escnbas e fariseus, não en1rare15 no remo dos .:éos. (S. M 11eus. Cap. V., _v_. _20 e ~3 a 47.) O maior es_forço do esoirmsrno e_ es– tabelecer a pr.1ttca Ja dou t rina Je Jesus, m:rntendo-lhc toda a energia mora l, por que cfrve a hu _m rnidad~ de accôr<lo com a sciencia·, d.ir 1nwulso a lei <lo progresso dos mundos, cumorindo a mis!.ào de paz e de amor que Deus_ lhe _co:ifiou para estabelecer a harmoma universal e ser feliz. Nesse intuito êle desen\'Oh·e as intelli~encias, mostrando donde viemos, onde estamos, e para onde seguimos, Prof. FELI:<. PANTOJA. • Na antiga Roma, eram cluruaJos de PUBLICANOS os cavalheiros cobradores d~s taxas publicas, encarregados do recebi– mento dos impostos e rendas de toJa espccie, qu ~r na pr_opria _Ro1~a, quer nas outra5 regiões do tmpeno. ~rarn seme– lhantes aos cobradores gerais e ~rrema– tantes de di\·idas publicas. Os nsc?s .ª que corriam, faz iam fechar olhos as ri– quezas que acumulavam frequentemen:e, e, para muitos, eram produto <le exaçoes e beneficios escandalosos. O nome de pu – blicano abrangeu, mais tarde,_não_sómen– te aos que manejavam os d10he1ros pu· blicos, mas tambêm aos agentes subal– ternos. Hoje esse nome designa h_omer~s de negocios pouco escrupulos~s; J1z-se_ as Uma cura d·1recta vezes : ávido como um publicano, rico corno um publicano, com referencia aos que enrique~erarn deso~1estamente. Os judeus abominavam o imposto e, por . ~estes ~ltimos tempos têm se ve• consequi;:ncia os encarregados de cobrá- n 11cado dtv~rsos casos de curas sem lo; dai sua aversão aos publicanos de to· intermediarios visiveis. , das as classes, entre os ·quais se podiam Podem os Espiritos curar üirccta- enc~ntrj pessoas estimaveis, que por, mente? motivo as suas fun~ões, eram despreza- O::; factos respondem. das, bem como as nessoas das suas rela- I) V k (lt l' d t' « er ?r aemPJer», ll-:>. j~1 tt· · , çõ es, sen_ o todos confundidos na mesma ultimo, ass ignala uma dessas ,11 reprovaçao. ~s PoR~A?EIRos eram co -. \ ressa ntes curas. bradores de bai xa cond1çao 1 especialmente \ Na aldeia de . ,n, O encarregados_de arrecadar as taxas á en- ' lavrador Oesterref-iei~n~~1auscfilhO ~radd das caridades; por iss~ eram consi• \ de 12 an nos qu e ha qin t- u~1noos . er~ os como gentes de maus costumes, \ tin lia as pern•1s ua 10 ralY' mJ1gn:is de frequentar as pessoas honra sadas i J " totalmente pa lhe das Os FA 1 • • ' ' · O os os cuidados que ta, .funja<la Rp~~ºt1~kr~~1sacn:1.:1doª ue niaBsebi_- r d furam prestadus nenhum resultado 1 . .d , ·' m a ,. eram onia, const erada possuidora do N 1· · t polio da verdade. mono- , 0 !osp1tal de ~ethel, onde _es e .. \: e ultunamente, toi julgado 1n
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