Alma e Coração 1929 - Anno XII - Fasc. 5° Setembro
Alma eCora~ão === === = exi,fom ncss te111pu: Jeovah na Ju- pro tesl o conlra ac; castas <io Brahama - ram aciorarlos por z:,ga is, confund· rlén ; Znroa str, na p,,r3i:i ; Brahma n., ni ~mo-rcvolt n cios opprintirl 0s contra dou tores, pregâram o amôr ao P l nrli:-1. os oppressores. A nova cio 111 ri na pro - mo na mes:-na iciarle. Torlos ri:; r rent c;; reconhecem um vo cn a rep ressn.o, ma s, a despeito disso, A111bas as doutrinas, Bud li ism D.·11s uni co , 11111 De11s in visi vc l, um ga nhn ce ntenas ele milh are'i de prose- Chrislianismo. tem os sr us :,posto Ente supr"n10 C 'C'acl , r e SPnhor dt• lytos. possuem os se us marlyres . ludo 4uanlo na Terra e rio Céu exi ste. A crença budliistn é ciifTun dida ci'um, Jud eu errante no e:; paço sidera l, Tres livrus c11 ns 1~r ,, n e:;ta dout rin a : ao outro extremo da Asin. Terra camin ha, vngtwin, durante s o Pent alcuco,dc i\1oysrf ;o Zend- Avest.,. 011lros se te sc rnl os começam a de - seru los mais. Pnro u 11111 mornr>11l0 l, el e 7. oroaslro, e o Brahllia, 011 a pri - r·orrer, corno film prc•j t>c tarlo cm collos- v<'z na sun rola , q11n 11 do do alto 111 eira 1n a11if,J.:; taçào de Bralim;1 comº" sa l , criln. N<1s re111 na Gr, ·cia , a as lro -1 Cal\',1rio o Ju sto exa lou o ull illln sn se us Vedns. nomin, a philosophia , a gco111elri,1; der- piro va iado pelos hnmc.ns que rerlim ir Esses livros ::ipparecem qu :isi simul r11 iram- sc os imperios " r<' inns ci e B::i- e sa lva ra. I{ t, ma alli nge o npogeu P taneamcnte e dizem a mesma co isa: bilonia e Carlhngo, ela ,l ud éa e rln Ly- dL•carl enl'in: cobre - se de gloria e vile têm touos a sua gen ê3e, as suas lei s. bia : surgem os primeiros vasos elru s- µend io, de ouro e de for:·afos . Api:e os seus preceitos, variando apenas na cos, os prime iros marmorcs, esta tuas, senla Ci ;er&, C1::snr, llorac10, Uv1d10 forma. e temp los rle i\l hPna s e Rom:i , os pri . Pelronio, Seneca, .Til vena l, Tito Li\•io, Deconem s~le seculos. Durante e., - meiro,, quadro :; da es~rda li el i<' nic:i; fi . Quinto Cu rcio, Valer io :\1:tximo, Plu– lcs setecentos annos, Escu lap io desco - xa 111 se as pri111eir;1s noçêl es de m,dlie- ta rco, Tacito e lados outros . T.!\' e um brc a art e de curar as feridns e a sn 11 rnn tica; prc:cisam-~e os equinox io3, ::i Aug usto que deu o nomi> no SPCtilo gria é pela pri111e ira vez :1pp li cada por l::i litlld<', a longitude e a lrigo 11 0111 elri ,; 11ias ta111 bl:! !,1 possuiu um Xeroque PP outro g,ego illuslre; no Egypto criarn-sP esphr ri ca· romanos e oreoos faz,· 111 gr;in- , imples prazer a incendio11 : um r.a zs primeir;is bibliolhec.~s, e o torno , a des guerr'as de conq11'fs t; s. Il a um Ale- li ~u la a co ntr:1star co111 um Tr:1jano se rra, o comp::isso, o 11rnrlello, o niv <' I xandr<' que eonqu ista um imp<'rio, 1 Lu crccia encontra o revesso em :\lessa e o esquadro fa 7.e m a s ua appnrição . 11m Eras islrate ,1ue autopsia um cada lin :i. Os Jonios iniciam n sciencia do , pP•·- ver humano. Mas o Mundo nflo párn. PelolomeL fum es e na China planl,1m-se as pri Sncrnl es, Platão, Al'i!' tol es, D-! 111 0- fixa um syslen1a aslronomico; a ,·inha mciras amoreirns. Hor uéro escreve :, •-rit o, Demosthenes deram leis e... é introd uzida na Europa: o christia– lllíada e a Odis;;én. Fi ndavam sele seculos. Num hum ild ,• nismo tr iumpha cm toda pnrle, 1esi;;- Funda -se C1rlhago e Roma, nlé q11e... cslahulo da Jucl éa u111a crhncin ha so l- lindo a Jez pcrsei ui._:õPs ferozes dos Compl elnram-se sr. te sec ulM e para la os p1 i,11 eiros vagidos. E' Chrislo. o Ces::ires; funrla-se o impPrio bysanlino as bandas da lndia, onrl e o Braluna• Rr. dcmp:or; uma nova n eli giflo, 11 111 •iue ln de morrer no lôdo; produze111· ni smo se dese nvo!veu extraordinarin· 1111,·o Só l, 1ue illumina e aquece a H 1- se a3 invasões barbaras e os \'l' ncedo– rn ente . ful ge uma nova I eligião-o pri. 111::tnidnde. O appareci 111enlo parec e ser , es da gnerr'l sílo os n... ncirlos da Reli– meiro sc isma. 1 a n•peli çflo do app:1reci111enlo de 8 1dlia ~iào . Clovis, baptiSil·Sl' ; erg11em -:se as E' Buclh a qu e appar<'ce, como u111 ~asc era111 ambos de uma Virge 111, fo- µrim c· ira3 calhellr,1es, r~pi carn os pri• de honra, e tomand o, a c:1bC'r;'J do neto entre as rugosas mn.os vclhi11h ,1s. acaricio u-lh e os cabellos com mei– guice, dizendo : - Eu te abençüo, meu Pelo qu rriun, e te instit uo herd eiro de um dos me11s lilu los nobiliarc hi cos da casa de l lali.1 . para não fiear111 os a qu em da ge ncro– siclarle dos teui; pa r,rn les mat ern o,; da nobre2a de Fra nça. E's n,r u lwr– dei ro em ludo: c11 lambem deixei dl' servir a Deus como me imp uzera1 11 , para sPrvi r a minh a d::ima, a tu a santa avóz:,llw, condessa 0 01 ia, cnj a figura scciuc lora po cl úrás vêr dt>fro nte de ti, ne~ta mo ldura de êbano qnc tens cm frente. Parece r;ue é a sua alma de armi– nho e de bell~za quem ordena minhas acções, De hojl' em diantP, l'-5 o condt• de Valerine, um dos títulos com que me favoreceu o Hei, rl"eu sPnhor. E heijanôo-o lonp-amcnte, retirou-se. -1\Ieu nobre pae ! exclamou o Lt1 - ruo, apertando enti·e os bracos aquf!lln relíquia sagrncla, que ainda, mercê de Deus, possuiu. Serr nados cs animos de tantas e,,10- ções, os conviclados se dirigiram a capei– la pnro a :-:,issa das despedidas dn comitiva. essn mesma tarde, saudosos das festus dessa longa temporada de trPZ 111czes, a luzida companhia dos convi- ,iados d'Ami cis ,desappare,:in n« e" li·ada, Sr nlada , 4uasi curvada a meio corpo ao longe, mnnt ,das e carruagens, en- para f'rl•nl e, os f.,rtos cahcllos soltos, volta<; na po C' i1 a da tarriü ca lmosa, a desnas!rncios, a ful girem, como uma abanar ~s plu111Js garridas dos cha- cascêlla cl'ouro sobre o corpete cnlre– pe•1s fidal gos e a renda perfumad:1 aberto 11.l bata de secl a azul, deixn\'a ,·o., lencinho~ brancos... J cahir, humido de lernur,1 e enca n- * lador enlevo, o SUU\'P olhar dos se us '' * 11 lhos cor do ce u, sobre o rlJsto mo- Fi cou asse nte enlre os pa es dos reri ,J dum pequ enino de dez mezes, noi vos , seg uir Arlhur io p: r I F1·a11ç1, que lhe sugava no sr io cür de roo,a a compl r tar sua eduçllo de cavalh eir0, as deli cadas pero las el o leil e abençoado. 1 'mrp1:1 nto Lr di ce ir:a se internar no Ao seu lnilo, Arlhurio, co ntempl ava 1 ·oll eiio, a ('s pera r a icfad c o rasa- a scena, exlasiacio de \' e11turn , ai: om– men to . ap rimorando a s ua ir,lelliJe n- P~nhalllb no mesmo rylhmo de rPs- 1· if. p1raçflo o compa,;sado 011(lula1· do Te tiam lrez ann os ainel a a es tudar, co llo farto e o res pi ra r tr,1lllJliillo 1b vin,lo passar as fe rias, junt os, no caf. crean ça quns i a:lormecida .. . te l1 0. .Modelo dos esposos, era o m:.ris ca- *** rinhoso ths p3es. Cinco annos apcíl", vamos encontrar, os nossos amigos reunidoi; nas risonhas alanwdns do parque ct'Amicis, sob a frescura dos carvalhos copactos numu silenciosa tarde"" Maio, quasi' ao es– curecer, quando os ninhos começavam a piar, docemrntc, á approximaçfto da noite que vinha perto. Ledice, como que mais formosa ainda, deixára de ter no semblante a expressão candi<ia das virgens, pura mostrar no rosto lindo a santa candura das Mãt!s em cujo olhar se reln1ta o docf' amor ao filhinho innoccnte. Ass im q11 e o somno v0nceu o int,~– ressante bamhi no, Arthurio lor.,ou-o nos braços com in fi nitas p, ecauções, e seguido de Lr dke, tornou ao cas– tel lo, pois a 110ite rn hira e o tempo esfriando, poderia fazei· mal a seu filho. !\O mesmo berço cm que elle dor– mira quando pequenino, deil'lu o seu lJUerido Amadeu. Durante as noites nada <le anormal se deu mais no castello, de~dP. qne nascera o neto do . Barãr>, o filh de Ledice,
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