Alma e Coração 1929 - Anno XII - Fasc. 6° Outubro
I SS IJ.! li lill/ra Qlll/lla l 10$000 ( iroil11piu 111c11,al .. 1. 1 1 1 1 1 1 1 1 t 1 1 1 1 1 111111 .1111 1 11 1 1 1 f 111 1 1 1 1 1 1 1 11, 1 11 r 1f't 1 1 1 1 l t 111111111 • 11111 1 1 1' 1t 11 t S- 1 t 1 1 t I t 1 1 1 1 1 1 1 1 1, 1 t 1 1 t 1 1 1 1 1 1 1 1 1 t • t t • • t • 1 • • t • 1 .e Coração ALMA, p rincipio immo rta l q ue se eleva até De us e cuja elev?.ção d e ,·e ser a nos. a 11nica p re o c-c upar:ilo. ANNO XI P- NUM. 6 CU IC\ Ç.\ 0, pan e mate ri:tl do c,,r p:1 no qual collocamos n !-érle do amt11 Par á -- Be1em - OUTUBRO de 1929 l) rnrcr nn r ~1•1• 11 t ' AI. - A1sM10 ( [sp ;rflni • e do !>oílri 111 ento. cam inho~ maxi1;io , para a <'IC\',• çiio da alma. , l(/n•do Sn11dnv.-1I (f"~pl EXPEDIENTE - l'o da a corres pon denc 1:1 parn e-te jorn al rl eve ser en vl ada pa ra a redac t0ra--cc rcta• ria. cai xa postal 168 e lrave::;,a ,\ 1 inngl'!", 1u ---------------- ·~·---= :" E>csencaPne !~:~: Francísoo de Assis 4 DE OUTUBRO Nas alturas do céu, obre n luz uma Ps frdla itfuurante , radiosa, alcundorntla e bel/a, - i a alma de Assis , •es_{[afarfn f fdiz, 111e dPixanrto na terra u c, 1 roo maarudo, :óbe a Deus 110 p,rtião dos erros do (}as sado! ';/lc 11t1e Per Jesus : •ae td·o }1111/v a si pnr toda a Etrmidar/e; 110s clw.{!as r/p luz. ae seltor o pacto de An:or 'ue teve com o Srnhor. 10s f estins 11111Hiars d11 Fé e Cori fade ! pobrf de /lss is ! .. Riquíssimo P filü ! ,'NJr I udo n que soffrrste P oot /11 1. 1 0 quanto oeste J p c:1ridade no mundo, subis ff, glorioso oo eia azul , prof1111do, para bri/ 1 11,r - E , trl'/ln f ulg ur1111 :e, r,a/i,,s,1, a/m 11 l r'rada e bclln entre os a s tr,,ç rins cliis Só multlplas e p e– nos a s e xlstencias pla– nct arias é que nos pre– pa ram par a e sta viela , 1 f11ndildor- rl ?A 1(. lSCO Df. P. Ml~ l'ZFS ll irector - Arr!ti111i1110 P. l1111r1. HLthcto ra • secre1a ri n- E/111im N. í .1111n CC:ON D C.NI S I E n e a p n e n es ct e nqu i , por sun~ propri as mãos , con stróe o homem ü se u des tino. A v i.la humana sr des– dobra ntravrz ,1 s p •.' l'Íp l.! · ci as multipl üs do8 ac on – te cimentos , ora t1·L tcs e doloro~nm entc commo– vedores, o;-n, dolo ros (I S e horridurn ' nlt• c1'i111i no– sos. A Yi tl n c· o11·1 •. ora ch eia do z1 :mb id1J i r i- i – tante el as pl' (J UL'll a s c! is– co rdi as, or a cmpellida, de subi to, pel o r egougo ; dum t emporal des fe.i t.o , . que lhe desgrenha a ca– l bí'lJ eir a r evolta e a faz est acar dP. assombro . 1 •Só multiplas e peno– sas exis~cncias pl aneta– ri as é qu e no s JJl'(' pnram pura a vi da superior ,, . Sim, só as cxi strn cius de soHrimento, só os di as 3 DE OUTUBRO f'scolfiido por Deus e as 10.~es do Alem, sob o nome glorioso e fórfe de J ·ardcc, tu lançasic na Terra a semente do bem reaq. 11ccida ao 80/ de Pa.-:; de l','01,a F,/ /3emdicto n:ensa11ciro, amado do .§,!!1fior, a a11sc11ltar, rer,crcntc, as !u11.w ç dos sepu!cfiros e os modos a ctiamar, da ! 11 lortc st m parar : Vind<' a mim! 1: ditJc vossos cn.1inos pulcliros. E do alto dos céus, c do baixo e do Norte, e do Sul, e do Occaso e do albor do Orient.,, os ,\fodos- 1·ii-os r-So, e de.1mcnlindo a iY!orte tah1m do renascer - nascer clcrnamenfc. . . f tu já reencarnaste, cstarra cm tudJ escripto, és de nouo na Terra, ent,c os deglodios da /,!; ainda tens que la.~cr, 110 trabalfio bemdicto, para o completo da obra, cxceí~o ,.11/an Kardcc ! O campo J a terra i11 h•ira rc notmda: a ·,y:.,1110, escuridões, t,,d,J !arrado na /11.< ! ... E Jo!-rc ludo, alón. scrt'11c1, desdobrada, a c,1s!a li111pidc::: da alma de jesuJ ! f),•.,ti-c, ldc-.w o EsftJndarlc a/r;issimo d,1 FJ! e sobre o mon 11111c•n/o, eterno, do teu nome, as geraçõ,·., por rrir fi,Jo dt! te dar renome nu 1ictoria de lu:1c da t1w obro--Ri:Jrdec ! 1/(]S co11s lelf ,,çõrs !Ir Drns ! F r.';f iRA 1, I ~ 1A de l ng- rimas e so lur. os, F 1 ~I IHA 1. rn , _______ ________ ____ J só as 11oites de insomni a I_ _ _________________ á cabeceira. ci o prox imo que soHre 011 pa,-,sadas no propri o l r i to c ri vado de espinhos, com o pensa– men to em Deus, a v(•1· co1·rt r em a hor as [r i as e si– lrntes, na agonia muda dos esquecidos e dos t r i stes. nos pre param o r am inho cs trnito, t ortu oso, ingrPmc e dilaceran te que nos l evará ao goso espiritual das vidas st1perior es. Disse r a ,Jesus : !Jc 111m·ut!1tradus os que e /1 oralll porque se, üo con:.:,olados. . Não são os d1as pa3sados na abastança ego1sta dos homens do met al, não süo as noites do pruzer no rebrilhai· das luzes nos salôes de baile, não são os cspectuculos festivos, não são os jogos nullos onde a mocidade fatiga o eorpo, exhibindo as for– mas nervosas e atI·ophiando o çcrebro para as crraçõrs do intellecto, o que prepara a humani– d1:1de para os superiores destinos do t'utUT o Espi- ritual. Não são as danças lascivas, os devant1ios l'acei s e perver tedores de costumc>i, , nem o gozar dos ex– cessos df' tod a a espc c i e, o que dar á no sêr hu mano a senha dourada que lhe sc1·á o ing r esso no .fcs fi111 <los 11u/)cios.. São os dcs JH'cn1limrntos gen r r os:>s do p r opri o eu a ll ern da [P li c iclacl c al hei l:l, são os sac ri fícios d ignos, f0 itos com o ~oração l av ado de pran tn; são as flores ci os sorr i sos tri strs, e desbotados pelas agonias llCcult,ts. que oHei-tumos ú confidenr i tt dum irmão que pa.decl', os fl orões do nosso merrcimento. São as abnegações de l\Jüp pelos rebentos que– ridos do seu Sl'io, são as dedicações de f il ha pela creatura sagrada dos sens pucs amigos; são os ho– locaustos sil enciosos <las c>sporws ;10 thalamu sa– crificante dos deveres, onde morrem as illusõ"s para ntH;ce1· as dores; são as candidas affeições de irrná, quando se devotam dt>'-intercssad1i1ncntc pe– los seus; síi.o os incompr·chenclidos sacrHi cios pelo bem gera da humanidade - o ápiee a que podemos àttingir na subida do p1·og-rl'sso a nl cunç ar as •\'idas superior<'~. E' a renuncia de ~i mrsmo e dos prazer es llo mundo; é o esquecimento r o dc f;ap cgo de tu rlo 0
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