Alma e Coração 1930 - Anno 12 - Fasc. 13 - Junho

inteira, o,; d-•:-;eq ui li ur io:-; se t.l arf1u, corno prova e te:-;lemunho da in fe r ioridade e pi::queuez, da d urez:\ du co ração h u111a – nu, pois q ue muito-; q ue i mpõem 0 rli – w, rcio ú :111 con-;o r te, 11üo tem aucto– riú:1de 111or.,. 1 d f' procetli mcnto parn i:i::;o; q11ere1n, apt>nas, livr:, r- se da crcalura que 1h enl'ast ja, porqu1{ um novo vulto Ili" p romette tpnta1.:ôcs úe fru c los pro– l1i!J ido,;. Exl'e pi,;Õt':i a ca-;os espceia lis,,i 1110-; , 11olm_:111t::n le tri s te:; , uãu lia nc<.;e ·,- idade d"' d1vor,:iar aquc lle;; a qu em o c-asa– w, 11 lo uao con:;e;,; uiu unir o~ es pirilo.,. .\ fa ~t('rn-s1~ um do outro, pa ra busca r paz: pon li am de pern1 e io uma parede. 11111 e"'taJo, u, 11 pedai;o de ma r , e \'iio .,ofrre r, nob re 1nente dig nos, a morte do ,-011ho que so nha ram sou o véu illuso- 1·10 d e um no ivado fe liz. .\ cxce pç;io deve se r res peitada; fo i u1n t1·a nsllo r<lar da Oôr . a que r>óde e::; – la r ::; uj e it o o tn P:iíllO q ue ce ns ura . Co11- rl:·nanios ::,i111, e repcd limo:;, co1 11 toda a fort;a ele noss·n. 1111:1 . a lei do <l I vorc io, e:,tabdec1da con10 1·,,g ra ge ra l eul re os l101ne ns . ;\ao fa lLa r(i 1no t1vo para se pol' á por– la da ru a a pri111e ir:1 1nulhe r, ou a :--e– ~1111tla e a t1• rcoi ra , t:O ll!O na 111t><loul1a - 111enle fe li z e livre A1ue ri ca. .\s q ues tões de g,rnio, provoeaJ a::;, i11 - v,·ntatLt:-., c1·cad t:' Je com111u1 n acco;-do crJ111 ~,rh ·ogaJ os a migos, a r rrrn r·,i o fla:.p·an – tP,; cmocionae,;, onde a dr-;ve n turacla , erú to1narla pdo tJ1-.1•:o co 111, 11•11 .1 c ri - 111inosa se111 amparo, e po::;La á ma rgem t·orno i1n pe,·tlho a ret.:ondi tos a nh e los de futuras caricia::; apetecidas e a nl ego – ,adas. ~üo tia, po is, 11ec•'~sidacle da lei do d1 ,·orcio a vinc ul o. /\ fo rmação des:,es 11i1tl11J". adw11t 1cios, se :;e to rna r reg ra '..!l! l'iil, e a pavorosa hecato rnlJe cl ;i. rn o– nl ,soc ia l. Exemp lif1 ca11do pPssi 111a r11 e11- I • a 1nnt'.i J aJ e que a111a, so 11lta P as pi- 1·:L st• 1•110 iva e: casa, ,Jrphaua e1 11 vid a, e111hll111l10::1 dos p1iq u1'1ll11ns ! a,; crea11 - 1·1 11ltas quP ~e repa r tem chora ndo enl1·e ine;; qu1 ' se deglad ia!ll. f'orque, res po11dt'u fo.-u,;, no- q u,· o 111 !,· l'rn;.,ararn solJr,· o r , pu d io lc•g is lado por .\loy,,c~s · 1- ,,i 1 wta 1/11,·,•:fl de 1•os,1>s , 111'/l!.'(I '.; •11w .\J,i!Jses JH','111i11,,, n•1111dia , 11s vo,,cis 11111/li1·,·cs '! Porq ue a du rrza <h It:i 11 1:w il a\'a ~qwrl1·~.1M a 111ull1l' r une e 1·1 ·av,t, ,! e:=;~a me,;1 11a l1·i 111 u1dava ao liulllt!IJI U•r Ulll se1Talli1) ou :; U, ll'l ll :lr l:l!l[a.:; q11a11tas a-; s uas p 1,-.r,,; fl"l'111it– ti,;,1•1n. Ol!eri:1 dizer .IP:-<U~, 11,,,; ,;u:t,; palavra,, ,-u~·ta,; e ,•léU'él:-i (JU\! l'llf:el'l'UVi.t lll lllll 111 u 1 1io dr verd.1d,,-;, qll 1., o ful u rn con– lidtt e1 11 !orlo o :-;t'·ll 1iu~1110, mo.:tra1·111 a lllljll:tlificav0l in_ju-;ti ca da Ili do · ho- 1w 11 .,; e El le, o J u,;to q 1w 11üo q uec ia, pn,·que 11:10 <ll'via, dl'atruir a le! e Oi (11'"!'1,Hfa,; 1111~ pulll tl:i, :11 _tx1_'.11~s e _111a lte– i·a,·l't~ da l11 d1vrna,1.<ll"~1a~u e ll:pe ll1a poi· 1,a rb 1rar. j_nj_u,ta -~ ~e1, feita pclo.ego- 1.:;1111, c·ruel do ,( •,o 111.11 :-; loti.e, al)u,,a1!te dit 111 ctoridatll' qt!t'. ll1e rl 1 'l'ílill comº. f1~Jt ih' proteger r: k_l 1c1tar o cl1! contpleH,;ao 111 ,i i.; rrac,1, pon•111, q1w_ em uada e!'a, e 11 ,. q 1 rl t>,·ia ,;e 1· :-ií!ll 1nf,,r101·, 1i qu,, ._. 1 trria dtdJ:li ·o r!,) pe,;o atroz e 1111p1iro ila :-:ua dureza infatuaute, . . · L 0 ._ :::ecu lo:3 correram, e pat'a rnfelt- ALMA E CORAÇAO eita r ai nda o se r mai s fraco, a mulher, brota ra m do passado os leg i,;ladores do rr-pucl io, ce rto, ree nca rnações dos dou– torpc; da lei d0 tempo ue ,Jes us. Q11f• 10 perde com o d ivo rcio~ mu- lilel' . t,J ua nto lh e a lvitra a le i para o s us– te11to, no easo de ler cli re ilo, por se r di~11a? i\ ri dícul a mesada d e cem mil r •1.: . ao rn cz ! Tanto bast a pa ra a brir– ll w a porta das cas inhas' a lhe ias onde proeura rú em prego, ou, o qu e dóe de i11 1ag ina r acouteça - a po rta escura e du– Yido:::a ci os ex ped ien tes que humi lham, 110 ,- vexn., nes que leva lll , uo rcsva ladio elo-- lt' 1Tenos ·1odoso-·, ú queda 111 ac ul a n– lt! , Pnl re urn so lu <;o e um so r r iso de mú~ ca ras, compradu pe lo 1J1i ::;erave l que a busa da :: ituação da des prote- gida.. . . A., que constroe10 novos lares , cedo ~ P !'On ve ncem que a felicidade é a mi– ra~e 10 qu e lll'ilhu no azulado das uu– n> 11 s . '.:! que se des fa z á medida que se a proe ura e qu e se a jul ~a ter enco n – trado ... I·~ , a i !... quando a es posa já não pos– sue bclleza e nem um só encanto enga– no~o dos primeiros annos ! ? ... E' e ll a qui> 111 fi ea a chorn r na hu milhação, no a l1a11 dono. no des rrezo , e muitas na po– lH·ez·t, e1 uqu anto o homi:J m (qu e na o pi – ni ;i o de muitos nu11 ca envelhece .. .) Yae buscar outros la bi os jovens e mi– moso:-, pa1·a !; Uga r ve nluras rn,llen ae-, e1nq11anlo na s u':ilrna, a ll'e ita aos nu n– ca ce nsurados adnlte ri os ,-conLinuos, co:;tu1nciros, loga re.s communs do ::.exo 111 a,cu li110,-co rn eça a se de lineai', com o pri111e iro beijo d,t seg unda e;-; posa, uHta 11ova levi a ndade, um novo goso cl t' rua, um novo namor o, um oulro i 1<i1 •11 1' ( u /11;•0 la r, en s ina ndo, exe111pl1- f1c;a11do ou dando o direito de revant.:he a q11 t, a nova mulhe r lhe faça o mcs- 11 1n, e,;la qu e foi l.:l o c rue l e111 acce ila r a .-11a 111;i u q u1.• e ra leg itirnamente de 011t1·:1. a sf' fa zer 1·iva l duma e.:; posa a li:· nt lo111da • . . E u;"to snb11 1n o qu e di sse J es us, con– t in 11·1 1J1lo a da i' en,;i 110,:; a.os duros pha– r i"f' ll• '? " /:' e11, J)(Jis, vvs tlcc /<i)'() I11rr, /"''º ,111c ,·eµw ~im· s1w 111ul!i e;· po,· ccw– ~u r/1· rH( 11/t1•;•1u E r: \ -;_\R cu.,r OUTRA (;11,11 \I J•:T TJ: -'d)UI.T lmJcJ; t} li 'JUe CltS(I) , ·11,,1 11 ,,,u• u ontrv 1·,•1J11di o11 cn .,iME l'TE .\l,cr. n :1110. (~. :\latl11• 11s, c·q i. X1\, ver. ;J e 4). .\ -~im, poi ~, liio adu lle t·o (· o 1to,ne1n c·o!110 a 111 ullt r1· que c;ár. E111 tl te:Se, !m gemi pat·a govl~roa r os 1·11- t11111c,:; ~0crnes, o divorc-io a vi11cu lo i'· r, ·1rlu ltp1·io lega li;-;ado . ' lJ,l ca.;;o.:; particul::rn•;-;. i nd ivill uaes , tac.t,,,; dolorosos e cur11movedo re~, e111 q111~ vemos a ncc·c.,;3ida11n de fechar o:; oll10c- re;-;pe ilo~os so bre a pobre vent ura il,·.~al e enrn1·gonha,fa., que :;e c::;conde eh l'Xige nlc cen,;ura sori~I, procurando u<, ~imi lc du111 malri1110uio. pc1· vews t:'111 ltl)IH'.s lo e t.To dignei, uin abrigo e n111 an,paro, qu1' l't'"!.{Ll:it'dc> da e11x 11rra– da di1,; va las co111111uus o ::-t'l' arnot·oso e 111f,,l1z. E a le i do .\ rnor, 111a \i 111U en3ino clQ diq110 .\Ie,;l1·1·, n1a11da n:~peitar it Dür ti hria. 1 :ereri mo-uos aos pares I igados por ..11 , ir r• p.:lo :.i,11Jl' ua1d0" e-,.,,.: ULC,•.:,:;,- Conselh0s ~~ ~ 5 A vida deve ser encarnda de um modo bem diverso d'aquella que cos– tumadamente .faz a maioria dos ho– mens . Ninguem n'este mundo cogita do seu futuro e das contas que têm con– sequentemente de dar perante Deus , urna vez desprendidos do envolucro material. Sómente as riquezas e os gozos terrenos lhes interessam cuidar para a sua felicidade presente . M as, a pri– mordial de todas, que é a nossa fe– licidade futura, disso ninguern se preoccupa. E para se obter a conquista desse futuro distante, torna -se necessario nortear a nossa vida por um outro prisma mais cornpativel com a nossa crença em Deus-eis a obrigação de todos aquelles que são espiri tas . Fallando deste modo aos que nos lee_rn . só _t~mos como ponto de vi sta umco, m1mstrar um conselho util para todos os transviados das coi sas se– rias, que v ivem deswidados a vagar pelo mundo á procura de gozos que não existem. Para esses infeli zes , só 1 temos uma palavra de encorajamen– to: Procurem ler com muita attençào o Evangelho e seguir-lhe os seus en - 1 sinarnentos . que terão o Bem e co– nhecerão a verdadeira felicidade . ( Do Evangelizo segundo o Espiritismo)' 15 - 6-930 J. P. dade de jui z. Esses, estão ca-;acl o.: e = , nome de Deus. Nào acc uscm ta nlo a mu lher que er ra ! ~ iio a fo1·cem, pela d u reza da mauei ra com q ue a l rata111 , a desce r alé fa ze r o q ue o horn Prn faz. de;,de o,; IO a n11 os ou ·I::!, a le' ti idadt' :,;enil. com a ma is safü /11rn11 de,;te mundo. Proc ure e leva r -se, a rnol'al rio homem, ií. a ltu l'a da qu e t•l le quer (e tl1>ve ser) pal'a a 111u llie1·; s u!;a ell (' até o tbr·ono, qu ,' Pil e tli z ,:er lin do , de ho nes tidadLl e vir tude castas, para aquelln que e lle qu er po~s u1r só para :,Í, vôie e l! e para igualar ·o-; anjos de pureza qtw elle diz ac ha r tão IJr llos, em , ez de fazc·r cahir as vil'gem, e as vi rtuosas, co111 as ge– du1.:ções dos demonios e o n:,:o tunchia– vi I ico d oe; 11. .J uans, e terá 5e dado o mflior p,,sso e quasi que ir ia di-zer o unico que falla, e para o qual traba-• lharn , detcrminadarneute, os en \·iado:;; do Alti ~-;i 1110. \'irtu de, Luz e Amor, para a < lhra da Evolur:ão. EUflRA LIMA AUXILIAE O~AJJ~!,!~O~ T mando uma as<.i~natura..:,

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