Alma e Coração 1928 - Anno XI - Fasc. 5° Setembro

Assign4tura annual 10$000 Orgam de propagánda espirita Circulação mensal- til" 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1.. t...l U I f 1 1 fMI U 1 1« 1 1 1 1 li... 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 l '• 1 1 1 1 1 11.-1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1••1 1 1 t li in.....t<.-1 1 t. 1 1_ 1 1 l lfl oll 1 111 1 t t,.I 1 1 .. 1 1 t 1 1.lfl U:■-.• ,._..._. 1 1 1 t 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 ■-■ 1 •-· AL~1A, prinfipio immortal que se eleva até Deus e cuja elevação deve ser a nossa unica preoccupação. ANNO XP-NUM: 5 · Pará - Belem - SETF:MBRO de 19i8 -- DIRE.CTOR FSPUHTUAL -At.vAR,o (Espirita) -- · EXPEDIENTE j . - Toda a correspondencia para este jornal :...-- - -.... t===:------ çao COHAÇ:\O, parte material do corpo no qual collocamos a séde do amo r e do soflrimento, caminhos maximos para a elevação da alma. .Aljrcdo Sa11doval (Esp). Director-Arcl1imi1110 P. Lwza. Redactora · secretaria-E/mira R . Lzma. _ . M, A E <leve ser enviada · para a redactora-secreta- ria, caixa postal 168 e travessa Apinagés, 10 . A'alma querida de minha Mamãe 8 - ~!'!!"!!!!!!!!'!!!'!!!!!!!!'!!!!!!!'!!!""!!!!!"!!!!!!!!'-='911!!!!!!!!'!!!!!!!'!!!!!!!!!'!!!!!"• -An11:elica Ribeiro- •--F BliZBS os UUB morrem ... ...................... ,0,1111111111 <I fifi 11111111111111111 tll 1111111 fl A todo aquelle que desconhece a lei espir;ta, doutrina baseada nos re– nascimentos do sêr, parecerá um pa radoxo a phrase que t'tú 1 a estas ti-1 ras, onde a alma de alguem passa atravez a opacidade de um corpo de medium, espe.sso e pesado, e:1~ ple– na matcridade dos dons adquiridos. Felizes os que morrem!. .. E gran. demente felizes, os riue partiram os •faços da materia carnal, esse fardo de iniquidades, no dizer de S. ra~lo, e sacudindo o pó do sepuch:-o, en– tram nos arraiaes infinit0s do mun– do dos espiritos. Quem chora, tem suas razões .. . Quem chora, fica ::ittido no carcere sombrio, visuandó entre lagrimas a brancura duma lápide marmorea bis• trada de dactas memoraveis, ou o punhado de terra arqurada, á guiz::! dP. esqui(~, que se emplasta sohre a fac! querida, des,le a profundidade dos sete palmos , otineiros .. . Felizes os que morrem I Felizes os que se deixam conduz·r sob as aza::; tatalantes do seu anjo guardião. ao seio dos seus irmãos do espáço, iamais sentindo cansaço nem triste sombra de dôr; Felizes.. Felizes . . F li-zes ! Lá, nes,;as regiões tão frias e silenciosas, onde vão depositar se os aggregados moleculares do ccrpo em decompo– sição, lá, na gelidez taciturna dos tu– mulos fechados, cahe .o pranto can– dido t· sentido dos desgraçados que ficam .. . Quem fica, chora <! dôr do que pf'rdeu ; elle nfo ve, elle não sente, elle ni:1.o palpa, elle não toca, elle n:lo Mãe qneridn divino sncrn ric,, meu bom nojo ~nnrrlii\o sobro n tena ; no teu seio de flôr, snnctnnrio, eu bebi est;:i vidn quê encerra_ prnntô e riso, lt!dico é amargura, No teu seio, Mamãe, flôr tão purn, miohn Angelicn, amor de crennçri, tu, l\lnm_ãe, só me dnvris temnrn, em mioh'nluin Rcm leda espernnçn. Espcrnnça 1. .. l\Inmi'lo, não n te1r, quom n~o tem um filhinho no ~eio. E' o futuro cln gente quti vem Pncnrn:.r n~ste mundo ti\o feio, onde as dores nos matam tambem, Illusão !. .. Só existo nR terra ! Só aqui , pr~cisamoR soohnr p:irn \'Or Sfl dne Ju ct1ts nn guerra, npprend, ndo a soffrcr e amnr, um futuro mdhor su descerra: Quem nos d:\ n coragem de ir. viela n vidn, rnbindo o ThAbor do sngTRdo e divino porvir, bâo os santos on~is do Amor -Mao, e1-posa o filhinhos II rir! . EúHRA RIBEIRO LIMA ... . Infelizes dos que vivem esta vida de luctas, c0rpo a carpo a de(énder– se do mundo inferior, e a se defen. der: de si mesmos, nos reconditos combates do3 aperfeiçnamentos in– timas. E temos que ir e vir, e vir e ir, para toroar a vir de novo, existen– cia á existencia, vida á vida, tragando o calice amargo dos renascimentos, afim de podermos beber, sorriden– tes e felizes, nas u \ti mas provas das exístencias ullímator ias ao progresso do sêr, na taça filigranada de ouro puro e de gemmas preciosas, o nec– tar da resurreição final ! Felizes os que morrem. Ah! como são felizi:s os do mundo invisível, os do viver d~ espaço, · / unindo num doce laço 1 humanidades distantes ? 1 ,1 Esses, nos veem ver em sonhos. Nesses sonhos de felicidades · cheios, elles nos veem visitar, e.lles 1111111111111111111111111111111111111 llllll!lllllllt:llllllll!IIIIIIIIIIIIIHlllllllHIIIII' ) • nos veem cantar, cantos suaves, yn· acaricia, o sêr que elle adorava~ elle nem sabe as vezes se é feliz ou se chora o ente querido a qu(:m ell~ cerrou os o!Los, num longo soluço de saudade amorosa e penetrante. Fecha os olhos no repouc:;o do dia, é vê em sonhos, esbatendo !Ir, em nevoas p,!rturbantes, a imagem do _guerido que procura; abre os olhos, CJnçado3 de chorar e em derrodor o vasio. . o só, o triste, o ermo e o abandono! Que é da imagem entrevista no ledo engano dos sonho.s ! que é do sér amado que tivera nos braços, nesse momento fugace de passage1- ra vent1Jra 1 E o da terra, chora a dor da sau– dade, sem consolo; braceja ainda, procurando aquelle corpo que se es– vaiu nos ultimos vapores do sonho feliz ... aes, doces e trrnos, a nus certihcar que não morreram . . A nos dizer ~ue são felizes, porque nos veem e nos amam e nos visitam e nos a– guardam, para serem nossos de novo. Infeliz de vós, os presidiarios de chapa numerada ao peito, que é o numero d.1s nossas imperfeições! . . . Felizes os que morrem. . . Candidos ou não; virginacs ou impuros, santos ou peccadores, tredos do trevor do erro, ou alvinitentes da transparencia da alma das acucenas, Morrer é dormir apenas. a alma, como as phalenas, retorna a Patria querida 1 LEOPOLDO R,m 1Ro, Esp . Mcdium-•Elmira Lima

RkJQdWJsaXNoZXIy MjU4NjU0