Alma e Coração 1928 - Anno XI - Fasc. 8° Dezembro
,, 6 O cul to e ra celeb rado debaixo dos a rvoredos, princi palmente á sombra dos carvalhos sagrados, que era o emblema do poder di vino . E' ah \ que Rama conversa com o e spirito do seu antepassado, qu e re– cebe a foi ci nha d 'o iro, para cortar o vísgo gran d'= , remed10 que tra rá a salvaç20 do seu povo . As Druidizas e os Bard os co.n - municavam-se com os es pí ritos. Virgeingt:tori x, debai xo das rama– gens dos bosqu es sombrios, conver– sava com a alma d u:5 heró c>s mo r– tos, em defeza d1 pa tria. Na ilha de S ein, um genio lhe ap– pareceu e predisse a sua d errota e o seu manyrio, aaces de sub levar a Gall;a con tra Cn:; r. O culto dos mortos era c~lebrado p elos gaul ezes á 1 º c! c Novembro . T odos, em suas ba:: itações, ao som de hy mnos e cantos, invocavam a al ma dos cha mados mortos, para ent ra rem, em commu01cações que lhes traziam e nsina1n entos t: cc nfo1 to. HEBREUS as palavras p ropheticas: - ~1ane, nos chaman, a irmos pregar-lhe T hesel , Phares . o e 1 ;ang-el ho . - lsaias. Jeremia s, j ob. Dav id, Da– ni el , Ezequiel , S alomão evoc<n am e No Cap. XXI, vers-4 : Qu~mdo os apostolas est avam em Tyro encontraram cliscipulos que os de – tiveram PU, inspirados, pelos espi – r itos , que cl iziam ú Paulo, não su - recebiam espíritos. • bisse á J erurnlem; no Ycrs Q, 16- se : c hega ndo ú Cezn.r éa e.ctrar.1os em casa de Ph ilipp e , que tind~t --1 filhas Yi rgcns que p ro1, hct ;sJ. :um. E' um phenomeno de tra nsro:te o espir ito leva r, pe los c:,hc-i'os , o prophct.1 Ha bacuc:: da iUdéa á Baby– lonia . CHRIS 1 IANIS~lO Algumas Yczes attrib· 1 i:1m as IDanHesta ç ões a espiritos ma,:s. u q ue c erta s pessoas d cnomin:.1'.'am - Pyth on. Jorro Evangelista, acon.sc 'hava : O novo tec, tamento está cliei o das «:Meus amados. nüo acrediteis em doutrin as que fi !:!urnm na vida dv qua lq ue r espil'ito. mas vêde e os Kr isna e na ce Ho ru :s . espiri'tos vu n de De~1s. Ep. 1« C;1p O T almud trata da v ida de Jesus I Vl, ve r 1. nos seg uintes t-::nnos: Du rante muitos srcul.::s cstiYe - «Na vespe ra da paschoa. foi J esu" 1 ram em us o as c,·ocac,;õcs dos e~– cruc1fi cado, po r se ter ,-ntn:gue à p ir itos, e assim nHir!1iar~m úS du 111ar;ia e ao-; rn nil egios,,.. . 1 esc ola d e Ale:rnud.1·i::1; /_mmonio Que os christilos se entregavam J Sacc a s , P lotino, Pm·phyrc , /~1·nobio ás evoc ações dos cspiritos, p r o- se j ulgavam iuspif actos rwl0s ge- vam os a c tos elos a postolos. nios s11 prriores. São Paulo chamava mediumni- P lotino cscre,;e u n rn li no sobre dadc , dons espirituacs, 1n ep isto- os espiritos famili a res t:260 (t 2,0 O Talrnud hebra ico d iz: la aos Corinthios . annos, depois d e Cbristo) · « Qualquer pessoa que, sendo in!: • j Actos dos Apostolo_s : Cap. VI II. 1 Tertuliano, padre da eg:-rja la- t ru1d:.:t desse segredo (a e vocação v e r s 26 :-E um anjo do Senhor , .. ............... .... ... . ...... .. , .......... dos mortos), gua rda-o com vi g ilan- falou á Philippe, d izendo: Levanta- · : · eia, em seu coração pu ro , pode con- t e e vae contra o me io dia, em : Auxi!iue a 1 1 ::J/icaçifo do tar com o amor de Deus e o fa vor ttireitu1·a ao Caminho que vae de : AL ' f 1 l·~ , ,, 1J? j ( ' ti~ : dos homens; seu ::10me inspira res- J e rusalem á Gaya,-esta se acha : ./ 1. ~ 1 ... L ~ L l \. .... .... ·· t : peito, ma sciencia não teme o olvi- deser ta , cap. XI, v ers 26 e 2.S : tomando ama r.ssi/;z:at:ll'.1 do e torna-se herde iro <l e dois mun- Qnando Barnabé partio p a r a Tar- das : aquellt! er~."! que v1 ve ,nos e so, e1n busca de Saulo e o tc t do lc- .. , , , , , , , , .. , , , , , , , , . , , , . , , , . , , , , , . , , . , . , , o mundo futt.: ro» . va do á Antioch ia ah i vieram _ de Jerusalem uns p r opbetas e l e– Zacha ri as \·ê no T ~mp lo, Gabri~l, (e~pinto) que lhe d iz : sua mulher lzabel, considerada hester il terá um filho, e Zacharías fica mudo a té qu e se cumpra a propbecia . f\.Iaria de Naza reth , prima de Jza– hel, recebe tambeir,, pelo espírito d::: Gabriel, a boa nova, do nascimento de Jesus. ,,antando-se um ctelles, por n ome Agabo dava a entender, por espil'ito , q ue haYia de haver urna grande fome, por touo o globo da terraj esta v eio no t empo de Claudio. E os dcscipulos de JeHus acredi– taram niss o e e11viaram aos seus irmãos, que se achavam nu Judéa, alguns soccorros, por intermedio de Barnabé e Saulo. Cap. X\ I, ve r s 6 e 7. Quando Saulo e Timotlleo - iam atravessando a Phrygia e a A Kab~la Judaica oftE:rcce-no P!'o_vincia da Gala?i~, foram pro- . 'f - sj111b1dos, por um espmto, de annun- mu1tas provas _da rnant estaçao. ~os ciarem a palavra de Deus, na Asia, espl~~~s, d_escn~ta,s r;os seus ltv1 os I e, quand.o chegara.m á My:üa e -~ cphe1 Iercsan e Zohar. . inteutaram passar a Bytbinia, o - ospirito ue Jesus lh'os nrw pcr- mittio; no mesmo Cap.• ·. ·1, vers 8 e 8 e depois de terem atravessa do a Mysia baixaram a Troade e a noite Saulo teve uma visão : jJ.cob, Moysés, AarJo foram mui – t:-is Vt·zes assistidos por esp1ri~os vi– ::;ivPÍS e tangiveis. Um arcbanjo acompanha Td>las durantt u,na longa v:agem. No festim de Daitbazar produz-se uma escripta dír' cta. Em prest::nça IJOS nssístentes, mfo visi,·el escreve Achava-se ali em pé um homem rnaeodonio que lhe rogavQ e di- zia : Tu, passando a 1\Iaccdonia ajuda-nos; no mesmo Cap, vers 10, e assim que Suulo teve esta visüo procuramos Jogo partir para a l\Jacedonin, ccl'tificados que Deus tina. (:rnno GO 240), ,"C c-xpre3sa na sua Apologc ti ca, da :-;eguinte maneira: Se e pennittic!o aos r~a– gicos fazer apparecer fonL::;mas, evocar as almas dos mortos e obi'i · gar os lab ios duma criar~ça n. rro– i'crir oraculo.s .. , se ('!lcs tt-1.1 .is suas ordens cspiritns mc11s:-i~·ei1 o~. pela Yirtude dos quae' :~s ~nws:;s prophctizam, quanto nrnior· zelo e solicitude 11ão crrpreo·m·üo esses espíritos poderosos, para oprra - rem, 11or conta propria o ouc <":(' – cutam com o auxiiio rlt' o trem,, . Santo AgostinlJ.o, no Sl·U t 1 ·a– tado De Cura Jm1 JJc,;-/11/s, diz: «Porque nüo attribuir esses facto: aos espiritos dos finados e' dci,a1• de ucrc.'dit,1r t 1 ue u diYin :~ P10: i– dencia. i·az tudo cm t,so ae0rt~!eo. p,n·a instrnir os homens, con -olal– os e indnz'.1-os ao lle:n ·.•' A cg-rPja Ctttl101iea Ho;:wn:1 que– realio ou wctende11ci~) nbtü,11· a Yóz dos cs piritos.. ~onc!t-mn_,_iu _ a evocnçüo. no cone1l10 de '.\1cea, (anno :3~3), ~rndo ürigcncs e o - gno.stiros l'Ondcn11 ados. Continua
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