Alma e Coração 1930 - Anno 12° - Fasc. 9 - Janeiro
Asstgnatura annual 10$000 Orgam de propaganda espirita Circulação mensal e Ooraçà•o ALMA, pri ncipio immortal que se eleva até Deus e cuja elevação deve ser a nossa un ica preocupação. Tracejando ] Eis a fachada' do edificio da Confederação Espirita «Ca – minheiros do Bem». Sebasti ão R. de Oli veira, a mão de mes tre que Belem conhece,. traçou a linda pl an– ta do futuro reducto de paz e luz, onde se estenderão os trabalhos. dos obreiros cte bôa vontade. Hoje, um desenho, uma ,.i– gura ideal, que rei;>resenta uma esperança a se reali sar pelo poder da fé; ãmanhã, a corporifi cação do sonho , em obra concreta, erguida nos alicerces ali nhados, fórtes e seguros a abrigar a colmeia dos t rabalhos da seára da Con– federação. Qu ando será o inicio?– Deus o dirá ! . .. ANNO XII 0 - NUM.º 9 Pará-B.elem - JANEfRO de lj Director espiritual- ALVARO ·(Espírito) CORAÇÃO, pa rte material do cor– po no qual collocamos -a séde do amor e do soffrimento , cami nhos maximos para a elevação da al ma. Alfredo Sandoval (Esp.). O poder da fé- energia e ~erseveran<~a, . econom ia _e methodo n~s . di spendi os geraes; o canalisar das rendas e auxilios generosa!J1ente offerec1dos, será o v1ntem da v iuva a se mult1phcar e crescer e avultar para chegar a méta desejada. Os grãos de terra formam os torrões os bl ócos, os am, en toados, que se justapõem e avolumam na altura dos morros, dos cêrros e dos montes.. Ahi está, em linhas elegantes, a imagem do quesonhamos. Façamos do sonho ideal a obra realisada. A cada um, o seu esforço. Cada qual, cumpra o seu dever; e todos generosos e abnegados sej âmos que o poder da Fé viva fa rá o pro- digio do predio soci al dos Caminheiros . do Bem. . · ' ' Já temos offertas de hora de operanos, rn atenas, arti stas. · E' Confiar em Deus . O Natal de Jesus, pelos 1 'Caminheiros" Como todos os a nn <?s., desde ~ f~ndação da Confederação Espmta <Cam111 he1ros do Bem, , esteve brilhonte a festa do Natal de Jesus. t 'b · ~ d ·b 1 Pela ma nhã, des rt m_çao ~ o o os aos pob res, cujo amparo,_mator, veto do honrado commercio desta capital .. . . A' noite, com uma ass1stenc1a de ~ ais de 14:00 pessoas a sessão solenne, term1_nando p~la distribuição . de. brinquedos ás cnanças da escola Caminheiros do Bem, que com– pareceram em numero de 246, Em duas explendidas arvores do Natal, il– luminadas á luz electrica e pendentes de brinquedos, os papaes Noel fi zeram o regalo da peti sada, sendo que, pela manhã fo ra fe i– ta a destribuição pelas crianças extranhas á escola dos Caminheiros. . Eis o prpgramma da sessão solenne, á noite: ! - Abertura da sessão, pelo presidente do Conselho Municipal de Belem, major Carlos Damasceno. li - Prece a j esus, pelo ca nto cora l. III- Discurso, allusivo ao acto, por madame Elmira Lima. lV-Hymno do Natal. V- Natal do Clzristo, poesia de Almeida Ga rrett, pela me nina Edméa Sampaio- VI-As flor~ falam, Comedia, em versos de autoria de madame Elmira Lima e musica do professo r Cyri ll o Silva, por um grupo de alumnos, da escola infa n– ti l, acompanhado da piano e viol ino ► V II-Natal, soneto de Elmira Lima, pela alumn a Anna Lopes. VIII- Adeus, eu parto solo de violino, pelo, professo r Eugenio Tavares, com acom– panhamento ao piano, por madame Pe– lyz Cavaco. IX-Natal, soneto de Elmira Lima, pela se– nhorita Maria Rub ens Fonseca. X-A criança, declamação, pela autora madame Felyz Cavaco,
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