Alma e Coração 1929 - Anno XI - Fasc. 10° Fevereiro
2 Afma egoista Otlia. egoismo, escuta as minb1s palavra" : ouve, tu, qut• pretendf-'s amontoar rirp.wzas, tu que 1-,in.:tPndes enclwr tuas arcas com sum– mas ;:idquiridas á cuc;ta dos g,·n.idos e lagrimas da po– lir1·za, tu,a quem pouco im– po1 t;-i dC'spoja r da alt'gria ,, repouso :1 viuva, tu, que apparentas \'i1tudes que n;i,, possues, tu que fin– !!•:s dar ao pob1 ec0111 sacri– licio do :1:-reinf cliado,dt' que t,· servirá o qur. fazes, St' teu ouro é fund·dn cnm as bgrim:1s dns que fozl'.s chorar'!' Olha para ti, t>goista, at- tt nde um momento, <', OUVI': Cada hora que passa, <'· um des nga no ela nos– !:ia \'a:<lade; cada successo que acGntect', é •J m dl'.s– perta r da nossa C<'guei1 :1. Não lia :nstanle, não ha caso, que nos n o esteja gritando muclame:nte,-q ue ,. a nosc:;a \ida um vento, qu são as nos~as ~spc- 1--m<;a!:i um t'11f?,ano. Esta, 8 a rondição com (]U<~ nasc<'mos; "Str~, o voto 'tU"' pr,,f,.ssamos: Lei esta, ~~er::il, para _todos ris morl:H'S \ mulher sem amor, que em desespero cahE', t< m sobre ella , somente, o santo Amor do Pae . In'feliz ! Nas vascas da agonia, invocanrlo. talvez, o nome de Maria, atira-s~, a chorar, no redt·moinhar das aguas, a esconder dentro do mar um grande mar de maguas. Essa não Linha alguem que lhe tivrssc amo r· Errou ? .. Cahiu ! Morreu '. ?iedadc., ':,enhor ! Lma outra vem, que po: am o r cahi11 ... O amor e ra m ntido, e o crime> i:1fa nticiclo, ;nroja - a contra a le i. Foi o amor qu e falliu ! Eil-a, tambem , fora da santa gn•y. Só t u, ó Bom Pastor, t'"'rás, µor ella, ,\mor. E o bando enxanw,ntl', da moc1dad~ óvante, a cahir, a e rrar ... peccados a commettPr como a poeira cio ar!, .. Guarr.la-a, ú Bom Pa <; tor, a pobre mulbc>r, a ílôr, que o peccado murchou, t.! o tPu olhar sah·ou. E: a reverdecl', ó Luz com os exPmplos da Cruz! Guurdu-n 1.. •A que receou e n que nuo quer peccar». E o manto alvinikntc da tua caridade, mais amplo do que o céu, mais amplo do que o mar, a ie ,·;u:'1, um dia, á Luz da Eternidadt ! Eu1mA LDL\ toma st ntido que n;io \'á tr ansb(Jr dar.. <·, que, de carrasco, não te tornes em victin:a ... Expulsa do teu coração "SSe terrivel tyranno, fou– t~ ele todos os teus vícios, origem elos teus males, prc – sentes e futuros D,,ixa que tt> u coraçào se e nt e1 n< ça pélos soffn - mt ntos all1eios, tem a co– r::i gcm dé procurar ~-s cks– graç;.idc,s para lhes m1no– rnr as agrur:i.s da \'id:i, l m wz de fugir d'ellcs . .\prend~ a desfaze r te dos uens que se desfazem, para adciuirird s aquelles que 1111nc,1 si• <lt>st1oem. Tem compa1:-..ão d s mãos alh l' ias q ut~ se C;,ten – dt•m, proteg nck- -as, em – pn,gando para isso tod as as tuas tnt ·rgi.1s. SC· bom d1~1wnseirc e.los bens qut: ík us collocou <::Ili tua 111ão, 'assI111 :nmontqa– rás um th:zouro muito mais valiuso que tctlas as fortunas e glorias J:i. terra. Abre ás portas de teu coracão á Santa Rainha, do Lóo e da Terra- a C .. - ridaàe, !)ara que tua alma se n.bustt.:ça l'lll ~ua prat1- ra c n·s;)ircs os aromas do 13em , (]UC pas5arú d' ora a• vante sob1 e t1, sem deixar vestígio algulll elo egoís– mo, fundindo o ouro em pão, p;i r,1 d::ir á vida a muitos E1obres. Sonws os sobL ranos, no mundo, S<'qu<>nría do teu rgoismo; quando :na~ o porlc·r diYinn nfo Sé com- na t rra, não St rvistt' o teu semc– pr,1 ni 111 com oun> nem com prata lhante com s nce ridade, g·pncros da– D us é o quE' mais occupado es- cl,•, 1· humi'datle. No remo de Deus. tá r·om II nosso ~ustento , pois que <, <jll<' ids encontrar, senão tuas • ••• • a,11 la c,em trabalhanuos, a . ua obra obr~is ~ . - d t [Jara •oclos. Li:ção dada ao mun- . \ 1 ·,_ l?)lSl1lO, tua ob~a, ne5SC i.n-1 Orgao e p tu para lhe ensrnar o soL('rano des- calcul,n 1 nu11:cro de 111fel1zLS sem J pr 'so 1wla avareza, e pelo t.go s- 1 traualho, que vagueiam desfalkcidos 1110 quando na abundancia da for em busca de subs:stt'nci·1, d\,ssas t•1ra, p,•ra que tínhamos alegrias ,rianç::s, d'esses velhos desalllpara- 11, !'íllO ~:l'i amarguras da nect:.ssi- dos, d<' todus aciucllvs que tua ava- 1 dadt>. reza conduz!~ ús su~ge~tõc:S p( rni-1 z fia crtaturas que d:-o Ili lo ouio, 1 c1os.3s do \'IC10 ou cio crnne, ou re– a honra; e ha rna s baixas, a :1l1na . d:.iz1u a t ssa cruel e ri 'gradante es- 0 c1;nh iro podt ra proporcionar c1 ª;'~dão, a mendicidade li ,nras, prnz r s, mas nunca felicicla- a,_) se sal>t>, na vcn.lade, quacs !Jzclado mcdi1r111- nirn do es/liri!o dr. Campos dt Jllen('– ::es, rrcehi</o pela 111edi1t111 .fulit'la Fo1zscca. Continuação , p rqu • o ca tigo d vt>-se C's- as . v1ct1m~s d'.1 tua crueldade s < pen, 1 ant poz •nn,>s a U1 us O , mais par.i lastimar, s ! as que d..-1- Graças :1os conse\hns cio , º'" qnc- di h iro. ' .·a&tc morrer de fouw, uu as q:.il' lht· r_ido, já co111p1d1endia CJU: ttl(l0 so- l qut li qur- p:1ssou a sua vida rlt:Sle soccorru, 11->is sf.; au que deste fli~1mc11to, ~ln lia ,ua r.iz ·10 ~~ se:r. . , a cuidar da u,t pessoa, <l'uma I soccorro, deste o trabalho exbduta- Nau se sufln~ si rn c.1usa, d z1a t-u: n r ,•ir, 1 egoista a acéumuhr ouru, 1 t,mte, a mo1-rer sol~ o tt'U jllgo, e ao I al~u111a . cou,a 1 / _nas precedE.n_tes 1 va todos' os ,raulws desse ouro a I qu' d ste our(), foi a custa da 1•cr- 'e ·1stencias para sollr<:r deste ge1to. Ih p zar na é.lma co 11 pu drt de d,1 de' uma v,nmk ': PH·ciso pagar o que fiz. 1rog:c>sso ( .:-p 1 rilual. Qual a qw· 111 ,1 i, é para lastimar"?, Faz-nw l,•mbr:11- esh _na1 raç~o que ,. . · :-e u d» l'.' t 111 1o de conjurar as tl'lll l>es faço d u Til t ! 1•cllo rlc mmlia \. ida, a , cgo1Sl,t 1 ° n' 1111 ' · ·1·uin d•Go11 1 "tlvts D·1-· ,1,1 (- a tua fotura mora!·. A t ides l' as tor '1H'nta:; C[lle I U[~t•m so- '1•' ' e .,. · 1• 5 • j)ff - 1 d st I fe ,~ida<le, \ [H,r i hie tna <:aJeça. «M1~u Dt•us ! :\llUS D1•us 1 ' 0 , o<.... •l:,'1 n,a., f ns nle, comu con- A m ·d ida d> c-go1~1110 está eh· ia, 1 «O que 1,.1 nu mundo qut' nüo c1c1 '::>ffrc 1 ?
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