Alma e Coração 1929 - Anno XI - Fasc. 12° Abril
AI ma e Cornrão f) ,, ~utr!n, ni r~!MMa;io wtr1vh ~a h!tt~ri~ 1nUgi, mo~erni e tont~!d~orin~, I:NDIA J ('sus, fura perdida para os povos do Occi dente, devido a condemnação do Concilio de Constaminop ia, no A Tndia, e, por excellencia, o berço seculo VI da sua éra, por inc on ve das ant igas civilisa\:õ~s . Lá nós va– ni ente, para a Egreja Catholica Ro- mos saber como s e eflectua a evo• mana. lução da alma numa successão d e Condemnada, tambem, pel<> Coran, vidas pbysicas, todas ellas s~pa radas, filhó dilecto da Biblia, vimol-a, en- por periodo5 de ex istencias astraes; tretanto, atravessaudo os seculos v~mos. con hecer q~e todos os sr; r~s UMA PALE TRA St mpre ensinad a nos santuarios oc- sao_ unidades de vidas, emanadas u:t A dout1 ina ou a th eor ia d1 r een- 1cultos aos ol~os profanos e pregoada Unidade Absoluta, qu~ é _Deus, para carnação é a primeirn p:ilavra, µara p~la maçonaria, c?mo se virifica _no I onde e_m plen~ . consci:ncia dev:m 0 .s a solução maxima do pro blema da Ritual Belga do rito escossez antigo reg~rs,ar ui ia, gra'ras as ~xpe~I– vida quando se procura sabe r dos e acce ito nos termos se 5 uintes :. «P. , e~cias e sda e_r .dcom accumdu O e ? l 1 • l · - 1 virtudes a qum as atrnvés as va- destmos e a a ma, quanc 0 se l nterro• personalidade é um~ succes5ao d<:: . . . 1 t . ga o porque d;\s al egrias e fe licída- estados d.e consci encia que se sobre- naCs txhstenc1as p ane ~nJs. d es de uns e das lagrimas e mise rias põ c;: m A morte não é O termo deste don ecer1emos que O os dos sertes . i • se csenvo vem em corpos e ma e- ue outros . . . destncadeamento : o sêr r enasce, 1 ialidades diversas de accordo ~ 0111 F evelada aos Rrahman es na Ind 1 ?, f)ela repercussão de seus acto5 ante- · ' bt'l d , d p · Ih d 1 • . a natureza mais ou menos su I a aaopta a na ers1a, esoa a a pe os (!Ores. O homem não morre po :s, . d - d Druidas na Galia e peÍos pad:es do senão, para rcn::1srer e as c01{diçõcs matedna ed qute se comdpo e.m ca ª · ... 1 d G . d d · • _ . mun o, on e eremos e viver em anl!go ,:.gypto, proc ama a na 1e- e to a a ex!stenc,a sao determina • h • d · t ' eia , accei td pelos hebre us e s11sten- das, por actos realizados nas prece- ªf:tin ª e con1unc 0 · T . . tada pelos escnptores latinos Vi rgi- dentes». ª remos dque nf ena, por l.o e Ovíd io, ensinada pe:l o Cliristo E' curioso notar se que esta verda exe1:3dp e, quan º1 ada ma tem ~ern ~ · corri o um eyc o e expenenc1as, de for~ .sempre espalhada_p~los ma- desves~e os corpos transitorios que, blico dos ministerios a faz e rem as çons p,iilosophcs da antiguidade e se d ~saggreg:rndo, vão s e reenteg rar mais profunias cog1t;içõ-::s sobre o dos tempos modernos. na mat ~ria cosm ica, no circulo geral , poder da auto - suggPstão. . ~aracelso, Giordan~ r3run o, Li- e~quanto qu_e o (.substratum», o es- 0 caw de Mme. Wunderlick vem bntt7-, Goethe, Hei;el, Schopenhauer, p1r1to propriament e d1cto, como en– pormenorisadamente descrip' o na re- rlammari0n e outros acceitavam a tidade real, com o seu corpo cccau• vista lngleza Lig fh \ do~trina da re~ncarnação_ como a sal> o perispirito, na linguagem ma– mais clara e racional explicação da derna, vae sempre ele evolução em Do k EFORM ADUR vida. Estudemos: evolução, até ao Nivarna. Não, esse C 0~10 que petrificado á ianella do se u gabinet~, ás escuras, o Barão parecia aincfa procurar ver nos vultos que se afastavam u:i1 mf' iO ele !õolucionar esse ca so de famdia, do qual estava pendente o futuro engran– decimento dos seus brazü .:s nob1 l'ar . chicos. Já parr cia- lb e ve r o ~eu filho se– gundo investido nas altas ins1gnias de um card1n:1lc1to hnlhante; esse guapo e _bello manceb~, tão i1.struido e tão doei!, co,1 <l1spos1çõ~s de cara– cter melhor111ente talh adas 1,ara s •r o erdeiro do titulo, e que as leis de l,ered tariedade pretenam, em hene- 1cio d::; seu primogt:nito, o R.ironetc :\ luizio. Quantas e q11anlas vezes, nos s~us onltos de or~ulho. vira o seu querido rthurio, !eliz com o destino que lhe _scolhera, votado em corro e alu!a ao seu ministeno sacer?otal, c~1e10 de gloria e renome! A mterpos,~ão ntempestiva duma figura fem nina a presença do futuro padre, abala– a - o até o cerne, se n achar um pon- o de apu·o onde se escudasse para ornar atraz dos seus comp:·<imissos, em ver Ci:.hir ao chào, no ruido fra– oso de um 1;ast< llo architectado ba •mte annos, os s" us a •nh 1cionados onhos de pae . Todas essas idéas on [usas, todo esse entrechocar de r':' '·~:~1i1~ti~ '·~;· 'ú,ú' 'Ê' 'COR 0 .\r1\0° ·-·' ~ 1 ~~fot~~i:ço~\~~\~iso~i~~abi:h~:1~~ ~ cura. POR · Ao primeiro alento, duas palavras ~ NABUCO DE AZEVEDO~ lhe sahiam dos labios frios: - \1e u (ESPIRITO) :'-.1c!dium-Elmira Lima XX[ filho ! a que o sacerdote, como quem termina u:na prece, respondeu, num echo :-Meu Deus! Tontos como duas creanças, esses dois hom~ns permaneciam interrtctos, aP-uar dando, cada um de sua parte a t> palavra . do o~tro, não que rendo tomar a s1 o p ':!rJlmo, que viam emi– nente, dc:d J o caracter, se bem que •,,,, ,_,,,,,,,,.,.,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,. nobilissi,no, uni tanto eni::rgico e reso- luto, d o joven fidalgo. sE>ntimento!>, turbilbon<1ndo em ca- Rompeu o silencio o da embaixada: chaçõ::s de lava da cabeça ao cora- -Sr. Barão, meu nobre e ~eneroso ção, tizeram n'o rodar sobre si mes- am go, st jamos fort es, o golpe em mo e so,tando um surdo e doloruso nossas almas é inevitan~I, não sacrifi . gemido cahir, pesadamente, no pa- ca e o meu innocente afilhadinho, tão vimento atap~tado. cheio de Ulusõ ~s juvenis P. amorosos O cura, que se encont rava, quasi anhPlos. á vida de r enuncias e abne– em .id r>ntido estad 1 J , como que tc1 nou gaçües · indizíveis para a qual me a s1 do st u enleio ao ver a queda mandaste o ed ucar! do ca::tellão. Am Ja procurou ampa- •-E sois vós, sr . cura, ministro :ai-o, mas não cbegou a tempo. A joe• dessa mesm1. Igreja, vós, a quem 1hou-s,: Junto e susp~ndendo-lhe a I c0nfiC:i o meu filho, vós qué lhe for– bel!a cabeça onde alve1avam as pri- mastes o caracter quem me falaes me1ras cans, principiou a orar e' assim'?! ' prestar.)ht; o~ cuidados inclispensave1s -Sim, sr. Barão, sempre lh~ advi- naquella coniunc~ura. nhei, na rapi ·la 111udança d 0 S"!U Um debd gemido deu-lhe a pr.rce ~ temperamento txterior, que algo de be r o despertar do seu nobre ,v11igo 1 1saccircio se exigia desse mancebo
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