Alma e Coração 1929 - Anno XI - Fasc. 12° Abril

1 Nirvana , anniq uila mento do sê r, a pe rda da pe rsonali dade como com– prehe nd em os mal instruídos na sci– enci a indi ana, mas Nir vana na repre. s entação completa da emanci pa ção da alma , a suprema fl oração do ele– mento divino, pela perda do egoísmo e d e tórl as as inferioridá d es morae s e intellectuaes. ARCH!MIMO L IMA Co11ti11ua CONFEDERACAO ESPIRITA ~ .,. ... .. CAiIINHEIROS no BErH Paixão de ~hrisfo Com todo o respeitl) e a mor, que nos devf! m me rece r os fa ctos refe – rentes ao Divino Mestre , fez a Con– fe daac,:ão, em a no ite de 29 de Março, em hómenagE' m á d olorosa <lacta re– memora tiva da Paixão d e Jesus, sua costum a da s e~são ~olemne . ~ A vi:ia, as obras e a Mo rte appa– rente do Sahto Corddro d e Deus, te ,11, como é natura l, e d eve ser assi m, re pe rcuss ão din,cta n.. a lma do s christãds, to da vez, que re únidos em seu no .11 e , relembram, commun– gando a bo ;;t1a da Fé, os factos princí paes d a su a passagem na U~rra. l que fala mos no s e u eva ngelho, a Singelíssima, tocante e en::ocional, emoções mais di versas, mai s p uras como precisava s e r , decorreu a com - e mais nob res , no s abalam o irno, memora ção dos Caminheiros, r ealí - ao p ensarmos em su a G ra nde Mo rte , s 1da em a noite de S exta- fe ira da em tod a aquella Tragedia de lumi– Paixão. noso Amor e d e tre vosa maldade , Can tou se a P rece costumada, ao s ent imos a a lma ve rgada Sl'b o peso inicia r os trabalh os, ence rrou - s e com da sua p eqnenez, sacudidos p elo re o Hy n1no dos Caminheiros do Bem, morso d as no ssas iniquidades, pel o e s em recitativos re tu rubantes, s em arrep e ndim ento dos nossos erro s e , palmas e s em nsos a lacres, subi ram num impulso arre batado d e s enti– á tri bu na alo-uns orarlo res, e ntre os me nto, ch o ramos, enviando a J esus qua es o irmão A rgu elles e a irmi\ uma [;rece , qu e é uma supplica a r– Elmira , que, emociooada rn ente, tra- d ente d e p e rd ão e uma o ffe rend a tou d o assumpt o, sob o inílmrn ins- grandiosa do ruais puro amor di vino . p ira tiYo d e a migos pre tectores, o s qu aes. no s e u amor sag rado a J esus, un ·nd o-se aos s entimtn tos do me– dium, fez cor re r Jagrimas d e amor e dolorida tri ste?: a na ma ior pa rte d a ass isten cia recoibi da e a ttenta– mente resp eitosa. Falou, tamb em, o irmão presidente Archi1;nime Lima, que, ín 5piradamen– te , discorreu sobre a p e rsonalidade de Jesus. S e , ao Na tal, a alma vibra num cantico de Esperanç 1, s e, t d 1 vez •••t11H11111,......n uNM f.• N"tn 1,u, ,,11,11:-, u111u111111111, 1111,,11111111111111111•• e : i ! ; Auxiliae a puhlicação do , . ~ ; - ! !AL WA E CORA CA () ! ': :, :. i i tomando uma assignatura i o •---..••-•••.. •..•••11111,u,11tHu1..1111.M tu1nuu1, ...... .......... ~uUtaU1., Kardec, ..:.... o 31 de Março, Reun d os a commemora r o e nca r– ne: de Allan Kardec, ex pand iu-s e em jubil os a alma d os Caminheiros. Como urna comcid enc ia que o Cé u talhasse, o encdrne de Kardec veio a cahir no Domingo da Re ssurreição . R essurgia Jesus ao 3° dia, como rezam as e scriptura s e os Proph e. tas P. nas cia renasce:1do, o menino Mis– sionano -De nizard Rivaill, que teria de s e r o continuador da obra d e J esus-retirando, nos kmpos che – gad •Js, a luz de sob o alqueire, afim de que illurninasse todas as cc nscien– cias. j á e voluídas, e aptas á eclosão da seme nte evangelica, em plena ma– turação da éra espirita. ~1111111!"!!!!!!!!"!'!______ "!!'!!"'!_~!!!!!!!"!'!!!!!!!!"!'!!'!'!!._ - - . - !"!!!!!!!!!~ ~~~!!!!!"'!!'!!!"""!!!!'!!!!!!!!'!!!!!!!!!!!!"!!!!!!"~!!!!!!!"!'!!!!!!!!"!'!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!"!'!~~ imp etuoso e affecti vo , al egre e m~i- 1apontando o espaço prateado onde I conceítos e velhas praxes de nobre– g o, caricioso e folgazã o, qua ndo lhe a lua d e rramava um chuveiro de I za, que a nós os nobre s nllo nós seria ? fize n~os a joelha i: na ca p el la, para per.ol_~s liquidas concluiu:-De us 11ão perm~ttido, tão facilmente,transgredir. 1urar, tao pequ enino d e o ,to a nnos, o qu11;. -Sim, c011v e nbo, senhor, mas, que se cofl sagra va a Deus. . . -1\fas . . e porquê ? e porque não d este-me o dire ito d e defesa, d eixae - - E po r qu e , nllo m 'o d !sses tes me a\isastes dtsso há mais tempo ? me tal a r, e u vo s p eço ! isso, ha mais tempo ? -Pc rqUe? Já p;tq vos disse : O s ---F a l:.te ! - E' um costum E. , respeit 1cl o e ntre vosso s filhos s e gunctos, _p e rtencem -Vós mesmo, vo3 e nca !"regas- vós, os nob res, se nh or Bar:\o , cons a- aos votos sace r•iotaes. ÇJue reri e is, tes de me d efe nd e r. .. Não O fi zeste gra r o filho s tgu ndo aos b rilhos do~ p orvt ntura, transi g ir com a praxe por vos~o gosto prop rio e em pulpi tos sagrad0s, emqua nt o o ma is secu la r ? E se me jul gasses ma l, dado vis ta de cos tu mes-leis ~sta bele– velho fica a perpetuar o tit u lo de no- o co nheci ment o invul gar P <l:ra e sta c!dos desde os p r incípios, como aca– breza . época, sabeis e u poss uir? Ü é S- bae s d e tão cava lhe irescame n te ex- -Sim... E o tiveste comvosco e tes-me o vos s o fil ho , rli ze ndo : Le- po r .J ... Não e ra O vosso n obre o r– lb e notast s os e nJ,,,i°s e as t risteza_s va e - o, ~ . vosso á filb ado , é vosso gu lho d e raça e de gerarchia fi da lga e nll.J rue av1 aste s .. .. Ob ! me u am1- fil ho esp1ntt.al, ed u::ae-o p_ara se r q ue m s ~ s ent ia engrandece r com 0 go !. . padre. Para isso o consagrei A vós fi lhó q-ut De us vos de u ·1 Q ue fiz a E chorando, os dois paes - um pe rtence o con<l uzil-o a té os a l- 1t1ats s e não c ump r ir a s vossas or– legit1mo, o out : o espiritual, lança- tares .. . . dens ? Quizes te l-o padre, eduq ue i-o ~am - s e nos IJr;; ços u111 do uutro, a O bom cura, rn te\Jigente e bondo - para isso; 0 que s e passa agora, tan– se fo t talt: c e rem e s e 1nsp1ran~rn, mu- 1s?, tol e rante e calmQ, esc_ond cu um to su r prebend ~ a vos corno a mim. .tuamen te . . . n51nJi o le ve. qu e amda q~1z lhe aflo - -E então? Não til 'o dissestes que Como 1· m éo1~t111u anclo. disse o I rar aos lab1os, pa ra brincar, pen- lhe nc tavas d esde novo um con– Barão: -Defende i-\ 0 3 Quc 10 ouv r- 1sand~ c ~ms tg'.): Con<luzil-o aos ai - strangimento para a vida que lhe vos. _ tires?.. . isso quer elle e eu, por amo r e scolhi :' . -Barão: o homf• ~1 r 1 ue e D .: us dcll e mesmo. -Que lhe 1mpuzestP Barão. di y0 •, é e, m:11 s s ingelo e ve r~~- ! - Ji~ qu ~ fi zeste , cump ri ste 0 pro - -LJ1z be ~1 . Eu sou ~ grande cul - <le1ro dos a;~ horis1110 µop u la~es. \, os J mett1cl o r Que vej o , n as vespe ra s d ~ pado p ela insania <l este orgulho que u d 1spuzestes, eu sancct:rn e1 . mas. . ma1.dal -_o r ecLb ' r as ulti 111a s ordf: ns? 1 me _mcha as vi-:ias. E vó s '! 1<: o v1~1i10 padre, su~lt1ne na sua Uma 1oven, q uasi uma crea n ça, Cun1p r i as vossas ordens ... Não c1 laa, tfto hon€'sto e lao d ·sintert·s - en amorad a do me u filh ,, e este, , 5. s e exal te, meu bom a mi go . Se eu &; do tJu:· h,1v1a s1cln em tudo ao lad > touvadamente tonto, a recua r dos' tivesse vos d ilo q u~ ct escobnra a do 111cn1no. levan_tou-se em todo o 1 1 nossos tratos d-= honra, a qud)rar 1 1 nrgação do m en ino para a vida re• tamanho da sua t~gura vent:ravel e. to do um pa!>sado de fid" lgos pre- l g1osa, o que terias fe ito?

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