Alma e Coração 1929 - Anno XII - Fasc. 5° Setembro
-========== ,======== Alma e c.~o;,,ra~ç~fic::o===c..===== ==-=======:==3== INCOGNITA DO SECULO XXI aisrn , nas lendas do cyclo lheban o, se ,10,: rlep1ra n G11, rra dos Sc>le Chefos. Sele' são :,s rôres cio Arco-Iris, o ele Estn•llo é a conslcltaçito prirna– ciul cio nos o hem isp herio ... Mas fiquemos por aqui . O que até agora se esc rc>n•11 enco nli:ná o l<'ilor rahamanismo, Budhismo, Christianismo e Reforma P lll ffllal r111 Pr r 11 r·y, lnprrii:l rl P niaior 011 rgem distanciados 700 annos. A prophecia de Sã-o 1 ' ' '' · ' 1 i.: , 11 " 11 111 • -ó. e sete em sete seculos uma nova religião tem ap– • • • • • • • parecido no mundo : • • • • • • • +- 1 • t b 1 fº d mundo ou o f1ºm do t:0 111 l ,,zà11, I'•'' d q11c -(' 1 ~\ 1l \ºLIJ tã o a aqUtaS eS a e ece O lm O longo r xordiLr? »>»»»)))»)3))))))m))))))) Papado? EEEEEEEEEEEEE<EE«EEEEEEEE«<EEE««EEC Era nece::sario, porqnc conslitui um O numero sele{> ,l num ero rab.ilis-1 \'ê-s(: as,i,11 c11H' a tradição !1 ehni c::i o º" 111agns e Feilicl'iros, o 11111nero rrconh ece ao 11i11nern s,·f1, um sentido eferido por Theologos e Prophelns. r.ymbolico e como r1u c sagraclii. a Bíblia apparP r,P. a r.nrln passo : Pa se inos a Theolngia Christli. S:1 0 eus creou o mundo cm seis dias, nu sele os sacra111.,nlos, sele os _pecc:; do– t11110 flp,-1·.,11ç,111; i vil· ::flo ns cé! us r 111orlaes. sele o;; psnl111os d.i penit.:n cia . para o ullimo vão os l' leilos de -<'l,i as :il t>g ria s, ele n:; gl11ri.1s d.. <' llS; 110 s,111lto pr11µlwlico cujo se nti - \'1rgc 111; t1111 nunr;,i ac,iliar d1' eles ... llic foi dcs\·cnclado nor .fos', o Na :rntiguid;1d c pagã. la111he111 v.1mos lt::iraó \·i11 sl'lr ,·a c,·ns i:1 i1r la;: C' sele ,•wonlrar o euiprego sy 111holi r o do nn- 1cr.:1s 111:1 1,.! r,1-, as 111r , 111;i s rspig:,s mero sc lr. T .i1il11s f,q,1111 os s:1hin-; d;i ,eias r n1ilrrH l,1 nlas v,1sias; os annos Vel ha f;reci,1 r lnnlas :1!o maravillHL bilares succc liarn-se .t, , spl,• 1•111 S<'lt>; e.lo .\Iundn. .\strologos e alchimistas nun .ero de annos messianicos pre- allrib11c111 ao 1111m r• rü sele, virtudes fa. iclo por IJaniel, é um mulliµlo de lid1cas. Aos se le planel.rs - ~ól, Lua, le; se le foram a3 pr,igas do r•:gy pl(l. Jupil l:'r, \'e nus, Saturno, ,\larle e ~IC'r- 1'0 Apnr::ilypsP 1· r m 111 eneionado sc lr• 1'.t1rio r.o rn,opondiarn ontros tantos 111e– rcja, ; sete cspiritos ~ão e 1c.:arrq,;- idos lae- -our-0, pral.1 1 1•s l,111l10, cobre, chu1n– e puhlirar os louvor es a ÜL' ll ~ e ou- li,,, ferro e mcrcu rio. ros tantos sê llos fcchalll os livros das Uouve urna guer ra que e,1sa11~11en roplr er ras : sele anjos sào mini stros lou n E11ropa e que se l'ltamou a Gucr– º" sdc lfogcllos. ra ri os Sele A11nos, corno, já ant es dos lados do triangulo, que nos propu– semos construir. O leitor vac vêr que, de sete em sele scculos, a parlir elo seculo XV anl<>s de Christo, urn novo systema religioso surv-e á face do Mun– do, dando, :1ssin1. r::ií.ilO áquelles que aà numero futidico attrilrnem grande influencia nos destinos da Humanidade. ·~~ Separam-nos 1-10 J nnnos do nnsci- 111 r 11l,1 de• C.liri::; 10. Í'~.:;ta,cos nn scc-uto cm que a legislaçCto de ~li11os Rltada– mente é introd11zida e111 Crêta; e111 q11 c os gregos aprcndc111 as prinwiras no– ções ue lavourn, a cullivar a oliveira, e a fazer cortiços p:n-.1 recoll1 e r o mel das abC'llws; e111 qu e o ferro foi rles– coberto no ,\lonle [1h1 1 e111 qu e (JS tos– canos co111nieçava111 a sop;·ar as pri- 111eir,1s lrombela~. l\1o1'3C!, morrera J ,10 an11os antes, clcpoi;; de ler grav.1do as laboas da Lei q11c o Senhor lhe didara. Tres ma11ifoslações d:1 Divindade °"'\I rnomenlM, darn ingrc~s o no sa- ;·····••···•······ •····•1••· •·•···•···•·••~ e os Gnl<;r1..1s da llt?sp:1nl1oli.t, lua li· Foll1ctim ao ALMA E COIUC.\O - nhagrm dircc la, p:il e rna <' malPrna, ~ Ili.o o Vl'lho padrc> , e, pallicl0, ria -" lividez rios Y0lhos pe1 ga 111inhos voc::irlos pelo org-ulho dos seus nohrcs \'Oc>nges, ca111inhava a seu lado o mo– POR , 111uitos e \'alorosos serviço., lcm 'º fid:il 0 o. ~ NABUCO DE AZEVEDO : prcs l:lclo. -OI,! Senhor, que mercê, a meu Olho. alé hont ,2 rn, Ião desherdado por Fak1 o harflo: .\l eu,; amigos, cava– heiros rncdievac, que cl'llzasles as voc:- (ESPIRITO) - Deu~! ? as arrn:1s r11 1 dt, fPza dos d'Amir.cs, : NA~~ATIVA~ ,,n M"NM INVI~l"~T : {lpre,::cnlo-\', e; o d!'linqu c> ntl'. Xào lh e : fü\ ~ ilJU U ilJU ~ Y~M: -Continuou o Duqu e : Su.", os Conrlados de Cl,erburgo, as terras confinantes ('0111 ns vos,:os foudos, de propriC'd,1dc 111inlw. ol1 erlo- as á dt•1·arn titulo, por pL•rt r nc·1•r-lh c os pn- · 1:1111c11tos rla lgl'ej", con,o filho srgur1do, - Cll\(Jllanl~ os l.m1zõec; SflO rio jO\'CO µrimog-enilo, o Barc,nd" Aluizio. E ,1~on1, par:i terminar, dirijo-me ao Duque de Galera, 111 eu primo, im– ploran<lo-l he a rnerd", dr consen tir a mru fi ,ho, sena titulo licreclilario, um simples flrlalgo pobre, pedir-lhe a mil.o dP sua filha, a Condr>,;,::a Lcdie<', sua Medium-Eu.trnA L ll',I ~ - Condes<.:i, minha lillrn, anles da prirna, ria Cnsa d(• França. O 1101J1·t> (iclJl~o francez, o vl'lho c> elt•::;antc D11q1ie d,, \'aleroi,;, :rdc>unlou– sc: ao meio da saln, c;onrluzindo pela t11àn a loura Co11rlessi11lw, sua filha a quctll ·1l<'ijo11 d0cc111rnlc na f1onle. dizl'ndo, na genlileza carnll1eirPscH dn– quel!es tcn,pos : -~linha filha, rouba;;t es a Deus, u111 s,1cerdole eonEn~r.ulo; µo ssa o leu santo amo1· de esposa d,1r-lhe a rcn– tu rn que elle merece. E \'oltnndo-se para IJ mancelJo, dcsnboloando .do pesrc ço uma formosu corrente de ouro lavrado ao qual se smpendia uma cruz de diamante:;, · maior i,l:1d c, parn 111 erccer a honra XXVI _ da distincçtto. que lh e fez O joven ~ .. ,.,., .~, ... ,,,, .,. , . , , . , , . , , , . , , , . , , , , , , ~ Cruza do, dP,xnndo lodns as glori ns, co ll oco u-:i no peito do 11,,iv(1 ck s11 :1 filha. Apr,s, relirnndo a sun propri,1 c>sparla duca 1, cruzou a sobre n ca beça do moço ficlalgo, que :ijoe lli ou ouv indo estas palanas que lll c pare– ci:1111 vir cm sonho.:;, dulll l11gar dis– lat1\e que C'lle jamais vira, e q11e ntl– vinliava : -lLtn,·,·ho : Eu te m·mo cu v,1lhei– ro nuza1lo das legiões de F1 ança e Ilulia,-os ramos flon,sccnt<'s rle nossas ra,:as enlaçadas lripleci111ente. desrle éras alraz. Corno o primogenito mais antigo dos vossos parentes, nesttl gnleria de lºC– lrntos dos nossos antepassados, eu te faço 1·rpefü o juramento sagrado de cn– vntheiro da casa de f'ran~in, µor or– dem real do me11 senhor, o Rei, aquelll cs d'Amiccs da c.:isa Jlaliana mes1110 ele llllt pontificado fut11ro a que fnz ,iuz a sua hc> ll a figura e n pri111orosa educação que lh e orn:1 o rsp irito, si111plcsrnente pl'los se us bellos olh os. Ar lhu,i o, il'\'. nlou-se. ngracinrhi por tn o snhidn.; mcrcês, b<'ijou a mno cio Du4ue e n~to podendo mais resistir a tantns emoçüe!", a que 11110 estava at'– feito, cahiu dt.:s111a iado nos braço · de seu pnP. Hc'anirnado, cm p0nco, pelos sues que lhe applicara111 nus frontes geladas, a ceremonia c::onlinuon. Como a se crgu"r de 11111 lumulo ele mumias, veio oo centro da galeria dos retratos, a figura cncarq11ilhada e franzina do velho rl'Arnices pae elo Ba– rão, que n:\o ,1bdic:1ra do titulo, ainda muito moço, quando de uma esto- cada se i111po"~ihilal:íra parn lances
RkJQdWJsaXNoZXIy MjU4NjU0