Alma e Coração 1929 - Anno XI - Fasc. 9° Janeiro

rinos, que não guarda em si a go fertiliza a terra! Al1ençoada a la - ' sublimes kl icidad.c•s. ~e c~t ,s lhe tta dagua do céu, que a refrigera grima, , do sentimento essencia~, 1 servem para ter a satisfação de pra– e la\· a, pie-dos,. f' inutil !... reflexo do que de mais puro, mais ticar o Bem, <l1st1 ibuindo con!o~to, Ali, no rochedo cscai ,ado, a la- nobre, mais ·santo, mais digno o I aiegria e satisfai;-Jo aos necessitados, grima celeste nüo conseguiu fazer e spírito conseguiu adquerir atra- tristes, famintos e sedentos, será de nascer a benção cai-idosa dos Yer- vez ás dores da alma, que ajoe- gloria essa Corôa. l\Ias. se nunc:t se llcs tons consoladores elas folhas lhada sóbe os alcantís da pureza! 1 len~brnu de enxugor lagriuifls, miti- e dos ramos... Ali, no brutiforme , ga1 e extinguir dores, s::rneanclo saú- rochcd '), as ávcs mansris não tem I F.L.I!RA RmEJRO LrnA dc5; consolar os trislts e os ~.flictos, ninhos e os ninhos selvaticos niio -================= confortan:io toJos os seus jurisdi- sc vestPm de tl"inados doces, que j cionaclos; saciar os famintos e se - enternecem e elevam a alma aci- e ( ro ( \T. 21·, l ~ ffi1S a <lentos, de nada I he valerá { ssa ma da pequenez humana! ~ ~ corôa. Seria cnt:i.:> melhor possuir A ch11va, é a lugrima do céu. uma de espinho;; c•.,mo a do Chris- A lagrima banha a tc1·ra . E a ter- · 1 '·' ·' • '·' 11 to que lbe valeu a in1ortalidade glo- ra ingrata, bebe o pranto do céu No aug•; d . 1 pns'çã,) lerrt> stre O riosa, c,m[erindo-lhc a sua asccn- e não produz. E' a sequidilo do homP.m 1 , 5 t..,nt·t a sua sübcr<'ni'l com ção para D~us, nosso s~nlior, crca• terreno mattando a semente do ullla corô l aurt>a na c.ü.>s•ç;,, eri,pu- dor universal qu não cessa de nos bom se111eador. •ihand J garb s:rnicntc O s u respe- fazer o 8,•rn,-c fazer o Bem a to- «Nasco elo coração a lagi-ima :li\·o scc>ptro . da5 as cri.1tur.1s que enco11tra no bemdicta... » e fort;liza os campo~ ( ;.,u uma \·id:i cheia de coino-i i- seu cam:nlio, n Ct'ssitc:<l:is d·1 su 1 df~lma. A Jagrima lava as maculas d 1d~!.-, cunf rtl) e aL:gria, atrain'-lo a caridade, porque quand.) d..:ixu a e amollece os cndurecid0s cora- .d niiaçãu do; seus st niellictnks p ~- terra e, pelo dt·senca,ne, chegar ao 1.;1es, no decorrei dos tempos. .. 'o pn st gio que ':"X~rce sot:rt~ seu nundo espiritual, não terá de que E os campos limpos, mondados ·equito e s~bdit,is. o~ tcd:1 p;::rtP ~e envergonh~r, pretendi>nJo \·o:tar de impurezas, Iortilizados pdas se- rec b ~ provas de consideraç'iu qu • i terra p<1r.1 f iz,_r o B m e n sga• 1 ientes da· virtudes que ge1 mi- 0r,Yurou a!ran,;ar. com "' ner:içrlll. tar as suas faltas. Qu,,ncl) a fortu– nam, oliertatão, no futuro. a.o vian- :'-Jcst;i s:tuação tudü llw é f 1cil e f t\·o na mantêm a cr e;1tura no gozo de ,1ante es1omcado e s0dcnto, um r,lVel. Por 1,c:;~ n:io conh,•ce 1 mpo, - todos os confoíte>s, d:ir do lhe o po– ~aboroso fructo. Üo menus, sazo- -,iv~I nem d1ficu!Jadc . E-,sa c,Jrl>, Jer de praricar o Bem, 6 pira em nado e doce. , ,he assegura to las as va1,t:1glns d., ~f'u proveito e\la dar prova de amor · Be;ndicta a lagrima do céu que vida tern:stre onde só goza as mai~ D.O proximo somente pelo amor de - !!Z2i.!2 -. ·J) rne engula, b:ll ão, coa1 es- 1 : • • • • '·' • '· • • • ·'' • • · ' '· ·'''' • ·'' '' • • • • ''' ~ 1 E como quem está só, medindo o Sf'S (J~ho~ dt· l~[,ant,; ('7_IH:re Ulll : Foll1cHm díl .\L\I.\ E COlU(\O ~ aposL 11to a passos Í'1Certos, o barão pouco, de1x_ -rl'e cl1<g;n ao ,1111. : : J c~rntiruou :-:\lulher ! ?... Não é pos- --0 fim ? O fim, do q•J1·, ~enlior 1· POR : s1vel ! Os c5tro111as que yão .i cura ·,. . 1~ o b,nflo, nn·d·mrlo de 1 : NABUCO DE AZEVEDO : 1 awnlura dos torfü ros galantes não tn ::, clêsler. .l u a lace nur11a risadi- : (ESPIRITOJ : 'leva111 cbma, a não ser nos seus nha al 1 •g1 e. ___ : 1 pen~amentos, como p-dpr·a ser qut~ -Não é, , ecl:fto, o fim da vida do · o religioso elo nv:u filho, votacb SfU ' l.n . Acho Jll Sl\10 que é o co . 1ARRiTIVA~ ~~ M~lrn~ rnvI~IV~t i. d ,:sde o berço ao sacerdücio, re- lllLÇO .•. di,se o padre. :. f]uisitasse uma chma de c0111p:i.- E · o bo111 vdt111il10 c:nmprd11·n- ----- nli1a '? .. . Ora, sr. vig·uio, não me cn- d1 ndo f]Ut.: tinha <,e ai 01 dar o as- :\kdium-El111inz Lima d íde.;:i, por Dt.us ! suuipto ou dLlma lurr> a u.i cie ou- . : , -Qual dama de companhia, qual tra, preferiu, o to 1 11 c],.. g~·ac, jn, pois : .:lX : 1 co111p~1nhia de damas! ... O que te- qut..! doutra ma11e11 ;,, s< r ,a u111 qut.::- ·, .................. , ...................... 1 mos é 111ouro na costa.,. sr. b~:t ~io, hra cabeças e mot1 •oc; eh: t:.irras e I disse o vigario azl'du•nes do bar:<,, flUL' _ape;,ar r)e é ... '<l '. n. eiro ... \'ocê está atarra- 1 -Não,_meu caro ema, agon chcgou– ni1o ser máu, era um l sp1rra cant - cado para me 1, var ao fim a car- rnc a num c1 vez de rir ... o 1iu~ temos vetes < por d<t c(1 a aqu ,l.1 palha1> .... r':!ira do lllL n ·nn, !,i pelas cêi1 lf:.s, é moura, e d ,ts mais lind 1s e se- u barão, que hc111 !ong,· estava sem g,istar a \10:11 g,·htar, COLl o sem• ductoras CJUC eu ja vi ... d• i naginar ond::! i na t, r o tal fim, 1 Hc L u lhe dis~e, sendo 9uc Sl trn- t num n~o abt I to e trocista, 0 cruzou os braços -~ esp rou o resto. ta dum filho nH·u, a represe nt:i.r o barãJ, que se !l.Cht gárn á j,inella, a- -Fale, sr. cu1 a ~ meu nome c.' a mi:ilia casa nos bri- ponta\a o jcirdim - Já lhe drg\ barao: lhos cultua"!s d:1 rei grão d s nr:issos O \'l:'1110 cura n~o !>e attrevia a O r. 1 n no quer uma cousa, entre anlcpassad?"· E entã r r\culL:i ou. cht ,;ar ú j inella, tcmendu O gEnio d 1 to,hs, a quC' nunct1 o sr. e nem eu nfw acL 1 le1 "! 1 rast lião d'.\micis. r;ue custum,rnd,1 p n,s1~10s de 11,e dar. . . . , -N_a<la, se::nbur ba1i:o, nadd... mes- s e r itflexinl nos Jeus tra_tos de b nndo, o IJ0'11 do cura, esp~t,n_a\1110 n.1da.,. honra, prcLr a te rn,m•=tr o nso nu- o dedo na fruntl', a dar uma 1dc,,a O 1u•! lhe falta, s t> nh1ir barJo é uma 11 a conJenrnação formal aos sonhos de 1'lvenção. cousa que nós ambos não quc:remos do seu afilhado. A' figura caricata do vell1inho 1 o lhe dar • l\.lanteve -se em res rva, procu- h:irão !':O tou _um gari?;allnJ,1 de cs- hllta-lhe d,1ma .' ... rnlior barflo ! rando orar, a !im de levar a bom cangalhar e mt rro_mprn. o: . -:-i\Iulliu I r O sr. cura eslií. te rmo a causa que se propuzer~ -Bê!TD 1 meu amigo, J,1 ~{ 1 o que do :clo ! ddcncl . r, convicto qµe estava da

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