Alma e Coração 1929 - Anno XI - Fasc. 11° Março
todos os dias s e re g istra m, em to– dos o s paizes. Na p a rte moral, é o C onsola do r P rome ttido po r j esu s, ha 2 0 s ecul os, a r e sta b elece r toda s a s co isa s e en– sin a r muito mais Agrupa ni -se os s a bios d a actual i– dad e, para dar testemunho das ve r– da des esp1ritas. Ed iso n, o gra nd e s cie ntista ame ri– ca no do norte , respe itad o, p elo num– do inte iro, a ffirma : «Qu a nto ma is p e netro os mystPri os da scie nci a , prin– cipalme nte a e le tricid ade , nos me us es t~do:, de tele graphia s em fio, ma is com.prehendo í!Ue os antigos rn es tn s, , ,uando ce rt ificavam a im– rno1talida d e da alma e ::i pe rmuta de rela ,;ãu entre os vi vos e os mort os sa bia 111 muito n~ais do qu e nó s. To: d as a s p rova s parecem d emonstrar q ue uma e xplicação póde s e r en– co ntrada, na rea'idade d :l vida de poi!S d t morte e no habito que tinham os qu P. passavam para o A lé m d e pe r– man r ce r cm contacto co mnosco )) , · , E' a luz da ve rda d e que se im– p ue lll , a clarear a nossa intelligen– cia , a s a tisfaze r a nossa razão dan– d0 nos as respostas preci sas á s 1 inte r– rogações da alma e ás anci as d o coraç~o. Sabe n nos que a a lma não morre. não é tudo. Conhr ce r qu e a vida s e prolonga, indefi nidamente , e que po d1 ·re1nos, num forte laço de solida ri– t d _d e, unir o s do is mundos, o mull• d 0 planeta rio e inte rplanetaric, na tn1ca de affectos , no tra ba lho d e a 111izade e de pro te cção, semp re e m r a minho de felicidades d escon heci das, mas previs tas, é te r confiança no futuro, ~ te r a lento para a jo r• nada , é s ent ir bem pe rto a in ílu <> ncia pod t> rosa do Senhor dos Mundos . é conhece r De us na s ua Mise rico rdia na sua Sabt doria e no s e u grand ~ Amo r. 1\ RC!fülli\10 L IMA . -·- . Jesus ocon.sol6.dor Quando J esus esrolhe u nara seus dis<.:ipulos áquell!?S ptsc:~d~1 res justos. s abia que essas almas v11 ~ens, ao recd,erem seus <'nsinament<,.,, ,,s fa– riam cahir, c_omo flon:s d~vinas, sobre as conscienc1as de St·us irmãos. E Elle, que sal>i~ la o intimo das creaturas duru so golpe, conlwccu os p ensam< ntos de toda aquella mul– tidüo de aml>icios(,S egoi-tas e cal– cul ndorr:s, que não 'O ouviriam_ rle– v1do os Sl! us sentimentos materiaes. O~tras allllas simple s e çaraç<1cs <occ1s, e nada ambiciosos, o acom• Alma e Corar:io ======= - Mão I snnto nnjo do pnv. ! Nosso pl'imeiro nmor ! Doce beijo ele Deus nn fo co ci o fi lhinho ! ~iie ! llnlleluin dn Vidn e horto snnto nn Dôr noucle vii o solnçnr os que não tõm cnl'i nbo .. - Qu nl o primeil'O olh nr, qual o scrri bo em fl ôr: 111,•s rt cebc no nnscer h oij:u1d<.-nos mn nsinho 7 o santo olh nr cio Mã a, cio se u beijo o cn lor, -nzn qu o vern do céu n nqnece r o ninho ... Quem nnnca teve :\!Ao, nil o corr>prehende o qu e é esse nome, que indicn umn Igreja de f.; ctornn, nngelicn l, sobro a pedrn do lnr... Sncodém nos taíõcs ! Os mores se e11c,1pell nm nnnfr,1gnm-se os bateis; ns nlmns se ntro pell nm mn s n Ig reja íic. u- o Amor do Mãe. n orn r !.. ELMIRA RIREIRO LIMA pa nhariam, com bc ll o exemplo d e fé, humildade e pi eda d r, num si') coraçãn e numa só a lma . Foi á essas almas p u1a'-, pred esti– nadas pa ra s e rem os COO j_.)e rad o rcs na grand e obra da R edempção d os homens, q ue Jes us d eu o nome d e Apostolas . Foi nesses varõ c:s justos qu e Elle poz tod a a s ua e spe ra n ç::.i , e foram e ll es a su~ n1c.,i0r consolação na T e rra. Ao s alti vos e sobe rbos que , ::,,o ou vire m-n 'O, O injuriavam, e m tom prophe tico excla mava:- «Ai d e vó, pha r;s eus, q ue despresaes a just -ç~ e o amor de Deus! Ai de vós , p ha ri seus, que go stae s de ter nas Ign=- jas os pri meiros Jo– ga res, e que vós s.audem n as praças pub licas ! Ai de \·ós , q ue so is como o s se– pul chros branqu eados por fóra, e d ntro cheio <le podr idão. Ai d e vós, lambem, doutores da lf'i, qu e carregaes os homen s de t raba lhos, q ue e ll ~s não p ode m d es – empenhnr , e não moveis com um só dedo para ajuclal-os. Ji sus, assim se manift' stava ao ve r os gadanhos de ferro da clas se op– prtssora sobre as creaturas es c ra vis:i d a s, e II gemido angust ioso dos opprimidos , Elle que ve io abr ir o re i– no da justiça , Ell e que vinha dissipar as trevas, e distribuir a luz, votou s e aos pob res, aos f1 acos, ·aos op·Jnmi • dos sem se aga5tar com o des 1 preso dos grandes. O divino Gallileu deu o SC'U ex~,n pio, que n'io é com o otlio nt'm com desprcso, qnc se regeneram as c,eaturas. ~ó o amor, só a bontlad,.!, é que fazt'm tornar em flores a s ,jv da vrda, só a cai i !ade pura, pode op1'- ra r essa gra nd e trd nsforma çãu. o g rande espírito d e luz, com su as pa lavras , 1.ão só instru ía a humani– da de da qu ell a e poca, como ta•nbem de ixava nos myste n os dos sy mbolos que emprega va , o jacto lu•nmoso da sabedori a cl;i v'da e sp iritual á hu– ma nid ade futura, !:em o qu e su a mis– são de obre iro divino não ch ega ria ao te rmo . E lle prophe tizava a sua volta no Consolador Prometti do - o ~spinto d e Ve rdade , «qu e viria re pe tir todas a q Je llas cousa s e l nsma r muito mais ainda. » Mas é pre ciso ve r s e todos os es– píritos vô, n d e Deus. Ha niuitos fal– sos Chri~tos e falsos Prophetas, diz o Evange lho, e o alluvião de espíritos impe rft-itos e rn ffr, ci.. rt;s qu e assed ia o mundo , não póde s e r a re pres en– tação do Consolaeor Prome ttid o. \!1- giae e Orae,p:tra não cahird es cm te n – t.,ção e r ecebe rdes n~ vosso intimo a luz, que vos ajudará a distinguir a ve rdade da impostura . \1ÃRCOS l\RGUELLES ----•-----•----- Orgãodepaz ,, ~ Diclado m edium– uico do espirito de Campos de Mene– zes , recebido pela 11-1 e diu111 Julieta Fonseca. Continuação -Falt) e m p a re ntes co nsa ng u1 - neos . _,, h ! s im ... não te nho , me u bem, não t1~11lt o ! O meu unico pa re nte é me u filh o, o me u Mau r ício. - E a se nhora, como s e chama '? - Ange la ~1otta, sua creada. -Angela Motta ! 7. . Angcla Moi - ta!?... f.-<~ m ::: ra aq ui ha mui to temro:-> - Não; apenas ha 3 semanas. Mo• rava e m Jogar proxirno daqui; para esta casa já ch eg uei muito enfl:' rma. Com as u lt mas econo mias que trou– xe pagu e i o a luguel d esta casinha. A menina d esviou o olhar como quem teve uma icl ~a subita, qu1' de– sP java occulta1. e, escond l n do o s e u e nl e io, tornou a o ponto do seu s usto o de a nda r p erdid a, longe elo s e u bai r: ro s e m s aber como vo ltar , e excla– llH)U : E.' tão ta, de ! Estou com pressa ! D. Angela, a rua do Ouvidor está prc x1ma daqui ? ,\h ! menina, l'Stava tão embcwci– rla com a Slla~convl rsa, que não qu ·z p_t'rturhal-a. !<. a verclade é que pre• cisa v1 )!tar para casa.
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