Alma e Coração 1930 - Anno 12 - Fasc. 13 - Junho
Asszguatura annual 108000 AL\P,, principio immo rta l q11,· se• e:lc\'a até D e us ~ cuja c le rnç[:o dev e :,era nossa u11ica preocupação. -...,,-...,-...,,....._,~~ ~~-,,..._,,..............., . Jesw-, ia de boa vont a de ;, ,, lw rl::i s; emo– r1onav a-o a aleg ria; \'ia n as hnrias , a n1ais l'erdaucira, a mais bella fes ta d e tod a a exbtcucia terre11 a . 9 homr~m fJll f' s e ca~a, é u m p Pnh0r n a•; niaos da s,,dedadP h11man:1. Fa zPndo-s e ehefe de urna no\'a geração , tor nn-s c mais l1vr" e ao mesmo tempo mais escravo . E' a affir111ação de uma uuµla fé 11:1 vida, af– Hi_-mac·ão d~ que SP deve p e rpetuai- a a tra– , cs da s mais negrus có r<'S, e a suprema te n– tativa da _juventude do homem , p a ra ve n– cer _o de;,tino pC'lo amor . S1 o cas~men Lo qu e fizernos é mau, é q t1 ll m elhor nao m e r e c 1a_010!> ! Se o se r com q ur•m D~us nos cl ,:,,- t1nou é nm;i crr;i't ura a q~1 e n~ fü1)) _amamo,- ou que n fto n o-; a rna , n ao e µr eci ~o se p a rar-nos d 'ell a l' irmos em ~JU sca ~ u~a qu e n os_ a_me , porque mrn– c31 t nco nt1 anarnos a fe hc1dade des ejada 1 Nunca n encontrare mo~ porque só se a tem qu ~11do s~. ,me_rec_e . ~al.Jei !-tudo quanto ~os ~co ntcc e nao e ~!leito ci o cego acaso, e decre tado p e la Lei d e Ju s tiça de c ima. A soberanrn p e rte nce a Dem:, e De us some nte estabel_ece a uniüo dos c•rnjuges; mantem -na , retJ rn-a, susprndc-a, deslo– ca~a á sue pe rfeita justi ç a . 1' az d o ex e rcíci o d 'esta auctoridad e d<> ~m so bre o outro a re compensa, ou ocas– tigo para se ama rem hoje, c orno se odia– r ;nn hontem. E enquanto e xü,ti r uma p art ícul a da cau– sa que motivou o e ffeito , terem o '> que sof– frer , por conseg uinte, já que crPa mos a cau ,-a, !<Uppo rtemos- lh1 o e lfe ito . í)I) p eor do-; ma les, o m d hor d os h em;. O ca"am e nt o uma \' Ct. realiza d o é ,;agra– d o 1 1w nhu rn hom em p od e di ~so lvel -o sem a ttcnt a r co ntra alõ lcb d r l'a usa e effeilo. E' immutal'el ,·om o Deus, de q u1·rn dima n a. Nr10 se pod e fu g ir a e lh: 1· contudo, fo ge– s e por motivos egoísta s, qud1ra-se uma af– fe il_'ào sP. m n e nhu m d ireito a piedaclt>, tur– na n d o o a mo r e m od io p o r toda a vida . Qu'.1nd o o homem a111ar o qu e od eia hoj e, e ucleiar o q u e hoJe a m a, a vi ci a será op– p osl a ú dt·"ta ,·id a, po r que em 11enhum h em Pneo ntra r ú a .sua Paz, eni nenh um p rá– u·1· a su a a le g1ia em n Pnhurna co nq u ista a s u a fclil'i d a ctt!. ' O 1 ·as:i men lfJ t,• m uma ~1gn1ficaçüo w ais profu nda ainc h1 para . Jesus; é o principi o d ,• u 1w1 e terni d ade-E' uru ell'rncn to r ea l d 0 prngrcssu para us seres. 0 _11 anrlo us <·ornc,;Cies se ro1nprehc•ndercm P-(ltao os <·n r pr1~ ,w s•t juntarem, nüo h ave~ ra .~'spa,1~ 11 ~•111 lc-i '{llt pussa sepa ra i-os, esl.l'. 1 _unlf.Jqs pf'l as n11 p ci:1s du L ei nPva preleridn .P'!f' .J (!!'US. 1 () ('sposo e .1 esposa s,10 um_ :-o I o_rpo, um,1 "" ,·qrnc. Est,. hu- 11Je1n nan t.-ra outra 111,1lh, 1·. Psta mul!Jer n:-io conhe<·••f'Ú nutr,, h<,111, rn. :itc: que a 111orte ns separe , 0,-. dois c·orpr•!i unir1do--,e se houver ver- 1J111le1ro e sincero amor, as dua:-; earnes tor- 11.1111-s1• u111u só carne, as duas almas, uma Orgam de propaganda espirita Circulação men,sa/ • r çao ANN.O X III 0 - NUM. 0 2 Pará- Belern - JUNHO de 1930 Oirector espiritual-ALURQ(Espírito) sú a lma santific adas po r Deus as r ibeiras da eternida de . O casamr nto é uma c o n cessão feita ú n atureza humana , em ,·irtude da prnpaga– ção da especie, vinculo legal e humano, la ço mystic<J a benç:oado µ o r Deus. O a.clul ter i,l corrom pe-o , o div o r c io d es– ped:i•~a-o : Jes us isso condc mn ou solen ne e abso lutamen te . D ia Yi r:i, rliz, falla nd o da Yida celeste, em qu e os liomens e as mulheres n ão c asa– rão mais; mas, a té es e din, o casamento de rn cspl~nder com todas as p erfeiç ões comp ::.._t1 ve1s com a s ua propria imp erfe ição . • Os fi lhos d este sec ulo casam-se e se d ão em c asamen~o. :\fos o. que forem di gnos dos sec ul ~s futuros e da r essmre ic;iio dos m orto s, na,, se casa nlo, nem tomarão mu– lh c r e:;, 11 e111 e ll as varôes . p o rqu e de e ntã o em d 1::nl e "'l'n~o iguar·" aos cspir1tos da Lu z nao p u 'crao mais lllOrre r. Con d içú o :rngl' lica da p erfC'i,·ãn ctcrn,1, ambas µ101 •'s'-as el e Chr isto- di s pe ns u-s,~ o qu e e ra tol erad o , to rna -se ye rgo nhoso o que e ra puro e, o que era sa n to fiqu e pe rfe ito . Ma gn:i ca r ta d a le i d os nascime n tos fe– cho u- se, . sta b e lece ~ 1.se yara semp re o quarto r e111:1 do , os c iaad uos serfto e te rn a– m e nte os mesmo s, estes e n ão outros, para todos os seculos. A mulher não dará o fru– cto _com mai;, dores, a sente nça do e xílio esta re vogad a , a se rp ente foi vencida. Os prop r ios clisdpnlos r e voltaram-se contra es ta lf'I , túo ri g0 rosa , por não ,·e re111 vuntage ~1 al g uma n o casament o n o tocante a uma so esp osa . J es ns lh es res po udeu : ."~ cm todos são cap azelõ de fa zer o que d1ze1s, m as só aq u cl les qu e r eceb eram essa g ra<; a , porqtll' h a cn nu c h os d e n ascimen to ha-os ta n1hc'1n q_u e se fizera m enn u- chos' p ~r <·a usr, do Rc·in o q ue son o caminho ~ m!:1~a pa lavra é a ch a ve qu e oa b re ». ' .· ;\l en1tu d os po d em su pµl)r ta r u ab;.ti ne n– l: HI , quem pode i qu e O r.i ça,,, A 'inha li'C'ste r e in o ex ige home11s < ne lh e I n trcguem in (('irament c a a lma .' l _í'. oh!'ª car!l'.il , nH'srno co nfi na d a no ma– t1·ll~Ont ~ l ~g,11111 0, p_ro du z fraquezas nos qu i~ ~s.t::-11)_ 1 ntreg_u ~s as co usas d o espí r ito. A ftl ~açao esp iri tual n a no va ord em d a s_a lv_a,: uo, e ·eede, e exc edr (lc mui to a fi – h aç a o carnal. A fandlia desapparece r:i, quando os ho– mens tiver m ptu·gado dos ! umorcs ma– li gnos, •'rcudu flr111emente no aperfci~·oa– mPnto das almas achando a /Sua felicitia <.I e n o que é Divino, e a m esma i nrnge111 numa i,6 carne. E' preciso que em V<'I. de anllarr.11Js ,t ca ta de alegri,1s pnr::i (l • nossos t·o1·a,·õcs, comprchendamos que aqu i virmos nfio p:ira satisfazer-nos as necessidarles de nos– so corpo material, mas pani r~os rk. t:nvol– \'•ªl' :111 pacit•ncia 1i.1ra 1·om ,1q11ella que o d~stino r_ws de_u corno companheirn 11 a \I_da, P nao sern 011trn sf'ili"to u111 grnndc e111m :u de Amor a lran):,h(l rdar os no~sus coraçoe ,·encr-dons, p.nloar;, qu,3 i.;.nhiu e soube le\'antar-<;P. ' :;\lAHCOS .-\HGl'ELlfES ,. CORAÇÃO, parte m::ite n a l do cor– po no qud l rollocamo s a ·éde do amor e do s offrirn e uto. caminhos ma,ximos para a e levação da a lma. Alfredo Sandol'al (Esp.). 1 1 ~~~o fut11ra... ., ~ ~...,, .... j - Delineanclb u1n~ ~;fe1-:ao co- j· raçcio de minha irmfi Antmiia 1 Na louginqua am~n h,i duma fotur.1 vid.1 nas d_obras id caes dos fl uidos, dest.:nt11t.1,1, eu crJo, no futuro, t 1 111.1 vis5o ridentL: ~tarinhc1ro !.. , E ao long": .1 me .1~ \,Jr ... cn•iit;il!C, um coraç:io de mãe esper,mdo por mim O estudo e a selidão do o~eano sem tim a me enrijar a alma, :. luctar, .i venca.. . Desde novo no mar, a vista J distender nas fimbri as do horiwme, .1pprendcndo a alaq1;,1r a vi são de rninh 'alma assim como a do m:ir . .. i\Iedico de bordo: Só nJ t0l da J o n.1 •io. medindo-o a pa~:,o lugo, :,posto ,i ncv<. e ao frio o s:ilão de convez: .Accudindo o m.trnjo ' sosmho, sem la tnil w . cnlermo, rõto e sujo que c,arcmu nba gemendo tn'. n.' .is cortl:'\:,, molL .1.JJ: s ~l:t salugem q~e vem das 11.:blinas :,,lÍgadas Ser nbri;_;o de Amor ,rns qne t<' ,icii.nc1 1 0 , .,l 11 e se arro jam, luctanJo entre ,ts ,1guJs ~ o:, ci:us ! Quando tt:do dormi r, no silencio d.1 noitt.. que o vaga_l hão cant.11tte o meu nav io ,1cç0Ít.:. J ebruç~do a 1~1urada, a contempl.1r .1s agua, . deixarei de m111ha'a lm:t ir se cala ndo ,1 mlguas... curando-a n'amplidào sobraria do oceano, affastado do mundo e do terreno eooano no pallio do infinito a namorar csm:lla, ' -po~ta e sonhll~o.r, dessas miragens bell~s a cop1,1r a luz d1v111a e scicntilbnte e a s~cudir no mar, risonho ou solucame, o perlume subtil e puro do m.:us vêrso, palpitantes do Amor da Alma dos , niv~rsos, cheios de ti, meu Deus ! e dos Amores pu•os que hei de cultuar, bem long.: dos papiros... Distante num lagar e~trangeiro, qu~riJ.1, uma noiva ideal, só de mim compn:hcnJiJ.1, salva, de amor por mim, dos abysmos do mundo . Por meu Jmor bem gr,111dc, .clcvad0, protundo. Essa mul her scr:i u111.1 infeliz cahid,1; ' e por tudo d~ bem que lhe filcr, tr.tlido ao , ami nho da luz dos ~.1h·ados do \ 1110r se forú , jun to ;1 mim. ,1 pe• Íl:mad.1 r or, ' - rcdimid.1, cmdiJ .1 e quJsi virgir,.1 1 , puri ficll J a ú lul do nKu Amor ide,ll ! - Miss.io sup,rior, g.:ncro. 0 ~ :\Ji,são ! offortar cm nos,'alma a tábua de s:ih ,1,;ão a :ilgut'm qu~ a dôr ft:riu, e frrid.1 tomhou , 1:'º desespero atroz_ do ,imor que lhe enganou : tormosa, culta e boa, e qu · ;;m hom~m Cjt1·1lquo.:r, mfame, fez desco.:r do thr.. no dJ :.\lulhn l ..... .. ...... ..... . ·········· ····· ····•· E na esteira do m:ir a t-,.:r mc11~ poc:111. ,, quebm1:do, 111oralm~11te, indignas algcm.1. que ,,rrnlhuam, crueis, os fraws e os' ['cqucnos • Bebendo, em solid:io de inli11itos sn,no -infinitos de c0us, i'111initr s J, 111.1r, ·1 c0r.1gcm viril para soffcr i: Jt! l.ir, com,1çJdo JJa forç,1 11 do111i;:1 .: ,a;-1r,1J:•. da Pl!reza e d,1 fé na mi, ,io r,uhli1 ,.ul.1, que tira dt minh·,,!ma ,1 borboku lin<l que abandone o c:,sulo e . óbc a lttt :1.find.1, par,1 bnlh~r no a?.Ul. purilicatl,1 e bdla como um íl0co d-.: nev~· " se torn~r t:stretla
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