Alma e Coração 1928 - Anno XI - Fasc. 7° Novembro

-Confederação Espirita CAMINHEIROS DO BE~i são os Vivos ,7 $ .•. º• < ·• ·,•,~?--·--- ... -. ....... ·•;G_·- • • ..... , ü••·-~--... -· ' ., .. ~ -- 111,t,11 1 1,11 ,ltlliUUI <■ Os mortos vivem, não cho– reis por elles, vivem os entes amados do nosso coraçlo, , co.mmunicam-se cvmnosco e l unir-nos-hemos a elles term1-: nada a nossa a~tual e~isten– cia. A morte, si é temida e se a choramos, é pelo motivo de ser ' ignorada, porque se duvida de I que e sêr possa . exirtir ainda alem dã campa. · O medo á morte e o deses -1 pero que se apodera dos so- J breviventes, quando passam para melhor vida, os sêr·es a- 1 mados da si.Ia alma, desappi:i- 1 recerá á medida que se fôr conhecendo o porque d'este phenomeno e as condições em que o espírito sobrevive no seu organismo. Enxugae, portanto, as la– grimas, todos quantos sente o ' coração dilacerado, pela mor. ., .. .,;r ( te d 'um ser amado. Abri vos- Um grupo de profésso ta '> que lecciom1m graluilamenle na esccla •Caminheiros do Bem•, so peito a es.p-erança, porque I toodo à sua frenle o dr. Archimimo Lima, presidente geral dos Caminheiros a morte não existe. 11111111m11111Hn11111111u11111111m11111111111m1111111111111111111111111111111u1111111111111m11111111111111111111111111•11111mm111111111111111 n1111111111111u11--,.. O ente que julgamos ter perdido · · para sempre,-vive ! condicões do seu organismo. com·j ri•o não é mais que a. sua trans• A alma, que o animava é im- muito mais rapidez. ' formação, para se depurar melhor. mortal e m'.lrchará atftavéz do in- Não muda, portanto, o ser pelo Sob este prlncipio resolvem-se finito até Deus, prngredindo sem- fa~to de mudar o orga~i,smo, a m11ior parte dos · problemas que pre na sua vida eterna, a materia pois vemos que .nc_nhum deixa de aHectam a vida do ser e o seu fu– está dentro do tempo e do espaço, o ter, deixa um que é pesado, sub- turo, e adquire-se a paz e tran- 0 espírito fóra do tempo. mettiqo ·á engrenagem das mais quillidadc. que fazem soHrer com . . rudes leis da materia, para tom·ar res1·gnaça-o as pen,.., e provas da A sete_ncia espirita cêrtifica, quP, ...,., 8 materrn. se transformJ. e O espi - um ou~ro, aereo, Huidico, sub- existencia, e encarar a morte co- rito não perde a sua personalidade. mettido ás leis -los fluidos ether<>os. mo a libertadora do nc,sso espi– o cspirito, quando vem para a · rito. Tranquilisae-vo 3 , p::>is, porque vida n 'este mudao, concret L-se re · Esta terra fria não será o teu oom o que imp:-opriamente se cha- duz-se, está limitado a um orga- sepulchro. ma-morte - não termina a vida · o d b ·11. esta, como di sse, perpectua-se atra~ nis~o que circunscreve a sua es - s mun os que r 1 uam no céo, phera d'acção_ a um campo muito são a tua futura morada, a he– vez dos tempos, é eterna para o sêr pequeno, de tal . modo que não rança que Deus te reserva, per- Longe, pois de ser o acto da pode· ver, nem ouvir, nem commu- tencerás aos seculos passados co– mortc a cessação d-a vida, não é nicar com os out ros seres, senão mo aos vindouros, e presentemen– mais do que o momento no relogio por interveação d'cste organismo, te estás prE:iparando a tua elevação. do tempo de separar-se o espirito cujas necessidades sente. do seu organismo corporeo e em A mor te priva-o de todas estas vez de encontrar-se o espírito im necessidades physi ..:as, mas em capaz de viver, continua existi,.1do, troca faz-se senti r n'elle d'um modo em condições melhores, porque o imperioso a necessi cade maral, a organirmo é- mais subtil, e mais necessidade de amar e conhecer, leve. que é a verdadeira vida d'a lma. Se antes se sentia cançado ao A morte, portanto, longe de ser subir uma calçada, depois m_ais a cessação da vida, é augmento leve que o ar, nã:> sente esse can- de vida e actividaue para o ser saço; se antes se verificava a immorte.1. Semeia na dor e no pranto, o pranto que germinará nas tuas vi– das futuras. Semeia tambem para os outros, assim como os outros semeiam para ti. Ser immortal, caminha. com pas– so firme pelo eecarpado terreno até as alturas d'onde o futuro te lipparccerá sem véu, assimilação material do seu corpo O que chamaes morte, na materia por meio da nutrição, depois veri- não é mais que a decomposição fica-se n'elle a assimilação de ele- d'um ser para se aperfeiçoar mais. Alleluia nas almas e nos mundos mentas mais tenues, S'.}gundo as O que chamaes morte, no espi- -Vida- Luz-· Verdade e Amor.

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