Alma e Coração 1928 - Anno XI - Fasc. 4° Agosto

Al ma e f.or ;1çfio r ealizou uma conferencia espirita no pr-'.'pagandista de vinte annos d e es - E' um encanto ver um menino ou salão nobre da Loj :1. Maçonica Fir• tudos, fundou doi ,; grupos, para tra men:n~, em dias ~speciaes, d irigir_ a meza e Fraternidade Sourense, com balhos pratico3, com mediuns j I ex sessão, a S':!Crdana ou o secr etano regular assistencia, comparecendo a peximentados e confrades de t eco lê r o ponto de ~studo ~ a or:adora elite da sociedade, as auctoridades nhecida co rupetenci a. \ ou orador •n3cnpto subir a tribuna, locaes, assumindo a presidencia o Depo:s d~ aberla o sessão, 05 para descorrer sobre o ponto. illustrado dr. Juiz de Direito da protectores d J espaço deram as de· Antes todos os alumnos cantam a Comarca, Dr. Raul Braga que ape- nominaçócs dividas . prece a Jesus e ao terminar a en• zar de não conhecer dessa phi'oso - A clirect ora rPsolveu filial-os a cantadora aula de estudos evange– phia ou sr.ienri a, como affirmara, Cunfederação Espirita Caminhe iros li co3, ouve-se o solo e o coro d as achava-se bem presid n'.lo aquella as-1 do Bem, o que será feito na primei - crianças cantar o hymuo dos Ca - semblea, numerosa . para ouvir a pa• ra reunião da directuria. 1 minheiros. lavra do conferencis ta, já consagra- Conta assim a Confederrção E~- Deus abençoe a todos. do nas lides da tribuna. pirita Caminheiros do Bem, com __________________ • 1 Versou a conferencia sob O thema : trinta e nove gru íl üS centros ou as– sociaçõ .:s espintas, filiados incluindo Manisf estaçâo dos espíritos atra vez da historra autíga e moderna. Prova:; scicutifi cas das man if estações dos espí– r itos. os da cidade de Soure que passa- Sonho Premonitorio ram a se denom inar-Leg ion:-1rios a Fé, e Seara da Consolação, respecti- vamente. Os pheno:~, enos espirita !.' são mui- Toda a assistencia ficou bem im- E:5COL A. EVANGELICA to cunhecidos d) alto clero.' S e a p ressionada, abraçando com enthu- curia de Roma deixa de acceital-os, siasmo O con~erenc:ista ao terminar A directori a da escola Evangelica appelando par:i o demonio ou ne• a sua exp lendida dissertação. senhorinh a Arth emira Meri eiro , ôran- · gando systematicamente os factos , é A5SOCIAÇÕES FILIAD .\S co, com seu espi rita lucido e_ co~ ' por ,·irem e lles de encon~ra aos ve - o sf! u g rand e amor, pelas cnanc1 1 tustos dogmas que constituem para _ A Confederaçlo Espírita Caminb ei- 1 nhas, _ac~ba de cri~ r n~ Confed era- j a Egr"' ja i11;1penetrav1:l barreira da ros do Bem, muito teve a lucrar com ção Espmta Cammb eiros de Bem, Verdade ah1 permanecer. a passagem do seu prf! sidente ge ra\ , 1 uma. secção de cr!rnças, cóm s ~u \ A despe ito disso, entretanto, os a semana passada, pela prospera c1- presidente, secretario _e orador, PS- phenomenos continuam a . se dar , dade de Soure colhidos entre os alumnos para en- j dent1 o ou fóra da Egreja, para mos• Alem da conferensia ali real: Z1du sinar aos meninos e meninas seus trar qu e nenln:rn mortal. por ma is o presidente geral dos Cominheiros, coll egas as licçõcs do evan gelho de I podero so qu e seja pode traçar lirn:.- com crile rio e pro fi cienci3 de um Jesus a luz "do esp iritismo. 1 tes á vontade de Deus. --'!!!!!!!'!!!!!!!'!!!!!!!~!:"'!"!!'!!!!'!!!!!!!!!'!':!'!!!!!!!!!!!!!:''!"!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!'--!!!!!!!'"!!!"'"!'!!"~--'!!!!!!!!!'!'!!!'!!!!!!!!!!!'!!'-""'!"- '!'!""'!!'!!!!!!'!'!'!'.!~-~'!!!!!!'!!!!!!!'!!!!!!!!"!!!!•-- -- !!2!!2!2!!&2 A formos i~;; irna luz az ul -verde es- 1 1continua~ das. missões d\ paz. ' usurpador que havia sido rechassado meralJa abri u-se em scintilaçõ.:s de O ar mfanl1l lhe desapa recera , re por ell e e expulso. com todos os estrella e a figura bel!a e mag-.:stos:i I corda '1d .J o que fôra ... seus, do pai z de Kemi, fôra t rans– <lo seu guia oppareceu- lhe, ra:liante I Aq uell e od to inveterado qu e lhe port ado pa ra aquella ter ra long in– de felicidade , recordando lhe o pas- ; perseguin dua s encarn 1 çõ ~s , quan- qu a , a C:stabelecé_r os seus domí nios sado e o progresso feito nessa en- do tôra Aniré,-o lenhador. e João, na humilde ald ~1a hes panhola. carnação. 1- o frc1di nho santo, t inliE sua ra - Ali tamb em tivera encarnações su - João poude vêr, do espaço, calmo zao de ser: O velho fidalgo, o orgu • cessivas, um:is de pouca d1.1ração, e feliz, a aldeia ond~ vivera_ e pade- i lhoso conde do caste!lo solarengo outra!'s mais longas, co~o a ultima, cera duas encarnaçó~s segu1das:-os de'··:;.'• era um descendente do a fim de ve r se adq uena progresso . seres que lhe haviam sido caros, o usurpador do throno de Pharaó. Mas, o seu orgulho era tão grande cura, ajoelhado sobre um montinho Eram dahi o, s0nhos de André, ainh, tão céga a sua vaidade tão de terra fresca guardmdo lhe a carn- vend::> um rei e a sua côrte que pas- rid1cula á sua toleima, que a Íuz do pa co!Je1ta de f1..,res; o menino Alui- 1 sava, emquanto elle estendia a mão seu guia n;lo conseguira fazel-o dar z o, ao lad iJ, consolando -o, como elle d~ mendigo, na poeira das estradas ne1n um avanço, no sentido de se consolára a condessa quando morreu Nessa época. sua ignorancía e despre;1der das grandezas da terra. o condezinh~. Vm seu~ paes, cho- maldade não podiam alcançar a ne- E o guia de João, mostrou-lhe o r~ndo por el1e, na hum1ld~de. esque• cess1dade do resgate por aquela. esp\rito do velho fidalgo, nas trevas, c1da do seu casebre pobre, viu toda forma. se Julgando vivo perturbad1J a er– ª. familia do ba_rão d ' A.mieis e, cousa Tudo o que lhe servir~a de estor- rar, pelas salas do castello, a procu– s1ngular:-era 1uc;tamente destes se- vo ao pagamento da d1v1da, lhe era ra dos seus apozentos seguido pela res e deste solar antigo a quem elle I occulto pela mizerico_rdia divina, alma bôa da condessa'. que o escla– não pertence_ra, e ~e quem tão pou• 1 Agor~ . que con1u1stára luz para recia e exhortava, impedindo-lhe a co tempo estivera 1unto, que elle não I seu espmt::> arrependido, o guia lhe acção nefasta. pod ia desvi~r a attenção. . •ar~a~cár~ o yéu dos mysterios e 0 1 Muitos dos famulos ainda vivos e . O guia aJttdou a ~ sahir das con• deixava mebnar-se no clarão vivido que haviam sido arrancarlos dali, as- 1ecturas para a realidad~ das recor• da Verda1e, sim como uma multidão de espíritos daçõ es: . _Er~, pois o ca~tellão, o seu maior ' reveis que tinham feito parte do Mostrou-lhe o Egypto, o throno m1~1~0, o seu nval de outr'ora. Jcôrte do seu rival de outr'ora já nào pharaonico disputaJo, pelos reis ri- ~mquanto o seu espirita penára no se en ·ontraram mais na aldeia. vaes, e o que até então lhe ~ôra oc- 1 espaç_o entre a existencia em que fõ- j " culto, revdou se, para encoraJal-o no ra re, e a em que fôra mendigo a Continua

RkJQdWJsaXNoZXIy MjU4NjU0