Alma e Coração 1930 - Anno 13° - Fasc. 3° - Julho
=====---=- -=.-- e que me interrogas . Tenho sido tão gentil, porque, franq'ueza; eu não succinto, por _vezes, tão minuncioso, sei nada, mesmo, cousa alguma des– que digo o que deveria calar a quem sas minurtencias dos amigos. Ah, é nunca me quiz , me estimou ou se in- . verdade : Tu não vaes ao foot -ball? teressou por mim. Tenho feito, e não 1 --Sim, meu caro, vou até jogar só a ti , uma autobiographia, desd e comtigo, não vês como tenho as os meus avós, minha iufancia , meus pernas fortes e que bem me apoio brinquedos, meus estudos, ~iag~ns, neste r.hapeu el e sol á guiza de mu– enfermidades. tristezas, des1llusoes. leta . Tenho andado com o <:oração nas . -- Não, não é por isso, isto aqui mãos como tão bem disse o ronceiro para nós; ali i,abcm novidad es que e deselegante romanci s ta hespa · distrahem ... ,r , • A morte é Vid ~~~ ~ A Lobo Vilela T emos em mã os o precioso li do nosso coofr,1 d e Lo bo Vilela qunl já co nh ec iamos pe los o pus l os qu e nos v inh a t e r á b..~nca traba lho, gra ciosa e constante me1 Vamos le r, com amor e cnrü nhol , Escrich, que de tanto bem que -- Sim '? fez á -sociedade do seu tempo, _mo- -Demais! menino . Olha : sabes o qu e fo itnva a conh ece r do se u , balho. D esd e já, po rem, emkreç; do- lhe o no sso parabem s in cer frat e rno pelo exito do· se u forto ralisando-a com os exemplos vivos o que dizem da mulher de fulano ? das suas obras, cahiu da moda , Disque tem um amante. E tu sabes para dar espaço ~ passagem d? aquellas moças que foram na via– ovante · carro do progresso amer1- gem do Mosqueiro, ha dois annos cano que vae britando pedras e disque uma fugiu com um sujeiti– sentimentos para o concret,o do S?lo nho atôa e a outra ... ah ! a outra, negro polido e e .s c orregad10, bonita pequena! Pcquenão! Dis- onde trafeaam os fortes e os bem que... meu Deus perdôe , mas ... hum, "balho espiritual. :::igradecidos, ro mos ao Senhor ão Campo a que multi,plique cem por um. O pensamento fund amental J este , modes to tratalho é sahir ao tnco 1 desta ~n?rmis_s i1m (atas tropbe ·social duas c1 vil1 zaçoes em conflicto - nos di ren tes credos com paixões, odios e :,ta_:>, _e eliminar todo o fel que du ra rn hniros stculos se tem acrnmu la Jo coraç:lo J os opprimi Jos , dos espo,iad dos fa mintos sequ iosos da Verd ade Just iça , no cre<lo secula r cheio de oJ pelo •: recl o :1ovo, tXple nJo r d.1 verd Lterna '. qu e dtve trium p h,tr n:i co 11s.-i eia nn1 \·c_1sa l com a nov,1 rcvelaçào, s; equilibradgs 9-ue sabem !er bolsa bum ... Lá na visinhança, tem uma recheiada; pois sacco vasw não se pre tinha afilhada do patrão , disque põern em pé.. . . já levou um piqujxito, amarnllaça, Como não te interessa o ~ eu vi - meio alvarinto. clomingo, pa ssado, · , a-o me en te rro o· ues mai s, can- nn pia c'o patrão, disque pra ser v ei , 11 '=' 1· h. d . l d . d S er á IJara me e 1s tra ires, pa rm 10 o enge1ta o. ça-me. , B A bA como ou tros ? - em se Ye que tens oa me• _Ah! éra .. . P ensava c>m tor na r morin , lPmb rançn mesmo de vnlia!. .. p enomenologia =-=----- --"c).5'--./2..D Moldagem tran scectental A «Re vi :,ta de füpi1_·iti~m? ", L is- b ie J·a nc1ro e fe ve re iro , trn z oa, º·. ft_ c·i photo~niph ia da mo ld a- a mag01 1 < d - d rrf:m tninsced e nt,1 [pi mal o f el udm n . . pardina un 10 ec 1:-1 o esp1nto cm • · í l erfcítrimc.nte nenlO uma e . bem p ~a::ido res da ve rdade e~ - F1ga aos nen ' 6 • 1 1 J ·. . s" 1 -nokhigem, o t H a pe o P 1 nta es . .- " - 1 a· t r G ~st avo Geley, q uan_t o irec or , d · 1 ·t ·t t o Metapsvq u1co I nte rn a - do ns 1u - a· F c ional, com o celebre me V1~1n~ ,':~· k RI -k i·e,..,lisudos em ,1rso"\ i.i, ne us e , ,, . l não de ixa nrnn.:ern aos_ ca lumn 1at O· res dos medium11s,_ po i s_ que, nc::.sa ·c 3- 0 não lrnvcna mao humnna nos 1 • , , • fi S . que se mol~asse em _P HI a lllél. . () -inão de espmtos, ílu1t11_ca, nrn tena– lis8ndo se e desmaten[']1sando-se, poderia mnndc1r cs-sa 1_iga_ em ct 1 rn ao~ detracto res do Esp1rit1s1110. * * * O Mcns:igeiro E::-pirit.. , org:1m da Federação Espirita Port~guesa, _da directoria da dra. Ame!Ja C,rdrn, vem illu<;trado, com a m() ldagem suprnnornléll, em par~fina, Je duas mãos crusadns em attrtllde de prec_e. Neguem os objcecados, pelo deseJO de contr, 1 dicta . Estes fé1ctos, mBis do que os phe– nomenos de ordem mornJ, nrrastc1m á convicção, pela força forç~da da ~rova a que se não póde fugir sem cõ vadia. . . ' Vê se te esq uE>cr>R, um pouquinho mais , de mim . Eu n ão R0i dessas novi dades pa r a te d istr ah ir... COLTNA i o templo da sciencia 1 ca r ,doutrina de Jesu s. l Esta "e'.dad~ cm que base io ·in eu bal ho es ta na cat heno ria <l~s , J . .fi . . ,., " Vt r a so~ nt 1 cas, sc1e nc1a nosit iva corno t· lia esta se ndo a tOL1os os phe non-. . ºd d U . Lu t:: 110S P.1ra a \'erdade, liw : a JL ~on ,bra~, bri- vi ª e O mve rso e, da mesma rna n lh :i r aos ol ho5 de wJos cnmo no pro- p~r que por ell e ~e cheg~ rá á unidade fu ndo az ul <los ceus, a serena estrd la de le i na math emauca, na astro nom ia mare,; r dos navegrnt s, é prLci~o que elia c~1c_gou . ao conh ecimento da s vn J a se dis pa das fornJas fer1ch i~tas, po!yre istas dmnas 1manantes no coração, a :;i lma e sectari stas Jos acruaes dogmas Ro- cad a um de nós. manos. • s Só ha um pode r na Terra que póde CIENCIA oo faPJRIT0 vale r mais que todos, se m a menor som- . No e~paço irn me nsuravel do Infin bra <l e <l uvida, sem opprimi r a todos, vive a.:,1 t~ d , ' n ,,m•::e em to as as direcções mas a todos con\'e nce e\'Íta ndo os esca- em nu me ro superior ao calculo huma hrosos e err:idos a1alho, em qu e ternos sóes e_~l anetas fo rmando ent re si sys andad o perdidos até ao secu!o de zenove mas d1v1~0s, ~u jos ramos e destino no estudo sobre a direcção es piri tu al da~ Cre~do r impri me a diiecçào su pre ma . al mas na scitocia esr iri ta, á cuja luz pe- Cada um dell es só de -per si egu iva l netrante e triumphadora se dissipam toclos os_ potenc~a es humanos e~ pa lhaJ tod.. s as trevas, e todas as sombras do sobre a la~e <l a f erra ! th esouros in fi rii pas~ad o. com. o tn umph o da sobe rana verdade. A soluç~o do r:oblem~ huma no que A sua l_uz to,lo 5 comp rc: henderâo qu dernra mais d.? oito Ji.:c1 mas pa, tes da I t? as s~cieda<lt s eham~id;;s cu !tas es Humanidade inteira, farta de mentira s I aind~ di stan ciadas d'ella , 1 e O que mu de privilegies, de oppressões e de in iqui~ ha ainda a trabalhar nos corações e dades, reivindica absurda rel ig;ão dos almas pa_ra os accordar do seu sec vivos. entorpec imento e infinita igno :an cia, O doce e piedoso Nazareno que trouxe trazei-os ao sagrado conhecimentn aos pequenos, aos simples, aos mansos, probl ema da vida e da morre. . aos pobres de espírito, aos opprimidos, Ninguem ousará hoje pôr cm düv aos explorados, a lei da liberdade de wo- que as pod~rosas leis d~ \•ida tra nsfi sciencia e de culto, a promessa solenne, raro uma simples cellu la 00 proct· . d D 1 . , 1g1 garantida em seu nome ~ no e eus !'nac 11n1smo do cor po humano de que haviam de ser saciados ~odos os { apparelh9s de visão, audição, cir~ul:~ que tinham fome e sêde de Justiça . locomoçao e de pensamento, ~ão mo
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