Alma e Coração 1930 - Anno 13° - Fasc. 1° - Maio

AOBRA DA EVOLUÇÃO 1 ~ A EDUCAÇÃO O homem e a mulher ... Só a 1,wlhcr sn·<1 ccipa: de fazer homen s bo11s . . . » l\1.ti1IO i\l l,LLC1. Desta Vf::Z, á g uiza de legenda, vem sla phrase ext ra liida do fr:irnwso a rli- o de Mario .\!el lo -« i\ Mulhf::r », 111 se r – n'«O Kardec is La», de Bej;:i. Bord,rndo comme,Hario,; ás id éas exa– ~as 110 con,,ciencioso a r tigo elo con– ·ade Mario .\lello, sa !Jiu-no:i do bi co a penna es tas tiras qu e. el e maneira lguni:i. po leriam se r u111 con linu andu l1·ab.~l110 all 1l-'io; s.iu, ape 11 as, 111<11s 11s porilos ·o bre os i ida lranscedPnlt\ ueslão soc ial de c uj o estudo si11 c,!ro -e ilo com l:'levru;ão tie ,·istac,, :1clvi1·ú, 110 erorrer du-; teri1 pus, a ( ra de rPg<'ne– r;ão pregoada, e:--rw rada e fatalmente or vi r, :í. hu1n;)nid i1de rlo futu ru. (Juanla,.; vez1':-, ao ler mos urn ex pl e11 - ido artigo , nraravilhosamenle c,;c ripto, ,recian10l-o no Lotlo da fó r111a. cas ti ça na li n,!Ua;sc•m s i rn pl esmen te la vorada a poesia elos di ze res, e o 1u11do. o prin– p1I do tralnl ho, aquillo (JUe .io rrou da ma do a utor, o ~eu peu,-a1nento ver- deiro, va~ado Plll pa la n·ds H pltrascs orc1en.i.<las, lorna -se, ao nosso e11ten– ·111eulo, pol' \'PZt':-; a t1,oryido nunia id e ia u'dtJUt:r, um ta nto rlil'Ji cil de inlerpre– .r scrn que pri>jucl iqu ,-,111os a ide ia ge– ro::aa coni qu e foi Ít!iln: - a r r.luca- 10 do IPitor, quu preCi:ia <I P :-,l' i11 s - 11ir nu a,:;,.; urnplo. Dahi o,,; pinµos 110,; i, qu, a 1ninlia ou,;adia cJ,, 111Ull1 cl', 1rl1111 'lllarn1PJ1[P c·ulla , 1nuito Pmbo,a t:11h dl' at~um~ in! Plli;.;t~11cia ndqui– da 11,t" irla,; e vinda,.; das !'nenca !'11a- 1e,.;, aqui pôz. .\ 1.•duca,;50 da f-i111ili a pela mulllcr, o q ue dl'Vl'ria ser, ~e po::;~ivel fosse 1P esta puclc:-<:ic l ra11,.;ruiltir enslllos P ·i;,i '" da mais !':ii lllOI' 1, .-e1n que a tol'id·ule m·1,,culi111 1•11!1'11,·,.~.-" o 1les– J,ra11w11lo 111ultipl1cr d t ,na ;)('c;io rr- odi>ladora. - ll11i, g1·,'l 11d es aby,;1 11 0,; . r: P~C-a11carrtn 1 " p,l:\'lOS dos .i "'erre; .-ao; lC't1l:i1;1iP · do xo, p~ra a 111ul lH• r; e a-; 111acal1ra,; a t- 1c1·f»1,-; elo,; ,-;entitlo,;, o-;, cle:-:r1.•.?..:a 111en– ' .lLllS J)rll\lll':'. 110 l1 1)Jlit'lll. ,( q11t'll l .-.;Lu1u Ull, Cl' i1111110.,,an 1e11te, di1.r r; /1ulo ,. l1e1,1 •• • A 1!duc;.11Jil) eh 1t1u ll1 c1· pPla mulher, co pi:l rlo:; eo,-;l1111H', da ::;na 1.ipuc:1- fpn•,t atl'a\'P"-;ª u,11:1 ~Ilu ,,,,"io d • pt!l'- 1-=1iJ;-;. ·l11(1,; i11IH•rt'11le ü;; plla:-c,; de ·111 :1t,;ii.o d1>, 111u1Hlo~. r1u1• :::e abalam "' s •'Ii,; f1rn, lam,~11to.--1 111or,1c~-,;nr;i11es, r,l ·1ka11 1 ;.1r u111,l 1111va fÜápl d1• pro– r;i~n, 110 t·.u1npri1111.•11Lo tl.t !Pi da l'VO– •Ji.u, i1npt1,..la p ,r lle11-.:. Occu p~1110-no:;, a~ora, ria f'd ur;ai_:,1o 1nulltel' l'E'la tJJuliler, tom,rndo come nto ~,• r•:-;tudo (por ,;er o mni:,-; corn– urn, 1:0111Jec1do e (lrroneo, pol' ser rno di::;::;emos, a - 111aior causa, exce- E CORAÇAO 5 pLuando os casos pass ionaes, da queda homem , que a mulher não poude ed ucar. da c::oc iedade. d 1, J,-,·t:anihar cio mu ndo Exe•npl ifi qui·1,10,;: O m;1f é ocu la r; mornl -entrave ou,iuso e tri :-l1--111cn le é mi ll euario; veni da formai;ào do:; pri - 'eg uido pelo exemplo que con tagia)-a meiros ags-regadus hum:1110,;, onde o descah1ch, vaid ade femini na, que, em homem copiou alguns a 11111rnes, e se perfc 1Lo dcsequ,_librio de íinan,;as, a r: excedeu em a uctoridade e perversões ra ·ta, in conceb1vc l111 ent e, a mulh er_ a Lambem ... loucuras qu e exhorlJiLa1n, em $ Ua maio- Dizem mu itos : ri a, da s ua condi ção paupetTima, pobre E' prec iso inic iar o periouo aureo da ou parcamente mediana. . rege ne ração, pe la refo rma do methodo A mulher lavade ira dos Lemposa nt ,gos, de ensinos do lar. E' a remodeladora punha a menina ú sua g uarda e lutella, da a lma das ge rações, no dize r de Leon ao seu lado, para lava r tambem; a rnu- Denis, á mu lher, quem cate a sagrada lher lavadeira de hoje, se é joven, pen- missão. tea -se , veste-se, orna-se co rno uma se - Porém. . . 1~ eslacamos. Se o mal é nltora da c las,-e media, qu e tem ma ri- tão velho, não podemos fazr•r muito no do, ou res ponsfive l directo parà man- prin cipio, e muitas, não podem fa.:er tel-a r eq ui Iihrar as de ·pesas rl a sua nad;i. po~içüo mediana e lcg itimarn enle go - E porque, nos perg untará, o 11 ito r!~ ... zada de accordo c:om a so rte qu e Deu~ Po ,·que o J1 ornem, cl ono da casa da lhe pc rmitliu e$Co lhe:; ·e a nl e-; de re- n cmod eladora das ge !'aç-õesi,, não se e ncarnar. deixa governar e nem governa os ·c us A 1n euin a qn c vê a ,; ua n, ãr, 111 ul h er defeitos; cl esmora li !':a :i m11l h·'1', por ve- do povo,_j,í.'un1tanto id.o.-a, cheia de rheu- zes, exr;e ll ellte m:1(• L' educado1·a cxe m- mati :"111os e nchnriuc<.;, ui ,;pe nd<'I' no s u- piar, porque e llL•r~ica, e rste homem, perfluo dr. monas que a s ua co ndi ção nJo exempl ifi cando mal, cm :1clo, e pala- exige, i::;so fazendo coni sac ri ficio da pro - vras, perde o homem do futuro, o seu prn 11ianutenç:'io do po bre lar, onde não filho, qu e à mulh er L't1bia forma r o ca- faltam d<•,;pPsa · e "obram neces.. itlade. , ract<'r, ;:is::;irn corno, no S<'U auligo lar, aprende essa lic(;ão de exemplo, alúrn da,; outr'orn, pela mP:inta fórnia ou peior, palavrns que ouve:~ s ua ge nilora, quau- 0 home tn que foi se u pae, que outra do esta diz e acha: 1/ll (' f'/7a tem o di1·eifo mulh zr Lambem n:'ío poudP crlnca r, im- de r,o:ro· do mwHlv con iu toe/o m 11 mlo .o ped iu s ua 111J e de r:orr ig-i r-ll ie os de- yow • • · f'eitos. E-.::,;n mulh e r la,·ade ira pód e :-:er a lla nt c;:, a k·i do mni,, fo!' Ll'- Porque cosinhcira. a engomi n:id e il'a, a nrna de mais fortP ele pul--o:'. -f;1zia n-; l<-i·. Le is 1,;rf'a1J1;a..;, a :oerve 11l c ou a liuniil dr rn i- que ;;e l'rforn 1am e 11HH!a111, ao sabor da pr<•gacla da<.; fabrit:as, ond e O st ,n ·iço, c ivili ::;a1:ão, mas se 11qn·e, a intla , sou o me •n o, exige o traj ar grosse iro e pc- j ugo, (Não do clir<'ilo di,·iuo) do sexo b:·e, ele faze ndas fórlcs, que inrlique o ma ·cu lin o, que ns f1,z p.tra si. E ell e mr 1u "oc·ial a que pertence, e o 1n islér bem sobe, mui · pr incip,drnente, romo qu e cxc rc;e, collocanclo nos eix os o 111un- e po·,·,,ue, as fez inju tas e inqua lifica- do, que a 11da fóra <kllP.)), por es tes tem- ve is , e !ll dctr•,·min,i, I0811011 tvs ... Quanto pos 11(' cor,·upi:ão, a !'spant<1r e,..; h<'lll mcno!" pro;.;- r11s:-:o, ))) a is duros rra m os equilihr,td o;;: el e .1uizo. qu an lo lll 'L 1" ,ins qu P~ ito:-; da ft'i para a n1ulilPI' - \'ede j11 v,•1h qul' s,• rl 1•1nrarn co in "" talut!la,; a T11rquia, que a 011cla av:1-;,rn lu11 Lc elo ·d ,! 1 r•111<, m 11lnd 11 11lrs, n 11 11 •,; olfrrect·t· prngr t•:-:s,;o lavo11 da rnaní'ha i111putlente ! no, nll1arns. o 111i 1 110 du-; <.;f'U.., rnc•,inio,: , E a 11JL1lher, fug indo li :::ais hedionda nnl ('()br->t'los pol' v •Slua ri os qu e, de tüo da,.; L:.;r;1·,w id õr,: 1 aLrayc:,;,.;ando a barrei- cam0 para as :mas pos.-e,:;, pa recC' que ra uo mares r do:; co11L i11r•11IP::,, liber- forarn llCTdo.; •.• E c ll<', ta 1n1Jem :-en l1: ton- ,;{' a li. Oua11 ta,; i1;i11 il':io lt• l' o se u vo11t.1de dC' J ,u ·-lhc fl >'e:ent es • i,wi.~ 1 ·tt- lar rnoll O"'ª '~º' ond e lh e dani a lei di- ,·" ~' · · l't'i to~ llP ~1uc nun l'a Otl\'i u fol,n· '? 1 .'i·io queremo--, ne111 pode11ios at·cn-;ar A ,nnlh cl' cal1iní ainrb; 111 ,.., a cultu- á,-; deS\'('lllUl'arlas m:1rs pob1·r~, aqurllns ' ra qu r o pro ,,•e,-;,:() 11, r faculf •1, lh e rla rá quP df'iinlia111 no trabalho ~liari u, pro- r~;: pl'r,111!,;as d.e 111 clhu re:; ct ,,1:-, o direito loll'.~ado 1wl·1 no1fr. <' 111 se ro"s, q11ando de r1!spirar ao Indo do ho111em, como ,~~ta;; ~iio as santas<' bórts mf1es, de que s ua ifrna l em tudo . scn 11 a s 1nq ua lifi ca- fala o E,ang-elho, sac rifi cadac, no amor ,-<~ is r pa rci aP,: di ;;t1·ibui i;õcs lln-, justi- 1 at,, rn o, f'ujos co n,u::dhos repetidos eu - 1 1·11 ., lll;·,·c,~. tr,: tag r,m:t:, ou rPpre li c11 sões an:-,l<'ra, Se '°' H 1nulhl't' g ui ada ll<l :-p nda da /:-,l'gui,la", por 111"""",. i11tPira111enll' lu r- 1 ]1 011t :,;!;dade, 4uc111 co111pctc remode lar 1·aclo lazr•l-u, d r· ('01-ret•fil'O>'I pl1 y,;ico::;1 o 111und0, é prPci,.;n, e ra r;ional111r nl C' in- c,i,~m so l,rn a perlra dura <l o- coradies di spensavel. LJll <' rlla rc•n1cHlt>I,• o fil!Jo do,- 11i:í1H f111Jos. , lanlo q u·tu lo a Jill1 :\. :-:e• quizC't'lltos que l~-;s,':' fillrns que a,;si,n proc<' der11 , lll'm , ,-;r fa~'.a a oura da •'\'fdH,i'to. pn>va111 SPI' c•spiri to.:; inf 1·iorc:- de rnin· 011, f'lll:to , será .i llllli1 1rr, ,..(i 111 pn te e11- i11,lit1l'lo-; cn.·10 coracüo não 111en'ee a 11d li · • c:~1·!1, 1 o ~-01110 mu 1Pr, 'Ili" 1 ~<'1', o es- doçura lo amor 111ntPrno :rn qual 11.io p1r1l0 1 lr'ra o d11·rt1n de cunqui,;Ia r as obrd1·1·"m - O mu111lo, mais tardr, C' a duas nzas dt> que f'al;i a dnuti·ina-a ,·olla ao c,,inc;o <l epois ,)a morlc, lhC's • iutl'lledu,d t' a 111nra l-ptra alli11gir os d1l'á ú qu1\ ter:io de pagar em :-otfri- , quat,·o !'0lll0,-, cardPat':-- dti 1na:,i111n pro- mt>11lo" i 1·ebelclia da permaoe11ria no gre::;,-;o üo P ~pirito-1.uz , Pur, ,:;a, Bonda- i;a111int,o do mal. tle e ,\rno,. A e,luc:u;ão elo homem p•la mulher, tal ,-;e torna necessaria para a evoluç:1o Gv11ti111wrei. da liumanidarte, tem os tiCUS ohstaculos ip1plicílamente co llocados pelo mesmo · EL:'.\-flRA LIMA.

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