Alma e Coração 1929 - Anno XI - Fasc. 10° Fevereiro
4 =---=- ~=========== charam causa a que pudessem a- S , ._ por amo r cltlle!. .. E a e s posa, é tão tribuil-o. Um domingo, quando o @ ' P Jr zy S 1 se 111 caridade, que nilo tem pcn_a cl_a padre estava á elevação da hóstia, .. ........ : : : : : : : : : : : : : : : : : :~: : : : :... .. .. , . , pob , esin ha, tão apa xo nad a, co:tadi - urn enorme barulho ecoou na na- nha ! pelo marido cklb ... · . ve. Os fiéis recearam que o tem- Casos da v .da. .. . 1 {ega1ei os , lhos na !;ice da minh a pio abatesse. Para os sos segar dis- . Co~ve rsand o, acc1d~n talmente , u m, inte r locutora krni que el la ~st vcsse se-se que tinha sido um des a s - d1 :1, Junto duma men ina casadoura, do ida. Não, se nb or; ri a, socw!mc• 1 t~, trado qµe · dera um encontrão num dos seus 19 an nos, t:ornmentava-se os dt nt nb os brancos a most ra, u1u1- b2.nco. ,Porém, os ruídos continua o fa cto dum rapaz noivo , que ab usá• to conten te de s i n~es ma. P c1 guntei– ram e uma noite ouviu-se como ra da moça e não qu e re ndo rl'para r, Jhe : como que uma detonação, o que I matára a infeliz á ti ros. -E que ria s q ue o tt· u ma ri do , e m– assustou enormemente todos os. Interromp e a pales tra, a exclama- -bora mu ito mú, v ,·1110 do <1ue tu, que moravam proximo. Num ou- çilo in espe rad :t da menin a_: te fizesse isso? tro dia o facto repetiu-se pouco -- Ah! Elle fez b em! Esse é um 1 - Eu?! DPus me livre d e ta l! Que depois do meio-dia. ao mesmo tem- fórte ! . . . se at re va a lg um a a me que re r tira r po que a campainha da sachristia Eu, brin~ando , en_tão, d is~e: fu la no, 1rn·S m ú Vt'!ho!... H:111!? Isso retinia violentamente. A igreja foi - Arran1a pa ra t1 um assin , e nas é pa ra os n1:tros!.. . rebuscada, não se encontrando c s - ,:nesmas circ~mn stancias . 1 0 0 0 conderijo onde alguem se pudes- - P ara mi m? ! Não! Isso é pa ra: Dois p ·qu c11 0s cont1' ndiam e se se ocultar, o que convenceu a os out ros. esmur ravam, in juri and o-se ; che~a toda a aldeia de que se h·atava -Para os out ros'.) ! ... Bem, e nUi.o uma se nh o ra e dC'sanda um cabn dum phenome..io supranorma l. é essa a tu a do utrina'? ! .. E rindo ele vassum a num dd l •$ ; o outro, rt Um facto pass ado numa occa- me étfastei. ::i vak r, 0, ince ntiva o rast; go : sião em que a igreja estava mui- • ~ ~ 1 -De-lhe , mamje, cl 0 lh e , is"º é . to concorrida, corroborou essa su- Doutra vez conve rsava com uma ' que mrr,•ce pequ, 1D o rdi nar io ! posição. Toda a gente viu elevar- casadinha d e ha. 9 :11rnos , mu :~o nova T 0clos do is eram do mesmo . ta– se no ar, s~m o mais leve conta c- e d e ma ri do de 58: Passava ua ru a man hn, d 1 ml sma Cl".,r, t· Vt'St1dos to, uma das bancadas mass iças um cava llv·i ro, novo e gc11t!cmrn111eu• quase i~uaes : que h·ez homens dificilmente po- te ves tido de b ranco, o rgulhoso e Eu ptrgu ntc i ao 111 1 n ino : dia m levantar. Os phenomenos fo presumido. Diz a minh a interlocuto r,,: -Que res a p:inha r, t: i.rn bem, pe los ram-s e , porém, atenuando g r a du- -Aque ll e é ful ano Coitado! Ma n- nomes que cu te ou: i ch amar? . almente, até que cessaram d e todo, do u a esposa e os filli os pa ra a Eu- t - Em m 111'? S urr ~? Nun c,1 leve i. sem mais r e paros. ropa e e mbal de es pe ra que clla ::is - E u so u be 1 n cduca<lmho . Isso é pa ra Pedro Cardia signe o divo rcio . Elle ama U"n a os . .. ou tros ! ... Da Revista de Espiritismo moça e a moça te m sofl ric.!o tanto I CHICO irmão, conseguira faze r sua fllha se r a-– do plaria pr lo Pharaó e criada no in– lr rio r dos paços reaes . Es te sonho de ::unbi~ão pate rna, e1 a afaga do Pm noites de in somni n 11:1 mPnt c orgulliosa e crn ,· l <l<' Hal isú. Yrn nd cli ce e He111'i,;-Ul luh, viam-c;e a miucie , quando , de passngc rn pe lo" ,1posentos do rei sc n ti o. .t menin a ia cm vis it a ao ntJ ívo :rn anj:-alo por se n nrnhi c:ioso paP . O herrl eirn ,lo throno, u111 anno mais moço que a pritn a, cta 111,í u e rnd e; só se fazia sobresahir ri enlre os out ros 111nncebos, pt>las s uas vestes e insígnias tlc prinrcpe 1eal. Charna \'a-sc: Occuros - Tlrnrhi n us (Sombra d o rni) Jni:;tinctivamcnte, YrandPlic;e lhe l'llgia (' o c,feleslava, co uipara11tlo-o rorn o obscuro, porem bello e garboso Ilc- 11,i'.:;-Gllnh, qu~, vestido de gtianla, de11lrn do :::eu 11ni f,,n11e de g111.' 1reirn, sem1H·c lhe clia111ára a <1lle11c;:10. E111 extremo \'ai<losa, pore1n, combinava <'om os planos iu,:atiavcis de sen pat', '(li•) na encarnação i,rc::;ente, ê o bar,10 d'. llliris. I:f'n1Ys-Ullah desr·obriu 110 olhar da moça, a sympal11ia que clla vota– va ao "l'll n1llo mal'cial e111 rujo }lf',lo luziam :.is condcc01a,·õl's ,nilil,1- nc; dos foilo3 de bn1\'Ura.' l!111a noile, uma r,ij.1da impit>do~a nl)l'lrn urua e! 1s jnncllas do paço, 0 Ha 111 ap h1s, que ha Illu ílo esprc il~1Ya 1':sp:rnla do, o ho11w1~1 do trmplo . se u !ilho, viu cl r-scc r po r ella, o vul- l'f'CllOll, i11slinclivamenle , como se en , lo \'aroni l e fótfo do guarria, E111 presença de ini1ni..!O lt•m i \'l' I; l go a– poucos 111 01n Pn lts, 1i neontra va111-s0 n;, pó::, \'1•ndo a jun• 1ü111k, da mr11:a, :t dois j01' 1 •11s reunido.=; nas al.1s sci111br i,1s ,ma clôr e :1 sua bl'llcza f.1.;c in:rnlc , do p.t rqll<'. adoçon O ol har ca r n•gatlo tl 1' hor r or, S 1 ·L'I1a id 1• nliea a q11r' vinh'.lmos tlt>s- 1 ,ara se tl i1 i•:ir pri 111eirn ao seu lllllo: t• rev,,ndo na pr1i~1•nlP. N1e1rna(,'i10 , sP :_~L1IH.:t'I)() ! 2\!\o , ê,; qu, t•~ta 1l nt17.Pl – ,i ,•sc11 :·(ll.í r,t 11 aq11c•ll,1 <')lO('a 1t•t'11,11 h , 1 la é ª. pn11 11 "l tit! ,t dll filho d e l' liarau:' cn lr..: 1•,;,p:;, do,~ Sl'l'l'' 1111, lt· > •.,,. 11 11 ·11 1 1· · . ., • :, , l. ( ' ' (1r110 I\lS tjllL' :.1 pt!l'II l tl(':10 \10 St!II lt', J llrJS ck n111or T,' ) r · 1 •1 ° . . _ ' , ~, 1 0 111p1lllPI I n, e , a l'l':1. pri11c-L'Z,1 tl1• s:111.;uc, Hill anno a11- ,m pos1çao pa_l i>n 1a e 'l nd io fl pck ~•L' r:1 ra ,11 l t'S dt' ll ,lsc·0r Occur,1s , o pri iweµc I't'- essa \JL'S(·gul(;flo ,tlr:1.\'e:1. dos <;e('t1lo.,. . . Trmcro,o- (! ' S" • t lo- iinr ai, s 0 n 1101,·o? Lonco ! lnscn-;alo q 11,, le • ~ e . ,-rnlll a \"1-; a, " 1 l , /)lhos li nmano~. as, n,;tatln" [ll'ln" ,·: ic;- ,piercs p •r1 )I" e per, cr-111e .... liJ05 q11c puderfain allrahir ,.lo ,·111- O 111nncL•bo o escul:.wa de olhos ga li\'o r •'Í , qne a adnplara,.• a eon,;idera- baixo:,; e velados pt'la tr,·11 1ur,1 1w r vo– ,,,1 noiv,1 do h1;rtl1•iro do 11,·w'tl.~ r~al, sa d<Js long-os <'ilios n,•.,rú", vplndosos ... lreminlil LOIIIO \'irne no \'ento. St'lll Qnclll salH'tÜ so11(l.1r os ar.::anos rc– se ~trcvcre111 a f;dar, ail<'l'fOl'ÍS,ldos de \'oHos daqt1t'IJ,, 1wilo d1' homem l' l1 1fr, q11e_ a prop1:ia solllhc J llies 011,·i.ssc111 aiTaIItado ú, f.isrinaçõcs h'11Lltloras da as piras _s11fto!',1d,1~. L' o proprio ~1í- paixru1 :' lo ,e alin-;. <! para lrarrar. ,1s plrn11l:izi- o Jl,h!, ,·o:n 11 , 11 a ,·,-,z 1, 11 jo ,:;npn1 as loucas dn;; '-'1'11s cora~·,Jt'-; anlL_lllP,. '{llPIIlt', ,·er..,..isl.i,·a a fa 'l' 1l'l g1wr1•,,j- Q11,d pli,11ilasm,1 e\'O_r.1do do ~"'º tl,1 ro, conliniwtl : S,tlJL'S a lt1~1 hislnria, lcrr,1, o ,·1dto .. ncg,.·o, ,w í;l\liHle s·1,~•r- acca . 0 ? .\ c(', 1 ~ 0 s.ihl'" 0 enrc<lo gignn– do(l' H.u11apl11~. 111,~1·pr,:-•·,c t>ll1I'" o·· l,• de.:lc <.:,111'10 tl1•sfeito, que é a tua tlo1s, como u1•1a han·,,11-.1 IIIl' ·1,11"11nvcl I l 1 ·11 s· J 1 ·1 ' 1 . -: arta 1111111 l 1', e ,l') os lllCIIS ia li o.:; i;c wnra e_ dt! .1111·amc1~lo3 ~nf!ralllL, L1I.1t·t•; ~ N,10. i\".,d~l sabe,;, crcan<:a ! te prcco11ce1lo;:; e ''.'. o 110:- a~,;a-:,;inos ..\I mrel>o! 1"ilho doloi ido ,lo lllC'll s,l!l·'llt' ~o sn~to ,;upn):;[1('10,;n du IIIt'~P' 'l';t- , 1 r 11 · 111 1 11 ..,.1 0 .·• r 1. l· , " 1 • li • 1 1 1 ,1 1 t, l '" ou ),H ,l . ( o, UJOL 1a1·a111-sc. 1111p urando. YI',III delice, ao sa,·erdole, para que iut<:rce- d,:s,e innto ao tl1ro110 ,eu1 s 11 1'1v 11·. Conlinn,1
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