Alma e Coração 1928 - Anno XI - Fasc. 4° Agosto
2 Alma e Cora~ão ====================== mos todos, confundi-me com as cre- fóFma de sombra, trajando toda de que nas f.1 z abandonar a Yi::la, em anças, no passeio da rua a esquecer, branco, descalça, que S:! sentou á lugac do abatimento que nos produz por segundos, entre a ingenuidade beira do referido berço, cobrindo o seu presado labo;·, que vemos 111 da infancia, a solitude das horas, e com o maximo cuidado a creancinha Vida? Vemos um immenso c1mpo as pungentes recordações das noites que no mesmo se encontrava. d'acç:io, immenso camp::> de fécun– de insomnia.. . Em seguida, a dita s enbora, vi- di<iade ! sustent.!culo do, nossos Abençoada infancia, se feliz com rando-se p a ra Marilia, começou a enfraq-iecimentos mora.-s e physicos, teus livros! · interrogai-a sobre diversas coisas e, qu f· cura as n 1ssas feridas e dá con- Abençoada escola, ensina a crean• pedindo-lhe, entre outras coisas, que I forto aos c~r;i ções ! · ça a sciencia do futuro !-ensina-a a . rccommendasse a todos os parentes 1--I'l je certos do futuro, confiando saber progredir, amar, soffer ê en- 'e que pedisse a uma sua filha de· na vit:ilidade d'uma doutrina reen– grandecer-se, pelo brilho duma intel- 1 nome Elvira, conhecida tambem por contrada, unidos n'um unico pensar, ligencia culta e dum caracter digno «Vi,>, que não chorc1sse mais a sua com a mesma convicção, levantamos morte, porque ella D. Joanna, se a voz para festt-jt1r esta n )Va luz sentia b <:m. que illuminu o mundo, co1r.o a affir- LUCIA Terminad,1 que foi esta palestra mação solemn _ de que a vida não é ================ 1 levantando se a dita s:>nhora, disse a rn.-1í;; do que - Amor que orvalha, Videneia e audição Ma.rilia que r~cebesst a sua b ~nçào, purifica a expia:ção, · 11 11 ,1 -~· 1 1 1. 1! t 1 91 estendendo- lhe em :5eguida a sul mão para que a sua néta beijasse. Marília, que se conservou calmr1, levantou ·se e fez menção d e tomar- Damo3 com praser publicidade á lhe a ÓJão para beijar, mas ... não seguinte missiva que nos enviou o 1 conseguiu, po is a sua avó ,in ha l 1 ~ presado confrade seu signatario, que . rra um facto que muico d ese jar ia - desapparecia aos r;;ouco!;;, 01y.:;teno- f 1. d 1 d samonte ... ios o sse exp ica 0 , pe os nega ores Este lacto, que está plenamente da immortalidade. cMonte Alegre, 23 de fe vereira d -~ constatado, tem sido muito com- MARCOS ÂR GUELLES CONFEDERACAO ESPIRITA CAI~INHEIRO~ no BEM 192~.-Illmo. sr. lgnacio Bittenco;irt. mentado nesta localidade, estando a - D. D. Director d' (( _-\urora• _ Ve- referid.1 menor, pro ·opta a repro- ESCOLA d duzil-o, ta l qual se pas: 01, a todo, . . nho por meio da pres~nte, ar no- aqnelles qu e interessar possa. Coutinua a funcc_1onar reg_ular- ticia e pedir-vos a publicação em vos Nota _ 0 Sr. Josephino Alves d l t mente com frequenc1a de ma is ?e so conceituado jornal, depo:s d1 ne- Silva S errano e sua senhora s1o duzentos alurn110, a e scola gratuita cessaria revisão, de um facto inte- catholicos convencidos, não [;roce- dos Caminheiros do Bem,. agora sob ressante, occorrido, n~sta localidade, <l endo, portanto, qualqu er d escon- a co:1pt'lente direcção da d1stinc'a se– ás 12 horas, do dia 15 do mez p. p . tiança <le myst1ficação para este far.tu . nhonnha Arthémtra Mt d~ ros Branco. Já havia decorr:do um mez mais ~111 2.3 de fevereiro de 1928-Hera I Durante o m_ ez de Julho p. p . I e• ou menos, que fallecera, em M racP.- 1 b ma, 2.º distri to d este :nunicipio, Sto. clydes TeL/es Simões. escrivão de paz".• ce eu ?s seg uintes Antonio de Padua, a exma .. sra. d. (Da «Auroran _ 6 _ 2 _ 192 3 1 DO~ATIVOS, Joanna Alves d-:! Castro, venerJnd t 1 progenitora do acatado c·dadlo, snr. 1 ...;;;;;;;;;:; 1 Lucilia Brazil- s::inoo; Armanda Josephino Alves da Silva Serrano, ============ X1vicr-2$000; Cec'il ;a Silva,- 5 ooo; nego::iante, estabelecido n ~sta loca- n A[ r T I Alice C,inha - sS,,oo; Didi Nunes !idade. uO em umu Q Rosa -58000: Sól Koff~-5$000; J\n - Este cavalheiro, d :ntre oito filhos, ~ n;ta Motta - 5$000: Launnd::t Coelho- d . ')tooo; Theraa Alves Dias-5$000; conta a e nome i\larilia, d~ doze an A etpiaçJo nã0 correspond~ ::i. G:i.s toni Damasceno _ s$uoo; O lavo nos d:! edad~, menin1 mu,to intelli um castigo, mas ~í n a uma licç:io C ·1 \A Corrêa-10$000: ec1 1a .v,arques- gente, vivaz e d: uma penpicacia que será mai, ou men >s demorad0 28000 ; P,x·ta Tavares-s$ooo; Dr· po;ico commum entre as creanças mais ou menos dolorosa conforme o Paulo l<.:leutherio-ro$ooo. dt! sua idad ', grand e entend1ment1 e de applícaçilo Acontece, pois que já haviam ai- d) alurr.110 que o leva ao conheci – guns pares d-:! vezes que Marilia so- rnento pleno da le i natüral e div ;na, nhava com a !)Ua avózinha (isto é, a em que prevaricamos. O homem é senhóra d . Joanna, já falleci Ja), com realmente escravo de seu passad 1, a qual, em sonliJ, palestrava mu ito e m comparaçãu é soberano de seu ai11Ístosamentt (uturo radiante e glorioso. Longe. porém, estavam Marília e_ E~corraçr.mos todo, os sentiment) seus ct,gncs progenitores de esperar Ida S;!parativiJade Faternal, e culti– que, es5se sonho se convertesse em vemos co 11_ todo o carinho e {i;rvo realidade! , 1 res os st:nt1mentos da bemdicta Uni- Entretanto_elle ~e realisou!!... dade fraternal, L?i do Duplo Amor No di_a acima citado, estava l.Y1ari- ! Envangelico, que irá r.t~éctir, na fu– li::i a hnncar com suas bonecas, no tura reencarnação abnv1ando na cs. quarto donnitorio do5 s::us progeni• traria dolorosa e cruciante das vidas tore~, onL:e t1mbe~n se achava, num succes5iva:,, as nossas expiações. berço, uma rreanc1~~:1 de tenra eda- . ~6s, que acreditamos na justiça de irmã d'.! MJnlta, quando, de divina, na existeoc:a d'urn inundo s.1b ito, lbe surge a sua avósinha, em, invisivd, em lugar d 'esta cobardi:1 PODER LEGlSL!\ TlVO MU~ICIP.\L O poder Legislativo Municipal a• ()1 ec ·ando os trabalhos da esco la dos Carninht>iros, que conta uma matri– cula de mais de trezentos alumnos inJcriptos p:ira instrue ão gratuita e a abenegaç,1o d ts destinctas prole.s– i oras que em numero de trmt'\ lecc10- nam revesan<l > -se, sem receber re– moneraçô ~s pecuniarias, gesto a 1 ta– mente digno e positi\.·amente ed1fi. c1nte, VJtou uml Lei que f 0 i sanccio– nada, pelo dr. Intendente, dando um auxilio n1tnsal de cem mil reis, par I occorrer as despezas da refe.. rida esc()la.
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