Alma e Coração 1928 - Anno XI - Fasc. 5° Setembro

..... . 4 Assim que elles déram ouvidos a na floresta, entregando-a Vecichetá, o estatua: em qualqun loçar qu e es– estas palavras, os 8 d~monios (es- annachoreta. te jamos não julguemos estar só, junto piritas) saudaram Ravana (o principe Citemos ainda um trecho do an- d (! nós estiio os espírito,, a nos dos demonios) e permanece ram so- tigo Bagavatta rela tado no proemio rod ear. bre as formas ·invisíveis. ~ do Agrouchada Parichai que é dou- 1 ARCHI ~llMO Lm Os fakirs, iniciados do primeiro trina de Krichna. 1 Contínua gráo afirmam que todos os pheno Muito tempo antes · d-! se despo,- 1 menos são produzidos, p elos e:;pi- jarem do envolucro mo;tal as armas 11 -===============;;;1 rito.~ _ que só praticaram o bem, como os Al111'l e Co ·ar~o "A s almas dos antepassados (Pitris ) que habitam o corpo das sa1111yasis - '.L J 1 'ii ll servem-se de nós, como instrumen- e d os vauaprastlza (annachoretas e tos; emprestamos-lhes o no5so fluido cenobitas) adquirem a faculdade de Sob o epigraphe acima, dtp_ara– natural, para combinai o com o s eu conversar com as almas qu e os pre- mos, agradavelmente surprehend1dos e, por esta místura constituem o cede ram no Swarga ; é o signal qu e , com a legen-da do ALM t1. E CORAÇÃO corpo fluictico, com cujo auxilio elles para essas almas a serit• d = suas l na5 pag n1s da nossa vale'.'te collega operam sobre a natureza. JJ transm,graçõ es s0bre a terra te r- Luz Y VIDA, de Buenos Airts. O grande philosopho Krichnateve o minou. » Cremos que, a retribuir a trans- seu nascimento annunciado a sua O Buddhismo religião cl,1 India que cripção traduzida que fiz e ramos dum mãe Devanaguy, por um espírito, · reformo·.1 o l3rahmanismo to rnou-a líndo ensinamento que essa revista que tomou a fornw. de V1chnú. religião de China conse rvando o:, mantem na ca_~a, a confreira, Elea;:a Na tradição Indú e no B!tagavcda seus principaes ensina uentos, no sou- t'-aoline, ve rsou para as columnas do -- Gita, uma prophecia annunc1a -lbe tra,. São os lvl.ilwtmas ; vivem nos Luz y V1d.1, em excellcnte castelha– que destr'.Jnaria o seu tio, o tyranno planatos das montanhas , em com no a nossa humilde -legcóda, •dada, d e~:\1.atl11.~:-a. . pleta meditação, esperando a hora pelo espirita de Alfredo Sandoval, Tendo o rei de Mathura mandado em que a humanidade possa com- protecto:- do iDndador do jornalzi- encarcerar Devanaguy , para matai-a, preheder os seus ensmos. nho-ADTA E CoRAÇÃo, em Janeiro ao amanhecer, devido as suggeslÕ:!S Na China surge a figura syrnpathica de 1910. de Nisubumba, o espirito de Vichnu, de Confucio a declarar corno se ve- Gratos pela gentil e cara lernbran-• appareceu e conduziu a a salvamento, rifi ca da inscripção, no socco d~ uma ça. """".!~~"'!'!!!!"'--------=----------------------------------------,, ™™™ '!""'!'!"""!l!'!EIIIIE'!I'" xe dalmas queridas, afim de se en- ciclo, nrqu longamente, a pensar no do cura. E assim como quem tun co rajar na dolorosa missão occulta seu fil\1n Joao. sêde duma agua que jamais tive ra, no futurn, e já d elineada nas \.lSÕ=S Viram os paes a respeitosa postu- o menino se adiantava a olhos vistos, do espaço, quando sob a luz directa ra do nobre sacerdote, e sem sabe r d i>monstrando um pr0gresso invul- do se u formoso e amoravel Guia. perque, envolve ram no mes:,10 se n- gar- naquelks tempo5 , Sem se poderem explicar o por- timento de· veneração o bei-cinlio O joven barão, enle,·ado com o que , uma sympathia extraordi naria agraciado. petiz, chegava demonstrar tristeza se afíluvíava dessa creança recem- Por ped irlo do cura, o menino por não ser el!e o primeiro, caben– nascida, arrastando. uns após outro s, ve io a ser se u afilhado tambem. E, dQ-~he..Jl m logar tão secundaria na a abeirar-se do bercinho ~r,rnco [es- cousa exq uisita, qu em não co .1hece I fam1~la -~UJ O l:irazào hi eraldic_o ellts tonado de laçarotes garndos, todos I os segredas_ de al ém tumulo, com o des_e1a narn sempr~ ve r c~nfiado ao os moradures do castelto. novo a0lha<lmho ao colo o bom velho, nia1s galh3r<lo, mais coraJosc , mais Vinham os famul'.)S a abendizel-o, que ingra,tidão ! jul gava elle, _esque- 1 inte!Ugen te, mais forte dos. i'.rn ãos. ,·inham os pequeno 5 da escolasi nha ceu quase d e teclo o _seu fra<lmho . O ba~onete, porem, era Aluizio.. rustica, vinham os rusticos mon ta• o ~ccorrer dos d ias e dos ar:inos .~~sim, v~nr:lo ~rescer ? herdeiro nbezes, alcatifar-lhe os travcssinhos o menmo se r~v~ lára para que viera. l~g1 t1mo_d.o se~ t1t•1lo, mais velhinho rendados co:n as pF!talas cheirosas Inten:amentC:, amoravel, era o de- ao que Arthuno uns annos, concer- dos lyi ios da colina- sempat.l-qu:'!stoes dos seus tra~e~:os tava para elle. uns tantos planes de E d 1 . collegas e dos seus mimosos 1rmao- nobreza, pensando <:!rn casal-o num 11 . furva O pe os annos, .veio O zinhos. Sempre folgazão sem rnalic1a', ramo f rancez a inda seu parente onde ~e im 10 .;ura, qi° ~t ao approxdrnr -s~ risonho e delicado, tinha uma pala- a flor de li z se o~tenla\'a puja~te de 0 pequenin.) e; 0 . D;~zont 0 ,. re- vn. carinhosa para todos, e as cari- viçosos feitos· ser-ia Aluiz10 o perpe• âuo~ num~ en\oç,·? 111 dizive, d ~ixto cias dos seus olhos negros e <loces, tua:i or do 110~10- e o futuro esposo d e or e e a eg~ia, e sau ª e e adoçavam a rudeza dos coraçõ.::s da encantadora prima Clara. e esp~rança,-pa~ecendo-ll1e entre., mais duros. O bom do velho cura era ,1uem vf;r, v1_nda <lc cima, a IL~~ _de ou- Sua mamile era l?uca rle amor esfrega\'a as· mãos rlc contente, pois tr ora, ~quella luz foi mo::,iss1ma de por elle. O se::u Arthuno, sadio e sor- que O seu querido atilbado, u bdlo protecçao e encantamen~os de amo_r ri<lente, afü:ctuoso e meigo, ua O e intellige nte Artburiu, era-lhe de que tanto bem lhe fizeia. _O velb1- seu enlevo. todo éntn-gue. para st-'guir ~ carrei– nho ~alou .ª revelaçãu rectb,da, para j Na escola, devorava as Jiccões · ra re\io-iosa. Fui ~1ando de todo se elle mexphcavel, quanto a reencar, notava-se~lhe o brilhar da intelÍwen'. consoltu da perda <L João· nest.., nação. E sentindo pelo menino dei eia no fogo inspirado das pupilas elle yia a nalização uos seus's ' nhcs sangue nobre a me~ma _attracção negras, e o deseJO que dle tinha de e mais se des~elava em aformosea~– que sentira, pelo se_u ahlhadmbo, cur- saber, de co~hccer, dt: apprehender, lhe os dotes mtellectuaes, aprove1- ~u-se mais, a_t_é aJoelhar-se nJ pa- 1 attento e cuidadoso as expplicações tan~o todas as occa5iões para ins- v1mento, e beijando, em soluços os do mestre. tru1l-o rosados pesmhos do bébé adoru:e· A baroneza secundava as Jicçõ~s Continúa

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