Alma e Coração 1928 - Anno XI - Fasc. 8° Dezembro

4 Alma e Corar.ão Cunha : - 5:000; Intendencia d e Be– lem :- 100:000. O DR. PAULO ELEUTHER IO em visitas de c a racter oHicia l, DESPEDIDAS - O importante industrial J. F. Go– mes, oftertou á escola, para cartei – ras, quatro <l uzias de táboas de ce – dro e frei jó, de 20 palmos. quer particular, levando com a sua presença ali, a sua prote c ç ão. , F e liz Yiagem, que a s b ençãos A Escola Caminheiros do B em d e De us o acompanhem. GRUPOS CONFEDERADOS foi d espe dir-se hont em do seu Pro t ec tor, que retira-se d esta c a pita l p a r a Manaus, com sua e sposa. Um a c ommissã o d e c reanças, P ed :u sua fili ação á Confedera- acompanhada d e uma d a s s uas di– ção Esp' r,ta Ca mi nheiros do Bem, o rectoras, a li esteve á~ 2 hora s da g rupo esp :r ita Tenda dos lfumildes, tard e , afim de levar-lhe um dos de d irecção do abnegado espi1 ita sr. seus ma is sinceros. agradecimen- Antonio Ch 'ape tta. t~s pelo _amparo social e mone ta_ Foi inscr :pto no quadro do, con- 1 r10, caridoso, . C?nst~nte e gentil fedei :idns com O nume ro ( 43 ) qu a- ?ºm que a cl1s tmgmu d es ~e qu e r enta e t rez. mscre ve u o seu nome amigo nos humbraes daquella cas a. POSTO CURADO:l S. Ex c . t eve p a lavra s de a nima – ção e e ncorajamento par a a com– Se t embro Outubro e Novembro missã o, offe rec e ndo- so on d e s e encontrasse , o mesmo amigo d e Durante o mez de S etembro o s empre, em pról da edu c aç ã o e posto curado r da sé de dos Cam i- amparo da infancia d e sva lida . nheiros, forn eceu -r.4 ro passes e *'":_.. A Confe d e r a ç ã o Espirita Ca- 226 ga rrafas de agua flu ida. Uutu-1 minhe iros do Bem, ta n tas v e zes bro : -passes - r.206, ga rra fas de! v isita da p elo s e u sacio Bemfe itor, agua fluid :1-224. .Novemb ro : pas- : esteve tamb em e m sua r esidencia, ses-1.935, garra fas de agua fl u da - i a fim d e desp e dir -se e agrade cer- 42r. l lhe t odo o bem mora l qu e cturante Conta o posto com 7 l!Jedi umns- sua gestão na s e cretaria da Inte n- 2 senhores e s.. senho1as . d encia, lhe s oube prestar, quer Congresso Es:pirita t ·-•--=-=c.~•=-c:.e;.Q.a_e:.-.-e:e:•.~ ····•-=-·•. . .................., Internacional A ' 13 de Sttembro ence r rou os s eus t raba lhos o 2 ° Cong resso Es– pi nta ln ti: rnacion al, realizado em Lo~d res. Foi p residente des se not:wel Çon• g resso, o sr. Conan Doy lt>, s c1en– ti sta d ·= reconh E'cido me ri to mundial. F ize ram-se r t!p rese ntar va rios pa1- zes , por seus del egados. O delegado da lslandia provou qu e 8oºn da popul ação do se u pa1z (! espirita, prec isand c1 para i::;;,o a pe• nas rie 20 a nnos de pt opaganda ; o Japão teve trez d c!e gados, rn tr e elles o Dr. Asano qGe decla rou s e r p res idente d e um_a as~ oc iaçà_o qu e conta 3:000 assoc1J cl os; os Estad<? s Un idos , 2 0 clelelegados, na m:.11ona -.. !!!'!!!!!!!!!!!!Ili!!!'!!!!!!!!!!!'!!!!!!!!!!'!'""'!!!!!!!!!!!!!!!!!~"""!'!'!'"'~--~ ~ ~ ~ prir aos pés do ve lho cu ra , quando' curo das fo lhas metalizad:.s; , ant e i- 1 dos de velh inho e de sant o, contra r – o consagraram ao S en i:or, ba 8 an - 1ros e canteiros de cravos e de rosas , \ tavam, entr e tant o, com o sorriso de nos <;1traz, naqu ella ll!an hã luminosa malrueq ue1es de tamanho phan tas- bvndade o nd e uns leves de ironia e fl ori da da su a primeira communbão. tico e a pro fu são inegualavt I dos pa reciam afl orar num g racejo b r e- A linda , ·írgem de lour.:..s cttbd· jasmineiros alvos de flor, fr anzi nos e geiro : }Qs _soltos andava . nas mes n1as con- copadas reduuças de Jyríos , e m ca- -Deus vos guarde, S enhor. d1ç oes . O magnetismo amoroso dos chns cür de neve e vio laceos e nco- -Oh ! meu ami go, o senh or cu ra n_egros olhos de A:thur io entonte- briam-na de longe, semelh~ndo -a, por e~tes loga res. a es tas horas ? ! c1am-naJ numa embri agu ez deliciosa . em s e us vcstidinhos de cassa leve e Temos novidade, decerto . :Mas. enl eiada e t1rn1da e lll vi!'- ta de mati zes claros uma outra flor -- ü ece rto, s enhor barão O meu de sua curta idad e, sem' entende r mimosa, cuj a co rola' de ouro, de vez afil hado, o sr. A rtli u:io .. . E o sorriso como lhe conwçára aquil lo e nem em vez, o sol :::>L ij ava , va rando a do com velh inho cura, que s-: ac– ~?mo acaban a,_ pois o considerava J copa das arvores a ltas que eng rinal - 1cen tu ava, apagou-se. Jª um ve rdad~1ro sace rdote, 5:ó acha- davam os ja rd ins do pa rque secular, O b~rào ergu eu-s e, ce,rno e ra de va um re_:u ed10, - :~gí r, esconde r se, I deft ncl endo os c:inlt!iros do ' ogo I s eu 1;e1to quando qu a lquer cousa o furtar -se a magnet1 a d 1Yma desses mordente das tard es E' st,vaes. espantava, an tes d e da r temp o ao olhos escuros de e ncan tamentos se- De lon ge:. Arthurio vis lumbrava- so r nso d0 cura se espand1r, e num eretos.. . lh e o vult o de fada . Era o s eu s e- asso,110 : O jardim e ra o seu re fu g io pre fe- g redo; o casto e puro s eg redo <lo -O sr. Arthurio ? ! Que attitudt s rido . Dali, poJia sem se r vista, jul joven consag n;do d e Deus : Vel-a e ce rimoni os:is ? Q ue SE' nh or enigma , gava tlla, embebe r-se na con tem - nan_10 rar lhe a c,i beça úr do s_ol, qu e tico, o me u velho e resp e1 tave l am1f:.o µIar;no do moço que ia e v inha , ,1 se Jul ga \, a c cculta en tre os Jardins está tomando para trata r do seu alt– passo::; len tos, no tx1guo . pateoz,nho I em flor .. . lh :ido ?... O pequeno Artbur io que s e da cape.la ,_ ~111 pe queno ynd 1 111 pa r- -~ pprcx1mava se a . par_lida _da co- kz homem sob a tutela ~uard1 ã dos t1cular, cuidado pt:lo cura, a a lht 1ar- m1ti\:a () Ué viera ass1st1 r as bodas; e s~us cu idados rel;g10sos ?... Que ft z se de tudo, a se esquect'r de s1 Arthuno tena que partir, flf m de elle '? Q ue ba ? T eria o desgostado mesmo, tentando dc.:st- 'nred.tr- se do tomar os primeiras or dens. Iri am na s vespe ras de de ixai-o? l~by1 intbo_ mextn_ncavd . juntos. t: fita\·a os grandes olhos abertos As moitas mimosas dos lilazes I Inesperadamente, um:1 no ite , o ba - s0bre o outro, como se quizesse en– crescido~, csco~~i::.u~ -lhe o vulto gra- ' r;i? d'Amicis, Já envtlht-cidv nos seus t1ar-lbe pda alma a dent10. c,I l' c.ld1ca<:lo. Iouç,is de horttni:1a •fe!! zes cincoenta e tantos annos re- Tmpenurbavel, na se1enidade dos elvag~m, transpl~ntaJas <los mon- 1cehia ~- visita intempestiva do s~cer- justos, i.> velh inlh, deu ~m su~piro ~. tt-s u111 Hosos, abriam os «bouquets» t <lote. \ mba seno e grave· um cre- chuo de bonhomia , m<:10 seno meio de cor ·s varias dtntre o verdc-es- J pusculo de tristeza nos o lh,ts c1paga• gracf'jando: Continua

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