Alma e Coração 1929 - Anno 12° - num°. 7 - Novembro

fl Alma t• Co l'iH·;io padore.,; s,,b a re:;:-encia do aulol', nenlc Cicinalo Sn11í.,1. 1 ° 1 cola que wrni ém e onde apµrend,. 111. j bellezas sem par onde se espra_ia o 'graluilamcnle, :250 alumnos, . ó louvo- · oceano cantante. de azulados mat ~z.es . rc 8 nic•recc1 11 , quanlos co ncor rrru111 1·0111 ~flora~o de estreitas, qu~ é a ida . ] PAl1TE I-C:y1 ili o Silva-Hy111no dos ,, Ca- 111inhl'irus do 8~111,, p;•las nlu11111ns. ll-Gv11111nslicn r.allyslh enira po1· ll!ll grupn de 2-l al11111na5 ela escu ln uCaminhciros do Bi>m ,,. as q11aniius qne rcprcscnta111 us e1,lr.1- .:::,upenor. . ,1:,s p:irn a411clla ca -a rte cspeduc11lus, A oiuzica geme e s?luça carpindo as i1n -::omo os appl,11 1sos di·pcn:atlos o roxo lilaz dessa ílormba que nasce aos dign 8 .;; exec11lurt's do pro~ra11111w ao crepusculo d')s apa1 tamentos-a 111-0 Soldaclo na zona pelo autor Ja. n11nrio Cosln . IV-V. -'lonli-Cznrrlns--soh de ,·ioli– nn pr.lo prof. Eugcnio T:ware , acompanhado ao piano pela M111r. Esliler Farias. V-Poesin pelo pocla l~lmano Qu ei– roz (cl,1 Academia Pi!rnense de Leli ras). VI-Theophilo ?ifagalhães -1<A l11ws Cflle so!frem•, valsa ao pi:ino, pr lo :wlPr. Vll-0 Dcf11nlo Oscar-pocs ia con1i ca pela menina Ann:-i L•1pc;;. Ylll -C. Gomes-1<Lo schiavu-uíl.orn:111- za da llar,111-C.111tu p1~ln «virluo;;e11 sen horitn Hermilln Nohr ·, aco1 11 - µ!rnh ,do ao pi:1110 por i\l111 c. Fur– luna. IX- Ellorc Bossio-•,.\ T.,hoca», sn• n;1 pilluresca , descriµl iva pela ba11du dos Bunhciros Municipaes soh a , ,.ge11cia do aulor. fl PAílTE 1-0 C,,n;;rripl.o-C:omedi ;1 , origina l dç Arlh1111io ViPiro, pelns jovens Odilon Corrfük•Leilo V,dP11lL'";Omir énrrên- -c, ~1au1 icio »: Alzi ra A!111ritla - 11Alice. noiva do Len.o" ; Alzirn Sa nlns-Zizi, µri111a de lodos" ; ;\lari.i de Belem Fo11se1·a-"Leonlina" l' ~laria rlo Carmo Cu1-rê.1--,,Currncn11 JI-Wi cn iawski-M~1wrk-t-So lo dP \·iolino por àllle. Mi111i Forl111w, acompanhado ao piano por sua gc nilora Mine Forl1111a llr -felyz RPno li el de Carncn, tll•tl.1- 111 '.lru.o pela aulorn. l V-P'ot>~ia por V1rgi11io Ferrt•ir:i. V-0,•sfíando o Sn111ha-Aclo rorni– co pelo antor Janu ari o Cosia. VI-Pedro Silva-«L.,nge d, ,s Ollio<n - Valsa-Canto pela uvirtuose», se– nhorita IJerm1lla NobrC', acompa- 11h ida ao violão pelo :rnlcr. VII -Caricnl11ras - Acto inlcre -sn nl,• pelo ca rkalnri sta J\11..,elu . · Vll[-1\pol l1 r••se. JX-~lunoel ~faria -Hymrio Nacio– nal Brasileiro pela hanila do Cor– po Municipal de Bombeiros e S,1- pador,·s e cantado por um grupo dP. alumnas da escola "G,1rni11hei– rC1s do B.. m». Aprec1açio da imprensa lillern• 11111si,·,il. Saudade . Cuncorrct\'.1111 ludo;:, n $iSLPnlcs e t' XC A muzica se c•xalta ~ cresce e rP- cu lanle5, pa ra a v:la lid a1le de u111n as- tumba no roseo al.1ranpdo das cham- soci.içfto que \·isn P sublime 1,L'neílr-io m&s da ~,é • . . aos ctPsaforl•.inados dn sorl1•. (] Lll' en- A muz1ca se amacia e suppl1ca no conlr;1111 no ,11111Jie11le dos ,.(: ,111inlwi• rosicler enluarado das inspiraçõ, s do ros do 131.: 111 " 1·11lrc os. amparos malc- Amor. ri ae:; · ac1'indos rlc l)l)ncioso'; co 111mc1·- A muzica, alarre, vibra, trinulanclo, ci.111le:; da 11 0:sa pra ç;,, o confor to cln no verde translucido da Esperanç::i. in~lrlll'ç;1n q11 c é a lo rlus pre l_ada co 111 A muzica amolda se,_ fl l." xuosa, de– o •11:ii or i1rf PrPs:Se. dc,-vdo e carinho, so b ficada, arrebatante, cheia de murmu– a rc pnnsabilidadc de professo~·es co- rios e de gritos, de supplicas e de 11hccidos e u1.:nL1dos de magislPr io pa - lamentos de balbucies de creança e r.,1·n~~. · 1 d e prece's de infe!iles para cantar :1 A soc i;1çõcs romo o 11 C:aminll 1 •iros elo Caridade. . .. Be111" merccc 111 o :ipp l;: nso r o co ncurso A muzica d1vin1za-se, rcsplan- rlr. trifins . dece, translucida e a~ul celeste na Fnl/ui ilo ,.Yo1·le de 1-t - 11 - I fl2!J. Prece--vôo d J st·r ir.t •• rJOr dos aby5- C ,,ngresso Legislativo do Estado mos candentes das Dores, ao seio O Cungrc;;so Legis l,ilivo do E-lado. S1ntis~imo de Qeus, onde tudo é har- ap1•1>ciando ª" r.izõcs do rc>q11eriLl11 pelo monia, na exp msã? perenr.e e per– Dr. Arclr i111i1110 Li,11.1, pres1dcnle ge1nl feita dos seus- att11'rntos. ,J;1 Co11fl•rle1"lÇ11J Espirila Ca 111inhcir'ls E porquê, s t ndo o E5piritismo ?. d,1 tk 111, resolveu rolar o pr' jeclo n. >\G . doutrina dos espíritos, vivendo estes ronsider:rntlo n d1' Uli lidadt' Publica, no mundo invisivd donde veem, projeclo cssí' q11c foi e onvPrlido r m lri, sobre os homens, as cascatas de ~ons pdo ,\[. O. GovernadOI' do 1~,la<lo Dr. das harmonias celeste,,. que os IIlp · E111'ic•o cL Freil;1s V2lle. . piram e os sagram artistas, porque, No proxirno nL1mrro puhl1eare11_10s a perguntavamo5 nós, não ~~rá dentro Lei q11c to111111 1 ô numPro n. 28:3:), mesmo dos trabalhos espmtas que a t:s fio d,· p,1rahl 1 ns os Ca111 i1:l1 eiros, muzica deve apparecer, .st..blime,. ~ui• p,·Li nlla p1 ovn d,· prrço rc:ccl11da do, cificante sonora . melod1osn e dtvma alto~ podcl'1•s rlo 8stnclo. a nos e l'evar a alllla ás reg' ões so - - ---•~•= 4 --c::------ nhadas do Alto n:sp'andecente de :R muzlca ventura e paz? J Nas l<Obrns Posthumaso á~ pagi- ···· ··••·,.··••···•· ••0••· · ··· nas 14 2 a 1 551 o nosso respeitavel e ·········~•.•···E···· • • • venerando mestre Allan K .rdee, oc · e O sn1r1f1smo cupa-se _minunciosa e det~lhadan~e!lte -,., da Mus1Ca Celeste e Muz1ca Esp1nto. ·---····· ····~:::::::;::-::::::-:::·::::: Ao nascimentQ de Jesus, dizem as Em que peze a a lg~ns dos nossos let•.ra3 e vangt> licas, um côro de anjos confrades, riue, certamente, não ma- cantava, saudando o Messias e a nusPiam 1'S livros de Kardec, cont í- Terra agracit1da. nuamos a cultivar a muzica dentro E escreve a 81blia, no Novo Te'-· dos no,sos tmbalho:; , conscientes ele tamento. (S. Malheus cap. X.XV [, que es tamo, orient1tlos pelo mestre vers. 30 . S. Marcos, cap. XIV, vers. co ldificad ir. 26): ,i muz;ca fPmpre foi, desde os »E CANTADO O hymno. s,hiram para tempo:; n'l'.lic; recuados das fraut~s e O Monte das Oliveiras.ll guitarrilhas, uma das expansões mais Vemos, po:s, que os christã0s usa– elevadas da alma hu11ana, para tradu- vam cantar, e tinh am um hymno es· zir numa linguagem luminosa e pura pecial adoptado (JOr elles, no qual to– sonorisada e emocional os tons mui - mava parte o proprio Jesus e seus tifor111es dos ~eus s~ntimentos. discípulos. . . ore.tlyal doa •Caalalaelros do Bem• F:m todo:- os ~mpos, por toda a Eis porque cult1~amos a muz1c::i, parte e a u11a voce, se dizia, se pro• assim como a poesia, as duas mais clamava a mu7ica um enlevo do es• elevad1s ruanifestaçõ ·s da alma huma• pirito, um ncanto da alma que a na, em os nossos trabalhos espíritas. transporta ao setimo céu; mai-s do E:m arroubos de fé, a pobre alma que n nhum~ outra, a arte divina dos humana prisioneira das suas imper– sons, nos arreb ·1ta e nos faz pairar feiçõ 0 s, alevanta-se da sua pequ ni>z, aci:11a da:. ond 1s do mar dei vida do e t:11lô1 hymnos de Amor e de gra– lorosa, conduzinJo-nos, inebriados, ças ao Pae qu·~ t'.Stá 110 Ceu. F,lfccluou-sc, a11le-ho11te1n, á noit.. , no l \1la<'e-Thci1lre, o festival cios «Caminh2i- 1os do Be111", sendo executacto o se11 v·1• riado e inlercs.-anlc pro~rarnrna, sob o~ demorados apµl,1u:;o;;; da n;;:;islencia. Sendo o intuit1> d0 csµedac11lo bene– fici ,,r os eofres rlaq11elLt generosa in, - 1 il1dção d,~ raritla<lt', C'sped,il 111e111l• :1 ,,.; como num sonho id eal, á estancias d1' ELMIAA LIMA.

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