Alma e Coração 1930 - Anno 12 - Fasc. 13 - Junho
6 ALMA E CORAÇAO _________ , ______________ Confederação Espirita « Camin~ciros ~o Hem » Do Tattwa_ Scien cia e Philoso– phia (cen tro de irradi ação mental). -Fili ado ao Cir .·. Esot. ·. da Com.·. do Pensamento em S. Paul o, Cam– pinas, r ecebemos a carta abaixo: ExmG. Sr. Redactor d'ALMA F. Co– RAÇÃ0, Belem, Estado do Pará. Fraternat-s ssudacões. Em nome da Directoria do Cen– tro Espiritual ist a Sciencia e Philoso– phia , venho por meio desta solici– tar de v. exc. a remessa gratuita do vosso co ncei tuadu j ornal , ALMA E CORAÇÃO, para franquear a sua lei– t~r~ aos socios desta instituição es– p1ntual, na secção annexa á séde e r ecer,temente orga nisada sob a de– nominação de , gabinete de l ei tura~. Contando como certo ser atten– di do este n_osso apello, na qualida-– de lle Presidente e em nome da J)i– r~ctoria, antecipo os meus mais smceros agradecimentos e subscre– v o-me com alta estima e conside– ração distincta. De V. Exc. A tto ., Crido. e Obrgdo. V ictori11 0 Oliveira Prata, presi– dente. -·- Secção do pred io Mensalidade em m~io : í ~!~noel Arau jo Filho, ~000, Carlos Raymun – do, v:i>OOO; Anton ina Pr:1do, 10:i>OOO; Adelino Nunes, 1$ 000; Luiza Lange, 3;i:,OOO; Josephina i\lorae~, 25000; Francisco C . Carvalho, 5$000; Antoo1etta Meirelles, 5$000; Amclia da Sil va Danta~, 1_~000; Oarindo Vieira da Fonseca, 1$000, Joao Pmto Nunes, 3$000; Joanna Pinto Nunes, ~~000 Raymundo O. R. de Oli,·cira, 3$000; L uiz Duarte da !silva, 3$000· Maria Rita ~•~s N~ves, _2~000; Dalila M . da ' Purificação, -.5000, Ch nst1na do Amaral Gil, 2$000; Elvira B. Fonsec,1. 1$000; José Vieira da Fonseca 1 ~000; Paschoa Maria do Espirita Santo 1 $000'. Alfredo .do A rnaral Sá 1 5$000; Rachel Nogueir~ Alve~, ?:$000; Erue~una, Silv.1 Duarte, 2$000; ~arciomllo P. dt; ~nto, 2~000; Eva ]\fana Vi– eira, 1$000, .\laria Caland rinc de Azevedo, 2. 000. Escola Mensalidadl! em maio . Omir Com:a , 5$000; Francbca d.1 Cun ha C.n– valho, 5S000; Maria Hosalina Corr~a, 5S000 · P icliita T avart s CJrdoso, 5$C0'J: Elconor J~ Sou, J ;\faia, 5 000; Amt.:lia lkrlanfic, 2$000 · Fcli,mina Hi bdro, :l$000: Salustia de C1stro, 2$ ; T hcrcza ,\'!.o:1,1, 1.1)000; i\1rn,1 Campos Sodn'.: 5) 000; Ccd li.1 Viilaça Marques, 5 000; Cario~ lhvmundo. ,$000; Sõl Rolh'.: de Lemos 3$1100· Jo:,ia~ Soai e, , ,'j ·ooo; Cc.:ilia M.11ques' 2$000'. Adosinda Medeiros Branco , 3~000: Am~Jio Mot~ a, 5$000; Celeste Corn:a, 1$500. Secção dos pobres 11cnsalidadc em maio ; .\laria Freitas Gouv<:.1, 3$000; Gcraldina Por– tella ,\ guiar, 3i000; Joann:.i Maia , 3$000; Ame– merico da Silva, Borgues, 3$000; Deodato Silva, 2S000; Alcxa ndrin:1 Sousa, 2$000; Thcreza Pin – to, 3 ' 000; Angelina Rebello de Sousa, 2$000; Maria de Lourdes Corrêa. 2$0-00; Geori:;ette Car– valhcs e Sousa, 5$000; -José Pereira Lima, 6 ; Adelaide Veiros, 3:iiOOO. ------•----- - - A população de Reggio Calabria se acha commovida com um facto extra– ordinario de previsão de morte, oc– corrido naquella região. Totalmente não se pode· qualificar o facto de «predição de morte». Seria mais acertado dizer «aviso de morte>, pois, o paciente foi avisado pelo seu Espírito Guia, do dia e hora de sua morte. Eis a nota telegraphica que repercute no nosso paiz : · Roma, 18 (fevereiro) - Um caso que tem suscitado não só viva curiosida– de, mas a attenção dos estudiosos das sciencias psychicas acaba de se dar em Reggio Calabria. Vivia naquella cidade o octogena– rio Antonino Romeu, que, apesar da sua edade, era forte, e se dedicava a trabalhos campestres. Devido ao seu caracter jovial, gosava elle de grande popularidade. Nestes ultimos dias, sem causa apparente, elle não se mostrava muito alegre como era de costume. Repetia aos seus familiares e aos co– nhecidos: «Tio Antonino desta vez irá, disse me o espirito que sempre me acompanha e sempre me tem guiado, e que salvou-me a vida em muitas occasiões, inclusive por occa– sião do terremoto que se deu ha r~ui– tos arrnos. > O velho Romeu precisa– va com a maior convicção que mor– reria as 8 horas e 30 minutos da ma– nhã do dia 18. O extranho acontecimento se veri– fi cou. O velho camponez cercado dos seus ca ros expirou com toda a sere– nidade. Diversos jornaes desta capital com– mentando o extranho c,JSO de previ– são, sobre cuj a anthenticidade não pode haver duvida, nomeia muitas testemunhas que. upesm de scepticas affi rmarn a veracidade do caso e s~ acham perpl~xas ao categorio e pre– ciso an11unc10 do calabrez determi – nando ce rto i1 sua morte. O Pro f. Zingaparoh de Napolis e outros ce lebres ~ultores da sciencia psychi– ca se interessaram vi vamente pelo caso. > Uma « Villa » a~e~reja~a «O Seculo >, de Lisboa publicou, e a «Revista de Espiritismo> transcre– veu a noticia de mysteriosas pedras numa «villa >da rua Herois de Kionga, sem que se possa descobrir a prove – niencia de taes projectis. Diz .. o Se– culo , que na sexta -feira ultirr a, a mulher do sr. Adelino Soares, que mora numa das casas da c- villa ~ sen- - tiu estilhaçar-se um vidro da janetla, correu a ve,r, e as pedras continuavam a cahir sem que se soubesse donde partiam. Muitas outras pessoas são testemunhas desses factos. A policia compareceu ao local sem que pudes– se dar qualquer solução. Tanto á noi– te como de dia se verificam os phe– nomenos. Interessante é que as pe– dras são grandes e cahem com pouca força, attingindo, os vidros até sem os partirem. Segundo as ultimas notici as , os phenornenos continuam. P~enomenos ~e ~antise Em Florença, segundo telegramma publicado na imprensa, tem se dado phenomenos interessantes. Eis o que dizem os despachos: As paragens da rua Circondaria sào desde alguns dias, theatro de um~ grande emoção publica: parece que no vasto recinto onde estão em cons· trucção algumas habitações popul ares os espíritos assentaram domicili o. Os guardas tinham constatado que. durante a noite, madeirament<!s e blo• cos de materiaes, mudavam de luga r emquanto muros acabados de cons• truir se demoli am parcialmente. A vi – gilancia tornou-se mais rit)'orosa Numa noite emquan to os gu@rdas acompa– nhados de dois filhos se conservavam á espreita numa barraca, foram me– tralhados durante varias horas Na tarde seguinte o mesmo acon– tecimento se reproduziu na presença de um dos directores das obras. Os carabineiros e alguns milicianos fas – cistas , armados até os dentes, dirigi – ram-se hontem de dia á rua Ci rconda– rin . Foram recebidos ú pedrndas sem poderem descobrir os seus agresso– res ... , AUXILIAE ODLMD e COR!_ÇãO Tomando uma assignaJur r - -
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