Alma e Coração 1929 - Anno XI - Fasc. 11° Março
ESCOLA CAMINHEIROS DO B~Mí A convite d a directo ra, profes– sora Artemira Mede iros Bré!nco, o dr. Octavio Me ira , ins pecto r escolar do município, este ve a n– te-hon,tem á ta rde e m visita á EscoJ'<'Í «Caminh e iros do Bem ~, situáda á traves!>a de S. Math eus, na sé de da Loj a Maçonica Cos – mopolita. Esse estabelecimento d e e nsino gratuito ás creanças pobres, fun – dado á 3 de Março d e 1928, e n– cerrou o a nno lecti,·o findo, com a matricula de 275 alumnos, ten– do já este anno e m poucos dias alcançado um effect1vo de 138 alumnos. Al e m da professora Me d e iros Bt anco, tem a Escola co mo di– rectora, tbescureira e s ecre taria , respecti ·: amentc as professoras Antonia Nunes, Myrta Ca rvalho e Euge nia dP. Sousa Rodrigue s, e5tando o s e u corpo d ocente ccmposto pe las professoras Bt l– latriz Beze rra de Albuquerque, Virgínia Bittencourt, Cloris Sil– va, Dolores F e rre ira, Jove lina Nunes, Irace r.:a Villas-Bôas, Eu– genia Rodrigues, Ire ne Pa 5t~na, Alcides Santanna, H ononna r e r– ro, Espe rança Martins , Alzira Alme ida , Nath e rcia Guima rãe s, María Modesta, Lucy mar Cal da s , Myrta Carvalho, Octavia Pires, Alm_ira Maia, Aglair Carvalho, Mana Ignez d e Andrade, Oli via Ca stilho, Vidinha Sousa e pro– fessor Manoel Pastara. Funccionará o es tabe lecime nto diari amente das 2 ás 5 da tarde, s e ndo tudo gratuito á s creança s, d esde o e nsino a os li vros , pa – p e l, tinta, hpis e todo ma te ri a l escolar. E' di g na d e todo o louvor s e – m elhante inic! a tiva, tendo a pro– fess o ra Med e11os Branco r ece bi d o o~ me Jh,1r es e ncom ios el o d r. Octavi o Meira, que colh eu de tudo exellente impressão. <v ~ ~ Do conhec ido ch ronista Elmano de Queiroz, am ig uinho das crean<,.as e das es co las temos a agradecer es – ta bella chronica : mra dB philantrovia Moral - Ao meu particular amigo tlr Octavio Meira falei um dia des– tes: - Meira : queria que você, no exercio de suas funcçõ es de vi– sitador de escolas, fôsse obser– var «de visu» o que é a huma- nitaria escola ((Caminheiros do Beill ». f, depois de oriental-o de que se tratava de uma obra gran – diosa, que merecia o apoio de toda pessoa de bem, insist i mais u ma ve::: em q ue ell e iôsse nes– sa m iss ão d e phil antrop ia soci a l e do rc sultad o d e sua inspecção 1 me fo rn ecesse urn as no tas. E po r isso bontem receb i des se distincto moço a c<impres– são1> q ue e ll e prcip r io esc reveu e q ue é a s eguinte: •·A impressão foí a me lho r passivei. Ordem, asseio, d edica• ção d as professo ra s, tudo con– co rre p a ra agrad a r a todos a– que ll es que visitam a e scol a . O s eu corpo docente é ~ ma_is aca tave l pos s ive l no mag1s teno pa raense . . . Exe r cem a lli, por espmto d e caridad e, s ua bem faz < j-:i profis- 5ão, as s eguinte s · p ro1 essoras : 4. 0 e 5. 0 anno: - norma listas Be l · !a triz Beze rra d .., J\ lbuqutrque , Virg ínia Bittt--ncourt, Cl c ris Silv;i e D . lori~s F e rr..-ira . 3 . 0 armo no rrn al i tas Juv t- lin,l l\un s. l ra - Ct' ma Vill a 8 0,1., Eu g• ni a rl Souza Rod 1ig11, s <' Ir, nt> d , Matt0s Past~na. :1.º ,inno : n, r mali s ta s \lcid e Sant' t\nn a H nor na Fu ro , Es pe r.. nça M r· tins e acij uncta A lz1r ,-1 t\1 a rt1rn, Currn infantil: -- norm al ~t;, ~ Na th e rcia Guima1 ã es, Maria .vl , <lesto, Lucyma~ Ca1d as e ;idjun ~– t;i My1 tha Carva lh o, O cta • I,t Pires, Alrnira l\1a a Alba M,u,,, Aglaya Cnrvalho, \ lan a lgP.et. Andrad,~ e Ol1vi a Ca ~tillw. \Jr u– fes so!·a de mus ic<1 , \' 1d1nh,1 Po 11- tes S on él ; proles- o d ,· d ... ~e nho, M:.muel d 1' O lin·ira Pas tana; prof esso r a dP gy 1 mast1Cn , D eo • linda Fen e ira. Jn spLctora s, Ar– linda Corr êa el e :'-.lira nda , Ad ,·– la i<le Ve ir0s. e Evangt'l ma San- Alli mais d e uma centena d e crea nças pobres recebe gratuit::1- me nte as luzes da ínstrucção que anonymas e g e ne rosas mãos distribue m com exponta neo ca– rinho. Até os liv ros e ll es e ncon– tra m s em di s pendtr d e i~ por– tancia alguma. O sal ão o nd e funcciona a escola é amplo e: b em are jado O mobilíario, ad– quirido com sacrificio, é co m– ple to: carteiras, 111 e zas, bancos, mappas, lousas para e nsino d e mathemathica e d e musica . Tudo b em appare lhadr-. E' ctdmirave l t:1rnbem a d edicaçã o das mes– t ra s que s em onus algum pa r a os :ilumnos e para a escola, trabalha m me thodicament c , in– variave lmente , tod os os di c: s . t os. '- - A esco la primaria °Cm11\nh t: i- ~ ros do Bem », fundada a 3 d e ma rço el e 1928, func ciona no salão nobre da loja 111aço111ca ,,,., Até os contínuos s e rvem gra– tuitamente. Me rece , pois, os mais francos applausos que m tomou a s eu cargo r ealizar tão grand e mis– são, o ensino dos pobres, qu e e ll es tambe m tê m o dire ito á instrucç:lo, que a pobreza não lh es véd a O s pod e r es publicas d e ve m oll1a1 com inte resse para mstitui– çõcs d essa na tureza , que tê m a seu favor Ullla ex tre ma hoa vo n• tade me r eced o ra d e todo a m pa• Cosmopol1ta . ~ Tem o seguinte co rpo dm– g ente: pres1<l l' nte, se nbo rinh~ Arte mira ?,kde iros Branco; d1• re ctora, pro fessora Ant o nia Nu– nes · thesourli ra, l\lyrtha Ca rva– lho,' e s cc r<:. ta ri a, Eu geni a de S ousa Rod r igu es. E e u tr ago es te assumpto ao conh e cime nto dos k. ito res d a FOLHA, p a ra to rna r paten te qu e aqui e m Bele m se pratica a phib1ntrop ia rncial numa in s, tituição tão util c omo é a e s .::ola dos «Caminhe iros d o Bem,1. ELM /\ NO QU~ IROZ r◊. . .... . . ... , , , , , .. . .. . , , .... . , , , . , . , . ... . , ,, Percorr i todas as dependencias .. .. <la escola em compan h ia da <li Auxi!iae a publicação do r ecto ra e ve ri fi que i e m tu do a : 1/ 1/ l J,' ('(Ji' /(. ' ic. mt lhor o rd~!!l, estando funcciJ· É ..1' J~ ~ · ~ \ 4. , ~ tomando uma assiguatura nam lo com egular"dade e e le- : vada freq uenc ia d e al um nos, to- · das as aulas. .. , ... , , . , . , , , . . , , , , . . , . . , , , , , , , . . . , , , , , , , , Fui ás 3 horas e retire·-me ás Com o p edido de re:iuncia da irrnã 4. - Meira''. Elmira Ribtiro Lima, do carg · dt Ot pois da paiavra insusp1.:ita Presitlt-nte da S sséio cl<: Ens1110, foi do joven inspector, seja licito nomeada a 1·oss·1 op,•ros,• 1• dt· diead :t d izer, em poucas linbas, como iruui Artlwrn1ra .\h J,., in s Branco, funcciona a escola dos ~C,.mi- p:ua sub~tituil-a. nhei ros do Bem.» : Encenou o seu anno lectivo Auxilios á Escola em 1928 com a matricula de l\h-nsaliJades do mez de Ft' Verciro: 275 alumno!'., rl'ab1 indo, f'lll 15 / do corrente, com a d e 13~. Pichita Ta\·;,rps Cardoso 5·' )00
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