Alma e Coração 1928 - Anno XI - Fasc. 4° Agosto

Alma e r,onttão ====== E' a primeira vez, em nossa pa- Proença e Col. João Alves Dias, pelos tria que o poder publico ampara a serviços relevantés prestados a causa causa do espíritismo. dos Caminheiros do Bem, como il- Este gesto por si só vale como um lustres membros do Conselho Muni– testimunlao da cultura do noso povo, cipal de Belern. e uma perftita interpretação da nos-1 Todos os DIPLOMAS já foram sa Constituição, altamente liberal. entregues pelo presidente geral dos Destas columnas levamos o testi• Caminheiros. pram e façam cumprir, tão inteira– mente, como nella se contem. Dada e passada nesta cidade de Belém, aoz 23 dias do mez de Julho de 1928. (a) A,donio Crespo de Castro, inten• dente. munho do nosso apreço e da nossa gratidão ao sabio governador do Municipio de Belem, o i\lustrado en– genheiro dr. Crespo de Castro e ao Conselho Municipal representado na pessoa do seu digno presidente ma– jor C-ulos Damasceno, pelo acto 1;;e– neroso e elevado no dest>mpenho dos seus mandatos, tendo os olhos voltados a causa santa da instrucção das nossas crianças de~arnparadas da fortuna. LEI N.º r. 567 SECÇAO DE CARIDADE «Auctoriza o intendente a 1 . . . Deus os proteja e illumine. ~ocros IJEMFEITORES. auxiliar COI!1 a quantia de No pnmeiro dom1!1go do m:z c_o- 1005000 ménsaes, a escola . ":º. é de p_raxt: na Confedera~ao Es– mantida pela Confederação Es- pmta Cammhe1ros do B~rn, fo1 eflec– pirita Caminheiros do Bem.» . t1vada a ~essão de candade, t-:!nd_o · 1 comparecido 148 pobres que, depois O Conselho Municipal de Belem re- da doutrinação previa e de cantado s?lye_u e eu p~blico como lei do Mu- o hymno dos Saminh~ircs, recehe– nic1p10 o segumte : ram arroz, fe11ão, farinha, sabão e Art. 1 º-Fica o Intendente aucto- dinheiro. rizado a auxili,tr a escola mista man- CONFERENCIA ESPIRITA NA tida pela C,mfederação Espirita Ca- minheiros do Bem, com a quantia CIDADE DE SOURE A Directoria da Confederação Es · de cem mil r~is mensaes ou sejam pirita Caminheiros do Bem, resolveu, um conto e duzentos mil réis annuaes. pelos relevantíssimos serviços pres- Art. ~º-Para occorrer o pagamen– tados a c.;ausa dos Caminheiro, pelo to do auxilio a que se refere o art. dr. Crespo de Castro e Major Car- 1 º, no presente exercicio, fica o in– lns Damasceno, e dr. Paulo Eleuthe• te1;dcnte auctorizado a abrir o ne– O president:~ geral dos Caminhei– ros e nosso di1ector tendo ido a ci- riÕ, conceder-lhes os DIPLOMAS cessa rio cn d to. ele socios Bemfeitores de accordo com os novos ~statutos em vigor Art. 3°-Revogam-se as disposi - Tambem foram concedidos os OI. ções em contrario. dade de Soure, visitar sua esposa e n Jssa redactora que se acha ahi, em repouso, para tratamento de sau– de. aconselhada, pelos seus guias do espaço, não ficou estacionario, antes levú 1,1 a s·emente de, Bom Semeador, PLOMAS de socios honorarios ao Mãndo, portanto, a todos dr. Infante de Castro, e snrs. Edgar l tanks deste Municipio, que para espalhar entre os habitantes os habi- l dessa futurosa cidade Marajoara. a cum- Assim é que no sabbado p. p. Q,iando riam, Jhês appareciam os f ............. ,11..:,,,111 •, 1,1,, ..,,u,1, r11•,:111111>•"'"',, ,,1.,'l,,t11,,"' ' '"'tf' ;r, r,111,,11,1tt,, 'j ve), 3 saúde de João, já de si debil dentinhos alvos e bem cuidados. As : · Fol11ctim do AL\IA E CORA~ÃÜ ; e exgotada, re~entiu se con:i o exces- mãos limpas as wstes tratadas, ro- : f so do potenc1_al despendido, para bustas e h escas, cc mo uma resurrei- POR i salvar seus amigos, desassombrando ção para o dia de amanha. ~ NABUCO DE AZEVEDO; o castello. O cura com o seu querido menino, ( ESPIRITO) j Enfennára gravemente o afi 1 hadi- tornara-se o amigo da casa . Em _ ___ i nho do cura. companhia do baronete Aluizio, º = "A!IRATIVA ~ D" " INVI 1v~L ~ Como uma linda camelia alvissima mais _v~lhinho dos filh?S dos barõ:s ; a íi íl~ uMUNDu ~ ~ i e. d~licada, de~_abrochando a cor~l~ d' Am1c1s, João recebia a educaçao \ ~ ____ e virginal ao belJO puro do sól v1v1 facultada aos infantes de sua idade, t I ficante, o espírito do mediumsinho em aulas particulares que o seu pa- : Medium-Elmira Lima i deixou, sem queixumes, sem soffri- d~inho vinha_ dar, de dois em do~s 1 ~ XV ~ n~entos, o pequeno corpo emmagre- d1as, aos meninos crescidos da aldeia ~ ~ c1do, entre os braços amorosos do e aos creados dos fidalgos, r.uma das ~ ....................................... ,. ....... ,seu pae adoptivo. e alou-se ás regíões dependencias do castello. . . . 1da luz. Os assombramentos da noite de- verso_s medmmns que mantmham ª\ Emquanto o franzino cor O de sappareceram. ª ph~lange ?ºs. obsessores. avesinha desapparecia sob os !olhos Muitos famulos c0nscguiram, como . A mfluenc1a d!recta de João se fa- alvinit~ntes dos perfumados Iyrios do uma mercê, mudar de propri~dade e z1a sentir, attrah1r.do a l~1z azul-ver- monte, esteriotypando nos labiosinhos d~ amo, indo servir. outros amos de-esmeralda .do seu guia sobre os Ilias um sorriso innocente, a su'alma afastados da parentela do barão, em de bons sentimentos, como se, essa de arminho. confundida de amor e te, ras distantes. irradiação fluidiea fosse um pharol jubilo celeste, enlaçada pelo seu for• o que elles julgaram uma ,ontad.e d~ extranho poder, o aclarar os. ca- 1 moso anjo guardião, entrava trium– propr.ia , mais não '.:Ta do q~e ~ .inc;. mmhos dos que se lhe approx1ma- pbante, nas alturas celinas. onde re- pir ação occulta do m~ndo mv1s1vel, ram. . . . lulgem_ astros 1.. . rr ue arrancara, do meio bom_.onde Cc?mo se da com ª. ma1ona dos 1 Ao ingressar na verdadeira Vida, flor eciam as virtude da. !amiba do I menmos _medmmns, c~J~s faculdad~s u~ como deslumbranto o cegou, por barão, protegidos do esp1~1~0 da con- entram. cedo em. e~erc1c10, a cumpnr m1.nutos. Na presença do supremo dessa os elementos pe r!11c1osos dos I determmadas 1;msrnes de salva.me ~~º Juiz , não teve de que se accusar a máus, os criados d~ sentimentos per- e resgate trag,das do rr.undo mvm- alma do fradinho.

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