Alma e Coração 1929 - Anno XII - Fasc. 4° Agosto

ssignal:tra amwal 10$000 Orgam de propag1111tla e s15i rita Circulacão mensal • 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 t t 1 1 1 1 1 1 1 1 1 t 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 f f 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 'f 1 1 1 1 t r 1 1 1 ,. t I f 1 1' 1 1 1 1 1 f t 1 1 1 1 1 f J ,-i I I ~ •• I I t I I a I t I , I I • I I I • • I • I ln ----- - --- - AL'.\I.\, principio immortal que se leva at(' Deus e cuja ele\'?.ção deve ser a noc;~a unica preoccupação. EXPEDIENTE l !'oda a corrcspo:iiknc1a para e. te jornal rleve ser enviada para a redactora-~ecreta– ria, cai.~a postal 1éBe trave.~sa Apinagés, 10. ----------------- D~utr!ni a, r~!M~rn,;io itrivb a! nlst~r!i int!ga, moaerni e ~0nhm~0r1ne, --•..- 1 Cu11 1 .inuação) GRECI.\ Quand::i se fal~ da Grl..'.cia, salta á nossa imaginaçiío o céo te11- pestunso das oscillações politirns, riue fizt•rnm <le Spãrta uma cidadf~ brútal e de Athenas a cidade brilhante, na .,sua frivolrdade; ambas turl)ulcntas a se <li lace rnr,:111,pass:rnda n:ciproca~nrp.~e da aristocracia {i cJcmocracia, nos rein1do'> dos tvranos. l\(tS fugi1rqs desse tcrrt11'1 de eVO' lução e involução pol tico-s Jcial, nc <lominio elas conip< tições e nos va– mo.; rdugiar n.,s 1 t1ibunaP'-,.dos am– ph1trj 1~es ql!t: salvarnm a Grc.c·a, né\S lior ,is ele lllaior l'f'rigo. . Vc1~10s ,í D, !lpl.os, ft . O,yrnpi:1 1 a Eleus1s,a,1s s·mct11ari(Js occultos rdµ– gio s;•grado chs puras dout1i11.'1s, ou– vir a vúl dç>s in1riadus, a pn'rrar as v1'rdadPs da \'ida. · l~ccuemos ~,o tempo de \lovs6s trnQ seculos antes <l' Cliri~to~ ·,ju, 1 n'. <I; a Jnd1a pa,ecia rnergulhad·t ,n mort;ilha do ~r:u ant go i:- ·pll"tHlnr, no Kali. Yuong. U111a torrente ,de de– vastaçu s se c1,,s1 ·11<;a<l 'ava, JJ{ lo 1~rnn do, impu 1 sionad ,, 1wla t\'ran;a · da Bab\·1011i.J; so o Egvpto • guarclav,1 ainda o ensino dos iniciados, resIs • t111do ltProicam<:-nt~, na v0i dos seus saceI dote~, a d, eornposição dos su., bl1mes princ1p10s <lris sanctu.anos. , A voz dt• r-.toys•'S aind,! ni':o se fizera ouvir r ·tu111b:mtr nas tnbus d1• Isratl. Na Greci ,1colonirls Indianas e Egy• pcias, faziam o cruzan.1er_it.o dos Sypthias e dos Ctltas pr11I11t1vos . . - ". · . .- ' ... .. ·o ANNO Xll"-NUM~ 4 Fará Bel"eM ..:...:.: AGOSTO de 1929 __... ..... ~ DmrcT 1< F<;PJR!Tll ,\J. -A, V.\RO (Esftiriln) . - - ÇOJ-{.\Ç \(), parte material do corpo no ·qual coUocamos a !>édc do amo1 e do..soflrímento. caminhos maximo, para a elevação cl.1 alma. .11/jrrdo Sn11dm•nl (E"p). - - f\hi , na GrPcia, se ad,;rava vario~' f11ndndor- FRÃN(. ISCO Dr: P. M[ EZES euses, trazidos pt·los colonos : era De ·encmnndo c•m rn~li nirector-Arcl1i111i1110 P. L1111a. Redacto1 a • secre taria-E/mira R. L1111n Juno, e; a Art!.emisa-antiga Arthc mis lwlleni5ada, pelo genio grego, e transformada, de Deusa sensual e sanguinaria da Cret'i e tla ·As:a 111 e - . . . __,,,aE;:Jo:,:,:..,_.,_,...,,.__ _,_=-=------- nor. ern prntect1>ra a:: 111noct nc1a, D '. . 1as so )íf. o se u corpo sicl,,ra l, to cL1 s par:1 dP110111innr-se no 01y:npo - Di 1· " 1 ' · ana; a eusa pllt'ntcr:1 t'\starté trans- s 'r· lt s d . . forllla se ém Aphro-.lite su, gich da ª ·' ª . ª 5 u,i viria · · E Pª 1 a as . ' ap:1g;ir. e n"ct-c;c;ar o que e:x1)1em e espuma <lu mar · ls1s 110 ti 1\1plo de , · · ,,, 1 • ·d ' 1 ' L' . que rq:~rt'.S~L'lll a krra .. :\-1 ,s os pu- 0 eus1s 1 trnz1 a pv e,s 1·.gypc10s, no ros s O f t ,,.. - 1 1 d I t . 1\ , llla. s r tS \dü para o so a to as n:'~ntan 1as 0 cu lua,v 1, a•se 1 p- ele Dionosios. ' pt ·llo delph1co--o t' US soar, mas () ··r . 1 d. . d. . f · D f · · - u l ª sa >t·!,, 1z1a ac seu 1sc1. p.ovo pre ena º. s euses emrnino., )u lo L • • • 1 · a , c 11 . 1 - -q i-. ,1 , rn t ,1 1a do céo ·seductores e por veus terr1ve1'l, que Q d li d , •· . · represent:i.vam os pJdl'n-- s da n:1tu- u,rn ° t ~ 1 Psc~• \\. c:.irne, conl111ua, - embora. fr "ca111Lnte a receber o 1n- rt:za . fluxo do a •to r~ o !~te rno - Fe111inir10 remava . 1, ürpheu c1,1J. S.ah '\10u Zt'us. na Tra. com seus ritos vo uptLrosos e ·ext:' r - 1 1 l eia e ,\ 1) 1 .HJ \lo ai.11hl >elpl10s, e 01·1 •1·,,_ e c:os e e artês occu t;:rs e ( t regr~1- t ~ das, 11r1'i florestas ·e n'os vales, ati'ain Ct'U_ as b~2cs dr., tr,bun:il dos t\mphi- tryocs qUre dt:terminou a unidade ~o– díl, ri 1 uma vertige lll orgiada, as' crta- cial ,la Grc·cia. turas, pa1u os gozos m!uncl.lnns, t \O 0 dtdore-~ ·de pnigos e µ'àixõ if. 1 epois de Orpheu appart>ce Pyta. E a :•v·ctor:tt de Hécatt! ba'vic1 s, goral 'a contar' a ht türia celeste cL1 · d d I d B I d l,isyi.:ha-.,,, ·, '' · apropria o o •ru to t'.' acc 10, anJ O tl . li 1. , t .. ,. d t.,, \ • , nu.e, (),a ,a,l11~a r; ll111a J)arcella o- 1e um c,11 ac L 1 sc1n;r en "· - s 1 sucerrintíl.as to111';'ira•ti1 o nomL· 1h: •fbê d.a,, g;ra ocl,-.:, · ma c!o , mundo, u,1ia l . . s,c-1,ti-Jla;-\ .,<.ll ,,,,~nuito . . divrnu, uma e 1anles e 1'xerc1am. vinganças, at1a ' • r- mon:td,1 lknw. 11indo aos sl'us :'lntrt s, e 1·,' 11 s, duc- ções de \·o:upia e cncantament,Js, ~\ ~i.JH llljí't,:;rioit1 eclosão. remonta set.ls inirt11gos . p.tra ·desrv•d',1ç .1-o~ . ílS, or;ig1m? ,la ~nwt, ria, or~anisada . Por (.sse tem no,_ SJJrgiu_ Orph t". u, a dPaJri1 St, l!Jr,o;u· u• qu~'. e, na humani– a< e ,1çtc1al 1, {oi wlc<J -~.11r10 qu1~ atra– que cha111ava111 _,, hlho de /\ppul lo -- vi:;ss..rs~r. to,ios, os· n inús da natureza, Orpht·u O qur, cur;~ P •la lu z. • toda a gam11Ja. <lob, sere;;, desenvo]. Acull1ido, l1or t0tlos os sact •rc.lc :tes, v.en.cLcu,e gradu.d.pent,,, . por uma se- como um salvador, attraliia pela d,)• 1 l 1 1j1~,- mp4mi:i_ra'(t; <. ; e ·,stencias. ;~:;\,fi~\:_ua vc,z e pt:la b1,Jkz,1 dr) ........ ,r" ..... ···.·· ... , . .. ........... . Sua d?uvina e,nc~nta~a _pela, r,10- '8izla Pytifgo'i-as~ Os ~êrt:S consci • fundez:\ dbs seus ens1nah1ehtb~ : 1<Dol llntd, µ011 seiis longôs esfor1,os, des bra-k !;ub1e ti t llll'smo; cÚ/1a, '11ara pru1:le111-:se <la 111at•ria qut• clomi- J • l ' . 1· te' ·c·levar,'<; ao prinl'.il•ib I d~ tr,:à!is a!S n·:1m •'e •govt!J·f1aI11 (l St U tu1 no. se l· cc,isas, a ~rar1tle·T11:1<'lt'(Júe'tla1iiiHl:-p1 lrcntrm e _:1ikrÍ''1çoai11, atravez de no btltér' in1maculal:lo. ''(:;dn·some 'o exist\.."'nc as : jn11lú!t'ta\'e1s». teu cqipo com o fogri'°tlo t-· u ~~ns.:ti -O -M~•tl,01.dL· ~t)e1'~epbone nos 111ys– m1•nt<J; Jesli~a f, d..r 'n\'att·\ 1 ia, edi'nô t·r100 de~' Eku-i'I, e: a rl.'prcst•nt1çãn a charnnta 1 8a· ma<ldra que• 1 ·d~vnra, pbft·it.1 H<Js:1. r 11asc1nl e r1tus da a]n,a ; Então, o tei:J ~pirito, s\•' 11 elev:n:i.' ao s••nf' ·a(itiveiu-o, c11t corpos d e em– ether puro d:rs causas l=u•rnac;·, co:110 J)rt;st1mos, (~ \!.la t levação gradati\"::t aguia ao tliro1h' ··d•.!' Júpitf->i· ' ásQ'vida,;; supfri9rt!'s. Eu t'ou revelar-te- o=sc gred,i dos . 11as1 tndos •!Jlrdos0pho1s d,t Gn;– mundos, a alma êfa n'aturl'.zh; a ··es• eia atl )plaram a dt,ut1 rna da r incar- senda de Deu . • - •· na~ão·. Falando da-, existrnci1s tr rrestrd 1• 1 o TfH 1 tknn, dialog-o entre S ocra– dizia: Qua·n<io 11 a-;:.•alrnns \'dlkt,11n na ·t•ls e Cdl'es ·· (4 00 annos antes de luz, <::lias trazem tüm,, manchas su , ,-Chi1istn,J lemos: t.' ce rto que os vi-

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