Alma e Coração 1928 - Anno XI - Fasc. 7° Novembro

2 Alma e Coratão EXPEDIENTE 1 ..,..Attentos, os alumnos nos ouviram reau inte de crueldades. o · discurso,- incentivo ao caminho O exemplo ternos no Chri'ito, -em dos varios deveres do homem, no Socrates. João Huss sacrificados, pe– lar e na sociedade. lo cortejo lugubre das almas perver- Toda a correspo:1dencia para este jornal deve ser enviada para a redaclora-secrela– ria, caixa postal 1é8 e travessa Apinagés, 10. - Director-Arcliimimo P. Lm,a. Ao encerrar nossa modestíssima sas e tantos outros humildes e obs– allocução, em nome desse jornal es- euros que a legenda da historia si– pirita, saudamos aquelle punhado_ de lenciou. senhoras devotadas á causa drl ms• f'ara isolar esses pensamentos des– trucção, cuj') zelo e am?r á sua es- truidores, precisamos estar n ' u!11 pinhosissima e nobre missão s e tem crescente de amor e de bondade, com tornado um el-evado sacerdoc10, cheio a. id,·a do perdão el e vada, com o de sacrificios e ditflculdades. esqu~cimrnto das offensas, com a Redactora• secretaria-E/mira R. L1111a '!!!!!!!!':!''!!:!!!2!:!!!!!!!!!!!!!!!!!!'!'!!!"'!!'!!!'==!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!~ iiiiiiõiii:iiii tejamos e a qualquer momento, que um surto de saudades e de amor se eleve da nossa alma. E' o amor e só amor que attrahe a alma querida e que .a leva tam– bem a outros mundos, para a re– velação de novas verdades, novas alegrias e de novas esperanças. Assim se explica o mysterio da alma, nos seus renascimentos e nas suas mortes, na volta a ma teria e na_SJJ..a ascensão para a luz. . -·- . A ESCOLA NOVEMBkO Grupo Ju!io Cecar. Sala do Grupo Julio Ce s a r. Soure. Qu:nta-feira 18 d~ Outubro. O tA lma e Coraçã J » visitava o Grupo Escolar da cidade, afim de traze r as sua s impressõ~s de amigo de creanças aos p equenos lt> ito re:; desta<; chronicaS-'.)I, alumnos d:t Es– cola Evangelica dos «Cam inheiros do Bem i; . Dia de instrvcção moral e ci,·ica Recebidos ao tô;:io da es cada, pelo corp "I docente do estabelecimento , fomos levados ao salão maior do prcdio onde St! :.. chavam reunidos os alumnos. Un forruisados , dP. pé, na ímpo– neni.: a elos grandrs dias, dando ao semblante o a r al Pg re das visitas aroi~as, os meninos cantaram o lindo hymno Julio Cesar, le ttra d, nosso confrade Raymundo de Britto cujas estroph 0 s rythmicas e fortes, ~anea– ~an1 o ar pesado dessa manhã de mverno , que assim carregada de cin zentas nuvens, mais faz ·a resaltar a disparidade que e1íste, por vezes, entre as fraquezas da materia triste ~ as energias valorosas do espirito que ascrnde. Eruocionrldos, es utand9 o canto pa– triotice, e~peravamos o enst jo de falar as rreanças. Falou a directora, offerecendo-nos a p~lavra para dissertar nessa aula de mstrucção moral e cívica. Linda palma de flurt'S nos offertou qu1 etudt~ e paz na consciencia, for– a directora Pro nome de suas colle- mando, em torno, uma aureola que gas e dos alumnos, a que agradece- caractt>risa as grandPs almas, no ple– mos com uma phrase humilde de ri0 conhecimento dos seus destino;; s ent im1 nto esµirit:1. e d ~veres. Fomos á sala d~ visitas, e mimo- A human :d ,ele cm via de evolu- se~d us com o nosso guaraná nortista, çilo, ainda st: encontra ch e ia de g e r– em p alest ra particular, fi emos, e_n• nú-m occullosa fecundar o mau fruct o tão conhecer d os trabalhos da E.s da detrataçào, da malque rença, d o col; do:; Ca:11inh eiros. ! df!samor, que ge ra odios. . TC'm matriculados ali 260 alumnos Attestam as acções crim ;nosas, os de a,nhos os s ~xo<;. av.iltamentos nos crimes repell en tes. E' sua <lirectorh, a normalista An Do espaço le 6 iões de espiritos tonia de Castro Tavares. P,yfes~o- atrazados e vingativos un em-se aos r:ts : normalistas R~ymun-la lgnez da terra, para a empreza de rebai– <la Costa !\faria Tavares Maranhão, xamento de caracter, n os torpes fa. , E Lucília da Silvt i:-a Gonçalve s e u c ·. os praticados a todas as horas, frazia d â Silva C. uz. . . s e m treguas, procurando e xtinguir Ad.juni.:tas : nurmal istas Juliana PI:' tudo o que existe de encantaror, no re ira d e Miranda e Albel1:i. de Fi coração humano. g 4 eir edo Bt zerra . Vivemos n ' um mar c1gitado de d e - Lucia predações e d e maldad•:>s. Mas como, ----·-----~- no lodaçal mais infL:cto, p::idem sur• gia lind~s fl o res que pe rfumam o ambiente, assim do meio das r,aixõ t s do Pensame nto humanas s e pojem erguer almas n santas ciu e embalçamam o coração dos maus. Diz um a cbgio popular-O 11 ,>In e rn agita se e Deus o conduz .Sim! Forças •1111111111 lfll 1111111111 I lt I IH 11111111111111111111111 ltl l lltl 11111 Ili fl 1111 Ili 111 • .., , 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 • .• U T o lo; sabem oue o p ensame nto, os acont.ecimentos con<luzcm as c r~– como potencial fo rt e de e ne rgiac; , é a~uras, d evemos te r, e ntre tanto, Prn capaz d e im[)re ssíonar pod1.: ros ~n~ en v 1st ª que somos os obreiros dos t ~ aquelles sobre os quaes é d1ripdo nossos d estin os . Suas [ori;-as se torn:1rn p e rigosas Cada cre;, tu ra é levada s et- und o se levam t-nvoh-iJas, nas suas ma- os Sl' US gostos, as suas idéas, o s e u lhas a inv, j--i a crueldad ,>, os senti - tt'mp e ranHnto, as pn·ft:rencias, a nHntos rancorosos e vin~·itivos. c0 nn .=xão d us acontlcimentc,s. Aquellf s attingid , 5 por f•ssas for- Os seus p e nsamentos p ~rversos ças 1 mplacave .s, poJem forn1ar o ou gener0sos kvam s e m d , te nr,i– contacto un,a vez, n .is suas almas, se nismo absoluto e em liberdad•.; an·nhe um SLntinwnto semelh ant~ . cond iciona l, ao tu rbithào drls iniqui- Os pensam~ntos de rancor <laciue l- dadcs ou a p osse da aurt>ola dos t ,s qu,• praguejam, riue calumnia m martyrcs e dos santos e d esejam todo o mal po~sivel aos J ug uland) os p -= ns amen t,)S d t.s– s e us desafecto'-, quando 01oj ' ctados truidures e ntraremos no conheci– contra quem não lhes é afiin, volta,i1, mento da<; vidas desrHetenciu,as e entrdantu. por uma lei de syncronis- ;)acinc.1~, abrigados das invc~t;cl is mo \ bratorio, sobre quem os diri s, l agens que r..;ba xarn e aviltam o ge e se rL fflectem, no s, u propriu cara(ter. cu, na sua consciC'ncia, formando Nào é sem d )res e sem sac, iflcios uma segund:i. pcrrnnalida<le que dcs- que a alma evo lue, p_ara_a reconcilia– feia o seu prcprío ntrispirito, cn- 1.,:ãn com a su p:e 11 •a 1ust1ça cbmdo sua vida de amarguras t. Esta reconciltação, apagará a<;; man– descepções. · cb.1s do pa~sado e nus fará engres- Se estes pen~amentos partem de sar n:_1 pai tilha chs fd1zes, pelo a p– uma collectividade, sobre alguem, plaud 1111ent-0 dos nossos act0s ge – po<li:m tornar viclimas in0centes, ver· n<.r Jsos. dadciros martyres immolactos n'uru • ARCHI.IIMO L1.1.\

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