Alma e Coração 1928 - Anno XI - Fasc. 5° Setembro

2 Alma e Coratão :=;,== =-=-e-:------,,.,--------=------:- A ESC\OJLA L{i!ico dque se erigfie altdivo sobre· o natureza não pó lem ser v1i1<?!adas, adhi .............. . .................. '"'.... ....... tapete e gramma, tan o o port) e temos manifestada a inte 1gencia o " .. . • • • • • • • • • • ' ... • • ·'"' • • • • ' '""'" • •.J• apontando dire ito o firmamento patrio. Autor da criação. SETEMBRO Ali, commemorando a d acta, fala- Tudo que se acresentar, sob o ram oradores, entre os quaes um I mais bellos protestos. obscurece, em a'.umno do coll egio. Meninas espar- 1 logar de esclarecer; é necessar!o e:-– {?:tram fl ores redolentes no sope- t1rpar a crença na material1saçao Creanç~s, creanças, crc_anças .. . ddneo. Palmas R ebentaram vivas ao I pes~ õ 11 de Deus. Este nunca se ma– Vem vmdo um rumorsmho subt.l, ! Brasil , e a voz da mocidade, espe- 1ni fe sta_pessoalmente aos homens; J_e - que a~gmenta por segundos. _ r anç;i ndo o futuro, cantava, hymnos sus fo1 s eu orgão constituindo o v1- 0uvtdo a~tento, escuto; qu~m sera, patrioticos. b icu lo do pensam . nto l )ivir. o. penso eu ? E concerto os vestidos em E' para Jasfmar a ausencia do"' Sob este l 1 t é Ell desalinho, esperando o grupo que outros nucl~o; de enc;ino-o grup~ cread . . e up odas per o . qdue t de ·- s - - é or mcrea e essenc1a e o a parece Jª vem perto. erao verane- escolar- da terra e as escolasinhas a ·d ' · d o-a · t d. t l · , v1 a, s em qu e se possa m a 0 r antes a passe1ar o e 1 0 nes aso eira pa1ticulares onde s e ed ucam os sou- d d 1 f6 das 2? E torno a !ne ageitar no tron- ' on e e qua~ o. que r pe a rma, quer . . rens es. . pela essenc1a. co da manguena-exellente tambore- Como se ria bello quão grandioso . . . 1 · t d ' , Apezar d o inHl"cto g1 crantesco te que ac 1e1 ao ca or o mormaço seria ver a praça apinhada de gen- - -: i::, • seternbrino t ' 't d d , do homem, o conh Ectrn ento racional . e, em YO , a e to as ciS creanças oa d D . · · - · Ora creanças E eu a me forma- 'd d d t 1.b e eus, e, sem contraa1çao , o ma:s . •: • . c1 a e , a commemorar ac as I er- b 1 1 f . , b d · 1 l1sar, tomando att1tudes . num receio tari as ! e 0,o . 1uctod 'iª sa_e odna_ iumana._ de se r apanhad a num fl ::.icrrante rocei E fi - é d d s incre u cs nao a m,ttem sena0 rino ali no pé de páu ~elho a m - ºJ mfi 1st º 0 m_ubn ° ~ para O principias evidentes, e s e rac iocinam, o-/ia-i c~m o meu livrinho ao ~olo I smunh o dca, ºuque so e ésmcero alo consequentemente, sobre estt'S prin- ;s ~ , • . .. en or os n1versus o s én 1• · d <.Juc graça! Pensei que· era gente mento de cada um. ' . cd·1pd10s eslcolbredm as mt'desmas v~r- grande tambem. a es, pe_a uz ~s. sen 1 os, o au ~r As pequenas nem me viram, no Adeus que const1tue a D1vmdadc-, pela fus ao velhinha já sou, junto daquella me- Luc iA da tres elementos . ninice!... Morte-Vida--Natureza Baixo 0s olhos no volume que tinha Soure - 1 9 2 8 O.; homens n~nc:t e ncontraram aberto,para disfarçar a vontade de rir, no 111 e que poss," abr:1çar toda a su a l/l/l:Ull:!l/lll/11111/11//llllll/lllll lllli/lllllllllllll!IIIIIIJlllllll/l'llllllalll/111 ~ " , • e ver-lhes os rostinhos, quando 'já de essencía, da mesma fc,rma que cla- mais perto. Nova surpreza: o handi- D f • ) mos nomFs di\·e 1 sos a todas as fa- nho se sumira, por en~anto. Pasmei eeflJ[' e C0ll }ecer cul dades da alma; é na essencia a daquelle desappacimento. teriam en- mesma alma qn e recebe varias no- trado? Onde teriam s e mettido as ''D " creanças ? ! . . . eus meAs. . - l 1a Que interessante bando d e pas- ss,m a !Je rccpçao rnma1 • 0 d e- saritos a chilrar, d~ cabecinha ao " ., ...... ,.. fine na essencia de tudo, com o no .. vento e pés n1 te rra em braza ? me de Deus>• Qlle-de-o? Voou, dece rto. Deus está detrás de tudo, e não Ajuntai a esta visão constante da Dahi a minutos. ouço o ruido de podemos comprehenclel-o, o que aliás «t:lerna Belltza, i, uma penetração vozes em aula. Oh! e e u não tinha des• é verdade, indagai porem qual e a profunda do , n1y~tcrios, e das leis coberto ainda : e ra um collegio na sua concepção, achareis que ella va- do L'niverso, e tere is uma prova Yi- minha visi:-ihança. ri a para cada individuo e está pre - tal d ~ sua existencia . Pelas 5, quando o poente doura a sente P.111 toda a vida manifestada , A.cc~ jt1ção cl'esta verdade tem que: nesga da~ua azulada, que se encres• criada ou íncriad a, visível ou invisivel. ser e é de Íé,cto ohra do tempo, no pa ao fluxo e reflllxo das marés Elle é o grande centro da vida, e espírito humano, porque é Deus, atlantinas, se escancarou o port:io nos somos atomos nos raios que e- principio unico de tudo que é Luz, gradeado do predio visinho, e a manam deste centro. Vida, Intelligencia. creança,la se esp:;ilhou pela rua. Fins . Deus, está em vós e e~ nós ou- de aula. Setembro ; preparo para tros; t:rn t0 no mais humíl,le, o niaís A concepção de Deuc;, é ai nd ª ª exames finaes. baixo, o mais vil, como no mais alto, co nd içJ.o do homem em rd ªçJo ª !'lo fim da rua, a 13, bem confronte o mdis puro: seu ca lor se derrama parte mora l e metaphysica, pois es• ao banheiro, ha, tambem, rumo- por sobre todos os mundos e os fe- tamos a seu respeito lig.:tlos do es- . ala ·res de uma 1 1 cund·,1·, S"" oll1ar crea a v1·d:-,·, pirito com o espírito, por s"r a luz reJ OS e esco mia em ..... e• ele todo o Sér, como Poder Bonda• familia. E o principio exclusivo e unico que Que de escolas tem esta cidade- é Luz, sua essencia, enche o espaço de-Sabedoria. sinha do matto ! E com tudo isto,. illimitado, e o univerw. Nus atributos do cspirit 0 -Unid:l– ainda ha tanta gente que não sabe Nàu ha limites, nem medidas que de-Iwmrnsidade-lmmutabilidadc- ler, para apreciar as c 1 elic1as dum o possam explicar. Etern idade. bom livro que educa ! . . Nossa razão contempla todas as 1\lysterio _subTime: Se Deus, fosse 7 de Setembro . maravilhas, nas quaes vendo, tanto visto perderia a D1vmdade, tornar-se• Oia de galla. Lá vem, em evolu- nos pormenores como no todo uma hia iaual a creatura, mas quer p~·.la ções garbosas, o bem f0rmado ~oi- sahedoria occulta, em to ,io O s~r, vê sua ~a tu reza. quer . pela sua origem, legto Santa Jul·a. á frente, pan~Jan• a ~anifestação d'uma intelligencia está f0ra Ja humanidade. do galhardo e formoso, o pavilhão maior, do que a .da sabedoria huma- Assim se nos revda Aquelb que nacional. na que opera ah1. é o Sér !::iupremo fóco de toda a vicb. Bravos, creanças ! Esta objecção expl ica e mostra se 1:. se dirigiram ao mo:mrnento sym- as leis propostas, pela scienci.,. <la MARCOS J\RGüELLES

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