Alma e Coração 1928 - Anno XI - Fasc. 7° Novembro

que traziem as suas dedicadas professoras, cemo ~-testemunho de gratidii.o e ~tmisade, . nesse dia de encerramento - das aulas e distri– buição de premios, Assim seguira eu, tambem, n'es– sa·manhã formosa cm demanda da Confeder~ção Espirita Cf m lnbP.iros do Bem, onde funcciona ~ escola e que se achava toda ajardinada e coberta de flores a trescalar per– fumes que afinisavam com os sen– timentos de amor e caridade êlas r.b enegadas prof.essoras. As creanças se esvalbaram pe– los salões com suas almas em festa, esperando radiantes a entrega dos prem:03 merecidos, pela applica– çã'.> e comportamento d rante o anno legtivo. Era o sol da vida a despontar n'aquellts corações infantis. E o punhado de professoras, cheias de dedicação e amor, ia ensinando ás creancinbas a amar aquella escola como um templo de Luz. Confnrme se lê nas obras de Jam– blico, de Porphirio e de Apulrn, as manifestações dos espírito, eram pra– ticadas nos temp!os de Isis e de Osiris. , Kdr era o nome egypcio,quecorres– p< nrie a palavra latina imagem, hoje pnespirito, veste da alma, com que esta se manifesta aos viventes na terra. Por meio do seu kar os antepas– sados se communícavant com os subrevivt nti>s; dahi provinha a ado– ração ancestral, que caracterisava a vida social f gypcia. Nas tabellas d,. Ishtar (2.250) an– ncs, antes de Chri sto, tf'mos um fXemplo de que eram familiares, no Egypto, os casos de possts~õcs e obsessão, hoje scienLificamente pio vados. l .e11:o, : cO Esp·rito de Heabani, semelhante .io vfdro surge trar.spa– rt nte da terra». GR~ClA a Tcm:stocles o meio de salvar a Grecia, ·r.à batalha cóntra Xerxes. · Plutarco 120 annos depois de Cbristo, affirma que ·a nossa alma, em estado de extase conversa com as almas dos defuntos. Proclus da esoola de Alexandria adversaria do Christianismo, 485 an– nos depois d~ Crhisto, declara: «Em todos os m ysterios os deuses (espi• ritos) mostram-se de muit2s manei•• ras~ apparecem sob grande varieda– de de figuras e revestem a forma humana» e accrescenta: aDurante os mysterios, na maior parte das ve:tes intervem excellentes espíritos, em algumas outros, procuram os perver· sos ahi se introduzir. No sexto livro . da Eneida, de Virgilio : Eneas encontra nos Car pos Elysios, seu pae Anchises q· lhe ensina a doutrina dos renâsc. mentos. Meyrs's no livro dos o:raculos da Grecia, falla de Plutarco, refe– rindo-se aos espíritos: «Si os de• monios, espíritos humanos desem- E suas almns infantis, guiadas por corações amigos cantaram ao piano a linda prece a Jesus !. .. E ao longe... muito ao longe on– <le esvoaçam· as ave~inbas. pare– c :am ·vozes se ouviram a entoarem hymnos a Deus, pedindo Luz as creancinhas . . . Nenhu m povo como O da Hdade carnudos, podem prevêr e denun. teve, na antiguidade, inic:alivas mais ciar os acontecimentos humanps, brilhantes. porque não possuirão as mesmas A Grccia trc.duziu a sabedoria faculdades os espíritos humanos Oriental. em linguagem clara. Or- encarnados? pheo e Homero, o ~enio da musica · forphirio__ nasc~d~ ~331annos de– e o gt:nio da poesia enchem 0 •.··céo polS de Chr1sto, diz . como o de• monio (espirito) fala as vezes! pe• --------'"-·"'""'""'"'"'"- 0 -•- 0 ----·. 1 Ja bocca do recipiente (medrnmJ, . ANTONIO M EDE•ROS I Auxiliae a puhlicação do I que se acha em transe e outras ~ "'!!!!"!"'!!!!"!"'!!!!"!!'!!"!!!!!!'!!"!!!!!!'!!"!!!!!'!!!"!!'!'!!"!!!!!!'!!"!!!!!!'!!"!!!!!!'!!"!!!!!!!!!'!!'!!~ ! _ vezes se aprezenta com uma for- 1ALMA E CORAÇA O_ ma immaterial. Manifestação dos espiri- l..~:~::.:::.:::•• 1 •ra l t-1s atravêz da historia da qrecia desse encanto · que fez a ..., ,::, .. ....... .;i"•• · •··· ·•·............. ...... ........... , ..~ 1 .... ... .... ladm1ração de8 20 seculo~. C . ·-····•~·· , ...~.,~,.. _..,,,. ,~ Pytagoras 5 ,t anuas .intes de hns Continuação to, ini .;ia<lo, no Egy pto, trouxe aos Hd lenos uma formidavel bagagem d -: crnhecirn~ntos de philosophia e psy- cologia, ma th ema,lica e astronom ca. Socrates 469 annos ante de Chrls to e Platão, este apezar da obriga– ção de inicado. ensinaram uma sei, A maior parte dos orientalistas encia franc~. Socrates tinha o seu afirm1m que a India. communi cou ao daimou, espirita famili ar que o as– ao Egyto a sua civilisação e sua fé. s istia a todas as horas, em seus Ou t ros :evam as tradições egypcias expli>nd1dos trabalhos. EGY l'TO a epo.:as muito rt>mota;;, attestando Os Templos <te Delphos e de Elu– que as terras de Jsis são heranças sis eratn o re{t:g10 sagrado das pu. d~ uma raça extincta, a raça verme ras doutrinas. Jha, qu · fo, anniqutlada, Pm luctas As s .byllas e as pithonisls pro• com os brancos e por cataclysmos ge- feriam oraculos o!oP,icos. . ' Em Delphos, a· proposito de Çresus O escriptor Manethon attnbue á e da batalha de Salamita. vemos os 50:000 a!ltes de Chri~to a tradicção oraculos de Herodoto (480 annos an• t!gypcia . . tes de Christo). A sua doutrina pr nc1pal está con- Todos os gregos acreditavam nas t ida r.os livres sagrados de Hermés. manifestações dos espiritos. Uma sacerdotiza de Appolo sob a inspiração de um cspirto, indicou Continua ARCHIMIMO LIMA ªT 1 RAÇOS COLUMNA DE CORRESPDNDENCIAS - JOR~AES PERMUTANTES BAHIA . A Yerdacle. EXTRANGEI RO - ARGE.NTIXA Constancitt; .A.ccion Femen ina.; Luz "'"" ViJa · E l P ensamento; Luz c.lel Ah ., , ma . CHILE La Revista Psiquica. MEXICO '• 1 Luz do Oriente: Fmternidade; El Siglo Espirittt; El Eraldo del Espi• riti mo . .NICARAGUA La Estrella de Oriente. nIO l>E J AKEIRO A Atu·ora. ; Paz; O 1'heosophista ;

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