Alma e Coração 1929 - Anno XI - Fasc. 9° Janeiro

4 Alma e Cor:ir.ão . \ 'E) ~ L o M_· u· N o. ~ qu1·ntal um thesou ro escondido. De us e não pa ra um gozo egoist1co F Qi - y cond•~ ning uem alcança benc! vo\en =====;;;!/====== === = Contando o sonho ao seu espo- ci a al g uma que inspire si mpati a _e 0 ç----- ~~ so este manclou que fe itas I~ssem ::,mor espir tual e moral que pun - escava ções a um~ p rofundidade fica o coração e a alma . Por ~stn Allemanha de cinoo me tros, éncontrando mo n rnva todM tem de p.:ssa r em qua n- edas de ouro oortuguez de 1530 a d Casa assombrada na Allemanha ~·a• 11 ·adºs em 400$000 cada uma; to não praticarem o Bem, satisfa zen o . u d d D ão . .. . um relog io e ouro no de 30 con- a vont1 e e eus; e passam, st n O Jornal Saa rbru_cker-Z~itung ! tos de reis e outros objectos c a l, ne sta, noutra vida. A vant igem que c_onsagra um l?ngo e imparcial ar- culudos em m f. is de cem c ontos . ell a assegura é ímportante pa ra O tigo sobre varias casas assombra - r spirito 9ue não cessa de pedil a das que exis tem na All emanha, Da Rer,ista Internacional do Espiritismo ern quan to não cump re como ne- em T i.::plitz, Kotte r bach e Nikols- cessarí o. Para :. er bem s:itis fe ta burg. onde ch uYas de p edras , des- UM CASO DE ESTUDO essa prova deve te r O cunho da re- locamento d e obj ec tos e outr os conciliação que pu1 ifica a al ma , con- phenomenos têm s ido fr equentes. ferindo - ihe elevados sentimentos ni o- As p esquizas fe itas pelo dr . Sim– r aes que constituem a fi na 1 idade e ª sa, medico a lienista de Pr aga, s0 li da m d ide de simpatia en tre to- que rep e tiu essas experien cias das as creaturas, afim de ser editi- va rias vezes em Praga, em Nikols– cada a paz, a ha rmonia e O amo r burg o em Brunn pa r e c e s erem universal , co n o Deus ci uer e ha <i t convincentes. se real iza r. Pa ra este fim todos tê·n Mediumnidade? Dos r e cua dos sertões amazoni– nos do r io T apajGs , r e c ebeu o nosso director uma carta do sr. Phe lippe R. Gonç a lve s, a elle recor rem!? , afim de consultar á Eduardo Si– qu e ira, presado Gui a do medium, sobre o fato de um menor que apre – senta um caso de estudo verda– deiràmonte interessante : u:na missão a cumprir e d ·sde qu • c:.imp ra essa mi;; são que é sempr, do B :m, a sua co! ôa se rá va li os. porque soube fo zer bom uso dell a Prof. PANTOJA L EITE (Guardamos respeito, á pedi do do auctor, a sua ortograpbia .) N. R. loucura q ue iam ambos faze r sac ri – ficando o moço innocen tc a um des– tino pa_rn o ci ual , ines pe rada e re – veladoramente, não most rava a me– nor vocação, E o barão que se havia deb ru çado ao parape to, pa ra ver mel hor, ia gritar pelo fi lho, que se achava num banco do parque, junto dum vulto a e mu lher, quando o imprevisto da scena emocionant~ o comm nve u, e fazendo um 1:;esto co.n a mão, cha• mando o cura, cerrou os lab íos, a– pertando-os, para n5o chorar. O velho frade obedeceu, ;igarran– do c.om força a mão que lhe esten– d iam, como a se tomar de alento pa ra ver o qu e se passava . Separa– dos um do outro, á distancia dos b raços esttndido~, tocando-se ape nas as pontas dos dedos tremulas e g E·lados, Arthurio e Ledice, de jr el hos, ne!'vosamente sacud dos pe– los solu ços:, ch oravam como crean– ç:,. s com a fr onte curvada para o se/o, sem pronunc 1 a reru uma pala na, na desped cLi cruel daquelle a• deus eterno. O luar abria uma auro ra õe pra• ta sobre essas caheças j uvenis, en– tornando-lhes do alto como que u •na bençam protectora e luminosa... •t • • f •• • • t 11 o , • o O t O 1 , t •, o o o t • 1 , 1 1 • • • ' 1 •' 'f t 1 • • 1 •o, o, o Bahia Um sonho revelador A ir, p remsa c a rio ca puhlicou o seguime t e1egr amma : , Bah ia, 2 (A. A.)-Os jornaes n c– tic i~m aue na c idade de Est~n1m do Jacuhype uma senhora s onhou que 1 enco1 trara no3 fut d os do ~eu Tra ta-se dum menino de 4 annos, por nome Victor, que ha 2 _mezes mai s ou menos é a ccomett1do d <' umas crises s~manaes, que prin – cipiam a os domingos, quas i _semp_re pela manhã , d eix ando-o seis , oito F'ora essa a pri me ira vez que se Padre !--Fõra o nome que os seus t'nh am encontrado . olhos disseram chorando. E, gelados S e riam, ap, oximadamente; dez de emoção. teme :osos de Deu:;, cc- bora3. mo se cornmettessem um crime, mal Ledi ce, que não pedem do rmir, a deixaram qu !:! as pontas dos seus de– pe nsa r na part ida do dia seg ui nk, dos frios se tocassem .. sa hi ra at é o parqu .'!, afi m de chorar E assustad iços, trem iam, commun1. sosinh a, sem que a vissem , a ausen- cando -sc as suas a lmas, num soflri · eia de tu do aqui llo qu e con .;titu ír.1, mcnto ir:aud _t<', ~ sem t speran ça do em d ias successivos o seu torn1Ln· seu destino mk li z. to e a sua feli cidad~. 1 J u1!:1;avam- se crimi nosos. Condena- ~º retiro _soiitario do se t: q~ arto, vam se como pecca~o res na candi– av1!> tou -a o Jovem Art hurio. t nf10 dez dos seus es? ntns. podendo mais conter-se sem mt·di r Deus os , i., ! .. Até a brancura da· consequenci c. s, sahiu en~ d ircitur.1 d I quel le lu ar de j 1smins pa recia mos• rnoç~, que ao sopro lyri co das au ras tra i-os ao Sen hor, que os ia sepa rar· noturnas, so.11nambu la do seu cas.to Para que se haviam encontrado?! e innocente amo r, var 1 ueava a sonhar, Que fatalidade! .. . por entre as flores, 'qual outra fr ,r E simples e puros, ambos lindos mosa fl or de neve e r os..l, na bran e castos, virginaes como duas cre cura virgi nal dos seus \·est1dus bran- ar ças apanhadas num delicto inno• cos .. , cente, só sab iam chorar e temer a De sub ito, como uma app1riçil0 maldição de Dt·us. sobr1:.n ~ti.:ral, encontro u se L e d i c f ' Da janel la . o velho cura e o ba• fr ente a frente com o moço enamo rãn, un:nd o tambem as mãos gela – ra do. d 1 s chnravam, co111pad ec1dos daqu el- Ell e vi nh a sabe r o que o desti no la innocencia qu e iam condemna r escrevera no li vro d" sua vica. De- Os olh ,s dos dois velhos se en– sejára ou v i r a se::?tt>nça de Deus, contraram : e movidos pelos mesmos pronunciada por esses labios queri - pr nsamentr s, rt>c uaram espa\'oridos cios. A cor porem os ernnrndccera. até o fund o do gab: nt te oncle lhe Fi ando-o, sem palavr,,s, n1 li nguagem pa rect'ra ,·e r o clarão fu gidio duma indi scriptiwl do olhar, entenderam- estrtlla ph:rntastica. se, per tim. . . Continua

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