Alma e Coração 1929 - Anno XI - Fasc. 11° Março
Alnia e Cm·ai:iio Poderia me sabir mal , se ella se i - Hum !.. E a tua mulher é a ss im lembrasse da reprcsal:a e tamb em vir tuosa porque a amas? . quizesse ser D eusa, para te r ado - . --:Se não_ a amasse, lhe ,,.d arn o radorPs .. d ·re1to de nao o ser.. . Tu nao <l es e- -Oh ! Temes isso ? Tua mulhe r jas ser a dora do ? E ne m com isso não te tem amor? Não é virtuosa? s e te desse m, s a be ri as se r co rrecto. -Inteiramente. Mas tem coração... Mil vezes ma is v i, tuosa é a t ua mu• E, tu comprehendes ... amor, com a - lher, q ue s e d efe11de da s a ggressões mor se paga .. maximé no matrimo- do mundo, com o co ração g ela do nio . Se eu nã o amar minha mulher, p elo abandono moral que lh e d este, com que direito lhe txigirei um ha mu to. Hem sab es que eu o sei, culto ? ella tPm por si a pe1ns o Amor im- -Ainda és desse tempo velho ? menssissirno e puro do S enhor D e us, Ah! ah! ah! . . -Estas enganado. Os tempos 11ovos ! e as novas pesquizas da psychología nova, são justaruente que nos ensi– nam a igualdade dos s exo5, os cli– reitos e de ve res rec íproco s. -Não entendo isso . JoAo (Esp.) . -·- . CONFEDERAGAO ESPIRITA A nimada e concorrida, revestindo– se do maior en1hus asmo, decorre u o s a ráo litte r0-musical, todos os nu• me r os d -=sempenhados por alumnos da Escola. O programma se fez necessario e ncurta r, po r assim o exigir a sau– d e combal 1d.1 <lo Presidente G ~ral, que le u o seu l{,•lator o, impresso em folh eto, o qual fo distribu ido p e la assi stencia. Antes de ence rrarem-se os tra'.:>a– lhos aind a dirigiu a palavra de a– gradecimento .ios prnentes, [echan- 1 do o 13rogramma a allocução inspi• rad a e since ra do sr. Damasceno. A moj ~sta serata de :-3 de Março, qu e se in ic 0 :.1 ás 8 1,'2, te rm inou -Ah ! ?. Não ente nd es ou não que res ?. -Não <]Ilera é a minha mulher, homem de Deus ! eu pensei que me tivesses entend ido ... com o Hymno dos Caminheiros, ás ro 1/-1 da noite. PA?i[INHEIRO s Il o BEJJí Foram di stnb~idos va! ios exem- U . 1,1 Ul I plares d) Aut .-\ E CoRAÇAO. EntPndi, sim; isso eu entendi; mas a tua esposa, co 110 a de todos os outros homens. me é inteira– m e nte s a grada. Éu a mo a minha, a conside ro minha ig ua l, minh,. am iga e minha co mp anh e ira, e m tu do; assim, n ão d :lu dire itos a que nenhum audaci ':>so s e atr e va a insrnu açõ es n o s e u esp1r ito. - Escola A festa anniversitaria Sob a presidencia do sr. Carlos Dam 3sceno, M. D. pres ide nte da Communa de Bele m, secretariado p e– lo reµres entante do sr. Dr. Chde de Policia, nosso illustre confrade , dr. Au g usto Borborêma , rea lizo u a Con– fede ração Espirita «C aminh ei ro s d o Be mJ> a sua festa dt: anniversario. R eab ' rtas as aulas da Es:::ola Pri– maria <c Caminhe iros d o Bem», a sua directora Arth emira Med eiros Br:.in– co, convido u o sr Dr. Octavio Me i• ra, insp ecto r Escolar, que ali foi e m visita, nu111 dia de a ulas, exte rnando d essa sua prime1 r l ida ali, sua a o pi – ni ão da ma ne ira a mais encoraj a nte, s egund o a n •> t1c i:1 aba ixo publicada no Corre io do Par á . Era a protecção de R emis- Ullah . zanias e luxo ~ principes cos, e ~pe - ve r em com 111 un1, acco rda rl1.m co m Momentos ap ó ~, o joven soldado , rando substituir o r e·, que viveu su as qu eixa s mut ua s o tur b ilhão d o s e r g ui a s e com lent idão e p1 ocurava mu itos annos s em abdi ca r e 111 s e u e spiri10 , nvaes, d as ::lua s cas tc\s ini – espavo r ido, o olh a r a ustero, ma s favo r, mor rendo ve lh in ho e d e;x mdo :111 gas e o a mo r e ng anos o d uma ho ra s emp re perdoador de s eu pae. a :-imbi ção elos do: s, in sa tisfe1 t'I . d~ d d ir.o a pa ixona do , s ~ tr:rnsfor- Rai: ido , como o p e nsament o o Y rande lice não esq ne ce ra jan~a is o ma r ia e m od ío assass inl) . S eria a s ace rdoLe co1 :ocou s e e ntr e d o is io • soldado d o te mpl o . E cada vez s e sati sLu,:ão elo in :,t ,ncto mas carado d e ven s e ord-: nou em to :n breve e s ecco: ado rn ava com mais req uinte pa ra ;tmo r e a qu ed a fa ta l, e ntre dois s e - --.\.compa nh em-me ao T e mp lc,. ag rad 1r a vista d o b ello g ue rre iro, res que tin ba '11 d e s e uni r ma is l\Iudos, c:.,bede c.:e ram de fro nte cu r- q ua ndo d e lo nge e ll e ap pa rec ia e m t:irde , qu a ndo 1ntrccess em. vada, cami nha n do ao l:: i.do dn p ad re. palac·o, d~ volta da i s uas faça nhudas A~si1r. , p oi!, e ra p rec iso de ixa r Ao chega rem no tempio, !fam a co nq uh tas !:>ell ico~a s . cor re r di as ~ d a 5 pla ne tar ios, qu e I h: s des p iu a ca pa es cura que ll ie Atrdvés da5 v,das . estes esp' r ito5 são sec u'o ,, ed ucai o; n a d or, s Pp a – tncCJbria o br ilho dos para1J1en tos lora m separar.o; pe o, se us ini 111 go s rado; um do ou t ro, a té faze r b rc tar e rli r iginclo se ao altar, chamo u -os, como por seus protectores. N.-,o e rc1 a semenrei ra d as virt udes , q ue deve· forç:i11do os im pericsamrn te, po r um tempo de un i!-0s e chlii o espirita ria aba far o jo·o das má s pa xõ~s. Juramento feito , ali , dos seus pés, a do padre R,rn1apliis co,1s ti tui r-sc, e:ra n,iste r tra nsformar em sentiu1t-n– se cl·s:)edirem é: se esquecerem para tanto no corpo como desencarnado, tos os inst' n ctos, que se mostravam semprt>. a rn nbra do til ho, auxiliaJo do es- ai n fa bes tiaes e horridos no peito do As~,m finrlaram 0s 1 0:.:co:; rnnhos paço pela protPcção d l luz awl- guerreiro índomavel, e d c1x tr_ des• do ouc:ado Rem is- l'llah, que ao mes verdt> es:neralch que n;o era lllais abrocha r, no s eio vaido o e che io de rui:, tempo que jura\a .ibanclonar o do qut'. a alma evo'.aida e radio5a ambição d:1 do nzella crnel , a corolla amur de Yrandel1ct->, dentro do seu le sua :\ I.le, que <1dqu1rira, de lia mimos.1 de u m lyrio de doçura e peito fazia outra jura, a de p<>rsegui1 muito, atra,·t:;o; de sacriiicios e dt• nioJcstia para que ao se un ire111, ni'o e se vingar do I ival inin11:;o, pelas dor~s nu!, em vari.1s cncarnaçõ~s, amald ço- 15 sem O d,·stino e a hora em etf'rn1dades sem tim. g'or o ;as e humi'd ~s, o pro,;r,:~so de que se tinham vrstn. O palacio real ficou ignorando esp rito supenor. * tBlf ess,~ drama de an~or. Os od os (icssas duas familias ri- \'oltemos ao c;istellu d'Amices, ao D.> s annos depois destas occor- x0sas e_ altivas, era secular. A paixio encontrn do; nu;sos pe1son1gens, 1 •-~..:1as, Yrandeltce despusava o 1~ 'r- dc~ses 1uv1.:ns era violenta e passa- que cl :ixamos na I rJsPnte encarnação d,·1ro do throno, o fe10 e desgrac1nso g,, ,ra como o figo fatuo. Nascera ela -p;..r,1, unindo os é os da corrente Ü é ~U1 o - -Thurbinus. / bell<'za materi d de ambos, que St' / das ex stcncias mu'.tiplas, encontrar- 1'..-,t.; a trntou co n mahhd~ e clu - I 1llu<l1am ness~ attracção carnal. Q~an- .nos, nu pa5s1cu, o porqu<> das mis. n za toda uma longa vida de cone- do fossLm para a intimidaie do vi- sões actuaes • Co11ti11zía
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