Alma e Coração 1929 - Anno XI - Fasc. 12° Abril
Assignatura annual 10$000 Orgam de propaganda espirita Circulação mensal 4 1 1 tu " "' ' 1 1 1 1 ,1 1 1 1 1 1 I! 1 1 1 1 1 1 'I 111·1 1r 1111 ,1•.1 1 l r>t t t I U I t 1 1 1• 1._1,·111 t 1 1 1 ■~l;"I t 1 1 1; t ft t 1111 1 1 111.. tj .._... • ., ... :n ,,_. _.. 1 IH♦ Al o a o -- - -~~:c.......=======-====c..... AL'.\1A, principio immortal que se · eleva até Deus e cuja elevação deve i.er a nossa unica preoccupação. ANNO XP-NUM. ·12 Pará - Belem - ABRIL de 1929 ~ D1RECTOR ESPIRITUAL -AI.VARO (Espirito) - ---=--"~- === --· - EXPEDIENTE Toda a correspondencia para este jornal :;_-;:-;:.-:,-:::,-;:;,-;:,-:,-z,::::,-:,-:::,-:,~::_-;:-:,-;...,~"""'.,_,._~..,.,..,. <leve ser enviada para a redactora-secreta• ~~ ria,caixa postal 168 e travessa Apinagés, 10. ~~ A PAJXAO m:lülfllllllllllllHlllatlllllllllll:IIIIIIIIIIIIUI Ressurreição l -Rimas soltas- (Fraf)menlos duma linda poe– sid de Ama/ia Dominqos 80/er. Trad. do fiespanfiol por-EL– MIRA LIMA). E porque ha chegado a hora predicla em que compre~ende o homem gue elle mesmo é quem suos duras próvas solicita, elle preftre deste vtllle o abysrno e nelle cae, a rêertcarnar, a esmo... Nossa missão, é certo, esléi escripla; porem, não obece ao fanatismo, que não existem raças desherdadas; só ho saldos de cohlas alrazadas. Por isso, lodos. com afan ardente devemos diffundit a son verdade; e devemos amor constantemente, que o amor, a Eloirn, levar~nos ha-de. Devemos perdoar ao delinquente, nosso~ principios dar a conhecer; gue em praticar o j:iem progride o sêr, e as nos:,as obras do viver prezenle. Sem a inslrucç&o o homem se envilece, sem inslrucçilo o horhem st escravisa, sem a iuslrucção o humano sêr perece. porque, esta, o progresso svnthelisa; por isso esta Escola nos offcrece este campo de estudo; a enlri,da veja! e será vencedor nesta pelem o que melhor tspalhe faria rnésse. O sol entornando sobre a krra o ocf'ano maravílhOEo da sua luz aque– cedora e vivifir.ante, é para nós, a maior estrella que brilha n;is immen– sidades do infinito azul. Outros Si'.>es, outros astros, outras estrellas, outras luzes scintiliam, fulguram, bordam de encantamentos mil a abobada visual dos nossos horizontes; mas, á necPs~idade do no:;so viver, ao cir– <mlar do sangue das nossas veias, ao rubro lindo das nos-,as faces, á ex– pressão variada dos nossos olhos, ao ~mbellecimento da nossa tez P é\O revigorar de tod:i esta i11achina superiormente equilibrada ' ue Deus formou- que é o no -s!'O corpo, bem oouco nos aproveitaria a luz dos longínquos astros fulgurantes, se a nós não viesse, como um nababo de A f_rabalhar em A'llo~. lodos podemos; perolas e diamantes lumi·nosos, a c~sma~ r- aprender, s1 ludo umdo; claridade carinhosa do sol qu e é so assim nosso bem receberemos ·a 1 • . . f que pot' nossa indolencia hemos perdido. v1 a, ca or, pors1a, mspiraç:lo e orça. 1 ~ssim, p~ra ª. nossa alma, obra J Prazo grande nos dão! Tempo teremos; mais superior a:nJa do que a ma se dese1armos se.r o qué seremos... china organ1ca, para a nossa alma- para dizer aos povos e aos reis : . cujo equilíbrio moral necessita dos \ «Onde 1mperõ o Amor, sobram as leis». banhos salvantes d 1 Luz dos Astros . .. 'lue fulguram, vi vos, nas moradas EI Heraldo dei Espiritismo do Pae- os s t> us e le itos, e ra mister que, d 0 sci<lo d as alturas on_de vive a vi rtu de, arrancado da pleiade das na Dor daqu ,l)e d ivino Sêr, tf' m-se c.:onstcll ações e spiritua{ s dos Anj os I o d ese j,> irrt·sistiv~ d.e :i joel ha r so– <lo Senhor, ao s ustento d 1 nossa luçando, e a ne<l1r pe rdilo de lhe alma viesse per to d:! nó'-, a quecer · termos ferido a fronte a ugusta com nos ~o calo r sag ràdo do se u amor o esp inho impuro d a noss a <lcliqurn– perfeito, o maio r ,_ o n_rn_is su bl itht' , o eia co nti nua, neste co rrer d e vid~, mai s santo, o mais div rno d e todos que é uni levan ta r e um cah1 r ns Miss:onarir:;s q1,1c a 'ferra vi u - lastima vel de tão fa taes canse- . ' · C0HJ\ÇA0, parte material do corpo no qual c_ollocamos a séde do amor : e do soffr1mento, caminhos maximos , para a elevação da alma. _ • =====A='1'=r=ed~o_ S_a11doval (Esp). Director fiJ/C.JfJJr!JJr!O i'. fJJr!/1 Redactora-Secrectaria EfJr!JJ/11 Jl, llJr/11 .e L MestrP; ora o vemos rodeado da multidão que o escuta, rumôrosa e confllsa, étJ1 bevecid~ e respeitosa, amante ou ameaçadnra; ora ô vemos entre os e!1fermos a quem dispensa o prodigio car:doso das suas curas santas; ora, o seu olhar inirnitavel vemos pous~r no rosto dl l\fagdale: na arrept.>ndtda e perdoada; ora, 0 seu olhar cand1do vemos a oscular a face innocenté dos pequeninos; ora, o seu olhar de qut·ixa e de: censura vemos cahir, como um !áte– -;o resplandi::cente, sobre a fronte horrida do Judas; e, por fim, como um canto de ave exangue e mori– bunda, fl ebi! e tocante, amorosa e compassiva, vemos o seu ultimo oillar na cruz, ,·aguear do vulto de Joao ao vulto de Maria, dos solda– d<?s que _o injuriam ao rnáu Jadrao que bhspherna; do alto dos ceus á emocionante figura do pobre Dim~s • J e como que ouvimos, vir vindo, no rolar das nuvens que fugiam, .espa– vo1 ida~, para não participarem eh cumplicidade do mais nefando dos crimes, :, rrastadas na impetuosidade dos tufões e bipartidas nas estra1ht– çõc~ phosphorec ~ntes dos relampa– g9s, aque1las palavras,pafa':ras;qoe se nao podem esquecer iama is : « l'et• doae-lhes, Pae, que ellcs não sabem o que fazem!» E sem que rermos apoucar Jesus, sem O queremos fechar dtntro àa pedra do sepulchro, sa\Jdorns cio seu olhar e do s eu amor, saudosos da sua voz e do seu ~êr angelico, EIIP– arnda na cru z . e nossa a1ma eru an– si~s d~ te l-_O de norn, júnto a si, gnta, impaci ente e dolorida : R ess uscital Ressuscita ! Jesus. . q uenc1:i.s . ... Ouando se pensa na Pa:xão do Pa rect: reporta rmo-ncs manso Nazarcthno, quando se fala logares, o nde cammhnu até que o te rce iro d ,a su rgt·,. es– plendoroso e cheio d ~ graças· a no s d evo lver J esus . vivo e pe rfeito, na inco rru ptibi lid ade ao seu cor po fl ui– dico , respl andecente, vencedor da ág u_el_les Morte, a se perpetuar na memora o d1vmo , dos pov,,s, que tem de se regenerar
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