Alma e Coração 1929 - Anno XI - Fasc. 10° Fevereiro
Assi_{!na fura annual JOSOOO Or!!ant de propaganda e•·pir1·ta e· l - l ·~ " trca açao menr;a f•' li l l 111 li 111f11111111111111•tlt11111111 1 1111111111 f t 111 1 111t11111111 ••Ili fl ll llt'lfl •······• • • • l t lf l l r I J lf l l la i III I I I I II III I I .S u ---=== i\L~L\, principio immorlal que se eleva até Deus e cuja elcnção deve :.er a nossa 11nica preoccupai;ão. ANNO XP- NUM. 10 Pará -- Belem - FEVEREIRO de 1929 - · +-<•...-- COHAÇAO, parte material do corpo no qual collocamos a sédc do amor e do soílrimenlo, caminhos maxi1110, para a elevação da alma . Dmr.CTOR ESl'IHITL'AL - J\1.vATlO (F:spirilo) _. ----=-. -=--- - EXPEDIENTE f oda a correspo:1denc1a p::ira este jorn:tl <leve se r cnví:ida para a rf'd acto ra-~Pc rcta– ria, caixa po tal 168 e tra\·c.,,-a ,\ pinagés, 1 o. III II O t O I I f J I I OI 1 1 I 1•1 1 O11 f 1 1 1 t I f O 11I 1 11 1 • Uma nhra d?. .,.. ... _ ........ _ .................. , heoemP.rr.ncia ···-~······~---·~--······ 11 Ul\1 rasgn de su – ~ , prénta v o n ta d,., ~ clw os de Fé nn S e - nhor, os Cr11ni11lil'i– ros do Bmz, funcl:idos h.1 apPnas tres annos, n r>sta capital, n;;intivnarn o óbo– lo mensal aos ll PCtssita– dos, com o fim, mnis pu– ramente moral-espiritual d infil rar na alma do~ que ali .iam buscar o pão <la candad ·, o am0r ;io trab::i.lho honesto e util , qut· afastaria <b mend - g:mcia os validos e ar ran – car a clo erro os transvia– dos, .ngressando-os, por pa i~ vras de pura moral - social -e, an,re lica no ccin– vivio <los !1~nw11~ e das mulheres de b em, que t:'lll• pregam o seu r·s f"rço, as s~as horas, numa profis– sao honesta que lhes fa . culta a subsisll'11c1a. _Ao 1 ·rrn c_:is, hoje, do– rnrngo, nos 1ornaes diarios desta capital, a noticia da ínauguração c-m Bd,·m, do J\sylo do Bom Pastor, achamoc; drsnec 0 ssario o 1 . ' nosso rnmilde t,·nta1111:n, que tanto tempo e recur- os se faziam mistc-r dis pendt'r r.om essas festas de cand 1u<', fazendo, hoje, a ultima di triliuição men– s;il, p:,ra d ·i ·armos o Asy Jo do Dom 1):1stor tão no- ' !>remente amparado [)l'la Santa Casa de J\lisc,1 icn1- ' dia, continuar a sua clna de b ... nenwrencia t' s·1l\·a ção - 'á n ulhtr qu<· pc e- !'orquc (OJ11C () IIOS."O ,11tstn· (O/li os j>11- l1/i,n1ws e gn1fr de 111d vida! /vJa.s. om 1 i,alo-os, J1•s11s disY: Os sâos ll(io têm 11cccss id11de rfr 111crlicos, 111ns, si111, os c11/cr1110.c:. (S . :\1 ,\Tm.us, Cap . IX, VV rne 12.) J1. mrlicto o Bom P.1st11r ! Louvado s1·jn, o tt u p,Hkr, S,:nhor ! Nos antn,s do peccado, 1 nas tr Í'>tt'S l>achanats do a111or mt· 1-c:1li7aclo cabia e recabia um vulto ele multw r. ' E_ a carne tstonteantc, e a carne que reque r o beJJO p cccador, rojava, trit:m p hante, ck a·nant P ém no,o amante, aquella pobre flt>r ... Cahida !... Ennwio:id 1 aqU1'lla qut· i\l.tri:1 - o bei jo d:1 ai \'0 1 acb , ' a pura luz do di1, ~alvou com <, S< u , x<·mplu <lc i\1;1e do l<t cl• ·mptor ·. ! Cabida! .. . t: füra do Sl'U temp!0 - o lar! Nem filha, nt•m esposa ... ,\penas o tinir duma taça espumosa, a taça nt:>gra e ouro do prazt· r e c.h or~ia ... - d. i ' f' . . . t, per 1uo.... erdtclo o "X1•111plo d,: , l.11i;; ! E vae t<'~1po e tempo v1·,:1, e a mulh er, S, nbor, a(Juella pu<licicie, e 111íz<•randa flê,r, a ba(JUPar, s•..! 111 ti, Cordt>iro de Be lem, ú cltvino Cordt<ro ! astro de luz p, n 11111: c·m Illt'Ío do cai n iro desta vida de Dt,r !... O' S .nlior, 13 ·md elo e bom Pa tor '. ~ n_iull.er (~ fraqurz:i, C: me 1gu1ce, t; driçura, é fonte dt> prm·za, porem cah0 na vid:i impura, se nã~i~ Ih~ clã,? A11wr riue sah•a e que lf dine. i\ao se atira a mu1her no pantan,tl. E' urn crime (onli11un 11,1 ~· p,1qinu cou por amor e {1qu1·ll.-. dn·.namente br:lla e i111pu– que não quer pe<Tar". ra que o olhar do IJom Maf,!rl tlena, fo a 1,ec,:a- i'a~:or salvqu. Elia d(•sp1u dora tu, t1ws:i, a cortLSâ as galas e as ve~t s caras, Aljredv ·,111do-;.,al (Esp) - ---=-- -== = - ==== Director ~lrcliimimo P. Lima. Iteuactora.11ocrotario, Elmir,1 /:!. Lima e de·x:111cl0 :ic; s t ducções dq 111undo, dv u aos po– hrt'S as suas jo ins e al– L1ias, para, liumildl'mcn t , no n ·roll1i11w11to sagrado de su':il111a s:ilva, bemdi – zcr a Oc us e si•g ui r a vi r– tude . A t>%a, .J 0 sus :1bc,n – çoo u com o ·"u olh,1r c:-in– d ,do e puriss imo, nizencl n: -"Muitos 1wecados te se– rão pe rcloadris, por (J u e mu ito amastt:". 1c: abriu -lhe , no s.- u co– ração d,~ Mis ionario lrn • pülluto. o C:u11inl10, a Por– ta Estn ita po r onclt- ella che~:,ri-1 ao 11.w. f·:ssa mullH'r, t'.· o sym– bolo da calii rb qu<· se ar– r< pende P vulv<: ao cami– nho clt, Bem. Elia é hu111il<lt•, mo<les• ta, St'll1 atavios , t rabalha– dora e nolu<·, na sua fio-u- 1 ra de arrepc n ílich . Só ião attrahirá o n_.-spt ito dos <lc– gencrados que não Crt'f'. lll no podc' r da B\~ e do r\rnor que r, 'dime. 1 1\' infeliz adLJltcra , ape• drqada pc:lo mozai51110 di~se Jesus:- "Não sere; "li quclll tP. con<lL·ne: vae, f· nãn peques mais". E o santo, o ex t r a ordinario olhar do Mestre, lavando aquella alma que err,,u, porqu <' nio teve o amnr do •·sposo, foi o Cam:nho <' a \'ida qut' salvnu a ove– lha d esgar rad;1, ap0ntan – do-l he como un:co meio de salva ão o arn·tH,·nd i– in tn to me ·ro, con: a pra1i– ca perft>1ta duma vida pura. E' ef-.ta a ohra eh ",\~J. lo do Bom Pastor" 3 2/ 1929. EL\ll l< \ Ln~.\
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