Alma e Coração 1928 - Anno XI - Fasc. 7° Novembro

4 . O arcanjo tóca a trombeta e por ella enche o espaç o accorda to– dos os sonnos, resuscitando todos os mortos, os mortos são os vivos, que o espiritismo demonstra nas evocações. · Marcos A1·guelles. OAlma e Coração O Externato Santa Julia . N& aprazivel cida-:l e S ourcnc;e, o •Al ma e Coração » deixou am ir,os sinceros. Fomos em visita ao sy 111pa thico Exte rnato Santa Juli :ct Festa de espírito. Ex~anções dalma 1 e coração. Fbrts. Dia de aula commum, e as a ul as s uspensas á nossa chegada. Pal;wras capti vantes de r ecepção Canto saudante d as creança s f! pa– lavra o fíerecida ao vis .tJ nte , nosso amado jornaizinho, num imp roviso honroso do director. Vivamente surpre hend ido, a lett ra do hyrnno pa recia nos sa uda r pes– soalmente. Era uma formosa canção escolar de saudação á visi ta ntes, cüj a l~ttra fo ra proposital e ca rinh osa– .mente r etocada , p tla mão amiga e boa de d. J .ili a Cunha e Sil v::i , di r ectora , a fi m de nos re.~ebe r frater nalmente num intenso j ubi lo, quas í pod e ríamos d ize r, de affin idades re – li g iosas. As ultimas paiavras do cr1 nto . num mimoso e insp irado troc i dilho, e ram a s do nos so caro jornal :-alma e co– r ação. Na casa do professor-, onde fun c– cinna o Exterm1to, o ass eio e a or– dem ~e aliam á pobreza. E' uma ve r– dadeira tenda de S. José, onde pa– r ece, não obstan te essa familia ser i~t~iramente catholi ca, adejarem es p ~ntos d ':! branco com a pureza vir gmal.das protecções c1 ngelicas. . F oi, pelo menos, o que vira a vi– sitante, que lambem é vi dente.. . · Tem o Ex ter,nato_ a fre 1uencia de 76 al umnos , E mixto, da direcção do pcofe~sor Gasparino Silva e sua esposa d. Julia da Cunha e Silva au– xili~dos por seus fil hos, mell es. 1 An– tonieta Cun~a, 0 cta vi a Cunha, Julieta Cunha e o 1oven J oão da Cunha e Silva. Ao despedir-nos, falou o instn:cto r e educador João S ilva, que mani– festa a bella voccação dos oradores populares e, quasi poderiamos affir– mar é medium inspirado... Essa familia, que foi agraciada por urna cura do Espiritismo, numa de Alma e Corat,io suas filh as, é composta dos paes e co, que re unira as primeiras profes– irmãos do conegu Antonio Cunb ;i , soras ná residenc ia do dr. Archi– qu <: ia se r eli;vado á cathegor ía de mimo Lima, para a creação da esco– bispo ctiocesano, quando a morte o !azinha , se couve rteria, no primeiro surprehendeu, na plena juvenilidade anno, t'm tão sublime r ealidade, for– dos vinte e poucos annos, na S ant::i mando uma colmeia d e 275 abelha– Casa de Mize ricorclia, consternando I s inhas. Era certamer.te o olhar de os que conheciam a s bellas virtudes, 1 Jesus qu e ;;hi estava. que elle _possuia e levou comsigo. E a proporção que os alumnos au• A R t-dactora -S ccrctaria. CONFEDERACAO ESPIRITA CAI,IINHEIROS no BEM ESCOLA. grr entavam, outras professoras se vinham in g ressando a a bt nçoar a ma gnifica inici ativa. Trinta e duas professoras foram inscriptas e todas trazt ndo o seu con curso gra tuito. A nova se espalhou e de toda parte da soci edade de Belem os applausos encorajantes surgir<1m e os auxílios se fizeram stnt1r. As mães confiaram os s eus filhi • nhos ao abrigo s anto do coração da mu lher educadora e Deus abençoou essas creaturas qu e tomaram a si a mais santa das ta refas e a melhor das cruzadas : a da instrucção da !DúCÍ· dade. EN fREGA DE PR~~MI0S O di a II d e Outubro foi de gran– de cont':!ntamento para as abnegadas profPssoras que toma ram o e ncargo magni f:co d e instruir e educa r as creanças pob r~~. cuj a ma tricu la na escola accusou du te ntos e setenta e cinco alumnos , como do ma ppa re• Bello festival o da entrega d e p re– mett ido no ultimo tr imest re á Jnten- mios aos a lu n,nos da escola «Cami– dencia de Belem . nheiros do 81:rni, á noite de 2 1 de ou, E ra o dia dos exa mes e as exami• tu bro. , nadoras pro lessoras di escola noi\·a- Fez-se r epresen tar o d r. Crespo de vam as su as sant as a!Pg rias com a Castro, pelo s eu illustre s ecre ta rio o ga rri dice dos s eus a lumnos. Mas O dr Paulo El ~ u.te~ i o e o inspector _e s– caso t:.ra solenne. colar do Mun1c1p10, professor Eva risto As p ro fes so ras apparentava m g ran Vas concello~, p_elo instructor d e alum de a uste ridade, po is o ap ro ve ita-) nos sr: Dano C J1ssé. . · mento dos exa min and os ía se r apn:• A d1recto ra d. A ntoma Nunes, fa. ci ado, por normali stas pro fesso ras !ando_pel_o corpo doce nte, com pala– extranhas ao estabeleci 11 1 en to. Ahi vras msp1rad c1 s, pelo SL u grande co– es tavam dd . Tb omasia Guimar ães e r ação e pela _confiança nas suas il• Ma r ;a Rcsa lida Correa, provecta s lustres a uxilia res, abnegad as e boas, pro fessoras de g rupos escolar es desta a tra balh a rem par~ o coroament_o de capi tal. tão ele va. do propos1to, disse sentir-se Foram premiados sessenta e tres bem, pe lo concurso receb ido das ai• alumnos, a lcançando nota de louvor 111a5 generosas, quev,eram amparai-as os alumnos João da S: lva Borg, s e nessa nob ili ssima cruzada. Armando Tava res. Torto o fes tiva l fo i executado pelos A directora d. Antonia Nunes, apre- alumnos, já !'e.c itando poesias, como ciada educadora paraense, presid ia c~ntando . bymnos e executando ao aos exames, cuja. ba nca se compunha piano _e v1Ll,_no uma serata. . . das normalistas H <: rminia Ca rne:ro A d1rector 1a da Confederação Espi– O o ris Silva, Dolores Fe rreira, Ira'. rita «Caminheiros do Bem>> , num ges– cema V1llas-Boas, JuvP-lina Nunes, to louvavel, con!e riu os diploma s d e Ma ria 0rdon1 z Daniel Luc imar Cal- soc1os honoranos ao professorado das e a professo ra A 1 lzira Almeida extranho 20 quadro social. e a~ no rma listas extranhas a0 esta. C oube ao rt pres entante do Inspe– beleci mer, to dd. Thomt sia Guima- clor t:scola r do Municí p io a entrega ríles e Ma ria Rosalina Correa. dos Diplomas ás p rofessor as contem• lstavam plenamen te coroa dos o s piadas : es forços das a lmas moças que , em Donas Antonia Nunes , (di rectora boa hora, tomaram a si tão s ub li me da escola) 0 de tte qomes L11na, Ma– t~n;fa : a de educar e instru ir a mo - , ia 0 rdonez Danie l, Anna l\unes, cidade . . Bi>l:atriz Bezerra de Albuquerque, Foram servidos ctoces e chocolate Jracema Vilbs Boas, 0cta\ria Pires , aos presentes. Dolores Ferreira, Herminia Carneiro, Quem poderia ~uppor Que o lindo I Espe ran~a Martins, Honorina Ferro, sonbo de Arthem1ra deiros Bran- J uvelma Nunes, Lucimar Caldas,

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