Alma e Coração 1930 - Anno 12 - Fasc. 13 - Junho

4 éos cam~n hos ; no internato, fic ava desca n.;:duo o cofação de· mãe .as– segurado o fut u ro do Menino. ALMA E CORAÇAO rita, um romance doutrinaria, nem os proprios livros bas icos d a N o,·a Fé. O escutar;Jesus, imitando M ~gda– lena, era justamente o contrari'J do que faz. A essas, Jesus terá que dizer as mesmas palavras de meiga censura: o tem po de Socrates, 9 mestre que ti nha du as esposas, (segundo Esquiros, cousa perfeitamente des– culpa vel naquelle tempo em que lwvi a un s que ti nham de vinte pa rn ci ma . . . ) cc rlament e, Jesus, antes de ser o Chri sto, fóra seu discip ulo, <! pre ndendo a beber cicuta, caladi– nh o, afür, ~e sup portar a sua espon– lcl d e fe l e ví1 1,1 grc , qu ando viesse Messias . «Deixastes a melhor parte, aquella ' que jamais vos seria tirada )) . Com Platftr1, dern ter andado Je– Ht s a a pp rendc r mora l, encar nado c~tre os de su a escola. Não duvide mos muito que ha \·e- 1 rú ainda, e muito bôa g e nte . d a fa – fll ilia dos Thomés, que acaba des– cobrindo ter sido j esus, o alumno ma is adeantado, dos essenios, abai– xo de Moysé s, q uando este estuda– \·a as sciencú,~ gypcias, e por isso, destingoi<l o pelo legi slado r hebreu na con <lucç5.o dos came ll os, qu(> le- ' a rar.--.. o fa rnel para a terra P romf't – t. da , quand o 8tnivessa ram o mar ,·ermelh o; dah i Jesus, por uma lem- J rança do pn~sndo , ir mergulhar oo Jordão . . . FLOCON DE NI EGf.. Jesus; Martha e Maria Ma rtha , irmã de Maria Magda– lena, andava a fadi gada num co nti– nuo lida r da casa , poi s que mesmo pob re, era amiga de luxos. Vendo Magdalena aos pés de Je– sus , a escu ta i-O cmquanto ella ia e v inha no t ra balho, queixou-se ao Rabb i, pedi ndo-lhe mandasse a irmã ajudai-a, ao que r espondeu o Mes• tre :-MARTHA, tu andas muito in– quieta, e te embaraças com o cuida r em mu itas cousas: Entretan to, n'u– r:-i a cousa é nect:ssario . MARIA ESCO · LHEU À MELHOR P,\R'fE QUE LHE NÃO SERÁ T IRAO/\, CALINA LYGIA Phenomenologia ,.., .... .............., Aviso em distancia pela videncia em sonho. Em a noite de 12 de maio, depois de orar, no meu quarto, vi, perfeitamente , cahir, corno se deslisasse, o corpo de um homem, de cabeça para baixo, rente á cama onde me achava. Assustei me, por 1 se achar longe meu marido, e enfermo; cm,tei a dormir. Orei e adormeci, inquie• ta, soamos leves e curtos; pela madruga– da , quando o desprendimento foi maior, sonhei que me achava em pé num logar onde havia um pomar, um jardim, por– que, nem sei bem o que era. Uns senho– res falavam; e nisto, cabia, desli sando sobre mim, sem roe machucar, um ho– mem de cabeça para baixo; e resvJLwa, desapparecendo ... Cousas de sonho, pensei eu. Disse apenas á minha empregada. No dia 14, vi na Folha, cm telegramma de Lisbóa, a morte de um homem, Ade• lino Pantaleão, dependurado na ramada de um castanheiro, de c:ibeça para baixo, onde levou 48 horas. Eu fui ,·er o que me disser:im. Me é inteiramente extra• nho esse homem . Apenas medium, im• pressionado em distancia. ELMIRA UMA Pará- Belem. - - Malerialisação numa igreja espiritualista íngleza Isto vem a gol pe de foi ce para as f creat ur_as espi r itas da época actual, 1 O sr. Mase Gittleson , de Lond res, t~ue deixam-se absorver pelas l!das ' conta na Light , de 31 de agosto que j d e Martim, a orna r a casa, a cuidar du rante uma reu nião rea lisada em ; 1 do d e lamparinices e friyoJidades 0:1es~o mez na «Ba~te~sea Christian Spi • 1 ·.1ue consomem di as e di as, longo~ rm:alist Chur~h», fot vista urna materiali- 1 mezes na confecção; a ~xecutnr fi. zaçao do medico que do Astral conduzia g ur inos, bordados, pontos de ,·a• as curas rea lizadas pelo erande medium ·ias fó rmas r nra embellezar as rou- cla ri\·idente e curador Mrs. Li ll y. Como pas e cuj o ten_1p~, nun ca rnbrn para é ~:11:>i do o Espiritismo em In~la te1 ra tem ·isita r uma bibliotheca espirit ::i., a uma fe ição accentuadamente r'.-' li~iosa e qual nem vale a rena consumir-se nas Igrejas fa piritualista'i comparecem, pondo-a em exposi ção ; pan 1 cum: sempre ruediumns clari videntes e cura– p rir rt obrigação de visitas a enfer- dore!' que tanto abundam em Inglaterra , mo5 e am igas, irmão da mesma fé, dacdo pro\;;s de identidade incontes ta, p,mi quem o n ~e.ll ~o r, o unico as - veis com .s descripções que tazem a ::, umpto é o Espmt1smo. cu·o tem- · pet ~ôas desconhe.:i das dos espíritos que as p o r. ão dá para ler um j orn'al <::spi• ~ rodeiam. A roaterilis~ção apon tada, foi ,, AOBRA DA DDllJÇÃO ,.., . - O DIVORCIO "Não separeis o gu.e Deu s ajuntou )} , JESUS Droga venenosa e corrosiva, não po– deria ser o divorcio o remedio a curar as chagas da alma dos que vivem infe– lizes num casamento desventnrndo. Se a vida ~e tor na intol r ra,·el e ntre doi s seres que te 111 a desdita de viver j untos sem que um bafejo de paz os encoraje para a jornada do soffrimento no matrimon io. 1:,e o col'ação estala de horror e o a r pa rece faltar na deses– perança dum desengano intimo que dura a etern idade duma ex istcnci a, se em meio ao m~r tormentoso das ago– nias que. sacodem a alma , como o cor– po agon isante de um na üfrago é sacud i– do pela rniva es pumejante dos vaga lhões, o sê r q ue o mat rimonio in fe licitou , se não achal' uma tábua de salvação, nau– fragará for'(osamentc ... E' na enga110.,. sa placidez das aguas s ilent es, ao fu n- · do dos a bysmos cavados pelo soffrimen– to, o pobre ser, cahiri\, por fim . São as sepa t'ações mystel'iosas e for– çadas , feitas no sil encio das desven tu– ras que se lam os lahios dos q ue se apartam, sem Bscandalos des necessarios de lei, cada um a «s uffoca r os soluços na ~a rgan ta ,, uão para se rem felizes, porem pa ra ~offrerem a desi llu zão de um son ho desfeito-o nob re re111edio ao ma l q nr matira alma. O divo rc io, tal o querern os de:;faze– dores do la::, e~se desma ncha \i ncu los que sepa ra o q ue Deus aju ntou , em mui tos casos, não é_ n1ai s do que pre– texto {1 mudanças rmu s ngradn r ei:;aq uel– le que tem o di rei to de esco lhe r e c rear o seu destino, 1í reveli a do Se nho r neus. Porta abe rta á licenc io:'!id ade de cos– tumes , palroc innda pela lei dos hornen:o, o dirnrcio é u rn hor1·ido tes temu nho da . falt a d~ a~sis tencia dos e~pi ,·itos gulll!:' :í ~0~1ed;,,de mundial , ne~ta pha:,-:e de t1·ans1çao que a terra a l ravr :-;~a, em que as a lmas dos sê res se t1;rn de aba– l_nr nt{\ o ce r ne{ para a prenderem a sof– lt·er, refledir e se sac rifi car a bem do seu progre~so. Antes que a él'a de rcp,e uernção tenha nleançado o profn 11<10 corn.,;ão da te r ra vista por n1ais de cincoenta pessôe as wnfi•·man do a narração do sr. Gittlesou, foi rec<.:bid :1 na Liglit, uma carta que duas pessôJs pres~ntes taro bem a attestam . A tnJ.terialisação tormou-se numa meia luz e fo i ,·isivel durante cerca de 20 mi– nutos, ~presenta_ndo·se bastante diaphana, mas ainda assim com a consi5tencia -neccssaria rara permittir os seus mo,·i– roentos foss em vistos. PEDRO CORDIA Da Retista Espitita- Portup,al- Lisbôa.

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