Alma e Coração 1929 - Anno XI - Fasc. 11° Março

-Sim, minl ,a s enhora; e como, s e não s 1b emos ? - -Faça favor . vá ahi ao p?ga d o, diga á visinha qu e mande o s eu filho me fa la r. Da h i ha momentos. clv=ga va o filh o d a vis inho e eu p t:di -lli e : --f>e r d ),-me, j oão, por te r te e o– co mmodado , p o rem hem sa b es cpe os inva lidos , C')1110 e~. vive m <l o 3 fa– vo re s d o p rox1 mo . Esc uta : Esta me– nina a cha-se ind eci~a n ão s:i.b P, ndo volta r p a ra cas a, perd e ·1-s e nas ruas do nosso po~re bair ro Le mb r C' i me de ti pa ra a acomp:rn ha r es tn - in an – d o-lb e o camin ho em vis ta d~ não po– d e r faz e i- o eu p ro p ri.a e rne u .\lau :-i . cio aq ui n ão s e acha r ainda E vo ltan d o-se pa ra a me11ina : -Info rm e -o. Esse rapa zinho a le - va rá em casa com todo rrs i)e ito. - Eu mo ro á rua dJ O uv :d .) r, !'. 1 nossa nova amig a, a men ;n a ag rad e– c id a .Continh a o embrulho : qu e1jo,g-o i– abada e ma çã s e ainda uma caix inha r om uma p equ ena qu rntia em d i n !1e iro . G ra tificâ ra, ain da, o j oão q ue logo se foi, radi ante com o s e u µr es e nt inho. De po s d e co:n e r um pouco d e cada cousa , g uarde i o µ re– coso p res en te para que quan ::lo vi– e s,es t x )e ri ni e ntasses o mesmo co n– te nt am en.to qu~ eu, saborAan d o o belio manjar. E5tás admir,id o '? Por .q ue te extas ias tan•.o , a o lhar para m im? i\1 a iur as somb ro te fará es ta ca rt::i, co:11 sua s pb ra ses d ~ rnnta carid ad ' . êil a: to ma-a, e a lô e m \·oz a lta; qu ~r o escuta r no vamen te essa s p liras ~s in sp ira das por D t: us . (Continua.) 37 , s o brado , o nd~ os meus b_o 11s j um a migos ach_a rão um a irmãzin h:i. Cha: a 111 0-me Man a D.tiva \1,w ... s uu o r pha l icc30 n1~stra J - d e i\Iãe ; nw u t.->ae .. u m d ,a, talvt: z -- breve , o co nh ece r e is. Cumprimen •ou -me , g entil mcntP. , e - íl om d :a, J ulio , co mo se vae p o r m u ito ._,g ra d ec id.'.! , a in t...- r cssante a bi ? men in a r e1í1o u- s t! , acompanhada d e - B, m, oh riF.ad o. 'l ., ma . E e u não o sou, po r ven tura ? - Ah l • ~n tão , t u é s feli z com elh? - Nada disso . A' d es peito d e lla . Ne m mes mo s e i se e ll a ex iste , s inão qua nd o me pc r g unt am . - -A11 l E a chas qu e e lla e stá na s mesmas r ondiçf,es pa ra co mt igo? - N;'lo , n ão, n ão! Tu não me co ;n – p r eh f nct este . Eu acho, que ell::i. é fe– liz s ó em s e r mi nh a 111ulhEr, p ens ciu e o homem deve s e r ado rado pela es po<:;·1. -Han !.. Adora d ')? Deve s e r ho ·n. A gente fi ca assi m pa recico com Deus . J esus, di 1 .e m q u P. dis s e r a ao tentador : S ó ao le1t Deus adorareis .. -S;: o man ias . Gosto do te rmo a – dorn r. -l-h n !. . E tua mu lhe r não gosta – rá ta m bem d e cu\to s ? - S t: i h d isso ! Cuido s ó a~ nli'11; em m~ter ia d e SP11tin11 nt o s o a 1.1m boradinlzozilo assim de pg.)i!:'ta '. ... E n o tro u uma pont inha da unha do ind ic;; d o r ao ~utr o . - P. h '.. En tã o c r e io nlf'smo qu e d " \'es s e r fe li7.. . Se a ca r idqd e é a r;i inln do Cé u, o e-gois mo , é o re i da T e rT? . J oflo - t: tua cspos:i ? Dahi a bre ve te m r o . a pp a r eccu- - No me ll;or d os me o Joãosinho, mu ito s ;itis fe: to , tr a - j - Como ass m ? ze n<lo um g rand ~ em b ru lho e uma se j I ícli ,. ? -Mu itu, mu ito Ít-' líz , meu ::i 111 ign; mundri s cre io e u . foz ':! cc mo e:.i, e ve rá s que bom 1 carta a miai dir igida, e s cr ipta p e la 1 - Pe rfe itam en te. ,\ cho s que elb -Não qu ero, J ul io; m inha mulh E' r 1 não é hu n1il d ~ e s imp l,. s d e cma çf: o Ac ho - a fe liciss i - como a tua meiga e aff:.. ctiva. Lu cia. Não sa b es que a noss a ras ta pe r •/ : "" " " " "' " "" ' " "'""""" " " '": d é1, e r.um as somo de C,ll fi xa e d e SEgu ida e _od:ada a tra\·és (hs t"mp os, : Ful!;ctim uo AUIA E COR.\(-\0 : o rg 11 lli o . d e amarg t ra e d e supr lica, foi e spo lr ,. d I d o t !i 10 110 d ~el e o s 1: : f;.i ]o u: - E Yós , n t,bre pr inceza, tS• no ss•.)S a n tCí)a ss a dos , li a c n :.:o dym - : POR : qUt cest t s o q uf d ,- \·eis a vós m es - nas t1 ,is pel os ph1 rn ó,..s r,·i rian tes ? : NABUCO DE AZEVEDO : ma ? i', ão se p ed t m impossivei !: . Co n10 (JU t-' rt' s q ue o nr gll lhoso O c- E r g ue i-vos! ( ES P I R IT O ) cu ro T hur hínus te ceda o le g a r ao _ _ ___ . E co m ama rga iron ia acce scen t0u: lad o da jov en p r inc, za , ci ue s e fr z : : - Con l;eço a , o, s,1 a l111 ::i , Yrand e lrcr s ua igua l po r U!Tla ;1do r çao .a rran ca - 1: Nh RRATIV~~ nn I·h!INM 1N~'I~1v~' : hem d t- 111on st r.1 o cognom e q ue \ ' (1 ~ da. incxtr11nis, ciu an 10 julg;1 \·am 11 0--1: 1 íl n • 1) ~u v~u ~u il ~ 1) ~d : rl e ram, fos tes a la nt e , na n'. ag1ca él:1 r e r a ra inha , antes d e un ) ::in no d ·· : - - - - - ; 1 busca d :1 s ombra d o r, 1. !\ão 1nl el 1- cas ada , sem d t ixar succes rn ? .:\led ium- Elmira L ima c ite is 1m :u fil ho, s enh o ra! E lle é São t stes os s l-'g re, Jos qu e S')mos ; 11 1J< 1 ço fo rt e. e b ello , ma s é duro f0 rç;1 d ,)s a gu a rd a r . ;\1 ,ts, riui l'~te _ XX [ : como o aço 1mn;al ea\ e l, é fnoz co mo te n t~ r o d ~s t rn o, e e ll n :u t' o c,, n - = .. .. , ................... '"" " " ' " " ,.... : o tigre d.t s _flo r,:5tas vi rge ns; ja ma is s t n t1re1 o av rl1a rnr~ nt o ela__ su p pli ca e o d o n1a r;, nrngu e 111 . Ü t ix·1e- o po is , t u a ve r gon ha ela de rro tei. I uma te n to pous, ,u , ob re a t ua front•~ d e o r phii o vos r • ço, em nome dt· sta s \'F Stt>s e rn t,. Lt mh r:i-tc a luz_ qut> t,~ ~u ·a mnuc, n te - r ra corn o a lu z dun, a I s ace1d llta es cu jo< X_Jlendo r se f' n fe xa os p'lssosdt•sde O ms,· 1 1 mnt<? Qu:rn '.'str ella p,d l1da '~ n!im ns~ (JlH' tt· b·· i· ne? te s ol s ag1ad o, (]U C trago no l!!t: ll do ao fu z1ar ci a5 bal;,s 1n1n:1ga-.., de- i:1va, l1nrl a. l u t,· c11a 111e1 : - R t 1111~ - pt1 to. b, ixo dr> j ugo Opí.> , c:sso r, t il v: nh ;.s J U1l.1!1 ( 8 1i () _d..- Luz ). 1 E num i:,;es to brusco, d t> nran ça r clo ao mun lo, occulro ro I tconcavo 1 [ 1-1s de pü rs nho,nliava m a s fan- a capa d e ve lud o n ,.,~ro , d:.:i x () u Vd, s·,,hk1 r;,neo do. Templo, o nde é' u I Lt n a c; r, aes , au o 1, a 111 o s a r s os bri~ha nd o como O d ia, a sobe rc1 na f-'SCtJnd , ra a 1111nlia poh re (. spo~a, gr ,tos do:; a ra ur.os, a '1n unc,a n ci ~ O ms1g n ia do T e mp lo. rara não mor rtr d-! terro r_na 111 1llh é, naSClil\ €'11 1 O d e lll1l p r ,nc1p~ nos <O ll A d (, tl Z( lia ajuelhou e R e111 ii;- l l– ill1St' ncia, éio solta res o prn11f11 0 va- 1a<lu s cox ins d o luto pha rao niuJ lah, ru g incl l cumo um ]dl.o fe ri do , g ,dn, mor ri a Hi, longt: de rn 1m, a I Nascia O ccurc ~. . pux ;~ à a adaga pa r a trc s pa~ s1 r o tua rnnta i\1ãe, a mrnha amada_ e O moço g ut• r reiro e s cuta va ? ve p ropno p 'i to Como se O atting s s~ r.ubre Acac1a. Ao v1.l1ar du!1 a ir:-: lho 1,ae de S'ihrf-'cenh o cc- ntralll(lo e um r a :o, o cla 1 ã,) d e uma luz mes– cumbenc1a r,-a l, s ecreta,· enco nt rei n lban do os cL ntt.: s como a féra no pe r ada , vi ndo d a torre <lo tt->mplo, 0 um cadavf-' r e um _ b-~rço. AJ<wlhe1 covil,~º. r,inco m~donbo da kmpt s • a tir ou ao s olo, ei1'ont•c<.b, cego. jul!to do corpo _qun:do e _f u t•· aben• 1tad~ \''.sinha... ) 1 Yrandt·lice _e I' ,lll1a1, t i-, voltaraíl'– ç·car dPpo1s. ~0J110 ~e v iesse elo co- ~-olt,~ndJ•s ~ para a moça, Ram~- se e ain<la ,1r3ni_o ra, tro pliospho– raç:1o de tua .\lile, u .1 a restea de luz pln,, t I gue u ,l nobre fonte:: .:ncantc1- tf'Ctnte da mystenvsa e~trella fug,di .

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