Alma e Coração 1929 - Anno XI - Fasc. 10° Fevereiro

«O homem 11u'5c;e e ,íve 11m só rn~lanle I E lle quiz te sobreca rrega r de' pre - mo é innoc _nte e n ão c0nbece o e soflre até morrer I» occupações , ho je m;:iis do que nur. - mun<io ! T e nbo um filho, sim, um • • • 1 ca, s em du v ida, para experimentar só E es te me é t;-o ext rec! oso M:1s 1 a1 ! é pre ciso qu e assim s e Ja. o alcanct: ela tua re signação. E ago- r; ue as suas palavras me vão d 1- E' prec iso qu e o softrimento me _d ê ra, vê !ilho, m e e scuta, cre&nça !ou reito ao coração. Amo-o muito, mas dire ito a alguma paz na verdade ira ca l E verás como Deus é bom e é quase uma cr ea nça . tambe m, co– yida. veiu e m nosso s occorro. Vou con- mo vós; te m ape nas 15 annos e tra - Parece qu e os transes dolorosos tar-te o que se deu hoj f' , na tua au-1 balha como um homem. E' moral- porque tenho passado ainda não são sencia : m e nte, o meu amparo! bastantes para satistaze r a jusiiça do Uma me nina : de 12 á 13 annos, 1 -Mas a stnhora não te m parc:n- Pae Eterno, que eu oílendi, faltando encontrando-se p e rdirla, na rua, e tes? ás su::is le is. não sabe ndo tornar á casa da fa. -Minha menina ignora que somos E sem me lembrar que ali, bem mi!ia, veiu bate r á humilde porta todos irmãos, filhos dum só DelIS? juntinho, encolhida num montão d~ desta barrar.a; Afílicta, quase a cho– farrnpos, g emia a crr' atura que e u rar, rne appareceu a menina, pedindo: mais amava-minha Mãe! Alheado --Minha senhora: diga-me , faz fa– na minha insania ele dor, exclamei vor, o nom e d es ta rua e se es tá dis ...... Continua ainda: tante da rua do Ouvidor? Ruidos numa igreja Italiana Ai , Mãe! E minha Mãe, meu D~us! A' medida que falava. ia olhando cerno poderei Ih~ d:1r conf<1rto se para todos os lados, d t: ixando trans– rn· m um pão eu troux e, nem um ali- parece r na sua phys onomia sympa– :nentosinho mais proprio para o se u thica . uma doce e piedosa cqmpai– organismo enfermo, para SPU esto xão. Vira a nossa p enuria. Sem es– mago, enfraquecido e faminto ! perar a resposta da p eq,;unta que Só peixts ! ... E n 1 áus p e ixPs, que iizPra, fito u-me os lindos olhos com - lh e fariam mal ... Oh ! fatalidrid ! passivos e indagou com vivaz in- Como um sop10 do Alem, como teresse: uma voz de moribundo, ouço uns - A senhora é doente? S< ,flre sons, umas palavras, entre suspiros: muito, ni\o é verdade 'r Não tem fi. Era minha Mãe. lhos '? E se os tem, porque não E a doente, apoiada á meio terço estão aqui a seu lado, confor– sobre o braço esquerdo, e rguia a tando a com o seu amor e os s e us mão d r eita como a me impor silen- carinhos ? São tão necessitados d e cio :-«Oh! meu filho, cala-te! Ex- tudo, como os meus olhos accusam ! traor<linaría é a grandez~. de D e us. - Ah ! .. . menina ! Bem se vê co- A «lutenwtional Psycllic Ga– :::,ette» conta que nu ale.leia de San– ta Lúcia del Piave, cm Italia, se produziram factos misteriosos no verão do anno passado. Um dia os aldeões foram surprchendillos pelo ruido que se fazia na igreja, como se as bancadas estivessem a ser mudadas e batessem umas de encontro ás outras. A' noite, quando a igreja estava fechada e vazia repetiam-se os mesmos phenomenos. Algumas pessoas mais curio~as quiseram verificar o que produzia aquelle ruido e não a- Td ra ü luz Ião sua conltrcid~, fjllL' ..J::.. deixára .cm á pe numbra do a- -',.,. •.,,,,.,, .. ,.,,,, .... ,., , ....... , , , . , , " dois pobres na111ornclos, que in1n sen- Follietim ao ,\Ulr\ E CORAC\0 do vicli111as do sotTn·1lor, allr,1 hiram pose11lo !-i lc:ncioso, 1111m nslro phosphoresccnle arn l-vcrdc esmcraJda, Pslas pal:1vr:1s tcniveis : - Padre !~... .Jamais! Uni-os, em nome · de f) p1 1c; ! POR NABUCO DE AZEVEDO: (ESPillITO) o g11ia de forinosa L11 z, q11c, nr u– lralisa ndo a acç,10 rnalefi ca di.;;per-on os flnidos ~l'l idos (Jlll' os iam mata11- do, llPfcndendo-os da r:rnc·oros.1 vin– ga nça daqt1rlle ini111igu <le Linlos se– . cu los. Xo jardim, o q11ndro murl6.ra : : "AR"ATIVA~ M M"N"" INVI~1v~' : E111 cxislenf'ias p1·ele 1-it:1 s, esse pal' Um ~opro lll ais fórlP dr- brisa, o li gc i-• : ll fi . i. UU U UU W ~M ( liira nrnigo, c ntrcl.r <;ado 1'111 juras de ro ruido tiuma janclla, que !"C fechava, · ----- a111or 1• 11 ni\' ados infel iz,~s . Nfl.o mcrc- ,•li:1111on o,; dois jovens ú realidade. l\• · Medium -E/mira Lima crr,1111, porem, nrssa epol'a, n•alisar os j0Pll1aram-sc•. de 111Ctos dadas, e clc 1 va n- -; 1 •ns son lros. do uma nraci'\o ao Senhor Deus lw11: - • XX Qn,rndo O velho curn ele * ,r- ~- , 1'11ra <lido, pnrcciu111 fazer o voto sn~rado, · · 11 1, \ ti · e 1 1· s· imas en ·~ :, .• ,,.. ,.,, ... ,, .. ,, .. , .••.•..• ,,,,.,,.,,,; 11,l' CC J I' Jlll'IO, Clll l'P 1.111 ,.; • - sanlarnentr. pr.ccador, <lr. sü amarem at<i carnaçücs anti•riores, chamnrn-se :nu- a m,1rlc, <·ons,igrados ambos :í. lgrej .i, Frliws, conso la Llos, cheios durnn <'s- m:1 pl.'i,, vrnncle snL'c•r<lo tc egypr.io. ~ o qtw os ia Sepnrar por lodo O scm prr.. pcranc;a q11e nrto sa hi run 1le 011dc 1111•~ !ilho, hcrdt·irn d11111 lhrono perdido <i So ci:u, pore it1, se fiZl'l'a lllll i:lal',,r> viera, filara111•SP ai!llla urna vez, l01 ::p rt'nir11p1ist.id11 p:1r,1 lor11,1r a perder cm sing11la!· .: A luz d:1 t'~lrel_la p_rotc!elora e prol'1mdarn1•nlP, 1'nl sil1>11c:io, e si· i1d1•n11i11a-; P s u, :cc~•Í\';ts lucla.:; mi– dn e p1nlo <le Arlhiirio! irrad,ou, yo- parararn-se, protegidos na ca11ditle;,: da- !t·narl's, se lizera solda1lo, e cntre~ara d1•rosa dr. sa 11 tos <•ffluvios, un,a !a1 xa I qucllc a11.ot· Hlo p11t·0. as ar111;1s a n111hiçtw ilns 11,,rani,:a ~t:~plr.111l.1•ntP solirn a fronte dos dois. O A sombt\t q111• ajol'lkíra, í'l1ornndu, no lt l'r,tltlica~, qu e lnnlo 'ianr;ue c11slara frw gl:l('ml <lc:sap parcccn, por Pt1rn11lo: mc,;1110 lol;'at· ornil· li1rl1a1n estudo os no:J de stht 1•::1:;l:1, para serem os do– s1rnvc h.1f,•jo ncat·iciadnr os C'nvulvNt, <loi::; jovens, él'a o Pspil'ilo dn \elho 111i11adorl's fll't'PL'l11os da lPrr,1 de Kt'1:1i. 11u111:1 tepidrz de tJinho frescala11l0... conde cic * "'*, o rnaliu1w <' org11- Era o nome do allirn 'IIL'rl'cirn- l•: <'rnq11anlo 111na ,;omhra St! ajoelha- lhos1> sc 1 dwr IPtH!:il. qne pe1·sq.:uia ,\r- I :p11•is-l.:llail ,ne:jo de luz) v,1, chor,uHlo, no 11iesnw lo;pr onde <'1- tlturio, (jllPrt•11<lo i111pL•tlil-o dE> rnrnpr1r E: Lcdi1·1•, q11c hira ..:11n ptelrntlitl.i, k sr linl,nru r111·vndo, a orar, lC<li11do a sua tarefa de cltcfo <le fnlllilia, IIPS- se cl,a•n:ira-\'ran<klicc (Lanterna .\l:1- a Deu~ perd. o, o vulto rn.igi,,-,toso 1lo sa cncarnaç:lrl. "irn). Esln, C'l'a suhrinlin tl1nn do:=; l'l'is G11i:1, n<l laclt•r·cnr•ia 11.rnino.. a das ,;nas Com a prece feita por elle';, i111·011sci- riva<'-, hykso~, e pro111elt iria ao filho vó,;lc · dl' :urjo, j1mtnvJ as rnJ.os e uses- e:1tl!S <l,l protecr;no 1lc Arthurio, poi::1 do l'hara11 reiiw11i1•.• po~· seu p,ic, que tendia sobre o p..ir, ,1hc11çoando.os Prtl que sen padrinho, o c:111·:i, nutll'a lhe a c·11 t.1 ele sul)sernenl'1as e coutinu,H Dl,1111~ rlc Deus. f dara nas surs vi;;üc:; lu111ioosas 1 os 111~,chi11açúe-, no cspirilo do I ci, seu

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