Alma e Coração 1928 - Anno XI - Fasc. 5° Setembro

Alma e rol'a cfio 'l ., M r { - d 1 , 1 rações magícas, diz: os espiritos I apropriada de 7 em 7 d;as. · ã(llt6S -a~af} 0$ esp f f l..,, 1 dos antepassados no estado invisiv~l I Quand_o _elles sabiam dos t~mplos ~ acompanliarn os Brahmanes, conv1- para ass1st1r algumas ceremornas pu- f r d h, l- , dados para as cerimonias em com- blica~, appareciam semelhantes a es- tOS aravez a . fStOrta memoração dos mortos soh uma for-1 petros, c,se re~olh iam, ent_ão, em si ···-"··- ma aerea, seguem-nos e tomam lo- I mesmo e, depois_ de profenrem cert:1s ( UMA PALESTRA) gar entre ao seu lado, quando elles I n1e11tra111s (con1uração, invocação~, se assentam. ! elles illurninavam o espaço e uma Os Indianos tinham Õiversos gráos I chamma de luz parecia se elevar de iniciacões. ! cm torno delles, até ao céo; ruidos Os trez principaes são: i desconhecidos atravessavam o espaço I N DIA Continuaç.ic 1° gráo denominado Griliallas ele: 5 a 6 mil Indus ptosternados, di; Deixemos a velh,1 mythologia lndi- l'ourulútas; se 5 undo gráo San11yasis; j ventre, no chão, invocavam_ <?S ma- ana, que se enCC1ntra nos recita ti- 3° gráo Va11apra11has. / nes dos antepc1ssadosD ·espmtos). vos do Pourmzas e em outros livros Todos punham em jugo as forças ( Todos os livros sagrados da lndia sagrados da India como o Mahabha- chamadas sobrenaturaes, conheciam Is;'io poemas epicos, que tem nume– rata, 9ue Navada chama: o filho ~e n m~gnetismo, o hypnotismo, a sug-1 rosas_ alluzóes as manifestações dos Brahma, no "illatsya Poura11a. Nao gestao, etc. espintos. remontamos ao celebre astronomo I Os iníci~dos do 2º gráo e sobretu- O Ra mayana, explcnd;da epopea Syri-Sedhanto, que registrou os seus do os do 3° grão tinham a presump- [ndú, que jan,ais outra fora escripta, trabalhos á 58.000 annos anté:S de ção de não conhecer mais, nem o por cerebro humano, tem muitas Christo, e que já fallava dos Vedas, tempo, nem o espaço, porque mm- passagens claras dos phenomenos religião Indú, como veneravel, pela mandaram a vida e a mo,-te. e~piritas. sua antiguidade. A maior par~e dcs Brabmanes não Citemos algumas passagens. O nosso proposito á conhecer das passavam da classe dos grihaltas e Filhos do rayo, diz o bemaventu- manifestações dos espiritos, nessas pourobitas. rado Atri, Bakshasas antropopbagos, epocas remotíssimas. Os iniciados do 3º gráo viviam sobre d1ffen:ntts formas, sob appa- 0 legislador Manon, falando do n'urn estado c~ntinuo de extasé, to- rencia mesmo de carnívoros vivem Atlzarva-Vcda, repositorio de conju- mando urna pequena alimentação nas vastas florestas. Antes de fazei-o retomará sua ul- :········'"''' " ''''''"'"'"'''''''''~''''''~ Ide Jcão, vestido na tunica azul e tima encarnação de creanç1 , o G!lia i Fol11ctim ~O AUL\ E CORA~ \O ~ 1 prata do seu manto fluidico, fulgindo- do f radinbo ainda lhe facnltou al guns : [ i )he na f rontP. uma estrella de amor-, esclarecimentos que a ellc se rela cio. " POR ~ l subiu á regiões mais puras, afim de navam. i NABUCO DE AZEVEDO: , haurir novas forças, de beber em A condessa, o barão d' Amicis, Alui- : ; fontes vivas, conhecimentos e luzes d . - (ESPIRITO) • zio, a baroneza e uma as menmas, - ___ : ' que lhe facultassem azas para voar er am espiritos que haviam perten- · · mais alto. ~à~~ fe:Iltfm:~. ramo directo dos Pha- ~ NARRATIVA~ ~~ MUN~~ INVI~IVt~ ~ O cura, o santo e bom sacerdote ----- ! que o acalentara ao collo, dando-lhe :\1edium-E/111ira Lima ; 1 Passavam-se os annos. todo o thezouro de amor terreno, : 1 A familia d' Amieis, em reboliço que lh e:> restava de amar a Deus, fôra XVI : festivo, pelo Natal da aldeia, rodeava seu pae carr.ai outr'ora, e lhe d ~v ia ;, ........... .................. ...... ..... .: a jovem baronesa de attentos cui- a vida, em combates de~iguaes tra· 1 dados, esperando a hora em qu e vi– vados com os reis inimigos; fôra xas luminosas r nvolveram o es pírito ria ao mundo mais um rebento feliz salvo, por João, quando se11 filho, io• do fradinho, condu7indo-o ao pé da desse casal abençoado. ven, orgulhoso, de 15 annos, des- sepultura . Pelo entardecer de um claro dia de r.endente da nobre casta dos sacer- Seu pae adoptivo reconheceu, im• verão , nos ultimas lampejos de De- dntes de então. mediatamente, os efíluvios do santo zembro, que se desencapotára da Oepois,deixando-lhe levantado uma Guia que dez annos o acompankira, néve costumeira, para fitar O sol um nesga de véu do futuro , mostrou um protegendo o menino mcdíum e er- robusto menino de tez amorenada e berço dentro do castello; e num pe- guencto ao céu os olhos cheios das sedosos cab_ellos negros, espuneava quenino infante, alvo e rosado, q~e lagnmas da saudadP, levantou as entre as faixas infantis, sob O olhar acabava de nascer, o seu propno mãos supplicí!s ao Senhor, agrade- amoroso e commovido dos seus. Era r::spirito rencarnado,nu~ _descendente cendo o consolo que esse anjo de o João fradinho. reencarnado nesse legiti~10 da casa d Am1c1s. . l~z lhe trazia. Apoz, tomando A: Iui pequenito de raça italiana, t!azendo A visão, 1:::ra, porem, long1nqua; z10 pela mão, . af~stou-s~ em dire- do sangue aquecido dos seus paes a muito havia ainda a apprender nas cção ao presb1teno e foi esquecer a pura seiva da vida que lhe era ne– olficinas do Pae Celeste. antes que I sua dor, na escolasinha dos monta- cessaria ao cumprimento dos seus soasse a hora da descida ao mundo nhezes. destinos-deram-lhe O nome de Ar– da materia, á novo presidio carnal, . De n?vo, suspenso na transparen- tburio. onde lhe aguardavam altas missões eia radiosa dessa manhã de Maio, ou- Que viria fazer ali o pequeno mis de elevado alcance moral e social, vindo a sympbonia das musicas ce- sionarío r Unir, ligar e .religar pas• para o completo da sua purificação. letes, rrdeado de outros seres infan- sactas recordações, estreitar santos e E, como se foss~p~ azas, duas fai-1 tis da sua cathegoria, o espirito feliz doces laços de amor com aquelle fei-

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