Alma e Coração 1930 - Anno 13° - Fasc. 3° - Julho

ALMA E CORAÇAO ------=------------- de Ma ri.a_,~ ro 1 ar-lb.ç q,.r..lii9 pel-o.['~,: _'9~. que tire ·c!!_t1_ÓJ1 e ..::u;.r~~. . . . , -Y~Os em triuu1pfio, a lll1010Sa Aor n . J j Funda:lor __, F.RAlGISGO ·DE' P. ~ENRZZ"S: i-– Q.es.ew ::.a,;=dg !➔.ffl:..::i026:_ =':?.::: 11~r ·_ ,lrchimimo P Lima. de sua •;iJ:i .1-r.r L.11c;1 !1':1 1 s e , 1 se 1 separar1.mqu:: .o ex , : ·L, :issil".:,1_ lhe f ,sse - Hc1l:tctr,-ra-r;cc-rct: 'kl - Elr rira R. Lima , 111 S,l(J corú:..:turns,:, re·cnci1tJÇ!ü com ~--- '.\11:J. )ANQ' J;',AHENTE ";f. Ul li o I r D us .. rm ,d l9 . e • n·a 1 . menti, as . esr,osa , ptcpar.i ·aJse p.;ra no tl •.i 1rn- _ mediato d.ir por finuo ao assump_r o, e:e- _ -0'._1\\J.1Jb iQSJ~ .. Ha qµ.a_!!¼- n<tod;a - C'.l-l-l-:-&:f.i~n:;:"1====7~n~o-cerebro, ,Ltig 1Jq d ;n}\$ ~f ~ 1 Hó. -Doente, meu caro, e bem docn- meJitar. ... te, ::; mpre ,. · ( Coíl_clusélv) TV A'~:~ i~~e=cscrni: ' to rna\·.. dia a dia mais tcrmentos~ ~e 111 •. si oiJa a vida de C:tio co111 a _sep, raça o de ir. ··a a e;;posa•· fü·I e ;h1oros,1,. que lhe i~o. ~es:-q.tie-th~rtt ~:Fffi [ ,·oJõ":'.':" Onde anela \'as tu? _ . , V.: _ . · -E' v erda de; 0stú se vendo:.. · • Estava "1....;,, '!!,_lL ,J,ndo ·• ns,u .p'O- . ten_s_ 'Lª '' 3.ua lidº - uaHicto, li m ~"'-e- ··· t.e......1"-urniL-;õ+thlet=.flf-Gt-1or=com::o:- -S-IT('"õ; hu qua1lfo n11cTac:, tu, flt-;~1m ~ cor.1çà; ~i;io de_ granJe jub ilo pelo -Ora, m~l a, igp, <t,s.c.Le (:}UQ...nos ,1 a , 1, , , - • _ . J d deixou~entro.<lo-coraç,w urua -~au a e, e oo: sn1>-(,1 r1 um \11.: tto prou □ z!do ,.P~la . ,.., ipl 'i1· ·t1·0· ue &ua cx1 s - ausenc1a "~ con e '" ' . tenda, ,nc-ces.s:iria ' n,ais do que n~nc;r na– quell e recinto creado pa ra o Amor _e para a telic iJa !e . Q ir.ai éstar que sentia nas nonc:.s de vigilias, súmen te com o olh,1r pr.: >ado no firmameo,o e com o pens.1- 1J e~t0 com·ergir.o para :.i sua e:strella illt., l qu,:: do,ada J.: uma grande luz, inti: ~s;i e fone, ln ilhn·,1 consta~ternente a :il unllt1ar a su1 alw .1 de apa1x~nado , •ne 2gora contorc1a-se d_e a~repend,_:nen- . e d remorso pe l:t inJusriça prat1cJda . A su•t ,•r.inde iJt:a era reparar tama– ba fa!;J, ;rost.;nJo se de joelho aos pés --- m profieientes das materias que tudas, vivem n teu lado sem que Snilnls · e se oncon trnm com o teu < ' - t •! ·:te, qunncló clor1110s, para o L • u clar 1rns pesqmza~.. _ . Até ahi O seu aux1lto, e e m1;uto, é tudo O que nem ao menos 11na– na nis !. . Mas, dahi, ao quer~r lol'– . o fim elevado para que v10ram esp1ritos, quantos, á rege_nera. }1urnana, abstrahindo do rnt~r– bio entre os dois munUos, a m– J1CÍa moral dos espíritos é, n de erro prejucticia lissimo á so- ade que precisa de guia, de re-1 11 a, de salvamento, uma iniqui– tp. atroz, torturando mediumns 1 ppondo obices á torrente lumi- a que vem de Deus. alva-t"', homem, pela reforma de nesmo, e deixa tudo quanto a dade, enganosamente, te insu- munc~o _.precisa "cte paz, de mo– do l'eli~rao; não _confundas, nuo rpes 1 nu~ da!ntHfiqnPs , não tol– a agua hmp1da cta Fonte Bein– qu~ vem de cima, para lison- teu pouco saber e vang·Ioria u nome, tão p er1u enino no do . •1hor, que to c1·íou e que opro podo to r.n:iíqui,ar. acontecimento ..(t<.ijs q;.ie~• D~ts- !~s!,l'a conhecemos, ~ t>.: t'il ti' s. au-Í10s,~-- inF.nita bondade ih'.! fiav1a pr~rorc i:ido, que, toda \'ei- 11 vs_ nrn:outi·a.inGs-, - gu.1ndo, sem que .ella present1 ssc: ,q pa • p e rg untas a 111 es 111a cousa ... rece O \· ulto de seu u,arid o '.1? saho 110_- -Ah, é , nüo '2 Pois olha, eu acho ·br~ Jo bel lo pai 1ci o rln fa1.1il1a Cem~n. 1 ser e~ta a p1·iofoh·n ,•e~ •C{UG '· nrn Foi Maria logo a::> SC'u en,on~ro . lnd_1 s-. l fala s do teu estn.cio. criptivd foi a' com moção d_e:i-oihos, abra - ! -Tah·cz ,. Xão me admira. po- C{lt!os ~em poderem profc' nr u_ma pabvra 1·em, 11ois que n,1o Ú8 tú ::;ó de::;se iiguer. Por fim de alguns minutos, dla feitio. O ogo ismo lrn 111 :111 0 é isso. quebrou o silencio, c! ize ndo_lhe: •-:-.i: Tão, 11üo _pense~ assim; au sou -C,1io ! t'-leu quenJo C.110 ! Porqu~ mui to t eu a1n1go. E' verd ade : Já não \·i er,t.:: a mais tempo? Porque u:e voltaste ela , iagem que pl'etenclias Jei xaste ao a b.111dollo, se!D tuas nou- faz er ~ e ias, que ao rn,nos dessem 'º meu. ~ob,; - Sim, sim, meu ca.·o, .í á vol te_i. coração, urna l"spe rança <lo teu regt1.:sso · da pol'ta da rua para <lentro. Pois Onde anjaste tcdo este tempo? se ou to dis ;::e qu e ia embarcar n 18 -Mafr!, rninha sa nta, a tua fi •~t~r~ deste, A hojo ó 22 ! '? Caramba! não se aragou tlo meu_ pens~mento. ~êr Co!llo eu poÚel'ia te t· ido a Pernam- que a minh:1 fa lta ~ rnexphca •e l. Nao buco e ,·oltado '? tenho lll<:~mo , confesso, Jdesa alg~ma . -Ah'. é \'e1·dad0.. . Xi•m mo lem- E's innoccnte e pura. Di gn,1 tia mrnl_ia brava o dia nem o nwz do::;sa tua adora.;ào e t!o mrn Amô:. O meu de~qo viagem; d esrulpn , ~i, n. E tua so- ardcnt~ eram.:> atirar aos t,· us pés~ 1 rn: nhol'a \'e e f'On itigo? p{orar padão pelo :;-;:il . qu_e prwquei, - 0 que'? Que eslás dizendo '? sendo injusto em te attnlluir tJl~as que Mulhol', eu? Xuo sabes que estou só exi stiam no me u cerebro e~caldant_e de viuvo? duuw, ,·enJo em tudo, ate na •unh_a Ah, sim, é verdade !. .. E teus fi- proprra sombra , um n\'al que _me qu1- lhos? zesse te arrebatar do meu coraçao. Mas, a du\·iJa de que f ôsse reptll1d o, fazia ir adiando o cumprimento do meu dever. Afinal, cheguei a u:in situaçfo de de– sespero, que resolvi enfrentar o desco– nhecido, vindo sem demora ao teu en– coctro. Aqui me tens, feliz, graças ao bom Deus, por \·êr realizado com pre·ci– são todo os meus sonhos. Sempre :<.oluçando, M:iria ouvia, agora, menos comrnovida, toda a :::onfissào ar– dente de Caio, do seu sincero amor e Jas promessas que lhe fazia. A penas a sµa physionomia expressava um sorriso de comenta1nenso exponta– neo peb resultJdo final do seu romam:e que ;igora s_e define e se e:,clarece pond~ na estrada ua ~ua vida uru nôvo marco a guiar-lhe os l?ªSsos, que é o arrependi – U1(·n to de Caio e a t<'.· na procecçào. - HM AUXILIAl!- p ~~A _, J~9MÇ~ Tomando uma assignatura wzwz_...:a:......., - -Não os te11ho, caro amigo; bem Sé vê que me ós muito dedicado ... to– mas parte em toclo o meu viver, sentir e soffrer... -Sim. sim, extl'emamente, Ma. thias. E' Yerdade : Lá em tua terra nesse formoso e bravo Pernambuco' tens alguem de tua familia, não'? E' o tio ve lho casado, afamiliado, parece que me disseste, não ? -Ouve, meu caro : Tu não Pstá.;; doente do juizo, creio eu... Não ó tio, é tia e viuva. -Perfeitamente, perfPitnmo11te. Deus me livre dessa calnmidaclo. Tenho muito bôa lembra1H,:n até, em tudo o que me interessa. -Pois bem, rneu caro. Me cnnlH'– ces_ ha bom tempo, e ha out1·0.s a mais tempo do que tu. Conhe<;o-os tou?s, nm a u111 , á custa da experi– en_c1a que desillucte. Sabes que eu sei e te r0co1:clas bein, e perfeita- 1n ente, que Já tc:i narrei a minha odysséa de soffrin1entos tantas • quantas as vez 1 os nos eucontramos

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