Alma e Coração 1928 - Anno XI - Fasc. 6° Outubro

4 Alma e f.ora~:io recimento do sol ou ao boiar poeticQ' c,;a enfeitada pelo explendor de -as I foi grande, como ·e , er ifica do clicfo: da lua formo a, 11a clcvezas fl uctuan- 1 1 flore Yin , que- ão a creança , a e_n- j p ubl i~ado neste nun:1ero: . . t e do ar e·. cantar os olho elos que abem sentir, A e cola elo cammhe1 ros se í ez r e- 0 civi mo, porém, depende da cul- qu~ rer , amn r , pensa r e pr oceder. p rc. cntn r cklegan lo poclere a al~1m- t ura dos ind iYiduo;:, para que a colle- Comparecera m :í Fe ta da Crean - na Luria Ya r clla de 10 anuo . de 1da– c-li,-idade culta ej a . - ! ç;a. - O Gr upo E . colar da Cidade, de que ahiu - e muito bem mtc_rpre- _\.o pa sa r sobranceiro do pavilhão as dua E scola Munic ipaes e o bem . tancl o o en tir da ua collegumhas nacnonal ela dobrado na ua bellcza arr gimentaclo E xte rn rtlo Sant a Ju- e arrnn rn ncl o palma. ela nume ro a as– symLol ic; o cidadão eja qual for a l ia . - _ . si.:t: ncia ao termina r a ·ua bella allo– sua idade, sexo ou comlic;ão tem I O _\.LMA E C9RAÇ'A~ _cumpn- cuçao. e de,e r de demon _tra r-lhe o seu re - menta ao pequenmo · patnc10 , que 1,ei to. o seu amo r, no sa udar enthusi- 1~e ed 11 c,1m na cicla clc ele oure, e, Yi- EIS O PROGRA MMA usta da sua alma ele filho ele ·sa P at.ria I sitn ndo-o ·, r eti ra --e á ua humilde' que se repre cnta . panej ando ao beijo I encln, em Helem . 1: - P rece a J e u , pelo ca nto co– ra l . das Lrisas man a ·. 12 de Outubro. E graças a Deus, a· crea nc,;as daqu i, tambcm, ti\~c ram o seu. dia . O de-file do batalhão escolar, o !.ymno bra,ileir o, a mu ·icas a legre·, o- jogo e brinquedo · ao ar line e o p1 e.::ente, do doces, f inal. Bella manhã. 'ol arden te . E a p ra- ·================= Lucia. , ou re . CONFEDERA e AO ESPI aITA 1 CAI~1INHEIROS DO BEM - 2. 0 D iscurso do presiLlen le ge ral d r. _\.rchimimo Lima . ~ .. - Roas (poesia) pela senhori– nha A lzi ra Sant os. 4. 0 nl usirn dn::s itn - op-H n . -- - pelo cima r Moreira . Ienc.lel ·on h– p rofc ·or A l- ;............,................ ...................,,...................,.............,.....~. \ Xo llin 3 de outub ro corrent e na sé- ~ Auxiliae a puhlicação do , de_ soci~ l elo Cam!nheiro . elo . Bem, , . fo i reali sado o fe h val a rt1 bt l1ttero- ;:;. 0 D uas pa laH H~ - pela deputada el a esc·ola Caminheiro do Bem, me– n ina L11cia Varella. G. 0 -\ s ninnc:as (poe-,in), pelo ·-r. An– ton io 1\lecl ciro ·. ~ A L.i1JA E CORA cA~() : musicu l,~em homenag~n:i- ao encarne de ., .\.llan l\. ardl'c o eocl1f1c:Hlo r ·da clou- 7." - Ynlsn ao ,-iolão dedirnda ao5 Ca minheiro::;. pelo sr. Bclegar i tomando uma assignatura : ., 1111111• •••••••••••• • • •r1111111111111u1111u111111111111. ■1111u1u11u1u111111.1111n11" 0.ueutc:o, porém em·e rfron haclo e.lo. ,; de– mais, c1ue não anduvnm a se occupar de sonho,, gunnla rn o seus ·ó pa– ra .1. Ao cahir da tarcle elo dia cm que dH'{!lÍ.ra a noirn do seu irmão. na tur– ba multa do.· co1wicla<los e parl'nles, noton. ou antes a1h inho11, entre a<111el– le b rborinho f,,ti,·o. uma lincla me– nina de L5 anno:;, c-njos cabell os lou– ro,, e sedoso.·. descido.,; pelo espacluas. faziam n'a .emclhar-se ú · lindas ma– clona · clu cape lia. Era a mn lher do:; H'-l!S sonJ10s. E sem poder se ·clominar, n11ma ex– riue-,itn e doce attrnção embriatrante. . ~ 'íl'gllla com os olhos onde fnlgurant 11m m,r--terio, o vulto gracil e clelicado eia JHvnina franceza, irmrL ela no1n1 <le seu it-mão. Col'reram o:; dias rélerl's, na cloba– <loura dos preparativos para o casa– rnento <lo bnronl'te .Aluiúo. Clwgára pc,r fim o llia ,la bell(;am t=:ac-l'rdotal ao jo\'en 1,ar. .Artlrnrio. <tttP Sl' fazia Hl'l'l'dio <los logare.-; n,uis concOITidc,s, mucl:íra dr fritio, o q11e núo e.~capou ao olha r a– migo de sna llliie. A excellente "'t•nl,orn.. l'gniu a cli– rt'l'c_;;io do olhar do se111 filho q1wrido, c!e--eohrirnlo, entrr ri onha e n pprehrn– '-'tn1. o n1lto nii1110-;o da nwninn lo11- 1u. uh-o imantado du atten\ão <lo 111auceLo . t ri na e-;pi rita. Co1 1lo. A conc:orr~ncia e es:;a so~nni clacle I 1der1:allo A cloen creaturinha tle olho-; cô1· c1o · como respo.o;ln C'C'le te á ,·er,lntleirn e6u, . n.ot: í,n d<:':-:cle o pr imei ro dia u mis,:üo de \.rt hurio. ne, ·a vida . lwilezn <lislincta elo primo !1 espanhol, 1 E, pt"ofonc1amen tt, relip:io·o, que a quem ellu rofüidera rn ::mrreclote. E, ' era, n11m (k,; t nes inlPospectiYo re– c1·l'arn;a ainda que era. fui ia tlis-o um c·11os elo pen-,t1 111enlo no pa..;,.;aclo, quan- 1 oman~ete innoc-entl', entrega ndo-se {i I d? ,e e011t·C.> nt rnu paní orar com mais mgenu1dntle tlo::; •e11s pen.·amen to::;, it-. c·o1110 qne. µcrce lw11. pelo.· seus co– sc'Jll b~n1 p0t;t'r imaginar q1w era ella 1,hel'Í ll H'nto-; clr outrora nrlonueciclos p1:np1ia n llcroin:1, P por De n<; cleter-1 nas l'a macla-; profontlas elo seu ser 111111adn. p:11·a rt>ali~·1r uns ct>rtos so- 1 P".n· h iC'o. q11c• 11111 ,·c•11 H' lhe rasga , 1 a nhc., do lil'llo 1111•,:o d:1 <•u,;a cl"_\m i- j <'tu cln r idadc•.-; 1111:a,, mostrando-lhe <1-;... .. _ 111 11 an ti go templo <li l'ferente claquelk. O casa,~wnto forn _I ·Pia_ rnnnh ii .- E e nquell e nwsn~o par. n se1 1 s pé:-:. unin– r:o rc•1'ulb .JJH•utc, ela 1~TeJU, ,·en<1o o elo-se l' de~1~1111do pelo sen J)Oller de 1•ar que s,• <'nlac;n ui. o ennmornclo sneredute, CUJO orgulho de enst a infe– ~\. n l111rio. l',11uete11 a ,·irgl'm dos nl-1 ln·1t:íra aq11elles c1ue ora curnpria tor– tarb sua i1110!.!<' lll pn•dilec·ta, para se nar fe l iz<'.. l lllU('~'('l'l'l' na ('()l~ternplação tle::;sa ou- Ent~o. trancj11il10 j1í. inteirt1m<:'nte tia v11·:n·m nnt. 1111age111 de mulher- H'n•no e t'lll pn;, eom a Hta c·u1Hcil'llria creanc_:·1, Cj1ll' o nl'l'andra do seus ex- de ,-idente, <Jlll' rn•111 snbia o l'rn. a o:i ta C''-' solitario-;. me,1110 ,l' pl'opoz dc•t'P1Hl<'r os ;.;onho;:: ('.onw cpre illuminnclo por 111 na I11 z <~o sr11 'JIIPt i<lo Á\ rthurio P tL n•11t11ru ,11IJ1ta, o n•lho ,ac;n•(lott•, tal a lllll<' c!a l1ncl11 do11zelJa trn11 ~a.-- ('1ir elo sol. iio 11u111c·t-ho. 1111111 r,•lance d'olho~, tles- ~ 0 <!> l'Ohn11 p-,,e ,-;('crrprlo cl'i1111or. Funda nwg·ua ultrron-11,e o semblan– te c·al1110 e hondc.so: então, erguen,ln os olho-, ao ~\ !lo om11 pelo seu afilha– do, <'Orno se elk 1•:-;trn:'o.;~e em 1wri <ro ,r . e- • · as, 11w"peradn111ente, e com ,·exada ~11rprezn w1 ,·in a luz que lhe appa- 1ece1·n Hihn• o lil'ri,;o do menino, tra– ~a l' no (''-'lHH:'.> . oure a t'!l bl'ça elos doi,., Joven-: 11~11 fm·111<>--o arc, 1 dt> nllianc::1 de cumb1nnte · azu •s-,·ertlc-e,-;meruld:1. ,\-; ÍC's(a,; Sl' ~ucc-etliam cll•.::lll' o rom– lJl'l' dalrn, <li "trnhirnlo o, nobre· con– \'illn1los, cl11rn11te trl'~ lllt',(•s." O ho111 l'lll"il l' n h,1rnnC'za, qu<> Sl' hn – , i,1111 l'nk11diclo ,p,anto ií llt'~('()hcrLt cio ill!Hh'l'lll,• "t:~Tl'.lo ele .Artl111rio. \"C– l:tn\·:1111, nt t •111.os : notando. [)()l'l'lll, ( ow u:I r:mh •z:r que o jo, e11 pal' fugia t:11110 Ul' e-,tar J t'l'to 11111 do outro, co- 111<1 <lt> lonr.re --e proc111·a\·:tm com o• olho·. Cor.ti; úa

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