Alma e Coração 1930 - Anno 12 - Fasc. 11 - Março
Asstgnatura annual 10$000 Orgam de propaganda e s pirita Circulação mensal ============== ==== ================ ALMA, principio immortal que se eleva até D eus e cuja elevação deve ser a nossa unica preocupação. Duvidas eesperanças A h uma nidade se ;igita e fr eme n'um ma r de d u vidas que se estende por t odos os pai zes, em procura dos p roblemas dos desti nos da alma. A sc ie nc ia progri de, deixando a descoberto arca nos qu e deslumbra m e praze n teiam as cri at u ras. T odos os ra mos dos co nh ecime n– tos h umanos se ala rgam . O homem vôa pelos a res, atra– vessa ndo mares e con tinentes, visi – ta ndo cidades e ti rando mappas de te r ras n un ca pe rlu s trndas. ANNO XIl 0 - NUM. 0 11 Pará- Belem - MARÇO de 1930 Director espiritual- ALVARO(Espirilo) A©~ ®~fp)nrrnfrcID~ 111\llllll lllll llllll!JJI IIIII IJI 1r1111111111mt11n 111111m1111n1m11m11m1111111111111u11mu tm11111t ~UIIIÜl /lllltr\ ~~ Apropriamos este fo rmoso so– neto ao titul o acima, e o transcre– vemos em homenagem ao auctor esquecido. Crentes, avante I úni, com segurança, num só ardente idéal vossos desejos; firmae os vossos planos bemfazejos, num pedestal radioso de esperança. Quem pelo bem trabalha não descança ha de subir, em os triumphaes adejas, á eterna patria, á Bemaventurança, aureolados de o/ympicos desejos. Luctae, luctae do amor mo~trando exemplo, do amor fazei o verdadeiro templo. que este é o templo grandioso de Jesus. As t erras dns gelos po lares, são vistas pelo a r rojo dos pi lot os do ar. Gra ndes t ran s1tl an ticos, verda– deiras cida des l u x uosas, se balou - 1 çam nas aguas levando escursion is– tas a to dos os pa izes. Que importa apupos ? Com firmesa estoica, como os heroes da velha Roma heroica; erguei sorrindo o pavilhão de luz / Do «FARRAPos, . Pelos fu ndos d os mares, cruzan do com os animaes ma r in hos, navegam g randes ma chin a s, cujos pil ot os des– cobrem os segredos se pu ltados pe– los secul os . A electricidade é escrava; a ch i– mica obedece; a mecan ica substitue o braco; todas as sciencias physi– cas, chimicas ou mathematicas , ern– fim, estão sendo desvendadas; ape– nas a sciencia da alma a inda se mostra obscura a muitos homens de saber. Investigações se fazem por to da parte, no sentido de conhecer a alma e os seus destinos. Uma pl e iade brilhante de sabios attesta qu e a a lma se r evela, _se manifest a palpitante d e vida, tir– maodo s ua indi v id ualidade, quer na morada planetaria como na inter– planetaria. Sua iotelligencia e seu sabe r, suas concepções e percepções mais ou menos claras, confirmam o problema das vidas successivas. Outra corrente se oppõe á desco. berta dessas verdades que trariam vantagens collectivas. E a duvida e a negação surgem 1 aos menos esclarecidos. Mas, em todas as épocas, isso foi assim. A sciencia teye os seus martyres, porém a scienc1a venceu, clareando GRAÇA LIMA os h o ri zo ntes da razão huma na, fa. zendo recu ar a turba dos opp resso– res . E os Galvani, os Fulton, os Jul io V e rn e, os Gali le u, os Edson tri um, pharam. Assim vencerão os estu diosos da sciencia da alma . As luctas travadas no campo dos oppos ito r es ás re velações da alma de pois da morte, t ra rão a certeza do int e rcamb io e ntre os h ab ita ntes da t e rra e os ha bitan tes do es paço. No~, palacios, como nas cl1ou pa– n as, Jª _s~ falam das manifestações d os_ esprn tos, e as es peculações sei. en t1fi cas, nesse campo, do saber irão . concorrer, mais cêdo ou ma is tard e para o con hec imen to perfeito d~ immonalidade da alma e das suas ma nifesta ções, como pregoam Allan Kardec. Quando a sciencia da al ma fôr plena'.Tiente conhec ida, o abscuran– tismo cederá o campo a uma nova era de paz e de espera nças consola– doras e a scienc ia e a fé, como pre– vira Jo seph de Maitre, e sta rão uni – das. ARCllIMIMO LIMA. a CORAÇÃO, parte material do cor– po no qual collocamos a séde do amor e do soffrimento, caminhos maximos para a elevação da atma. Alfredo Sandoval (Esp.). Pró edificio dos Camin hei r os_ Ex ist e grande an imação e nt re os «Caminh e iros do Bem», parn cons– tru ir o seu edific io soc ia l. T odos co nh ecem o dese nvol v i– me nto q ue vae tendo a C on fed e– r ação nos se us dive rsos departa– me ntos, j á se t ornando sem espaço ~ gra nde salão da Loja C osmopo• l1ta, parn_ s upportar o se r v iço . To rm1 - se n ecessa ri o di v idir o t ra– ba lho em sa las a pro pria d as. E' a escola com mais d e cem alu– m nos, ~ a se~ção de caridade, de p os– to medrnmni co d e confere ncias é a bi bl i_o theca pa r; estu do, a secçã~ d e mus ica ~ ca nto , agora se impõ e a pharmacia e o post o d enta ri o. O novo edifi cio com as acommo – dações prec isas é d e urgencia. A esperança n a rea li zação da gran– de obrn se ap resen ta risonb::i a to– dos os q ue já conhecem d os traba– lb os dos «Cam inhe iros do Be ;n ». A secção de predio já recebeu novas propostas de insc ripção de p ro t ect o res. S_ão t c:idos pob res, é verdade, mas mu ito ri cos d e sentimentos ae nero– sos . São 2$000, 3$000, 5So~o por mez q ue os novos protectores vêm offe rtar e a somma vn e a ug mentan– do , vae crescendo , e h a de chegar para a construcção do edificio. E' o valor do dinheiro da viuva, de qu e t ra ta o Evangelho, que mu lti– p li cado nos dará o exi l o da em– presa . Outros virão depois, augme nta r com uma bol sa mais fa rta, o cele iro da abunda nc ia. E de junho para julho, com o fa· vor de Deus, teremos dado começo á construcção. A causa é nobre e não haverá co– ração ge neroso ·que não pulse de enthusiasmo pela obra magnifica dos «Caminheiros do Bem>> .
RkJQdWJsaXNoZXIy MjU4NjU0