Alma e Coração 1929 - Anno XII - Fasc. 6° Outubro
----------11!111!111!1----~..,,.-,-., ,;-,..r------------~----~------~ "l111~1 t• ro1w:,io =====~11 =· ~~~-- ~=========- = - -=-=--=== é felicidade paE:sageira pro- -ce r: dos ela carne com oslib_e! ta~ do in– q~:cionada pela futilidade dos de- visivel, forçaram a t:xpressao, dizendo ~aneios terrenos; é a victoria so-. « o somno faculta aos espiritos in– bre as paixões inferiores da ma- camados O meio de estarem sempre em teria, é o viver desdobrado em communicação com o mundo espiritfwl; pensamento para tudo o que é su- e é O que faz os espiritos superwres blime e santo e elevado e grande, consentirem sem arande repulsa em collaborando com o Pensamento i, .camar se entre ""v6s. Deus quiz que, Divino para o fim supremo do durante o seu contacto com o vida . Excelsior da alma, o ·ingresso de pudessem elles ir retemperar-se á fonte ouro puro cravejado das perolas dú bem, afim de que aquelles que vem mais caras, que nos fará passar instruir os outros, não succ11111bam á direita do Cordeiro, no goso tambem. O sO11211O é a porta qm Deus santo e ineffavel da Vida Supe- lhe abriu para se commu11icarem com rior. os seus amigos do du; é o rrcrcio de Avante! Avante! pois do trabalho . emquanto esperam Neste mundo a co!fieíta é de espínfios... a urande libertaçãl) final que deve Avante! Avante ! restituil·os d sua verdadeira patriar, . Toda r,e."l que ao cançaço rendidos, decididos, - fitemos os Céus! rutilante, uma Estrella veffmos, camínfiemos!. .. que a Lu;;; 11em de Deus. NARUCO DE AZEVEDO (Esp .) :i.1edium- E/mira Ribeiro Lima. ----•----·- . O TRAB.ALHO ·;·vt· •-•-•····•· ·•:e·•···•·:.•···•:•· ····•··•=-•:.-•---..~········ 'Y Abençoada hora em gue o dia an1anh ~ce para se por em ohra os ho ns [)f nsame ntos d,1 noite. Quantas vezes, o borborinho do mun– du nos 1111ped e de perceber o alto f m do trabalho que nos entregaram :i exe cutar, pela necessidade de atte n– d ., r os q u~ nos cercan1 na v1êa de re la- çno . . Vt·m a no it,~. a insonía nos queima os o lhos, pe rd •: mo5 as forças e per– <lemüs o t-:mpo se pensarmos no mal. Das horas de insomnia aproveitemos para fazt> r um cabedal àe con:1cci– lll t: ntcs utcis ou um celeiro de pen– sanwnto., nobres, que poremos cm acção no dia segu111t e. l:knd 1 ctas as IJUras de somno áqul·l · k s a quem Üt'us dá o direito de dor- m ir na calma dos justos. • Quando se dorme, a alma e ntre t-111 rt'iação direta com os esp· ritos, vive da verdadeira vida já dPsde a gor,1 _, nos su, tos do so111n0, partici pa do mundo dos t:spaços, que é a Pa trra e de lá traz, quase sempre, n co nsolo, o norteio e a decisão para os acws do dia st· guinte. O s ,, 11110 é uma bençam. Repara 0 co rp c; as forças gastas, adquire vi· t,il1dade para o d esempenho das _fun– cçüc:s organicas e céde ao espmto, l' far. ulta a alma uin app,,rel:10 mais adeq ua do para o trabalho. . Os espi ritos ad eantados, que d1cta– r~lll o L ivro dos espíritos, para con– vencer o home m da necessidade do somno corno e leme nto d ~ re forço t me.o de se comm u111ca r t' m os em.ar - «Eis p0rquP, com piedade cios po – br, s mortaes provados na dol-01osa renuncia do sonrno e !;'ntregues ás tor– turas da insomnia,aconselhamos aµr0- veitar a expiaçãc, t'lll seu proveito, ins– truindo o esoirito na le itura <.: edu– cando-o na disciplina dP. nubrc:s pensa– mentos para o trabalLo do dia sPgu nte. O T, abalho é a lei da vida. E' pre ciso n;'ío s e r inactivo. SP, mate rialm e nte, o trabalho é impos– to a todos desde as rac,.as inft' 1iores até aos sab os mais illustres, para µrover a manutenção propna e dos seus: se trabalha o hom e m e a mulh e r . f'm conjuncto, para o eq·1ilibrio_ ,<ln lar, cada um na sua missiio; o I rabalhu mor.li se impõe, da mesma form~, a todo ser que t~m n sponsab1- lidade no aformoseamento do seu destino espiritual P liDRO RICARD (Esp .) Med-ELMIRA LIMA ....... CONFEDERACAO ESPIRITA CAiiIINHEIROS D.O _BEm ............ .... . . .. 'Y Muito mov ·mentada es_t"ve_ a Con– federaç:io Espirita Caminheiros do 8 .- m, durante o corrente mez e os ultimas dias de Setembró. Era a escola que se preparava para os t x ,mes f naes; as festas de anni– versario de Alan Kardcc · e de Fran– cisco de Assis, a cujos ensaios com– pareciam animadas, as creanças e as senhoritas do canto coral; a perspe– ctiva da compra d~ um terreno, para edilicação do pred10 social; a inscri– pçao de novo,; ~ssociados que se vi– nham inscreve r, na s eára do.; Cami– nheiros, tudo . revelava animação e esperança no conce rto de um novo plano de prospe ridad es. Os no,·os dircctores s e mov imen - taram : nas diversa~ s ecções , e5c~la, carida•ie e de fundos para :-icqu1s1- cão de mater iau,, p;:ira construc1,ão rle predio, novos protedures Sé ins– creveram . O Governo do Estarlo ~ o d o Mu– nicípio, d,sprnsuam o imposto de transmissão devicla pela con 1 pra . do 1 te rre no, para ron5tn.cção do edrf1c10 social d emonstrando, assim, um gesto largo de apr• ço á Confed -: ração. E' de previ-·r fjll e n,,vo5 ele11,e1:1tos se \ e nharn · incorporar á gr<1nd1osa obra a que s ,· pr e p ·nam os Can,1- nh e I os do fü:01 . f · Notic iemos as occorrt·nc1as com alguns detalhes: Anniversario de Alan Kardoc Estando a casa com grand t assis– tencí;i, apezar da chuva qu d , ~:ibuu das 7 ás 8 bor~s, quanclo devia ter princ ipio o festival, notava-se a ale– gria q u~ rtinava cm todos o~ prese1:1• tes, para commemorar o an111versart0 de Allan Karctec, o LXtraordinano ho– n1e11,, escolhido para s e r o codificado da doutrina dos espíritos, quP. tanta consobções tem trazido á humani ,fade. 1. ·s o pngramma: a) Abe rtura da sessã :::, pelo pre sidente geral; prece a J esus; d scurs da irmã El,nira Lima; hynrno a Alia Kardec, pelas senhoritas do cant coral, acompanhadas ao piano e vío l1110; Allan Kar dcc, poesia pela me nina .\1.1ria de Lourd es; Allan Kardcc poesia pelo menino Alu1sio Marques A Filha do R egi mento, phantasi brilhante, musica ao piano p ela se, nhora H ennfjue ta Ramos; i\.llan Kar– dec poesia p ~la menina Ar.na Lop t 0 s; De~s, soneto, p ::> la senhorinha Can– dida Nuno Rosa ; agradecimento pelo 1 resident e; Hynmo dos Caminheiros pelo cant') coral, com acompanha– mento ao pi ano e violino. Anniversario de Francisco de Assis A' 5 do corre nte , com grande as– sistenc a, rea 1 isou s ~ o léstival do an· niversariJ c.le Frctncisco e Assis, o santo horue11,, que é o pJdroeir'? d~1 Confederc1çã~ t:spinrit.1 do,; C:11111· nhei ros ao Bem Muitas flon.:s, · mu ita alt>gria em todos os s~mblantes, nc t,na-sc n ,·ssa noite d-.: rt>conheci.1.ento e 1,de amor á Francisco t.le Assis. .::J Foi o seguinte o programma do explendi<lo fes~1va : Abertura d1 sessão pelo presidente geral; prece a J t s s pelo cacto co1al, acompanhado ao piano e dois v10~ 1- nos; discurso allus1vo, p.Ja 1rm_ã l.<.:l· mira Lima, que quasi m1:di1;1mn1sada, falou longanwnte numa l1t,guag -111 vest.da de poesia e de emoção sobre a pe rrnnalidade adoravel do Santo
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