Alma e Coração 1928 - Anno XI - Fasc. 7° Novembro
Assignatura annual 10$000 Orgam de propaganda espirita _ Circulação mensal ......-.., .......~ t.tl' .U.IQ •- ·---·· . .........."....... ~ ..--·-- ••• Aln1a e Oorâç<)_o AL!\1A, principio irnmortal que se eleva até Deus e cuja elevação deve ser a nossa 11nica preoccupação. ANNO XP-NUM. 7 Pará - Bele.n - NOVEMBRO de 1928 ~ DIRECTOR ESPl'l!TUAL _: Ai.VARO (Espirita} CORAÇAO, parte material do corpo no qual collocamos a séde d@ amor : :,ª! e do soflrirnento, caminhos maxirnos para a el evação da alma. Aljredo Sandoval (Esp). ; ,- 1•1·111.. 111111 11•1..... , .. , 1_,.. . .. .... . ,1 , -.,.,1,111111u ......... 11,, ..,,.111u1" ' ' '' ' Confederação Espi_rita CAMINHEIROS DO BEM 1, •, , ., 111 ,1.i::11,1r 1i 1· 1 ~ 1111- .. 1 • 1 1 1 1"9" li ■~11.l!I 1111, 1"11 Um .Grupo ele Alumnos da Escola Caminheiros do Bem •":" ·;~:~·; }.·:· . :" ··- · ~: / f • a, i • • < . - , 'i). :,·. ·t• •. • .., J';1· . • ~~... .. . . ~. J\~t lJt. ..., . . ,,, " ,, ..t,i11 . , ~ l. \:t .,. ~ ,{ • · ('t~ ..,,..,...,, :1 '.'t:\ l •. • ,Jt•' -4 <... ; . f "~'t: . •!fi que tem uma matricula ~ ~ de 274 alumnos, por occasião do cnccrran:ento das aulas á 21-10-1928 an11111nmnunmnm·111111n1111111111111111u111111n111mnm onm111111m1111nmnmm11111u11m11111n1111111um1111111111111111111111111n11111111n111111111111111111111111111111111111111111111111111111111nu•11111m111111111n11111N1111wuu 1111111 n - FINADO S ' cumprir a lei da natureza, na sua I sepulcro desenvolve entre nós um constante renovação? · frio de profunda tristeza, pnre– Sim! a . realidade está no espiri- cendo abrir a nossos pés um pro– to que emerge do abysmo da vida fundo abysmo, que occulta o se- terrena· á conquista do futuro, li- gredo da vida do Além. bertando-se dia a dia da ganga das A morte não é senão uma liber– paixões, subindo da ruina dos tu- tação, que conduz a alma a uma mulos a vida infinita, pela comple- nova vida, mais rica de impressões Todos os annos, pelo dia 2 de novembro, ha grande romaria aos cemiterios, para chorar os mortos, quando os crentes rendem um cul– to de saudades aos entes queridos que partiram, para a vida do Além. Velas propiciatorias e lampadas eletricas illuminam as tumbas que !!Ião cobertas de flôres, levadas, pe– las criaturas que ficaram a guardar um suspiro de dor. Respeitemos as Iagrimas verti– das nessas horas amargas e de re– cordações dolorosas, Mas pergunt~mos : abi no cemi– terio existe alguma cousa que·me– reça um culto de saudades ? Não está abi apenas a materia a ta libertação da morte. e de sensações. O espirito que trabalha para se Ri-quezas espirituaes que au– tornar radioso e puro, tendo na gmentam com os novos recusos ai– fronte a aureola dos justos, não cançados nas vidas planatarias'. está ahi nos cP.mite1ios. Se a dor da separação nos enche A morte é um eclipse momenta- a alma de profunda magna por neo na existf:ncia indefinida das não podermos ter ao nosso 'lado, creaturas. vendo a todas as horas a creatura Para que chorar a morte quando querida, muitas vezes o nosso ar- ella n~o passa de uma aurora de ri11;10 unico na terra, nem por isso um.a vida nova. deixamos de tel-a bem junto de As .religiões muito tem contri- nós a velar pelos nossos destinos. buido com seu ceremonial, para Elias assistem aos nossos tra– f~zer, em torno da morte um sen- balbos, comvartilhaw das nossas t1mento de terror, cercando-a de al 0 grias e das nossas dores. formas lugubres. Vem celE:res aos nossos cha- E' por isso que a.pedr4 de, um mados, em qualquer lugar que es-
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