Alma e Coração 1928 - Anno XI - Fasc. 6° Outubro

2 seu tre dias d e fome, ele fri o e de a- 1Lem , um a um, d espinu.o as suas gal- ' g r a do maior cui d ado e a tl ern;ão a e ·– Landono. . liF p ar a as d epor a os pés d e J e ·u ·. ::,e exame, ellt> fo i cont inu:iclo em se - A o sahir d esse esconderijo, tonto e I Era o sonho r edemptor do Mes tre sões particula r es . enfraq uecido p elo jejum forçado, com amado. Com·ém a c-t re,;eentar que Kardec , a · ,·e te rotas e sujas, e ra o joven d e Era o sonho r eclemptor d e J esu se longe de !:ier a principio um enthu ia·– _\_ ·i uma pallida sombr a elo lindo Llesclobrando sobre a corrupção d os ta d e a manife::;ta~ôe~. e h~,·e a b or– c;avallleiro ele outrora , cu jo brilho se- homen ·, para os a lrnr e conduzir . ,,ido por c utrm, as·m mpto:; ao p ont o c: uzia e ag rada va a t odos . A s cr ean- Era o onho r eclemptor d e J esu ·, . de q ua i abanclo na l- o . e o t eri a fe it o. ça o cobriram d e apu po,; e o aped re- . q ur achou écho n a alma luminosa de : e n no fo.::; ·em n instante' . oli cit ações j aram, em piedade do3 seus offri - Fra nci. co - Il Pover ell o d e A . i , . r~e R enP 'l'ai lla ndier. membro cln .Aca– mentos. c-uja ca ridad e e vida d e pmeza perfei- -d emia da s ciencia J e P nr i. . que a - _\ponta do p or o::e u p r oprio pae, co- la, clep oi d e a rrep endido, se tornou ,c-0111panhan1 ha ci nco :rnncs o t>s l11 clo mo tendo d esYia do qua n t ias vultuosa s o Tha l,0r el a r ('. 11n-eição a t odos os desse::; pl1cn omeno ' l' lll compa nhia d e pa ra se11s exces os , q11 ando elle t inha :q ue, o amando , amava m a J es us e no S arrlou pa e, e filh o, e q ue h a ,·iam r e– usado d a s ua legitima para dar aos ;Pa-e, leYantando--se dos propric~ e r- 1miclo cin r oenta caLlerno,, de commu– p obres, foi levado ú prisão . _i-o e peccado , para. alcançar, pelo ui ca ~ões clfrersas, á qua e.:; n::i o con- .X o a mor grande e d evota do el o s ua ·c•11 mrrecimento. á s cumi aelas b r ilhan- $eg11iram por em onlem. Conhecendo pobre múe, que era muit o infeliz n o ·tes do d emo f<>~o, que é D eus . ,as aptidões d e Allan-Ka nlec, · e es matrimonio , numa. d as a usencia de -=:o ure - Outubro . senhores r emett e ram-lhe · os ca dernos. sc•u pae, elln. o auxiliou a fugi r d e tão p cclindo <Jue t omas,-e conheci mento 11eQTO de tino. Edual'do Siqueim . delles e os puzrsse em ordrm. 'E qna nclo elle ia, como muitos n - l\Icc.I ium Elmil'Cl Lima. E sse trabalho era arcluo e exi o- ia 1/.C.S tentou, em bnsca d e um Senhor a - _____,.. muito t empoª r m ,·irtude d a. l ac nna .,; quem entregar a s ua e..:pa cla, no jura- • ••-- e ob curicluc.Ies d esses commu n ic::ic-ões. mento ele ficlelida cle.cava lheii·esca, um B/OGRA p H / A DE e o subio encyc-! opNli ta r er u ·a ,~a - e a viso interior o encaminhou ú ig rej a a rssa tarefa enfaclouhn l' ab,or rnRb de 8 . D amião, onde aj oelhad o aos AL ªLA N KAR o EC por cau:-a de · seus outro:; traba lho:; . pé · dr um velho sace rdote. ao lhe con- l:ma no ite seu e.::;pit-1to protl'tor cle u- ta r os seus sonho ·, as s ua;; vi.-ões, e o lh e. por um tnl'Lli11111 , unu1 communi- .. cu abandono e as suas desditas, f oi 11 • '·' ' '' ''' • •• c.:urão inteiran1ente pcssc,31 , na qua l eYclarecido, p or e.:;se santo va r ão. a , p rometti a sec11ndal-o na t art>fa m u i r e p eito do mysterio o Sénhor q ne ~ importa nte a q ue elle era chamado e c·1J e bm:carn, h a tanto. ~ • .i ~ fa cilment e 1ernriam a te rmo . O Senhor , era J e,;11s . Era o l\Ies- , . . , Kun lt•e impnlsionacl o po r e.sn - pa- fre Di vi no, o a ma.d o ele D eus. o elei- , la nas p oz-,.;e a obra; tomo u o.-; cacler - t o ela en sa <l c David. que tinhu os olho · no,·. a nnoto 11 -os com cuidn clo. após a t - po,-to,; em F ra neisco, afim d e o a r- tenta lei tura . . upprimin as rcpet it:õ,,, ranca r da sed 11cr;ão f'O rrnpta, e o tra- t' poz na rt>,pedi rn ortlt>m cada cl ita- zer pa ra o beijo de luz da s nas cin c-o -·~~ , d o. nssig nalou a.:; la cnnas n preencher, thagas -- san to pcnho°i· d e d ivinas Yir- ·i,, ns obsc11rillncle:; a aclarar, e preparou t~tllt's. senha de n lli an ça celeste, á ex- ' dt;'~~ as pcrg mit11s n ece,-N1rius, pa r a eom- c·ebit uclc da missão de r edemptor L1e pk tal -u!:i. Compa recia a c-nd:.1 ~ ~são nJmas . c-om uma se ri e de pe rg un ta,,. metho- Torla n. bell eza da a lma d e Fran ci ·- dica mt>n tt' (lÍS[' O.:·ta:-:, e as q 11ae • eram co rutil ou sem Yéus ele. de a h ora, em .f,>.•• fM' dnclas r t>spo-;ta. com prt>c i:;ii.o profnn - q ue elle d espiu a ua capa af im ele dn l' el e 11111 111otlo log iro. cobrir o corpo c.lC' u m in imigo. d ei- Foi a -.sim q 11 r cl ez me<li tlll <.; prt",t nru m .:-.. a nllo o srn proprio corpo affeito no - "1!..Uo1.1 :-e11 conr1 1r,,o n e"' e traba lho, e foi da co:iíorto elos agasal ho. , exposto ao comparação e fu sã o ele toclns esf;as r e-;- fr~o _das geadas e á ir risão publica, que O posh~,- <p te fo r mou a primeira edicc,:iio rx1gia a rapa n o vc-;t ua r io do:; cava- g-enio, o e-rancle r illustre philo- do l t no_ d os !"~spiritos, n pp a recitfa llie iros nobres ele então. soplw A ll a n K anlee, foi o e::,colhido, e111 publico em 18 ele .\ bri l dP li1:íí . A1~pareceu como um sol ele inten- pela 1_n·o,·id t>n <' ia. pa 1·a a p rod a mnc,::.o A obra nknnc_:ou um SlllTP-;so tnl. ~ hnlh o a cultura primorosa ele Fran- da H·1enc- ia <'s pi r ita. A mt1moria elo r; ue a p r ime ira C'Ll ic_:ão fieoa logo es– c1sco : - j)()('ta e cantor, o mu ior do fun r1ador. e-;forr.:o-nw por mostrar, $OU p-otn(la. Ka 1·clec r eetlitou-n C'lll 11.,,j-., se u tempo, musico e o rador, t odo,, os uma luz ma i:; nnhdt> irn. clt'srnnect'n- ;;ob a forma adual já cons idl.'r:1\·el- f11 J"o1·,,_ l · elo-me el e Sl' r >·e u cli,-ei1rnlo. 1 " t t 1 ,... .-,"i e o seu g C' n10. c-omo toda s as 11~11 e nugm<' n ac a. n q uezns e apparntos do mundo l' to- ~~ 111 1 ;-;(? !(ank•r·, frequPntou a s l't' - ~\ mi .io do r eformad or f o i cheia cln a fo r r;a d a s ua mrn ·ilhul e brilhan- ~t10Ps es p1l'lt:t ~ 'Jl ll' ,,, danun na rua. dt• e,-c•olho,; e pt•ri"º"· p orcpie r r a o te•, clepo~,i tou ao.s p(>,-; el o HPnhor. me- t iq1wton<', em cas.1 do ,;1•nhor Ro11-;- 1111111do intl•iro q11 t• ,..tinhn <l l' ,,,.- it-ir e l'('l.!{'l1do do amor do Di vin o ::\Icstre. a n. ('() IH ll senhom ._Jnphet , mcclium reformar COIII o 11(1\'0 ('(11' ' O 'cf~ '10 - b li sonurnmlmlo <JllC 0 1 -t111l1·1 r · · ' ( 11 rece E'l' n<pi r t' extraorclin uri o e 1111ico - . : u • om 11111111 - tnnn qu e aenuant dP fun1l111· '·l n l I . l 1 11 · earoes mui lllll.' re..:-.•rnt es 1>01· 11,·o 1 ( ' f . c-nw em.. 11' nz, s1g na < e a rnnçu n os . ' t 1 · .' · , . ei I a ontru ell1• orn111 a çnl udos t t>ni- tumes nerndo:· elo Monte .\lvernia . ces a t e ponta, nln foz exammar , por ' :l.' i" oclio-=: fi l'nu e\po t o a nn lc,cl ,r,n- es e med 111111 as co 1 · - b t· . . . ' · e L Asna voz c1e cantor e ck orador sa- 1 ~ ~t,: 11 m umca çoes O 1- c:1;1. a c·al11mnrn. o. tra1c:üo 11 1,,, 111 0 dn - <ro, arrancam a 11101·idade 1ouc-a elo. ~~:~t!. po::, tt,, em or, h•m precerlent e- q~1 eJJ p,.; qm' lhe pn receram os mais de - 111enndros do vicio, formando aq 1t<'lle Es-=e trabalho foi a 1 r · .· . f . cl 1('.1 do~. 111;1 s o l'l'ÍOrnrnc1or clr.n1tado rn10l' :onante exercito de arrrpenclidos_ nns - 0 1. . ' ) mc ipi o <'t to 1 •,( 1~: ·:~ a p pill'l' ~hado parn todos o.;; s:i- . ·, « · ~e" ·oes n mana, mas u 1Jed irlo lTtl t" b' <1 tH' chc,rando n._ s nus cnlpu, rnm tum- , dos E · <,-(>:-. si'llll'WYa a o:t 1H>Ya e fazia · p1rito· e para qne fo:;,;e cousa - germmar a f~ 110 fut uro.

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