Alma e Coração 1929 - Anno 12° - num°. 7 - Novembro
Assigrzatura a111wal 10$000 Orgam de propaganda espirita Circulação menrnl • 1, 1 1 , 1 1 1 1 1 1 ,,, 1 1 1 , 1 1 , , , , , 1 1 , ~ , , 1 t , , t t 1 , 1 t 1 1 t • f t , , 1 1 l 1 1 1 t 1 , t 1 1 1 1 t 1 1 1 i 1 1 11 • ·uw 1 1 • • • • 1 t t I t • • t • 1 1 1 1 • • • ·• • 1 • 1 , • • 1 , , • • • , , , , , • • • • , • , • • , • • , , • Aln1 ALMA, principio immortal que se eleva até Deus e cuja elevação deve ser a nosrn 11nica preoccupaçâo. ANNO XIP--NUM. 7 Pará -- Belem -NOVEMBRO de 1929 ---– . DmECTOR ESPIRITUAL -AI.VARO (f.spin"fo) ç COHAÇAO, pane material do corpo no qual collocamo a séde do amo!' e do soflrimento, caminhos maximo para a elevação da alma. Aljredo Sn11dova! (Esp). ~=-=----,=--,==== 1 Canção do Apostolo roda a correspo!1dencia para este jvrnal I o;.•.•-•--:•:••-•:•.••=•·••-•-••-•••·•·••·......:•:.e·•·•·•=·••·• EXPEDIENTE rleve er enviada para a redactorn->ccreta- 1 •••:•-••7;:•d~•:•É;;~~fi~Íj°'' E.t:Hl1Ul t:11 '1.ll ria,caixa postal 168e travessa Apinagés, 10. ' ·-•-•-•-•-•·•·•·•:•:•.-..J •»·•=•=•-••=-=• 1 •=•=•=• • Abre teus nobres braços-uma cruz te espera ~ como a nosso Senhor; ,Doutrin, Q! nin~,rn,;io , ,tr,vb a, niatori, 1ntig1, -moann, ~ ~onhm~or,n~, (Continuação) Embora os latinos pregoassem por muito tempo que os Gaulezes eram povos barbaras, sanguinarios, certo é, que não rntnos aballsados esc(– ptor s antigos, entre elles, Horacío, J.ucano e Florus atLestaram ser a raça Gaulcza depositaria de uma pro– funda philosophia e conhecedora dus mysterios do renascimento e da morte. Susttntados pela f ~ os Gaulez~s combatiam ns romanos de peíto des– coberto, sem temor da morte e ao canto dos seus bardos, porque acre– ditavam ser a veste, o corpo carnal, apenas um instrumento da alma im– m0rtal : «c:sta vae de ex1stencia em existPncia tomando novos corpos para o seu progresJu» Nos combat"s com os romanos a– bandonavam os guerreiros u•ortos nos camp~s da batalha, porque os seus despOJOS a CJUt" chamavam in - volucros gastos não eram dignos de attPm,ões. Lucano, morto 65 annos dep<,is de Christo, n') canto primeiro da Piza,,. salia, louva os Gaulezes, nos ter:'105 seguintes: '<Para nós as almas não se sepultam nos sombrios reinos do Erého, mas, sim, voam a animar ou– tros corpos, em novos mundos. A mort-:: não é senão o termo de uma vida. F1 lizes esses povos que não se arreceíam, no momento supremo da vida; dahi o seu heroísmo no meio de sangrentos combates e o seu des– prezo, pela morte• . Os Druidas acreditavam que a al– ma \·inha das camadas iuferiores da natureza, do abysmo - anoufo, re– ,·estindo formas rudimentares, até, lança lua palavra, magua e evcra imprecação. Dor, Clamor. A mullidão, allonila, escute lua severa parabola de Amor; e lerás, depois que a sombra caia pela esphera pavor da tragica sombra de redemplor. Quando á cruz tremula, vibrada pelo vento já não virem teus olhos a luz do firmamento, ce::rrados para sempre os teus olhos á luz sentirás enlão,-si sentes-a profunda Dôr de haveres crido dare virtudes ao mundo quar1do davas somenlo os leus braços á cruz. Mario Bravo, (Do , Cançõe e Poemas• ) -------------~ ........... em acc:ensão gradual, chegar ao c0- nbecimento do eu, quando adquiria então liberdade e consciencia. O bardo Taliesino cantava : <(Exis– tindo desde toda a antiguidade, no meio dos vastos oceanos', não nasci de um pae e de uma mãe, mas de forma" elementares da natureza, dos ramos da betula, do f ructo das flo – restas, das ílôres d:ts rrwntanbas. Bringuei a noite, dormi, pPla au - rara; fui víbora no lago, aguia nas nuvens, lynce nas selvas. Depois, elé ito, por gwyon (Espirita Divino) pelo sahio dos sabias, adqueri a im· mortalidade. Bastante tempo deccorreu e de– Pl'is fui pastor. Vaguei longamente scbre a terra. antes de me tornar habil 11a sciencia. Emfim brilhei entre os chefes su– periores. Revestido dos habitas sa– grados empunhei a taça dos sacri– ficios. Vivi em cem mundos; agitei– me em cem círculos,. Os trc> z círculos de progresso da alma, a<loptados pelos Druidas, pro, vam plenamente a doutrina da rein– carnaçilo. No primeiro circulo - rrnou/n a al • ma soffre o jugo da n!ateria, chama– se o período animal; no segundo cír- Fundador- FRAN(.ISCO DE P. MENEZES Dcsencarnado em 1926 Director-Archi111i1110 P. L1111a. Redactora •secretaria-E/mira R. L1111a culo- abre·d é ele transmigração no mundu de provas e de espiaçõe$; no terce iro circulo, só conseguido de– pois de tremendas provas, de luctas ingentes atravcz de varias re incar– nações, a alma se aperf<'içôa e al– cança o gwinfid, nos mundos felizes. N<·ste circulo a alma alcançou o mais elevado grão de espiritualidade e a seus olhos ~e desdobram vastos horisontes, encantadores de luz e har– monias, incitando a alcançar o quarto gráo, quarto círculo - ceugant que pertence a Deus e e nce rra o con!ie. cimento de todas as cous::is. HE13REUS Os hebreus tinham firme crença mi reincarnação da alma. Lemos nos livros dos iniciados nos segredos da alma, nessas obrns ce– lebres :-o Zoar e o Sepher Jirizab, que reunidos formam a /(abala, a doutrina perfeit.a da re·ncarnação ou da-; vidas progressivas ela alm_a O historiador Josephe, nascido 37 2nnoc:; depo is dP Chri~to, na sua obra :-Guerra aos Judues, livro VJII, cap. V11, fazendo profissão de Fé, n~ doutrina da reincarnação, muito expal11ada entre os hebreus, censura os Pharist'U3, por só admittirem a transmigração das ai 11:as unicamente entre as pessoas de bem. Jeremias propheta em Jerusalem, mort0 390 annos antes dP Christo fez dizer a Deus : e< Antes que eu te formasse no ventre de tua mãe te conlwci: e antes de tu sahires do ventre materno, te santifiquei e te estabeleci propheta entre os bomens11, O Túl1xud diz que a alma df! Abel, p:1ssa para o corpo de Seth e de lá para o àe Moysés. . Tcdas as almas. afnrma o Zoar, são submettídas as provas da trans – m1gração. Os bo:1~e ns não conhecem os ca– minhus que estão alem do nivel do seu sab" r . lgnu ram as transl urma-
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