Alma e Coração 1929 - Anno XI - Fasc. 12° Abril

Alma e C I ar,io -=~=------'---"- ~ - =-c..~.c.._-- ---'--'---L'-=-.:cc..=="-'---"--- Abertaª sess:io pelo pres id e nt•3,1 A e ~LUMNTr A\ cantada a Prece a J :sus, seguiu •SL', · ~ - - - .!,)_ & no meic da ãlegri.l geral, o progra111- ma seguinte : r Pre.e pelo canto coral 2--Salvé Jes s versos de Al egria Ponte e Souza, p~la sn:ta An – na Pantoja. 3-Dissertação sobre Al!an Kurdrc pelo Presidt>nte 4-Hynmo a A!!au I<ardcc pelo can– to co ral 5-Ave do cio -poesia de Elmira Lima pela ~nrta. Z zi Dina 1 Costa Traducção do fiespanfio, - por E/mira Lima Póde uma gofla de lôdo sobre um diamante cahir, póde, lambem, desle modo o seu fulgor niio fulgir, porém, se o diamante lodo esta perfeito no imo, o valor que o faz opimo r,ão perderá um instante : ha de ser sempre diamante por mais que o manchem de limo. De la lu:1. dei Porvenir 6-Romance (em só) d : Gu ·cl > Pa- ·---------------- pini por Eugenio Tavarc:-5 E L D O L O R 7-A :Caridade poesia tle QJintino Cunha pela sn,ta. Margarida Prado 8-F'austo op t reta ph:rntazia por Octa vio Mei ra o-Trevas e L11z po ~sia pela snrta. Edmée S1111pai'.> 10-Tlzfliz (rec1tatiivo) de \lanassft, por Eugen:o Tavares 11 - Ressurreiçâo poesia de Elmira Lima, por Mmf'. Alice Prado ~2 - Agradcci111eulo 13 -llym110 dos Caminheiros A assistencia, como d .1s outras ve– zes, foi numeroqa. ence rrando-se o festival ás 10 3 4 da noit~. ••• Aa1dlloa do mu de Março Victorino Mutins Filho 5$000 5$000 5$00:J 3:$000 5$000 5$000 5$000 5$000 2$000 5$000 Didi Neno Rosa Cecília Neno Rosa Alice Ferreira Bast os C trlos Raymundo Sol Roffé de L e mos Amelia Motta Marili Rosal ina Corrê a Cecília Marques P chita Tavares Cardoso O lavo Corrêa Luiza Calheiros da Costa Darvina Macedo Um anony,no . ••• 108000 2$0 00 5$000 5$0 00 . . . . . - . ... . . . . . . . ·---··· ---·- ·-··-•" l'or CONCEPCIO~ A.HK ',;..\L. Tl'arf. do hc· panhól- EUIJ I\A L 1:11.\. A dor não é pa ra a- ·oc ie!l adr~ nem pa rn o;; in ,.;:viduos, um e:; lado ll'an sito– ri o, uma con:;equencia pa:;sage inl de cil'– cumstan cias- espoc iac ou rl e-pl ora,·c i:; el'- 1·0;;, sinão uma nccr:-:~ ida rtP cl l' no~:-:a na. Lu1·cza, um element o incli.spen:;a \' cl ti l' nossa pel'feição rnol'al. Po1· is,;o, não de– Y(•mos enca rai- a como um inimi g-o, r si m como um amigo lt· is lon ho, qu e li a (Ir> aeompanh ar-no:; pelos caminhos da vi da . Imaginemos, Ei é po. 0 ;:i, el, uma soric– dade sem dõ1·, e crendo c11co11 t1·a t· unn linda ma nsão de ci '.!li cias, ac•ha rr mos um po\'o de mon tros l'epugnante - . .\.qu ell e <1u e não I'ecebe sinão g1·alas imp re ·:;õc , se degrada phys ica e mora lmente, se en-– vil rce sem remedi a . Sem lucta, sem contra1·icdad r, ,;em ah– nrgac; ão, sem pro \'a c, :-:cm :;ae1•ificio:,,, ~c m "·,r r m fim, não é pus,; i, cl mora lid ad•! nem vfrtude . Q11Pm murJ a O$ gros~e iros in ~lincto~ l' lll S(' 11time n tos elr vados '? Sessão Correio dos A dôr. A dur amiga. 'llll' não exis te >'"– não nos amal'gos dia, de IH'ova ; o amor' <JU P se ~acl'ifi ca orando jun to a um lei– to de morte, e sobre uma campa qu0r i– da ; o affeclo ma tema l, tão rn hlime, cm seus temores e em suas penas ; o hrl'Ois– mo, que sou qualquc1· forma que :::e lh e consid er e, se banh a Pm lagr i111 as, ou :-P lava cm sang ne; o anepe11din1P11f o, que não ex i~le SPnão, não na amal'gu1·a da fa lt a; o prrdão, qu-c sati:"faz o de,t:011-0- lo ti 1 inj u-= tiça; ludo qua nto ha no ho– Ca inheiros mem, grande, puro, sanlo, dond e tPm sua o:·igPm ? :.'-ia dôr. - Exarni n1:mo, hem tudo o que nos in. tJ E a l< 1·P-~a, no~ commo, e. no:; admira, n•H A ova r Pnl ht1 sia,rna " ne li :u·emos no fundo ai- Nos 27 e 28 -- 1929 p-111na grande du1·, cumo ::;ua ra iz nl"Cl'S· I ri d saria Agradec idos a os co n ra es e .P<•lo contral'io, o prazer, já o trmo, franca S. Paulo , d irectores e re- ditn, Pn<•na r dc qaiia : é um al'b11~to <IP dactords do Jornal es p irita A Nova l>P ll a f1111' r 1•m ,'nPnarlo ftucto, cuja som– Era, us Caminheiros do 13em, ext:r• hra é mmla l . .\ qnPII<' qut• Hão t'nccJ,r mais <lo qu r ~r n~a1:ii<':, a_g1•adavf'i~. não nam nesta columna, ~o orgam VISI· ~abe ])Pn~a1·. não sabP :-:entir, não eom- tante, o s seus cumprunentos frater- p1·elw11de, n;i.o pa.i ·•ce, não ama; nüo 1\ nos de paz luz, e (e homt'n1. Rri o s1 11· morn I l':trrc 1 rlo elenwulo O Astro *º* P,~rnc:inli,~ir110 rla d11I', dr,;prrziwl p . · 1 drspt'PZ[ldo, aJ'l'll Sla uma viJa p1·eju,ficial Da mesma forma deixam aqut a ~1 e ao;; 011t1"11~. g raphado o t;stimunho da sua pra-1 Cheio dri ~i f' Pgoi~la . husca o prazer · sa alegria pela visita aos• com•:. a nHu·ip ü, a a l11z ~m que perece : z~e1ro_ . . ' 1 • ,:11• ,,,1hon•andr, 11nia.s apos outra~ a ta(.'a C aminheiro~ feita p ~lo va ente _or- 1 dP Indo,; n.s delP ilPs i> lenrl u 110 fundo de gam esot_eriço, puhlicado p ela Em- enela Ullla : vazi11, drµt'a da0ão, r ui na . .\ preza ed itora - «O Pensam ento•. m1 -;enn cl natm·cza humana niio suppor- ta impunem nLc a di a ~rm contratem– po · : o bem :ocm meacl:i ri ,' ma l, que ni\ .i col'!'ompa e cl e~ra cle. não é a fc lic iclad o3 tl.1 lena, l' a bemaYc11tur,1nça do C(; u. .'.ão levemo~, µoi~, cm face á dur, urrl..L impac icncia ho~l il, nem a id éa de com– ba tei-a ern a ,le a con:olar, u lil izal -a pam a pe1 fei ção mora l de quem a sof – fr e e ele quem conrn la . A dtir 1• o grande nw•tre da humani– dade. Qu e li ci;iio Ião ::-uhlime encena a~ vcze5 uma lagl'irna que vel'lemos e q ue· enchugamos ! A dõ1· e:: pil'i tuali za e homem mais gro~– se it'o, torna grave o ma is pucl'il, o alija elas cou~as el a terra <' pa•recc que o faz mai s di gno ,; , communi car com Deus . A dor le\':rnla o ca hiclo, abale o fól'le, confun de o s:tbio, in~pi1•a o ignorante r es tabelece um laço J c amor en ll'e 0:5 qtH' :;e aboerec iam . . A dor purifica o qu e c. 0 lá manchado, ~anti fica o que não é bom, diviniz a o Qll8 11ão é srfalo. Aco lumcrno.nos. pois, a encrn·a l-a co– mo um pocl el'oso auxili ai' que Deus noc; envia parn a pr1· feição do hom m ; com , o uni co e bcmúi clo cautcrio, qu e p ódP dai· o golpe :i g·angrena da conupr, ão hu– mana. Pol'ém, como e.-ta CO l'ru pção ,, Ião grande. se o I'rmedi o se vê por to– da' as parlP~ rm pl'óf usão lastimosa ? A fi 11• ensina, pu1·i fica P r le\'a ; para ondP qu r r qu c> voh·arno~ os olh o~, vemos du– res sem num1'ro : como. pois, nã n po~ 0 ui– mos lodos a verdade ira ~ciencia e nPm somos puros e gra ncl es ? Ah ! Po,·qup a dõ r sem compa ixii o r>m YCt <I P mora li– za1·, depra va; r nã o r um elemento cl1 1 moralidade, se.não o quP po~,; ue a condi– ção de comp aclecer- ~p e conw lar. Filha mi,e ra da lPr ra, só enl açada com a car i– <i1cle que vem ci o c(·u , prorl11L o an epc11- uimenl o e o hP 1'o i,mo. das lagri ma s sa n– ta s de gratidão e a,; da compaixão, qw' cah em como um <l i,ino balsa mo sobreª" ff' ridas da humanidad e culpada e affli– cta . 'J'Pmos di to qu e no fund o de tudo qnc no:;: aclmim e commovc, ha sempt'l' uma 1,a 1ticula r;' clti!'. ago ra dizPmo-; qu r a dür, OI'i gem ela, mais alta s virtude•, sahe lambem, se i-o dos mai or pg crimes. Co1110 a~s im ? Po1·qu c a abandonamos a ~i me.omo pot·que a inilamos com a no~~a ale:.rr ia'. r a ha,-,_,1Hlo 1·rcrhido de Deu~ como 111Pio ,; ' prog-rPs~o. c_om mãos . acril c;;:1 ,; a eon. vo1·temos em 1mf r umento de mu1'l<'. Olha aqu cll Ps dois homens aLt1·ib11l a– dos pela <lô1· physica I' pr la dü1· mMa l : os dois 1.em r-; ido ma lt rataclos f> t' la fortu– na C' pt•oya rfos 1ie la Provi cl1•11r ia. A Ulil, desde nwnino qu p llw o lrat:nam com du rrza; nunca te,·r algiwm qu <' 1hr Pn– ch~1g-a;;::c o p1·an to. um rora(· ào qu" fos,o o Pcho da!:i sua• pena,, 11 111a inle ll igr ncia que dP,pvrtac;gp a ~ua e a PleYa::-~I' pa ra Deu$. Toda,; a, ua, fnrulda; 'S nff1,r ti– , a;: se hf'to elllbotado á falta dt' P, crcic io: todos 01, sc•u~ prn fl l',os inst.in r los hão adqnirido u111a arli\ irlad r qua--i fl'i1r il : lendo se cmpPn li ado por ahor1·(•1•r.1· a to– do~ o;, que eram rl111·0s com <'Ili", r on– cluio por a todo· abol'l'eeer. .\. d11l'eza rins outros. o tPm prtrifira– dn; não cxi,; tp cm ~1 nern gratidão. nem rompai",;ão . Ke quizP1·d1' :- f:1zrr-lh r. n br m vos in,-11lta, si lht' l'a l:mlr, d~ nl' ll". hl as– pli ema. O outro. I P\ •' qu em dell e .;e com_ parl1:cc, 0 e e o r xllnrUh.,e a ::offrf'r rnm pnd cneia , p111· :1n1u1· dt> J" su;:, q1w tan – to :-:offr('n pn1• ellc . ~ua rl ck, ,;emp 1 •p c·nn. "ola,; 1, lh P fez na ~1·er n· alma uma eom– p:is, ividadc rlull' b,:ima. 8Pm ape~o ág eou~as da te1Ta, J onde tanto pMccc, ó

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