Alma e Coração 1930 - Anno 13° - Fasc. 1° - Maio
2 J~xpedientc T oda a corres poudencia para este j ornal deve se r e nviad a para a red acto ra -sec r eta– r ia, caixa pos tal, 168 e travessa Apin agés, 10 nhos, e na alma \·endo morrer as gran– des illusões do arrebol da vida. Não s1bes . então, que cad a hora que passa se enfiara um sorriso, mas tambem cáe uma lagrima;' um berço se embala no mesmo momento em que se abre um tumulo; um coração se inflamma de amor quando outro estala de desespero ? Para uns, a vida é toda eoc:antos, prazer. aleg ria~, para ou tros, parEce que o mundo lhes foge, tudo é mentira, trevas, solidão, amarguras. Mas a verd ade:. meu amigo, é que esses quadros tà0 desiirnaes, na apparen– ci a reflectem u ma uniformidad e comple • ta. Deprnde do modo Je encarai-os, do estado Jalma e da sensioilidadc moral do observador, e se valorisam conforme a si– maç~o em que nos encont ramos ou as causas de circumstanc ias fortuitas. Passada a opportunidade ou o momen– to de observação, todo o aspecto se mo– difü:a. A dôr é eterna, corno o prazer mun• dano não têm estabilidade. QuaJ ros novos se nos offerecem, sem· pre desiguaes. e cena, mas tod~s ellet com mysterio:,a ligação, um logico se– guimento orien tad o pelas necessid ades do no~so progresso . Na \·ida dos po , os como na vida dos indivíduos, tudo se enq uadra para esta– jios novos, a atti11gir um maximo de ex– plenJor na escal a do ape, fc:içoJme nto . Cabe aos mai~ -:volu idos mostrar, ain– da com sacrificio proprio, os primores do encanto, colhidos na alegria cnmo na dôr; o \·alor n·, l cu t s,i111;nirn contor– me o oráo Je prugres~o d.ls crn1tur.1 . Eru O cada existc:ncia o individuo tem um marco a firr.uar, o si:u presu rn1vc l avanço. ff ranspor t!-SC marco é se ~o.nsti· tuir elem--nto perturbalvr do cqutl1bno social e retdtr o cunho de segurança ind1vid u,d . Cada inJ i\•id uo, como as sociedades, tem modos di ver~os de sentir, de viver, de pens: 1 r, de ~offie r, de amar e de di– zer . Para trium pharmos, se:1Jo utcis, de – vem as nossas ideias e os nosso,; e::nsinos ser adequados ao nic io onJe tenham de ser e,pa lhados para comprehcnsiveis e apt1cebive1s inte1rau1ente. Sêde, pois, meu ami go, ob~erv 1Jor attento das ntces~idaJc:s e das pos,ibil;– dadcs daquelles : q Ul m desejas b~ ncfi– c1ar, <l an <lo-lh ·s a mc:JiJa qu •~ prec1 m e podem receber e terás vulrnJo pa a ti o pr:sma da esperança que al 'nt,1, ·on– forta e redime. Até breve. ARCHIMIMO LIMA. AL A E CORAÇAO Ao ccAlma e Coraç ão)) Providencia b::ndita de sons harmoniosos . que á nossa imeligencio sedenta d~ saber da luz edificam~ vem nos enriquecer com muitos pensamentos sadios luminosos; Os conselhos de fac.to muito bem provcitoscs, da ver.1 Omnipotencia que ha de nos valer, na sciencia salutar que já nos ve:11 trazer ensinos de Jesus todos mais esplendorosos: Eis aqui o que 1eu1 sido o caro ALMA E CORAÇÃO, colhendo com amor a nossa melhor estima • no seu todo brilhante decurso de funcção! Por isso no louvor do festivo ann iv ers.1rio desse orgão espirita do Par Archimimo Lima Num abraço cordial tem este home11ageário ! FELIX PANTOJA. federação do mundo Parece ao presente, pouco ha quem se ja de opiniúo de que se devem em– pregar esl'orc;os no sentido de uma união para e laborar uma plataforma commum de reforma . E' o melhor serviço que se póde prestar a causa espirita , uniformizar as praÜcas de fórma a ser o padrão da Constituição espi rita . Os mais gr::ives erros e defeitos occorrem na pratica de certos gru– pos sem es pírito de unidade e co– opcr::ição, pelo me lhodo dos ensinos de incongrnenles e conlradiclorios systemas, fóra de toda a base doutri– nal. As mais fundas correntes de idéas e de vida no mundo espirita, e as re– lacões fundamenlaes da alma em D~·ns. precisam de malC'rializar na mnis plena ordem e harmonia com o ensino moral dentro das normas adopladas nas Confcdern\ões, e Fe– dcra<;õcs Espíritas . O universo que nos cerca é um symholo de ordem definida. Assim tamhem no mundo moderna espirita, devemos ler uma organiza– ção uniforme e unica. Todas as rcli~iões leem uma só formula que lhes dão intregridade. de vida . A doutrina es pirita ~ d'um modo mai-; direclo e si mpl es de que onlros agrupamentos de organização mais facil de haver concordanci:.i e :.itlrnhir ., nossa vasta riqu eza pnra o scrvi(,'.o do r<"ino de D e us. Procuremos reunir lodos os C' lr – rnt·11Lo'.-: 1wc--·ssarios para o ükal que sP teem m Yisla, di minuindo o que l(Clll a mais, e ,1crccenlar o que lhe falh para :1ssin1se conseguir a uniiio tsp·, tta qnc será a verdadeira fedc– rac;ão do \1undo. MAHCOS ARGUELHES Fundador .- FRANCISCO DE P. MENEZES Desencarnado em 1926 Director - ilrchimimo P L im"êi. Re d acto r a-Se('l'elaria - E/mira R.. Lima. O Perdão das offonsas -Aos :meus queridos ir– mãoziulws Milton e Noah, que os é/os fratemaes os unam cada vez mais, são os votos de Pensée, Quão g ene ro o· s:io aquelles cujos cora – ções sempre <lisp o tos a perdoa r ci~ que lhe offendem, e felizes sem rancor, vüo d es li– sa ndo na vida. soh o ca rinh o <lo ce e puro de Jesus a abenC'O:l r lhe os actos I O seu sorriso meigo e ,;a nlo a encurajar-lhes os passos! Uma aureola de luz a envol\' e r-lhes o sêr l F e li z o.que ll e qur , sem pre altenlo aos en– s ina mentos do alto. púd e com 1mr sorriso consolador, l'Ptf'D!' t todas as affro nlas , in– jurias e as calurnni:1~ cl us ius t> ns atos que jnlga nd o-se supe riores <' isc,ntos de erros' procurnm j11lg,1r os seus s<' rnclh :1 ntes, en: contrando-lhes dcfe il<ls qu e, muitas vezes , trazem enraizados <'lll s11:1» co n:;<'i enc ias como jú parte integ ro1nle d<' se u sê r, e n e ~ se aperee1Jc111 qu t> os gt•r111cns do mal já lhes 1:orroem as libras d 'aln:a. Pe rdoar! Sublinw ,·irLudc que mais nos e naltece aos o lhos <le Jesus! Es quecer a offensa auxiliando nobrenwntc 1' 01u todo o affeclo aqu e ll c- q li(' nos off<·ndcu, é ter urna alm::i qu asl purificada! ... e que o di a mante está tend o um bo111 l:1pidado r e as suas fa– ces polidas jú rl'f11lc(<'n1 o brilho da sant i- dade. • E' a licçüo suhli111f' dada no sa nto mar– t)~rio do Cnlvari o : uPerdoac Pne, quo elles nao sabem o que fazc-111! ... " Pensée Doutrina de rei)carnaçãoatravéz da historia anti!ta, moderna e contemporanea \ rJ1111cluscio ) Não são ra_ras :'8 crianças que t'eY~lam um a 111_tl'lliFe ncia s up erio r, cau.,ando act1111r açao pelo seu ta– lento, pelo seu sabor muito acima do normal. . E assas criauças por vezes são fl~has de paes po b res e sem iustl'UC· çao, afastactas da sacie acle culta. Como adquirir, entüo em tPnra idade, conhccinH'lltos qu o deµe 11- dom de an110 \l d<> es tudo á intelli– gen ci11s claras l! Só resP1Tas de• app t'<'llcii zados que se an11n?.<•11at11 na eonseiencia suhli,ninnl. n a co 11 :-c·ie11e1n p1·nfnnda l'Pgi;;to;:; no ,·01·po illl[H'l'C<·ivp l ~ perispirito . pôdl'm l' P!" t1r2:ir, trans • b<_1 rdar para ·1 consriPncia physica, offen.•condo ao mu 1cto terresl.l'l' es– sa8 cria tura;; a quo chamamos rre- . h mos precor.es. ~• o lnhor ct~ muitas vida~plane– tanas, de eontmuados esforços que
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